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Chegada de 2015 na Austrália foto agência lusaVários países, localizados mais ao Oriente do planeta, já celebraram a virada de ano e vivem as primeiras horas de 2015. Na Oceania, os neozelandeses foram dos primeiros a festejar, com muita queima de fogos. Depois, na Austrália, mais de 1 milhão de pessoas passaram a virada no Porto de Sidney.
Grandes países da Ásia, como a China, a Índia e a Rússia, também já deixaram 2014 para trás. Na indonésia, a passagem de ano foi marcada pelo sentimento de tristeza de muitas famílias, que ainda não têm notícias definitivas sobre 149 indonésios que estavam no voo QZ8501, da AirAsia, que caiu no último fim de semana.
Os países da África também começaram a passagem para 2015. O continente, com 54 países, tem quatro fusos diferentes. Em menos de duas horas, toda a Europa já estará em 2015 e, duas horas depois, a Argentina, o Uruguai e parte do Brasil, vindo em seguida o restante dos países do Continente Americano.
No Brasil, festas com shows de grandes artistas estão programadas para a maioria das capitais. A população das outras cidades também já está em contagem regressiva para a festa, com as tradicionais queimas de fotos e os brindes com espumantes.

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aldineto mirandaAldineto Miranda | erosaldi@hotmail.com

Somos os cozinheiros da nossa própria existência. Para ela ficar mais saborosa, é necessário um bom tempero.

O ano novo é uma noção mítica maravilhosa. O conceituado estudioso dos mitos, Mircea Eliade, explica que vários povos, em diversas culturas, acreditavam que em determinado período do ano o cosmos era destruído e recriado  mais uma vez. Esses ciclos cósmicos acontecem, nessa visão mítica,  possibilitando uma nova criação.

Essa compreensão do mundo e do tempo enquanto algo cíclico é interessante, pois, desse modo, tudo que te aconteceu pode até voltar a ocorrer, mas não da mesma forma, o ano novo é o período que possibilita a mudança.

Não se trata, como vi um apresentador num programa de televisão afirmar, que devemos descartar coisas, pessoas. Não é isso, mas ressiginificar o que temos e o que somos.

Não se pode modificar o exterior se o interior continua da mesma forma, como afirmou o grande mestre: “do que adianta ganhar o mundo e perder a sua alma”.  Ano novo é renovação, antes de tudo, da alma!

Nesse período fazemos muitos rituais: vestimo-nos de branco, pulamos sete ondas, alguns vestem uma roupa íntima vermelha para atrair o amor e coisas do tipo… Mas não adiantam as simpatias, as crenças, a fé se não virem acompanhadas de atitudes concretas. Isto é, fazer um ano bom é uma vivência cotidiana.

Portanto, acorde nesse ano novo a cada dia disposto a ser feliz, gentileza é um bom começo, sorria mais, ame mais. Se você é casado, renove o amor pela sua esposa. Se solteiro, viva intensamente sua solteirice  – e se conhecer alguém digno do seu amor, não tenha medo de amar.

Coloque mais tempero no que você faz. Somos os cozinheiros da nossa própria existência. Para ela ficar mais saborosa, é necessário um bom tempero, se você é médico, professor, advogado, gari, mecânico, arquiteto ou estudante… Seja o melhor profissional no que faz, não melhor do que os outros, mas melhor do que você mesmo. Mas aviso: nem todos os dias você vai acordar animado, mas não é porque algo começa mal que deve continuar ruim, nem porque algo termina mal que precisa ter sempre o mesmo final. A decisão  é sempre nossa!

Ame nesse ano bom, perdoe, viva. Deguste a existência como degustaria um bom vinho.  Compreenda e assuma os três tipos de amor, o eros que é o desejo, mas também o philia que é  a alegria do companheirismo e o ágape, o amor que se identifica com o amor do Cristo, que, segundo a concepção cristã, morreu para o bem da humanidade. Esse é o amor que não espera retribuição.

Então, que nesse ano que está prestes a nascer, e já está batendo às portas, seja para todos um ano bom, regido pelo amor, pela compreensão e por muita paz… Lembre-se: Problemas sempre há, mas problemas são obstáculos a serem superados. Muita paz, muita luz e FELIZ ANO NOVO!

