Tempo de leitura: < 1 minuto

Azevedo faz afagos em Lula para livrar-se das vaias da plateia (Foto Pimenta).

Após perceber que a plateia na cerimônia do Gasene não lhe era muito simpática, o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, mostrou que de bobo não tem nada. Foi só começarem as vaias –  distribuídas em doses variadas entre ele, César Borges e Geddel Vieira Lima – e o prefeito passou a elogiar desmedidamdente o presidente Lula.

No ápice da babação, Azevedo mandou, a la Obama: “Lula é o cara”!

Assim, as vaias diminuiram. Mas não muito.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), fez um discurso de improviso e, ao final, entregou ao presidente Lula uma carta dos produtores de cacau que pedem a anulação das dívidas das duas primeiras etapas do programa de recuperação da lavoura. A dívida seria de, aproximadamente, R$ 350 milhões. Lula recebeu a carta, mas antes de vir a Itabuna, concedeu entrevista a emissoras de rádio locais e disse que não aceitará a tentativa de “calote” dos produtores. Admite negociar.

Tempo de leitura: 7 minutos

Dez anos se passaram desde aquela frase execrável pronunciada por um governador baiano: “água e óleo não se misturam”. Não era aula de química. Era César Borges negando apoio a Itabuna caso o vencedor da eleição municipal fosse o petista Geraldo Simões, que disputava contra Fernando Gomes, convertido que foi ao carlismo. Geraldo foi eleito e sofreu na pele.

Uma década foi o suficiente para mudar conceitos (frouxos?). César Borges é cortejado e corteja para integrar a chapa majoritária justamente de um petista, o governador Jaques Wagner. É certo que não mais existe a figura do ex-senador Antônio Carlos Magalhães a ditar o que seus comandados deveriam fazer. Ou falar.

Pode ser que justamente em Itabuna César Borges dê um passo para provar que em política água e óleo se misturam. E só o tempo dirá se, politicamente, essa mistura é hetero ou homogênea. Geraldo Simões, que cultivava uma antipatia natural ao senador, hoje diz que é “boa” a vinda do carlista para a chapa de Wagner. E aposta que, assim, se dá mais um empurrãozinho para que Wagner leve a fatura ainda no primeiro turno.

Geraldo, deputado federal e ex-vice-líder do PT na Câmara, concedeu entrevista ao Pimenta em que fala de César Borges, projetos para o sul da Bahia e defende maior presença dos governos federal e estadual após a chegada do Gasoduto de Integração Sudeste-Nordeste (Gasene). Para ele, passou da hora de Itabuna contar com um Distrito Industrial. Acompanhe trechos da entrevista:

Cacauicultores pedirão ao presidente Lula a anulação da dívida relativa às duas primeiras etapas do Plano de Recuperação da Lavoura. O sr. concorda com o pleito?

Cada qual é livre para fazer o seu pleito e os grandes produtores farão o deles. A minha discordância é parar o PAC do Cacau. Enquanto se fica atrás do plano ideal, não se renegocia a dívida nem libera dinheiro novo para a região. Até agora, só 1.500 contratos foram renegociados por conta das ações dos grandes produtores.

Depois de muito disse-me-disse, o sr. já considera realidade a presença de César Borges na chapa majoritária governista?
Eu acho que é boa a vinda de César Borges para a chapa. O governador Jaques Wagner está esvaziando o grupo que é nosso adversário na Bahia. Borges é um nome forte. Vindo para cá, enfranquece Paulo Souto, que está com cerca de 20%, segundo as pesquisas, e Wagner pode ganhar no primeiro turno para governador. Nós, do PT, queremos temperar a chapa com a presença de um nome da esquerda, que pode ser Waldir Pires.

A eleição de 2000 lhe faz lembrar algo. Água e óleo hoje se ‘falam’? como são as suas relações com o senador César Borges?
Civilizadas. Tenho conversado com o senador, principalmente no que diz respeito às questões do cacau.

Wagner e o presidente Lula vêm de uma visita ao Oriente Médio. Na sua opinião, é mais fácil a paz entre israelenses e palestinos ou entre PT e PMDB na Bahia?
Depois do PT, o PMDB é o maior partido da base aliada de Lula. Eu acho que o PMDB não é nosso adversário na Bahia. E as pesquisas têm mostrado isso. Quem é nosso adversário é o ex-governador Paulo Souto.

