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Marco Wense
O ex-prefeito Fernando Gomes, o comprador João Botti e o deputado federal Geraldo Simões. Sem dúvida, os principais protagonistas da transação comercial envolvendo a Rádio Difusora.
Nilton Cruz, presidente da ACI de Ilhéus, e Tiago Feitosa, filho do parlamentar, ficam como coadjuvantes. Raimundo Vieira foi o articulador, o articulador-mor da inusitada aproximação dos ex-prefeitos, que agora são aliados na sucessão de 2012.
PS – A coordenação política da nova Rádio Difusora vai ficar sob a batuta dos jornalistas Eduardo Anunciação e Daniel Thame, profissionais de inteira confiança do deputado Geraldo Simões.
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BOATOS

Com a proximidade do dia da eleição, os boatos, que são inerentes ao processo eleitoral, vão crescer em projeção geométrica.
O último é que Tom Ribeiro, do programa Alerta Total, na telinha da TV Cabrália, teria sido convidado para ser o vice na chapa encabeçada pela petista Juçara Feitosa.
Tom é filiado ao PRB, o mesmo partido do prefeiturável Claudevane Leite, o vereador Vane do Renascer. Na política, existe o boato e o “boato”.  Com e sem aspas.
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AZEVEDO, CASTRO E SANTANA

Na medida em que o deputado Geraldo Simões se aproxima de Fernando Gomes, o prefeito José Nilton Azevedo fica cada vez mais refém dos deputados estaduais Augusto Castro (PSDB) e do coronel Santana (PTN).
Uma coligação com o PMDB do médico Renato Costa passa a ser imprescindível para o projeto de reeleição do demista. O PSDB continua firme com a pré-candidatura de Ronald Kalid.
Santana e Castro vão pedir o céu ao chefe do Executivo. O céu tem que ser de brigadeiro. Nada de nuvens cinzentas.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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"Vocês conhecem Neco? Neco Migonão!"

Não perguntem ao prefeito de Itabuna qual é a opinião dele sobre a esculhambação reinante na Câmara de Vereadores, de onde foram defenestrados três integrantes esta semana.
Um repórter do jornal Agora testou a coragem do Capitão Azevedo e acabou ouvindo uma resposta que deve tê-lo deixado atônito até o presente momento.
Assim se pronunciou o primeiro mandatário do município, diante da pergunta sobre o que achava da decisão do juiz Gustavo Pequeno de afastar os vereadores envolvidos em maracutaia:
“Eu não sei, não tenho noção do que está acontecendo. Como o caso está no Judiciário, acho que as partes devem se comportar de acordo com a legislação brasileira. Não tenho acompanhado os fatos. Mas, como estamos num país de pleno direito democrático, acho que cada um deve ter seus direitos respeitados”.
Azevedo literalmente encarnou o Rolando Lero e juntou nada com coisa nenhuma para dar um nó no repórter. Alás, levar as pessoas “para a estória” se tornou uma especialidade do cabra.

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Alice Portugal, Carlinhos Cardoso, Roberto Barbosa, Wenceslau, Marco Wense, Luís Sena e Edson Dantas no evento comunista (foto Marcos Souza)

Um gaiato que participou na noite de ontem (26) da festa de aniversário do comunista Wenceslau Júnior, pré-candidato a prefeito de Itabuna pelo PCdoB, brincou com o veto do anfitrião ao casal petista Juçara Feitosa e Geraldo Simões, assim como ao prefeito José Nilton Azevedo (DEM).
Observando que entre os convidados estava o presidente da Câmara, Ruy Machado, o sujeito saiu-se com essa: “Ruy, como é bem relacionado tanto com o casal quanto o prefeito, certamente levará quentinhas para os não-convidados”.

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O advogado e ex-provedor da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Renan Moreira, já começa a se articular na tentativa de ser o candidato a vice-prefeito na chapa de Capitão Azevedo (DEM). Renan tem comparecido a eventos do município sempre ao lado do prefeito. A chapa tem a simpatia da presidente do DEM, Maria Alice Pereira, e o apoio do empresário “Carlinhos Bavil”.
Renan Moreira é do PTB, partido que, teoricamente, está nas mãos do presidente da Câmara de Vereadores, Ruy Machado (PRP).