Aldineto Miranda é professor do Instituto Federal da Bahia (Ifba), graduado e especialista em Filosofia e mestrando em Linguagens e Representações.

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Rodinei confere nome do ganhador do primeiro carro zero da promoção (Foto Divulgação).
Rodinei confere nome do ganhador do primeiro carro da promoção (Foto Divulgação).
Campanha sorteia 3 Pálios.
Campanha sorteia 3 Pálios.

O consumidor ilheense Maurício Martins ganhou o primeiro Fiat Pálio dos três veículos zero que serão sorteados até 30 de janeiro pela Rede de Supermercados Itão. Maurício fez a compra na loja da rede em Ilhéus. O próximo sorteio de carro 0 KM será em 9 de janeiro.

Segundo o gerente comercial e de marketing do Itão, Josival Nascimento Santos, serão sorteados três Fiat Pálio e 50 vales-compras em toda a campanha, considerada a maior do sul da Bahia e que oferece R$ 109 mil em prêmios. “Desenvolvemos a maior campanha promocional realizada por uma empresa ou entidade lojista no sul da Bahia”, confirma Josival.

O sorteio do primeiro carro da campanha foi realizado na maior loja da rede, a Hiper Itão São Caetano. Gerente da loja, Rodinei Marikson Santos diz que a campanha torna-se a mais valiosa pelo valor total em prêmios. “Além dos 50 vales-compras, o cliente tem três chances de ganhar um carro zero ao comprar em uma das lojas da rede”.

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Rosivaldo Pinheiro | rpmvida@yahoo.com.br

Celebramos a chegada de 2011. No ano que passou, tivemos alegrias, tristezas, frustrações, decepções, derrotas e vitórias. Perdemos algum amigo ou parente, mas também comemoramos a chegada de algum recém-nascido. Todos esses sentimentos estão diretamente ligados ao ciclo da vida humana e até mesmo a morte faz parte desse contexto.

Caberá a cada um de nós entendermos a ação da mão de Deus e valorizar aquilo que nos fará fortes e vencedores ou, simplesmente, caracterizar aqueles que se comportarão como derrotados e invocarão sempre as mazelas e dores acumuladas ao longo dessa caminhada.

A oportunidade é para agradecermos as conquistas. Para rever atitudes, corrigir rumos, planejar novos objetivos, fixar metas e traçar estratégias. É preciso ser firme e entender que a diferença entre vencedores e vencidos estará sempre na forma com que cada pessoa enfrenta os desafios cotidianos.

Não devemos encontrar culpados para os nossos problemas, mas entender que todos nós somos responsáveis por tudo que nos acontece e que só com o exercício da humildade e do perdão conseguiremos evoluir enquanto ser humano.

Que o ano de 2011 permita que vençamos as adversidades encontradas no caminho. Que possamos valorizar e respeitar a vida e adotar sempre postura de lucidez diante das contrariedades. Sejamos autores da nossa história e não vítimas dela. Procuremos entender os outros além do que é superficial.

Sejamos felizes e conscientes de que o indivíduo só é importante quando transcende a posição de ser isolado e passa a fazer parte, de modo efetivo e participativo, da sua comunidade.

Adeus ano velho e Feliz ano novo!