__________

“Ficaram arranhões profundos nas relações de Wagner e Geddel, de PT e PMDB”.

__________

E quanto à pergunta, a paz no Oriente Médio está mais fácil?
Ficaram arranhões profundos nas relações de Wagner e Geddel, de PT e PMDB. Isso, às vezes, vai além da política. Wagner apostou muito no PMDB: fez Geddel ministro, o ajudou a levar quase 100 prefeitos para o PMDB… Havia confiança. Mas Wagner é republicano e ainda há a força do presidente Lula. Tudo isso junto pode mudar essa relação.

O senhor saiu da secretaria de Agricultura e voltou para Brasília. Quais as ações do seu mandato o senhor poderia destacar?
Tenho um ano como deputado e, acredito, contribuímos muito para a atração de investimentos. Lutamos pela duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna, a pavimentação asfáltica da BR-030, trecho Maraú-Ubaitaba, apoiamos todas as políticas dos governos Lula e Wagner aqui em Itabuna e no estado. No primeiro ano, fui vice-líder do PT na Câmara e atuei na Comissão de Transporte, onde trabalhei exatamente pela duplicação da Ilhéus-Itabuna e essa ligação da BR-030.

Já estamos em março. Você acredita que a duplicação sai ainda neste ano?
Sai. Quem vai fazer a obra é o Dnitt. A Secretaria de Infraestrutura enviará o projeto para o governo federal licitá-la. A nossa expectativa é de que a duplicação da Ilhéus-Itabuna, que será do outro lado do Cachoeira, seja iniciada ainda nesse primeiro semestre, assim como a ligação Ubaitaba-Maraú.

Há uma crítica ao seu mandato como deputado federal quanto à destinação de verbas, emendas a Itabuna. Como o senhor analisa essas críticas?
(risos) Elas partem da prefeitura. Aí, eu digo o seguinte: junto ao presidente Lula, nós conseguimos R$ 34 milhões para a Barragem do Rio Colônia. O dinheiro veio, em 2007, atendendo a um pedido nosso. O prefeito anterior [Fernando Gomes] desviou uma parte e o atual [Capitão Azevedo], outra, para fazer estação de tratamento. Não fizeram a barragem. Intervimos junto ao governador Wagner e ele está liberando mais R$40 milhões para fazer a obra. Mas esse dinheiro não vem para a prefeitura.

__________

“A Embasa tocará a obra da barragem, pois a prefeitura de Itabuna já falhou uma vez”.

__________

E como será executada, então?
A Embasa tocará a obra, pois a prefeitura de Itabuna já falhou uma vez. Agora, façamos justiça a quem de direito. O Governo Federal mandou para Itabuna mais de R$ 200 milhões.

A obra da barragem, por exemplo, tem muitos pais. Geraldo, Luiz Argôlo, Roberto Britto…
Wagner anunciou lá, no Espora de Ouro, em dezembro, que aquele era um pedido meu, que ele estava atendendo um pedido meu.

Mudando de assunto, qual solução o senhor defende para a questão tupinambá?

A região não suporta mais um conflito indígena, e nós já tivemos o dos pataxós. Na minha opinião, a Funai deveria revogar a portaria que estabelece como indígena a área de 47,7 mil hectares, que pega de São José da Vitória a Buerarema, Una e Ilhéus.

.
__________

“Defendo que a Funai revogue a portaria e faça um trabalho racional que identifique quem realmente é tupinambá”.

__________

Os índios reivindicam a posse dos 47 mil hectares. Basta só revogar a portaria?
Defendo a revogação e, logo, que a Funai faça um trabalho racional, que identifique quem realmente é índio, defina qual é a parte dali da terra que realmente pertence aos tupinambá. A Constituição Federal é clara: só é considerada terra indígena aquela ocupada no momento da proclamação da Carta Magna. E essas terras, em 1988, eram ocupadas por agricultores e, minoritariamente, por índios.