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Juiz Igor Matos negou, liminarmente, pedido da prefeitura de Itabuna (Foto Pimenta).

– ESTADO E MUNICÍPIO TERÃO 60 DIAS PARA
RESOLVER PENDENGA “AMISTOSAMENTE”

A prefeitura de Itabuna teve negado, liminarmente, pedido para que novamente volte a gerir os recursos da média e alta complexidade da Saúde, algo em torno de R$ 80 milhões, por ano. Quem negou a liminar foi o juiz federal substituto Igor Matos Araújo. A decisão do magistrado foi tomada ao assumir o processo em substituição à juíza Maizia Seal Pomponet e anunciada nesta quarta (25).

Segundo o magistrado, o pedido da prefeitura de Itabuna foi indeferido por que o município assumiu um pacto de gestão em 2009 que alterou “situação jurídica”. Por esta alteração, o Estado assumia a gestão destes recursos.

No entendimento do juiz, a manutenção da gestão da média e alta complexidade em mãos do estado não ofereceria perigo, pois Itabuna foi desabilitada “em 2008 e só entrou com ação em 2012”.

– A decisão de indeferimento já foi dada – afirmou em entrevista ao PIMENTA.

Hoje, o juiz conduziu audiência conciliatória com representantes da prefeitura de Itabuna e do Governo do Estado na subseção da Justiça Federal. O juiz disse que a audiência teve o objetivo de tentar viabilizar “fato novo” que pudesse surgir com a manifestação do governo baiano no processo.

Ainda durante a audiência, o magistrado deu 60 dias para que a questão seja resolvida administrativamente entre município e estado, com a participação dos órgãos de controle social, a exemplo dos conselhos Municipal e Estadual de Saúde.

Também na audiência, o Estado reforçou que, além dos recursos da União, ele também colocam, via Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), mais R$ 30 milhões no sistema de saúde do município. Quanto às alegações do município de perdas de números de procedimentos com o fim da gestão plena em 2008, o juiz disse que tudo terá que ser provado e, para isso, foi dado prazo de 60 dias. Nesse período, o processo na Justiça Federal ficará suspenso.

AZEVEDO DIZ QUE VAI ATÉ A ÚLTIMA INSTÂNCIA

O prefeito Capitão Azevedo disse que a audiência foi bem conduzida e visa buscar caminhos para “resolver os problemas da saúde”. Citando números da rede básica, Azevedo afirmou que Itabuna estaria apta a novamente administrar os recursos da média e alta complexidade.

O prefeito falou em problemas de atendimento na rede hospitalar, a exemplo do quase fechamento do Cemepi (antigo Ipepi). “Vou à luta, não posso ser omisso e buscarei até o último momento, até a última instância [a gestão plena]”.

CONSELHOS DE SAÚDE SERÃO DECISIVOS

Andrés Alonso, superintendente da Regulação da Sesab, afirmou que não cabe ao Estado avaliar, unilateralmente, se o município pode retomar a gestão plena (comando único) da Saúde. Ele reforçou a necessidade de participação de órgãos de controle para avaliar se Itabuna tem condição ou não de assumir o Comando Único do SUS, quando passa a responder pela rede básica e média e alta complexidade.

“A audiência foi conduzida de uma forma bastante inteligente à medida que estimulou o diálogo entre os dois entes”. A Sesab, segundo Alonso, somente se manifestará quanto à capacidade de Itabuna ter novamente a gestão dos recursos somente após a manifestação de conselhos de saúde e órgãos que têm a participação popular e de secretários municipais de Saúde.

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Marco Wense

Na areia movediça da política, não há espaços para os ingênuos e os desprovidos de espírito público.