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Gostaria de escrever o primeiro texto do ano de 2010 sobre esse povo fantástico que é o brasileiro e sua classe política, tão honesta e imaculada.
Para falar de hoje, no entanto, vamos nos reportar aos anos de 1958 a 1963 e 1966 a 1969. O que aconteceu durante esses períodos? Foram as épocas em que atuaram por aqui dois diplomatas ingleses, que deixaram escritas suas impressões sobre o Brasil, as quais transcreverei para uma reflexão.
O primeiro, sir G. A. Wallinger, embaixador no Rio de Janeiro, deixou treze páginas em 1963 sobre o nosso país, quando da sua despedida, uma praxe entre os diplomatas ingleses chamada de valedictory despach – uma espécie de carta livre extra-oficial. Em alguns trechos podem ser lidos:
“Um aspecto a salientar é que todo governo no Brasil ainda é intensamente “personalista”. Os três presidentes a que me refiro são chamados, simplesmente, de Juscelino, Jânio e Jango. O tamanho do poder em mãos de um presidente brasileiro é relativamente maior do que o poder do presidente dos Estados Unidos, visto que, desde os tempos de Getúlio Vargas, o Congresso nunca conseguiu se contrapor a ele… Embora o presidente dependa do Congresso para a aprovação de leis, a influência do Poder Legislativo na condução da política está viciada pela natureza primitiva da organização dos partidos políticos. Os partidos, apesar das implicações ideológicas de suas denominações, são essencialmente clubes políticos, criados para prover máquinas eleitorais a seus membros; estes, por sua vez, são homens que optaram pela atraente, lucrativa e “suja” carreira política; são frequentemente desprovidos de qualquer compromisso social ou ideológico, ou do sentido de servir à nação. Como conseqüência, a lealdade partidária é subordinada ao interesse próprio”.
Um achado político extraordinário e que mostra, desde lá, os vícios que se perpetuam no poder e que não fazemos, nós, população, nada para contrariar.
O outro embaixador, sir John Writhesley Russell, na sua despedida, não deixou por menos. Em 1969, elaborou seu último despacho oficial elencando a riqueza do país e, no item 10, pergunta: “Por que, então, o Brasil não é um país rico e próspero?” Na resposta, Russell coloca:
“O estado da Guanabara tem mais funcionários públicos do que Nova York; a Petrobras, só em São Paulo, emprega um número maior de químicos do que a Shell no mundo inteiro; pode-se comprar qualquer coisa – de uma carteira de habilitação a um juiz do Supremo Tribunal Federal; o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro ganha 500 cruzeiros mensais, enquanto os aluguéis são três vezes mais altos do que em Londres e os hotéis da cidade estão entre os mais caros do mundo (e entre os de pior atendimento); o país tem apenas 18 mil milhas de estradas asfaltadas e em 1968 os brasileiros mataram 10 mil pessoas nas estradas – mais do que o total de soldados americanos mortos no Vietnã no mesmo ano. Como já escreveu Peter Fleming, ‘o Brasil é um subcontinente com um autocontrole imperfeito’”.
Ano novo, vida nova? Renovação em todo final e começo de ano? Festas de boas-vindas ao ano bom que se inicia? Nada disso parece ser efetivamente feito no Brasil, desde longas datas.
Por isso, ao comemorar as festas nesse ano que se encerra e neste ano que começa, pense na conjuntura político-cultural em que estamos vivendo, construindo e perpetuando para as gerações vindouras. Só depois, deposite os seus votos na urna da esperança que realmente renova!

Gustavo Atallah Haun | g_a_haun@hotmail.com

Gostaria de escrever o primeiro texto do ano de 2010 sobre esse povo fantástico que é o brasileiro e sua classe política, tão honesta e imaculada.

Para falar de hoje, no entanto, vamos nos reportar aos anos de 1958 a 1963 e 1966 a 1969. O que aconteceu durante esses períodos? Foram as épocas em que atuaram por aqui dois diplomatas ingleses, que deixaram escritas suas impressões sobre o Brasil, as quais transcreverei para uma reflexão.

O primeiro, sir G. A. Wallinger, embaixador no Rio de Janeiro, deixou treze páginas em 1963 sobre o nosso país, quando da sua despedida, uma praxe entre os diplomatas ingleses chamada de valedictory despach – uma espécie de carta livre extra-oficial. Em alguns trechos podem ser lidos:

“Um aspecto a salientar é que todo governo no Brasil ainda é intensamente “personalista”. Os três presidentes a que me refiro são chamados, simplesmente, de Juscelino, Jânio e Jango. O tamanho do poder em mãos de um presidente brasileiro é relativamente maior do que o poder do presidente dos Estados Unidos, visto que, desde os tempos de Getúlio Vargas, o Congresso nunca conseguiu se contrapor a ele… Embora o presidente dependa do Congresso para a aprovação de leis, a influência do Poder Legislativo na condução da política está viciada pela natureza primitiva da organização dos partidos políticos. Os partidos, apesar das implicações ideológicas de suas denominações, são essencialmente clubes políticos, criados para prover máquinas eleitorais a seus membros; estes, por sua vez, são homens que optaram pela atraente, lucrativa e “suja” carreira política; são frequentemente desprovidos de qualquer compromisso social ou ideológico, ou do sentido de servir à nação. Como conseqüência, a lealdade partidária é subordinada ao interesse próprio”.

