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A prefeitura de Itabuna precisa dar um “freio” no chororô das perdas de receita. O secretário de Planejamento, Maurício Athayde, aqueeele árduo defensor da reforma tributária escorchante, afirmou que o município foi desfalcado pela crise econômica em R$ 61 milhões em 2009, no comparativo com 2008.

Mentira. Essa perda ficou em, no máximo, R$ 25 milhões. Eles incluem nesta conta os R$ 36 milhões pagos em 2009 pelos serviços de média e alta complexidade da saúde.

Da forma como o secretário quer fazer crer, parece que a prefeitura continua sendo a responsável por estes pagamentos. Outra mentira. Os recursos da média e alta complexidade continuam vindo (e, agora, sendo corretamente aplicados na saúde). Os R$ 36 milhões, hoje, são geridos pelo governo do estado, responsável pelo pagamento à rede conveniada.

A administração do prefeito Capitão Azevedo tem erros e acertos (e tem acertado acima do nível do seu antecessor!). Por isso, não precisa de malandragem contábil/orçamentária para justificar falhas, principalmente na saúde.

Transparência não é isso.

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Os gozadores de plantão já encontraram apelido refinadíssimo para o relógio do centenário de Tabocas City. É o “Pranchão de Azevedo”.

O apelido, claro, tem a ver com o formato do “technos” instalado na praça Adami, tal qual uma prancha de surf.

(E para combinar com tudo isso, aquela marquinha do centenário, que apresenta um sol de rachar e um azul piscina…).

Pronto!

Relógio ganhou apelido: "pranchão de Azevedo".
Relógio ganhou apelido: "Pranchão de Azevedo".
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O blog Política e Cidadania, do respeitado Paixão Barbosa, repercutiu nota aqui do Pimenta sobre o acordo eleitoral entre o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM).

Azevedo, por este acordo, apoiará o peemedebista na corrida pelo Palácio de Ondina em 2010. Mas Geddel negou que haja noivado com o democrata. “Infelizmente, o prefeito não fechou compromisso conosco”, disse o pré-candidato ao Política e Cidadania, de Paixão Barbosa. Tenta esconder o jogo. Mas deixa o rabo de fora.

Uma fonte até brinca com a situação: “Azevedo só não vai de Geddel se este continuar a ‘minguar’ eleitoralmente”.

Há quem não negue o óbvio. O secretário de Administração, Gilson Nascimento, é um deles. Em entrevista ao Pimenta, Gilson disse que existe “um namoro, de ambas as partes, com Geddel trazendo uma obra de 18 milhões para Itabuna”.

Aí vem o ministro e diz ao blog P&C que não condiciona os seus apoios à liberação de verbas. Bom, o recurso para a avenida é um dos sinais, mas existe outra parte do rabo, assim, de fora: dois partidos-satélites que fecharam eleitoralmente com Geddel hoje são da base de apoio ao prefeito Azevedo.

As legendas são PTB e PSL, que não apenas estão na base de Azevedo como são comandadas com mãos de ferro por dois dos secretários municipais. O PTB é presidido pelo secretário de Assistência Social, José Formigli Rebouças. E o PSL é dirigido (olha o trocadilho) pelo secretário de Transporte e Trânsito, Wesley Melo.

É necessário frisar que o controle dos dois partidos apenas mudou após o encontro do PMDB em Itabuna, realizado em agosto passado. Azevedo não se limitou a participar do encontro de outro partido como, logo depois, teve conversa reservadíssima com o ministro, em Ilhéus.

Se o DEM acredita que tudo bem e vai levar Azevedo na conversa, é bom ficar atento. Do contrário, pode acabar ouvindo Reginaldo Rossi, Waldick Soriano e Lupicínio Rodrigues.

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Azevedo foi convocado pelo Conselho
Azevedo foi convocado pelo Conselho

O prefeito José Nilton Azevedo Leal e mais quatro secretários – Antônio Vieira (Saúde), Maurício Athayde (Planejamento), Gilson Nascimento (Administração) e Carlos Burgos (Fazenda) – estão sendo convocados pelo Conselho Municipal de Saúde.

A convocação foi pedida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), e está marcada para a quinta-feira (12). O CMS quer explicações e soluções para o rombo de cerca de R$ 9 milhões do município com os prestadores de serviços referentes a outubro de 2008 (relembre o caso).

“Caso não compareçam, o CMS pode acionar meios legais para garantir o cumprimento da convocação”, adverte Raimundo Santana, coordenador do Sintesi. A dívida foi reconhecida pela administração municipal, e chegou-se até a pensar em um empréstimo do município para garantir o pagamento, o que foi abortado em seguida.

“Nossa preocupação é com a situação salarial dos trabalhadores, ocasionada pela falta de pagamento do mês de outubro de 2008”, revela Santana. Devem participar da reunião, ainda, representantes do Ministério Público e do Legislativo Municipal.

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Geddel ou Paulo Souto, do DEM? Acabaram as dúvidas.

