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A polêmica criada pela dissidência na Associação dos Produtores de Cacau (APC) e um grupo de agricultores que fundaram o grupo Pensar Cacau despertou o interesse da mídia para a assembleia da APC, realizada no Centro de Convenções de Ilhéus. O evento está sendo transmitido ao vivo pela TV Mercado, do site Mercado do Cacau, especializado na cobertura do agronegócio.

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Gonçalo Pereira deixa a APC.

Discordâncias em relação ao comportamento da diretoria e uso da Associação dos Produtores de Cacau (APC) levaram o renomado cientista Gonçalo Pereira a deixar a entidade.

Numa estocada direta no presidente Henrique Oliveira, o criador da Lista do Cacau e pesquisador da Unicamp disse que a APC se tornou “uma agremiação em defesa dos  interesses dos seus líderes” e na qual os dirigentes agem “como bem entendem”.

Gonçalo cita um episódio nebuloso da entidade, a criação-relâmpago de uma cooperativa, a fim de captar R$ 3,6 milhões do BNDES, a fundo perdido. A cooperativa foi criada na surdina e com apenas 28 membros, o que gerou diversos protestos contra o presidente da APC. Henrique rebateu á época afirmando que a agilidade foi para não perder os recursos.

Gonçalo Pereira sai da associação e antecipa que integrará o Grupo Pensar Cacau. “Aprendemos que não existe organização que subsista sem democracia e sem cobrança dos seus integrantes”, afirma.

E o pesquisador já sabe o que o Grupo Pensar Cacau precisa para não repetir o exemplo da APC:

[É] fundamental corrigirmos erros e observarmos rigorosamente as regras – poucas e simples – que estabeleceremos para reger essa nova iniciativa.