O presidente Lula e o governador Jaques Wagner inauguram o gasoduto e lançam edital da ferrovia Oeste-Leste nesta sexta. Na sua opinião, Itabuna e Ilhéus estão preparadas para este novo momento?
Infelizmente, ainda não. Ilhéus está recebendo mais investimentos que Itabuna, né? Ilhéus terá aeroporto, porto, ZPE, ferrovia… Para equilibrar essa balança, defendo até que os governos federal e estadual invistam para além do Gasene. Ele não deve ser apenas para fornecer gás para táxi e indústrias já existentes, mas para também atrair novas plantas.

Mas há espaço para a cidade receber esses investimentos que não seja na área urbana?
Defendemos que o governo do estado crie aqui o Distrito Industrial, como Ilhéus, Itapetinga, Conquista, Eunápolis têm. A minha experiência mostra que o melhor local para esse distrito é aquele entre Itabuna e Itajuípe, uma área de 300 mil hectares. Vamos ter água, energia elétrica e gás natural. Ou se faz isso ou o gasoduto será apenas tubos de gás passando por debaixo da terra…

Entre 2003 e 2004, o senhor defendeu essa base de distribuição do Gasene em Itabuna. Sua gestão deixou projetos que preparassem a cidade para a expansão industrial, para o gasoduto?
Você sabe que Itabuna não teria essa base de distribuição. Era só para Mucuri e Eunápolis. À época, nos reunimos com o diretor de energia e gás da Petrobras, Ildo Sauer, irmão do meu secretário de Educação, Adeum Sauer. Modificou-se o projeto e a cidade será o primeiro ponto do Gasene na Bahia. Esse momento é de revolução. E veja que isso acontece com Lula e Wagner governando o Brasil e a Bahia. Agora, é para nós termos uma universidade federal no sul da Bahia para aproveitarmos melhor essas oportunidades.

__________

“Itabuna perdeu muito espaço como polo prestador de serviços em saúde. O prefeito não quer mais a gestão plena, só quer cuidar – e mal – da básica”.

__________

O senhor falou em compensações, mas Itabuna não ganha também com Complexo Porto Sul, por ser polo regional de serviços?
Sim, mas somos, ou éramos, polo principalmente de prestação de serviços em saúde, área onde perdemos muito espaço. Atendíamos a 100 municípios. Soube que o prefeito não quer mais a gestão plena da saúde, só quer cuidar – e mal – da básica. Enquanto isso, Ilhéus, Eunápolis, Vitória da Conquista vão se fortalecendo.

Ainda pensa em disputar a prefeitura de Itabuna ou seus projetos passam longe disso?
Longe está a eleição de 2012. Vamos batalhar agora pela reeleição a deputado federal. Posso contribuir muito com o sul da Bahia.Vamos trabalhar pela reeleição de Wagner e eleição de Dilma Rousseff.

Tempo de leitura: 2 minutos
Na falta de quem mande, vereador também se candidata a síndico do Centro Administrativo

O vereador Roberto de Souza (PR) pode até negar (o que, aliás, é de praxe nesses casos), mas ele dá todos os sinais de que deseja candidatar-se a prefeito de Itabuna em 2012.

Na Câmara Municipal, Roberto é oposição ao prefeito Azevedo. Opõe-se não somente na política, mas também no estilo.

O vereador é primeiro-secretário do legislativo, mas todos sabem que é ele quem dá as ordens na casa. Loiola, inexperiente, apenas finge que preside e ainda aceitou, no ano passado, uma manobra que antecipou a votação da futura mesa diretora. A partir de 2011, Roberto mandará de fato e de direito.

Azevedo é o contrário. Prefeito, é quem menos manda no seu próprio governo, onde os secretários Gilson Nascimento e Carlos Burgos jogam no ataque e ainda prendem a bola. Para completar, Azevedo tem que ouvir pitacos frequentes de Roberto de Souza, emitidos do plenário e do programa de rádio Resenha da Cidade.

O prefeito chiou, dizendo – sem mencionar o nome – que tem vereador com vontade de mandar no governo. Todo mundo entendeu para quem foi o recado e Roberto não se incomodou em vestir a carapuça, mas negou o interesse pela cadeira de Azevedo.

“Não quero ser prefeito, o meu interesse é ajudar a cidade”, disse hoje o bem-intencionado vereador Roberto de Souza. Há quem aposte que basta o senador César Borges (PR) confirmar o ingresso nas fileiras petistas para o vereador, correligionário de César, mudar o rumo dessa prosa.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Azevedo para Wagner: mais 4 anos (Foto Pimenta).