Um achado político extraordinário e que mostra, desde lá, os vícios que se perpetuam no poder e que não fazemos, nós, população, nada para contrariar.

O outro embaixador, sir John Writhesley Russell, na sua despedida, não deixou por menos. Em 1969, elaborou seu último despacho oficial elencando a riqueza do país e, no item 10, pergunta: “Por que, então, o Brasil não é um país rico e próspero?” Na resposta, Russell coloca:

“O estado da Guanabara tem mais funcionários públicos do que Nova York; a Petrobras, só em São Paulo, emprega um número maior de químicos do que a Shell no mundo inteiro; pode-se comprar qualquer coisa – de uma carteira de habilitação a um juiz do Supremo Tribunal Federal; o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro ganha 500 cruzeiros mensais, enquanto os aluguéis são três vezes mais altos do que em Londres e os hotéis da cidade estão entre os mais caros do mundo (e entre os de pior atendimento); o país tem apenas 18 mil milhas de estradas asfaltadas e em 1968 os brasileiros mataram 10 mil pessoas nas estradas – mais do que o total de soldados americanos mortos no Vietnã no mesmo ano. Como já escreveu Peter Fleming, ‘o Brasil é um subcontinente com um autocontrole imperfeito’”.

Ano novo, vida nova? Renovação em todo final e começo de ano? Festas de boas-vindas ao ano bom que se inicia? Nada disso parece ser efetivamente feito no Brasil, desde longas datas.

Por isso, ao comemorar as festas nesse ano que se encerra e neste ano que começa, pense na conjuntura político-cultural em que estamos vivendo, construindo e perpetuando para as gerações vindouras. Só depois, deposite os seus votos na urna da esperança que realmente renova!

Gustavo Atallah Haun é professor

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Morte na BR-101: Astra sai de pista e cai em ribanceira.
Morte na BR-101: Astra sai de pista e cai em ribanceira (Foto Thiago Oliveira-Pimenta).

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta segunda-feira, 4, os números da operação de final de ano no trecho sul-baiano da BR-101. Entre os dias 16 de dezembro do ano passado e ontem (domingo, 3), foram registrados 50 acidentes, com 15 feridos, duas mortes, 551 multas aplicadas, 23 veículos retidos e sete pesssoas detidas. Em 2008, foram registrados 67 acidentes e 3 mortes no mesmo trecho.

Um dos acidentes fatais ocorreu no quilômetro 546, em São José da Vitória. Gilson Fernandes dos Santos, 51 anos, perdeu a direção do GM Astra (MTH-8887, de Vitória-ES). Foi socorrido por agentes da PRF, mas faleceu ao chegar no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), em Itabuna. A esposa, Júlia Graciele Raimundo, 27, sofreu ferimentos leves. As informações são do repórter Costa Filho, da Rádio Jornal.

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O quem têm em comum o semáforo do Jequitibá e o posto de saúde do Califórnia (e vários outros) nesse início de 2010? Essa é fácil: todos estão órfãos, não tem ninguém que olhe por eles desde o último dia de 2009.

O pedestre que atravessou a avenida Aziz Maron em direção ao shopping e o hipertenso que procurou socorro na unidade de saúde hoje também correram risco semelhante de perder a vida logo após terem vencido 2009.

Pelo jeito a polêmica folga concedida aos agentes de endemias se estendeu também a enfermeiros, médicos, técnicos da Settran e outros. O argumento, já conhecemos, é de que esses profissionais também “são gente”. Só que também o são todos os cidadãos que necessitam de seus serviços…

Bastaria uma justa escala de serviço.