Nesta semana, o prefeito Capitão Azevedo selou acordo com o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e lhe garantiu apoio eleitoral na disputa pelo Palácio de Ondina em 2010.

O acordo foi, digamos, necessário para apressar a liberação de R$ 12 milhões para a obra de urbanização e requalificação da Avenida Amélia Amado, um dos principais corredores urbanos de Itabuna.

Uma fonte peemedebista de pés fincados no sul da Bahia está mais do que feliz. Irradiante. Acredita que a obra, de grande vulto para os dois primeiros anos de Azevedo, fortalecerá o prefeito de Itabuna e, claro, fará dele o grande cabo eleitoral do município nas eleições de 2010.

De lambuja, Geddel ainda sai por cima por assegurar “a obra” pra Itabuna.

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Segundo amigos próximos do agente de tributos da prefeitura de Itabuna, o que levou José Raimundo Santos a promover quebra-quebra no gabinete do Capitão Azevedo foi o “tá-não-tá” (clique aqui para entender).

Antes de dar uma de “Massaranduba”, o personagem global-casseteiro, o agente de tributos e ex-vereador havia estado no gabinete. A secretária Suzana Andrade informou que Sir Azevedo não podia recebê-lo.

Zé Raimundo voltou minutos depois, e a informação já era outra: “Ele [o prefeito] saiu”.

Ensadecido, Zé “Massaranduba” empurrou mesa, derrubou computador e, supostamente, agrediu a secretária. Por isso, vai ter conversinha ispiciá com os “puliça”.

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José Raimundo Santos, ex-vereador e fiscal de tributos municipal, promoveu o maior quebra-quebra no gabinete do prefeito Capitão Azevedo (DEM), ontem à tarde, e terá de se explicar na delegacia.

Invocado porque não recebeu a produtividade do mês como fiscal, Zé Raimundo invadiu o gabinete à procura do prefeito e de explicações, afinal, o contracheque de outubro chegou magrinho, magrinho, sem a produtividade das autuações do mês.

A secretária informou que Azevedo não poderia recebê-lo. O fiscal, enfurecido, teria dito impropérios e quebrado mesa e computador da antessala do gabinete. A secretária, de prenome Suzana, deu queixa por invasão ao gabinete e agressão física.

Zé Raimundo foi encaminhado para o Complexo Policial, mas foi liberado sob promessa de reapresentação à delegada Marilena Aboboreira, na próxima segunda-feira. Segundo o repórter Fábio Luciano, Zé Raimundo foi enquadrado na Lei Maria da Penha, e terá que depor na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.

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Marco Wense

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Se Garrincha fosse vivo, mesmo na melhor fase de sua carreira, estaria com inveja dos dribles do prefeito de Itabuna, o capitão José Nilton Azevedo, eleito pelo Partido do Democratas (DEM).

O prefeito faz que vai e não vai. A torcida pensa que o drible é para a direita, mas termina sendo pela esquerda. Todos esperam um passe do prefeito, mas o chefe do Executivo não solta a bola.

Fulanos, cicranos e beltranos, pré-candidatos a deputado federal e estadual, se deslocam e pedem a bola. O prefeito continua com ela no pé. Todos dizem que é o candidato da preferência do democrata.

“O prefeito só vai passar a bola

no segundo tempo da prorrogação”.

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O ministro Geddel Vieira Lima, por exemplo, é peremptório quando afirma que o prefeito Azevedo vai apoiar sua candidatura ao governo do Estado da Bahia. Ledo engano.

Entre os fulanos, cicranos e beltranos que disputam o cobiçado apoio do prefeito Azevedo, estão o coronel Santana (PTN), Fábio Lima (PT do B), Luiz Argôlo (PP), Roberto Brito (PP), ACM Neto (DEM) e vários outros sem nenhuma chance.

O prefeito só vai passar a bola no segundo tempo da prorrogação. Um inesperado apoio ao governador Jaques Wagner (reeleição) não está descartado.

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Mais próximo do ministro Geddel Vieira Lima, o prefeito Capitão Azevedo não assistiu à palestra de Paulo Souto em Ilhéus.

Azevedo, que já deu sinais claros de que não apoiará Souto em 2010, preferiu enviar como representante o rechonchudo secretário de Agricultura, Marcelino Oliveira.

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Nem na sua própria base o prefeito Capitão Azevedo (DEM) encontra vereador disposto a avaliar os dois vetos à lei autorizativa de repactuação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

O motivo primordial é que Azevedo perdeu o prazo legal para apresentar qualquer veto e, segundo, porque reavaliá-lo seria um duro golpe no servidor.

Os vetos foram em cima das emendas legislativas que obrigam o Executivo a informar, mensalmente, o quanto foi pago de FGTS e determinam a individualização das contas do Fundo, servidor por servidor.

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Azevedo: zignal no funcionalismo.
Azevedo: zignal no funcionalismo.