Parece não haver mais dúvida sobre a preferência eleitoral do prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), em relação à disputa ao Palácio de Ondina. Ao participar do programa Alô, Cidade, na TVI, Azevedo foi chamado a fazer comparação entre os governos de Paulo Souto e Wagner.

Fugindo ao seu estilo habitual, o prefeito se abriu aos apresentadores Frankvaldo Lima e Kelly Dourado: “Se os dois tiverem oportunidade de governar pelo mesmo período de tempo, poderemos avaliar com igualdade”, disse. E lembrou que Wagner está no cargo a três anos e meio. Precisaria de mais um mandato.

Na entrevista, ele também não deixou de mirar no primeiro-secretário da Câmara de Itabuna, Roberto de Souza. Sem citar nome, Azevedo disse que o vereador “persegue” a sua administração porque quer ser prefeito. “É preciso que este vereador espere o momento certo para fazer campanha”.

Tempo de leitura: 2 minutos
Azevedo, quando candidato, foi desprezado por Paulo Souto

A “ingresia” de Azevedo com o DEM resulta de uma forte mágoa com relação ao presidente do diretório estadual da legenda, o ex-governador Paulo Souto.

Em 2008, durante a campanha eleitoral, Azevedo foi até Salvador pedir o apoio das lideranças do DEM. Segundo informações, o presidente do partido tratou com frieza tanto o candidato como sua equipe de campanha.

O pessoal responsável pelo programa eleitoral quis colher uma declaração entusiasmada do ex-governador, mas ele permanecia uma pedra de gelo. Em nenhum momento, foi categórico em afirmar seu apoio ao capitão.

Passado o tempo, o então candidato do DEM a prefeito de Itabuna cresceu nas pesquisas e, em meados de setembro, já dava sinais de que sua vitória era possível. Só aí os democratas de Salvador desceram do salto e passaram a acreditar em Azevedo.

Tarde demais.

Em uma caminhada promovida pelo candidato no dia 19 de setembro de 2008, quando ele reuniu uma enorme quantidade de pessoas no centro de Itabuna, a cúpula do DEM – Paulo Souto inclusive – desceu em peso da capital para colar em Azevedo. Foi aí que começou uma verdadeira operação de fuga.

O coordenador da campanha, Josias Miguel, mandou buscar o cabra mais troncudo que houvesse à disposição e logo apareceu o Fabrício Madeirada. Providenciada a montaria, Miguel orientou Azevedo a acomodar-se nos ombros do sujeito e mandou que este disparasse em meio a multidão. Foi o jeito de evitar qualquer contato com Paulo Souto.

A correria continua até hoje, como se viu na procissão de São José. Azevedo, o magoado, encontra-se em uma situação politicamente difícil. Ele não tem o menor clima para apoiar a candidatura do DEM ao governo do Estado e se vê praticamente obrigado a escolher outro caminho. Leia-se:  PT ou PMDB.

Lógico, o prefeito será acusado de infiel. Mas ele poderá alegar, em sua defesa, que sua traição é fruto do desprezo e da negligência do DEM. E arrematar, com chave de ouro: “marca que não dá assistência, perde para a concorrência”.

Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense

Azevedo, do DEM, pode ficar com Wagner, do PT (Foto Pimenta).

A indefinição eleitoral do prefeito de Itabuna, José Nilton de Azevedo, se fica com o DEM, PT ou PMDB na sucessão do cobiçado Palácio de Ondina, é assunto obrigatório nas conversas políticas.

Colocando o apoio do chefe do Executivo em porcentagem, diria que o governador Jaques Wagner tem 50% de chance, o democrata Paulo Souto 30% e o ministro Geddel 20%.  O secretário Gilson Nascimento (Administração) aposta no petista.

Como Azevedo é da mesma legenda de Paulo Souto, a pergunta sobre a fidelidade partidária vem logo à tona: o prefeito, se não apoiar o ex-governador, vai sofrer algum tipo de punição do DEM?

A presidente do DEM de Itabuna, Maria Alice, quando questionada sobre uma possível infidelidade, prefere não acreditar que Azevedo possa apoiar outro candidato que não seja o colega de partido.

A cúpula estadual do DEM, tendo a frente o ex-governador Paulo Souto, na sucessão municipal de 2008, tratou com desdém a pré-candidatura do capitão Azevedo. O então candidato comeu o pão que o diabo amassou.