Os pré-candidatos a prefeito de Itabuna não podem ficar chateados com os comentários sobre suas pretensões políticas, que são legítimas e merecedoras de respeito.
Quem pretende entrar na vida pública, assumindo o poder pelo voto popular, sem dúvida o maior instrumento da democracia, não pode ficar tiririca com o pessoal da comunicação.
O projeto político interessa a todos. A vida privada, se fulano ou fulana gosta disso ou daquilo, aí incluindo a preferência sexual, é problema de cada um.
Comentários sobre o particular dos prefeituráveis, com picuinhas, insinuações maldosas e coisas outras, são ridículos. Não merecem nem a lata do lixo.
Até as freiras do Convento das Carmelitas, por exemplo, sabem que candidatura até o fim do processo eleitoral só com alguma possibilidade de vitória.
Quem não pontuar bem nas pesquisas, tendo como limite a primeira quinzena do mês de setembro, terá, compulsoriamente, que entrar no jogo da cúpula estadual das agremiações partidárias.
Os interesses lá de cima, que envolvem os chamados “mangangões”, os que se acham donos vitalícios dos partidos, são como grandes elefantes na frente de pequenas formigas.
Essa conversa de autonomia de diretório municipal para decidir sobre candidatura é conversa pra boi dormir. Se os diretórios não têm autonomia, imagine as coitadinhas das comissões provisórias.
Um acordo na sucessão soteropolitana, envolvendo os partidos de oposição ao governo Wagner, principalmente o PMDB, DEM e o PSDB, é mortal para as articulações interioranas.
Seria de uma ingenuidade gigantesca, de uma infantilidade inominável, alguém pensar que o ex-ministro Geddel não iria fazer um acordo com ACM Neto porque o PMDB de Itabuna pretende ter candidatura própria.
Ou, então, ACM Neto apoiando o candidato do PMDB em Salvador sem exigir como contrapartida o apoio do peemedebismo de Itabuna ao segundo mandato do prefeito Azevedo (reeleição).
Na areia movediça da política, não há espaços para os ingênuos e os desprovidos de espírito público. O melhor conselho é desistir, sob pena de ficar no meio do caminho.
PDT SEM CARGO

Acácia e Félix (Foto Política Livre).

Em decorrência de um acordo entre os deputados Félix Mendonça e Geraldo Simões, respectivamente patronos das pré-candidaturas de Acácia Pinho e Juçara Feitosa, o PDT ficou sem cargos no governo Wagner.

A dobradinha Félix e Geraldo, de olho também na sucessão do prefeito José Azevedo (DEM), deixou os pedetistas de Itabuna a ver navios. Muita gente insatisfeita nas hostes do brizolismo tupiniquim.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Obras começaram em meados de junho e pararam poucas semanas depois

Em meados do ano passado, a Prefeitura de Itabuna iniciou “escavações” no bairro São Roque, prometendo que aquilo seria o início de uma grande obra de pavimentação, melhorando a ligação entre aquele bairro e o Santo Antônio.
Já se passaram quase sete meses desde que os serviços foram interrompidos. Em junho de 2011, a Prefeitura retirou máquinas e operários da área, sob a alegação de que teria de mobilizá-los na aceleração das obras na Avenida Pedro Jorge, então atrasadas.
Agora, moradores do São Roque se queixam de que a interrupção  deixou ruas do bairro na maior desordem. Além disso, quando forem retomadas, as obras ficarão mais caras, em função da necessidade de recuperar a rede de drenagem, que deixaram exposta às enxurradas e à lama.
Tem morador indignado com a situação, e já disposto a entrar com representação no Ministério Público a fim de forçar o prefeito a fazer aquilo com o que ele se comprometeu em campanha: trabalhar. Só isso.

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Quem se lembra do Ricardo Bacelar todo zangado, do tempo em que o hoje vereador itabunense apresentava programa de TV no qual fazia denúncias reiteradas contra desmandos administrativos, certamente estranha o Bacelar que passou a ser todo gentileza com relação ao governo municipal.
Quando se vê obrigado a fazer uma crítica ao governo em seu programa na rádio Difusora, Bacelar tem todo cuidado do mundo para evitar que a bronca macule a imagem do prefeito José Nilton Azevedo. Há pouco, o vereador falava sobre a desorganização no trânsito na cidade, destacando os problemas da rua São João, no bairro de Fátima, onde os moradores têm reclamado a construção de um quebra-molas.
Segundo Bacelar, o problema existe, mas não é culpa de Azevedo nem do secretário municipal de Trânsito, Wesley Melo. A responsabilidade, de acordo com o vereador/radialista, é de um funcionário da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, que não dá conta de construir a tal lombada.
Ah bom!