Ninguém entendeu a manobra do governo municipal. Primeiro, pediu agilidade na votação de lei autorizativa para renegociar uma dívida milionária do FGTS. A pendura estava em R$ 21 milhões. A Câmara apresentou emendas ao anteprojeto de Lei encaminhado pelo Executivo, culminando com a aprovação por unanimidade. Era o que o executivo queria!

Ontem à tarde, surpresa: o prefeito vetou duas das mais imprescindíveis e importantes emendas à lei. Uma criava a comissão mista de servidores para levantar os débitos e individualizar as contas de FGTS; e a outra, obrigava o município a informar, mês a mês, o quanto havia sido depositado de Fundo de Garantia.

As duas emendas garantem transparência ao processo, evitam que os governos dêem zignal no funcionalismo (deixando de depositar o FGTS) e asseguram um direito do servidor municipal. Mas o prefeito Capitão Azevedo vetou os dois pontos.

PERDA DE PRAZO

Wenceslau: governo tem postura contraditória.
Wenceslau: governo tem postura contraditória.

Pior do que isso é o que se expõe a seguir: o governo apresentou os vetos à Lei 032/2009 cinco dias após o prazo legal. No mínimo, Azevedo foi mal orientado pela procuradora-geral Juliana Burgos. Por conta da perda de prazo, os ofícios foram recebidos, mas não como vetos.

O vereador Wenceslau Júnior, da Comissão de Justiça do Legislativo, mostrou-se indignado:

– Não estou entendendo a postura do executivo. A lei foi aprovada por unanimidade. E, diga-se de passagem, com o apoio do próprio executivo. Até o líder do governo assinou as emendas, subscritas pelos 13 vereadores. Estranho esta situação.

Wenceslau disse que as emendas ao projeto de lei facilitam a vida do governo e dos servidores. Elas dizem, por exemplo, como instalar a comissão mista de servidores efetivos dos poderes Legislativo e Executivo.

As próprias cópias de folha de pagamento, observou, podem ajudar no levantamento individualizado das dívidas e a respectiva quitação. Para as dívidas de cinco anos atrás, este levantamento poderá ser feito com o auxílio da Caixa Econômica, via Rais, e o INSS.

TERCEIRIZAÇÃO

O que o Pimenta apurou foi que o veto de Azevedo apenas dificulta o processo e esconde uma real intenção. Uma proposta gestada na prefeitura prevê que o levantamento da dívida e individualização das contas de FGTS sejam feitos por uma empresa privada, e não pela comissão mista eleita pelos servidores.

A empresa não faria o trabalho de graça, claro. Ela ficaria com, pelo menos, 30% do total a que o trabalhador tem direito a título de Fundo de Garantia. A saída mágica teria saído da cabeça de assessores jurídicos do Capitão.

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O prefeito Capitão Azevedo vai acumular nova derrota no Legislativo Municipal. Desta vez, ligada à lei autorizativa de negociação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Azevedo quis passar o trator por cima do legislativo. Mas o motor ‘bateu’: ele perdeu prazo para apresentar vetos a emendas subscritas por todos os vereadores – inclusive o líder do governo na Câmara.

Mais uma vez, a procuradora-geral Juliana Burgos terá de se explicar ao chefão. Os detalhes e os desdobramentos políticos da decisão a gente mostra em instantes.

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Agulhão F. se diz “atônito” com a geléia geral em que se transformou a política baiana. “A mistura é tão danada que é mais fácil encontrar uma agulha no palheiro do que uma gota de ideologia em qualquer partido”, reclama o epigramista.

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A partir de hoje (e por cinco edições), ele vai mostrar, em duas quadrinhas ditas “inocentes”, o perfil de alguns dos principais personagens da nossa cena partidária.

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Nessa torre de Babel,
Félix Mendonça é petista,
Newton Lima é socialista,
e tiete de… Geddel!

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Já no caso de Itabuna,
digo sem ódio e sem medo,
o poder é uma lacuna
denominada… Azevedo!
AZEVEDO NÃO PREENCHE LACUNA: ELE É A PRÓPRIA!
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A desgraceira provocada pela dengue no último verão em Itabuna deveria servir de advertência, mas parece que ao governo atual está faltando alguma dose de juízo.

A Secretaria Municipal de Saúde deixa faltar larvicida para o combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, fica cinco meses sem realizar as visitas domiciliares e o desleixo chega ao ponto de não se cumprir agenda de mutirões nos bairros. É tudo que o mosquito deseja para se reproduzir à vontade e aterrorizar a cidade daqui a algumas semanas.

Hoje, a SMS tinha um mutirão de combate programado para os bairros Fonseca, Novo Fonseca e Vale do Sol. A atividade foi marcada em virtude de uma provocação do Ministério Público, mas inexplicavelmente não ocorreu.

A cada dia que passa, a população de Itabuna fica a se perguntar o que o médico Antônio Vieira está fazendo no comando da Secretaria Municipal de Saúde. O prefeito José Nilton Azevedo precisa acordar, e com urgência, porque a dengue e outras mazelas estão soltas por aí, valendo-se da incompetência oficial.