É bom lembrar que Paulo Souto, menosprezando Azevedo, tendo simpatia pelo nome de Acácia Pinho, pré-candidata por outra agremiação partidária, foi infiel.

Paulo Souto só passou a apoiar a candidatura de Azevedo quando sentiu que o democrata estava crescendo nas pesquisas de intenção de voto e poderia derrotar a petista Juçara Feitosa.

O Capitão, agora prefeito, mostrando que é um bom aluno, faz a mesma coisa do “professor” Souto. Ou seja, trata com desdém a sua pré-candidatura ao governo da Bahia, já que não acredita na eleição do democrata.

O comando estadual do DEM não tem credibilidade para acionar o instituto da fidelidade em um eventual apoio do prefeito de Itabuna ao projeto de reeleição do governador Wagner.

A PRESENÇA DE LULA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no auge de sua popularidade, é esperado para inaugurar, em Itabuna, ainda neste mês de março, a primeira base de distribuição do gás natural no estado.

Todo mundo sabe que o comando nacional do PT, com o aval de Lula, quer o senador César Borges, presidente estadual do PR, na chapa majoritária encabeçada pelo governador Jaques Wagner.

Os defensores da aliança Wagner-Borges esperam um gesto do presidente da República que possa ser interpretado como um recado aos petistas contrários a participação do ex-carlista na chapa da reeleição.

A expectativa em torno da presença de Lula, tendo ao lado a ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto, é grande.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Fonte limpíssima e de trânsito livre no carlismo ficou, como definiu a própria, “bestificada” com a resistência do prefeito Capitão Azevedo em deixar-se fotografar ao lado do ex-governador e presidente do DEM baiano, Paulo Souto nas festividades de São José.

No encerramento da procissão e quando o bispo Dom Ceslau iniciava a missa, Capitão Azevedo avisava a assessores que ficaria no meio do povão para não posar ao lado de Souto.

Foi ‘repreendido’ pelo secretário da Fazenda, Carlos Burgos, que lembrou o protocolo:

– Capitão, o senhor é o prefeito.

Azevedo assentiu – a contragosto. Na Câmara de Vereadores, logo após, Souto e Azevedo andaram trocando farpas em seus discursos.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Prevalece grande dúvida entre os ocupantes de cargos de confiança na Prefeitura de Itabuna. É que até hoje secretários e o pessoal dos escalões inferiores não sabem direito quem Azevedo irá apoiar para deputado federal e estadual. Nem mesmo para governador!

Para a Assembleia, por exemplo, há gente na Prefeitura apoiando pré-candidatos de todos os quadrantes – do Coronel Santana (PTN) a Wenceslau Júnior (PCdoB) – sem restrições.

O prefeito, por sua vez, jamais negou seu apoio a ninguém e na última sexta-feira (19) só faltou trocar alianças com o tucano Solon Pinheiro, que vai tentar uma vaga de deputado estadual.

Resta saber o que significam de fato esses apoios do capitão, se nenhum membro da sua equipe recebeu o menor sinal do caminho a seguir. Claro que tem gente gostando da liberdade, mas é duvidoso se ela irá durar muito.

Quem vai ficar com Azevedo? Solon é a bola da vez…
Tempo de leitura: < 1 minuto

ACM Neto, Solon Pinheiro e Paulo Souto

Ficou sacramentado nesta sexta-feira (19) o apoio do neto de ACM ao neto de Maria Pinheiro, figura emblemática na história de Itabuna. Solon Pinheiro, vereador do PSDB, é pré-candidato a deputado estadual e demonstrou prestígio com figuras da cúpula tucano-democrata na Bahia.

Estavam presentes no evento realizado na Câmara de Vereadores de Itabuna, além de ACM Neto, o ex-governador Paulo Souto, o ex-prefeito de Salvador Antônio Imbassahy, os deputados federais Fábio Souto e José Carlos Aleluia, o estadual Heraldo Roha e o ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo. De Itabuna, a presidente do DEM, Maria Alice Pereira, o prefeito Azevedo e o vice Antônio Vieira.