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Azevedo, entre Gilberto e Gilnai Santana, durante solenidade de posse dela na presidência do Hospital de Base

Sob ameaça de ver um racha em seu grupo político, o prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, procura apaziguar as coisas pros lados do Hospital de Base de Itabuna, onde o diretor administrativo, Antônio Carrero, achou de comprar briga justamente com a presidente da instituição, Gilnai Santana, irmã do deputado estadual Coronel Gilberto Santana (PTN).
Diante do que chamou de “humilhações” contra sua irmã, e salientando que não aceitaria tratamento desrespeitoso com relação a pessoas que ele foi solicitado pelo prefeito a indicar, Santana chegou a cogitar uma candidatura a prefeito. Mas Azevedo correu à procura do deputado, assegurando-lhe que resolveria tudo no Base e não haveria mais nenhum problema com a presidente do hospital.
Outra chance de uma candidatura do deputado está na possibilidade de confirmação, na Câmara de Vereadores, do parecer do TCM que rejeitou as contas de Azevedo. “Caso haja rejeição, aí será outro cenário”, disse Santana ao PIMENTA, confirmando hipótese já publicada pelo blog.

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Deputado aponta prejuízos para o comércio e o setor de serviços

O anúncio de que Itabuna não terá carnaval m 2012 provocou lamentos do deputado federal Geraldo Simões (PT). Segundo ele, o cancelamento da festa trará impactos para o comércio e o setor de serviços.
Simões também criticou a gestão financeira da Prefeitura. Ele afirma que o prefeito José Nilton Azevedo (DEM) reclama de dificuldades, mesmo recebendo R$ 400 milhões por ano. O petista acredita que não há justificativa plausível para se deixar de fazer Carnaval em Itabuna.
“Com isso, jovens perdem uma opção de lazer e o nosso comércio e o setor de prestação de serviços deixam de ganhar com o movimento de pessoas na cidade”, projeta o deputado.
A Prefeitura alegou ter suspendido o Carnaval em função da falta de apoio de empresas privadas e da situação da dengue no município (Itabuna tem um dos maiores índices de infestação por Aedes aegypti no Brasil). Em lugar da folia carnavalesca, Azevedo anunciou uma festa para o final de julho, coincidindo com o período do aniversário da cidade (leia aqui e aqui).
 

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Allah Góes | allah.goes@hotmail.com
 

Deve o prefeito Azevedo resolver a problemática que envolve suas contas, pois do contrario poderá se tornar um mero coadjuvante do processo eleitoral que se avizinha.

 
Mais uma vez, da mesma forma que ocorreu quando da emissão do Parecer Prévio relativo às contas de 2009, o TCM-BA, através do Conselheiro Raimundo Moreira, emitiu Parecer pela rejeição das contas de responsabilidade do prefeito Azevedo, de Itabuna, relativas ao exercício financeiro de 2010.
Igual sorte tiveram 120 outros prefeitos baianos que, seguindo o destino de Azevedo, tiveram suas contas rejeitadas em sua maioria por conta da desconsideração de alguns elementos de despesa, o que levou a que não tivessem atingido os índices de gasto em educação e saúde, além de descumprirem o contido nos artigos 20 e 23 da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Enquanto os presidentes de Câmaras que têm suas contas rejeitadas pelo TCM-BA ficam inelegíveis, os prefeitos somente terão tal destino caso suas contas tenham a rejeição ratificada pelos legislativos municipais. Assim, devem os prefeitos que tiveram suas contas rejeitadas, quando já perdidos os recursos administrativos (Pedido de Reconsideração e Revisão), começar a trabalhar politicamente junto às Câmaras de Vereadores, pois serão estas que realizarão o julgamento de suas contas, utilizando como “norte” o Parecer Prévio do TCM-BA. Este somente deixará de prevalecer se houver voto contrario de pelo menos 2/3 dos vereadores (LC 06/91, Art. 58).
Em Itabuna, Azevedo, tão logo suas contas de 2009 cheguem à Secretaria Parlamentar da Câmara (fato este que deverá ocorrer até o mês de fevereiro), terá um enorme trabalho para convencer no mínimo nove vereadores (que correspondem a 2/3), de que houve um equivoco por parte do TCM-BA. Esta dificuldade de convencimento está no fato, muitas vezes já demonstrado, de que, mesmo tendo em tese uma maioria folgada, que chegaria à casa de 11 edis, sempre que há uma votação importante, o prefeito é obrigado a negociar vereador por vereador, fato este que já levou alguns setores da imprensa grapiúna a apelidar a bancada da situação de “batucada”.
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Santana torce para Azevedo escorregar na "casca de banana" do TCM

