Augusto anuncia restrições para atividades não essenciais
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O prefeito Augusto Castro anunciou, há pouco, o que poderá funcionar no próximo sábado (6) e no domingo (7) no comércio de Itabuna. Apenas as atividades consideradas essenciais poderão abrir no final de semana, a exemplo de supermercados e farmácias, mas o delivery de outros serviços está autorizado. As restrições ocorrem por causa do avanço da pandemia da covid-19 no município e em toda o país.

As medidas foram definidas durante reunião com o Comitê de Enfrentamento da Covid-19, integrado por representantes da sociedade civil, e no qual também opinam os secretários municipais de Saúde, Lívia Mendes; de Segurança e Ordem Pública, Mariana Alcântara; de Infraestrutura e Urbanismo, Almir Melo Jr; e de Transportes e Trânsito, Thales Silva.

Além dos supermercados, vão poder funcionar farmácias, postos de combustíveis, distribuidoras de gás e casas de produtos agropecuários e materiais de construção (de preferência na modalidade e-commerce ou delivery) e feiras de hortifrútis.

As restrições sãs baseadas no Decreto Estadual 20.260, de 2 e março último, já que o prefeito vai assinar novo decreto do município nesta sexta-feira (5), regulamentando-o no território municipal.

O QUE NÃO PODE ABRIR

Já na lista de espaços que não podem funcionar, estão parques infantis, distribuidoras de bebidas, salões de beleza e barbearias, clínicas de estética e academias de ginástica, bares, restaurantes e pizzarias.

– O momento é muito delicado. Precisamos da colaboração de todos – alertou a secretária da Saúde, Lívia Mendes, observando que Itabuna já soma 23.588 casos confirmados, dos quais 666 estão ativos (pessoas infectadas e em isolamento ou internadas).

MULTA

O descumprimento das restrições, inclusive o não uso da máscara em vias públicas, vai acarretar multas para as pessoas e estabelecimentos comerciais. A recomendação da Secretaria Municipal de Saúde continua sendo que se evite aglomerações, se mantenha o distanciamento social, uso de máscara e álcool gel a 70%.

Governador não descarta fechamento do comércio novamente
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O governador Rui Costa afirmou, na noite desta terça-feira (16), que a população baiana precisa colaborar mais para que não sejam necessárias medidas mais duras para conter a velocidade de transmissão da Covid-19 e suas novas variantes. As medidas seriam adotadas para evitar o colapso da rede de saúde na Bahia. Ele disse que não será omisso para salvar vidas e, caso não exista outra alternativa, pode decretar o lockdown.

De acordo com Rui Costa, o toque de recolhe que começa na sexta-feira (19), em quase todo o estado, é um alerta para que as pessoas parem com as aglomerações. A restrição de circulação de pessoas entre as 22h e 5h é menor, mas é nesse período da noite que ocorrem as festas, com bebedeiras e não utilização de máscara. É nesse período também que não é respeitado o distanciamento social.

O governador destacou ainda que, no primeiro momento, o toque de recolher começará às 22h, mas pode iniciar mais cedo, caso não mude o cenário de velocidade de transmissão, aumento de casos ativos e superlotação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em algumas regiões da Bahia a taxa de ocupação desses leitos chega a 100%.

LOCKDOWN E SPUTNIK V

Ele observou que, caso se mantenha a tendência de colapso no sistema de saúde por causa dos casos graves do novo coronavírus, terá de determinar o bloqueio total (lockdown). ” Não vou esperar que ocorra cenas vistas em alguns estados e em outros países. Se ocorrer, não será por omissão minha, porque adotarei medidas para salvar vidas”, reforçou durante transmissão nas redes sociais do #Papo Correria, que foi acompanhado pelo PIMENTA na noite de hoje.

Rui Costa também respondeu a perguntas de internautas sobre o problema da falta de vacinas e porque a Bahia não oficializa a compra e inicia a imunização no estado com vacina russa contra a Covid-19, a Sputnik V. Ele esclareceu que, hoje,  quem coordena o programa de imunização é o Ministério da Saúde, mas espera que o presidente Jair Bolsonaro sancione logo uma medida provisória aprovada recentemente pelo Senado.

A MP determina que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analise, no prazo de até cinco dias, as vacinas que já tenham autorização para uso emergencial em determinados países, critério não é levado em conta atualmente. Caso a Anvisa não cumpra esse prazo, a imunização ficaria autorizada. Assim, estados e municípios poderiam comprar suas doses e promoveriam as suas campanhas.