Até agora, entre os apoios manifestados por Azevedo, o prometido a Solon foi o mais cercado de pompa. Só faltou mesmo um um tabelião para oficializar o ato.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Azevedo, secretários municipais e o deputado Argôlo participaram de reunião com os produtores (foto Pedro Augusto)

Um grupo formado por 14 cacauicultores fez ontem (dia 19) um pedido especial ao prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo. Eles querem que o chefe do executivo municipal entregue ao presidente Lula uma carta, relatando os erros cometidos pela Ceplac nas duas primeiras fases do Plano de Recupração da Lavoura Cacaueira.

Como se sabe, o órgão do Ministério da Agricultura recomendou medidas de combate à vassoura-de-bruxa que se reveleram ineficazes. E os cacacuicultores assumiram dívidas para implementar as más providências. Por isso, lutam para que os débitos sejam anulados.

Caberá a Azevedo e ao deputado estadual Luiz Argôlo, que também entrou na roda, passar a carta às mãos do presidente Lula. Será na próxima sexta-feira (26), quando o presidente virá a Itabuna inaugurar a base de distribuição do Gasene.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Fábio Lima e Azevedo: pelo jeito, apoio é só "de boca"

Na campanha, Azevedo pulou e agradou. Na política, continua pulando, mas é de galho em galho. Diversos candidatos a deputado federal e estadual já receberam a promessa de apoio incondicional e irrestrito do prefeito, o que o tornou alvo de piadas.

O último a receber o “pode contar comigo” do prefeito foi o vereador tucano Solon Pinheiro, que ontem se apresentou como pré-candidato a deputado estadual, fazendo dobradinha em Itabuna como ACM Neto (DEM).

Azevedo estava lá, fazendo estremecer outros relacionamentos. Um deles é com o pré-candidato a estadual do PTdoB, Fábio Lima, que anda choroso. Lima acreditou nas promessas, caiu no conto do capitão… E agora tem a incômoda sensação de que há um adereço estranho a “enfeitar-lhe” a cabeça.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Agulhão F. ouviu e entendeu a mensagem do secretário Carlos Burgos, “vítima da imprensa”, como diria o prefeito Azevedo. O reconhecimento público da “competência genética” da família (reveja aqui) deixou encantado o trovador do Pimenta. “Eles são muito modestos, mas todos de notável saber jurídico e outros saberes notáveis, isto devido a muito estudo,origem,  DNA, pedigree, QI, essas coisas”, disse, antes de comemorar o sucesso “burguês” com estes versos:

Sem se deixar abater,
essa família “burguesa”
mantêm sempre, sempre acesa
a chama do seu saber!…
Melhor do que Ruy Barbosa
ou outra família daqui,
nunca tão estudiosa,
nunca com tal… pedigree!
Tempo de leitura: < 1 minuto

Virou folclore a facilidade com que o prefeito Capitão Azevedo (DEM) promete apoios eleitorais em 2010 à direita, ao centro e à esquerda.

Ontem à noite, na churrascaria Los Pampas, quem resolveu pregar uma peça no prefeito foi o secretário-geral do PP baiano, Jabes Ribeiro.

Diante de uma roda de políticos, aproximou-se do prefeito de Itabuna e lhe pediu, em alto e bom som, uns votinhos na caminhada à Assembleia Legislativa. Azevedo não fugiu da raia – ou do estilo:

– Você é da terra. Apoio na hora – prometeu a ‘vítima’ da galhofa.

No mesmo instante, o comunista Wenceslau Júnior, outro que disputa uma vaga à Assembleia, surgiu ao lado de Azevedo. E, claro, obteve promessa de votinhos em 2010.

O deputado estadual Luiz Argôlo participava da roda, mas o capitão não teve problema com este. É que Argôlo disputará uma vaga à Câmara Federal. Do contrário…

O 'baixinho' Azevedo é autor do "Apoio para todos": Argôlo, Wenceslau e Jabes.
Tempo de leitura: < 1 minuto

O programa Conexão Direta, apresentado por Ricardo Bacelar e Wadson Santos, entrevista nesta terça-feira, 16, o prefeito Capitão Azevedo (DEM). A promessa é de telefone aberto para que o ouvinte possa dar uma prensinha no capitão. O programa vai ao ar às 11h. O telefone é o 3215-2203.

Às 11h31min – O prefeito acabou faltando à entrevista. Alegou que iria ao dentista.