O deputado estadual Coronel Gilberto Santana (PTN) estuda com carinho a possibilidade de se candidatar a prefeito de Itabuna, mas isso não significa que ele irá para uma disputa com o Capitão Azevedo (DEM), atual chefe do executivo, dividindo os votos da direita.
Santana, contudo, aguarda os próximos capítulos da novela envolvendo as contas do prefeito, que foram reprovadas pelo TCM. Caso a Câmara confirme o parecer do tribunal, “é caixão e vela”, como diz um aliado do coronel.
No grupo de Santana, há quem apoie o enfrentamento, considerando que a irmã do deputado vem sendo maltratada no Hospital de Base de Itabuna. Gilnai Santana exerce a função de presidente da Fundação de Assistência à Saúde de Itabuna (Fasi), entidade mantenedora do hospital.
“A paixão é um componente da política, mas o caso terá que ser decidido com base na razão”, diz o aliado de Santana, que pede o anonimato.
O PIMENTA apurou que o deputado não está debruçado na janela, assistindo ao desenrolar dos acontecimentos. Uma de suas estratégias mais recentes vem sendo buscar aproximar-se do presidente da Câmara de Itabuna, Ruy Machado (PRP), de quem é inimigo e a quem costuma tratar com adjetivos medonhos. Emissários do coronel já ensaiam os primeiros contatos com Machado, para apaziguar os ânimos e fazê-lo esquecer-se dos impropérios.
Uma eventual aproximação com Machado daria a Santana a chance de ter mais influência sobre a tramitação das contas. “Passado esse prazo, há o entendimento de que a omissão do legislativo confirma a decisão do tribunal, mas nesse caso existem maiores chances do prefeito entrar com recursos e obter uma liminar que lhe garanta a candidatura”, diz um advogado consultado pelo blog.
Santana não quer correr riscos e faz de tudo para que a Câmara vote as contas de Azevedo dentro de 60 dias após a entrega do parecer. Este ainda não chegou à Secretaria Parlamentar, mas quando aportar em Itabuna será um Deus nos acuda.
Como tem uma base pouco confiável (não por acaso chamam a bancada do executivo de “batucada”), tudo pode acontecer quando as contas forem à votação. Tem vereador governista que já iniciou os queixumes e muxoxos, dando a entender que poderá votar contra ou que cobrará um preço alto para votar a favor.
É dessa batucada que Azevedo depende.
Santana também!
 

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O já bagunçado centro de Itabuna teve um elemento a mais para ajudar na “organização” nesta manhã chuvosa de sábado. Em meio aos carros e motos, juntaram-se cavalos, burros e até bois de montaria, num desfile arranjado para divulgar a Exposição Agropecuária e Feira de Negócios (Expofenita).
Teve motorista que chiou, mas quem participava da coisa curtiu muito o passeio, que até parecia uma prévia das caminhadas dos tempos de eleição, porém com bípedes e quadrúpedes.
Um dos que estavam “abrindo a picada” pela Cinquentenário era ninguém menos que o prefeito de Brogodó (ops, de Itabuna), Capitão Azevedo, montado num cavalo cabisbaixo e meio triste. Seria o peso do cavaleiro?