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O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) participou, nesta terça-feira (2), da posse do novo diretor-presidente da BahiaInveste, Paulo Guimarães, no Salão de Atos da Governadoria. São prioridades da estatal, a atração de investimentos para o desenvolvimento sustentável na Bahia. Entre as prospecções anunciadas pelo novo gestor, para o próximo biênio, estão projetos nas áreas de energias renováveis e bioenergia, incentivos ao desenvolvimento de tecnologias para a agricultura familiar e para a eletrificação do transporte urbano.

Para o parlamentar, a expectativa é de que haja uma dinamização da empresa. “É um quadro extremamente qualificado, que cumpre um papel de pensar a Bahia, para os próximos 35 anos, em especial na área de mudança da matriz energética, onde a Bahia lidera esse processo, com as energias renováveis na área eólica, solar, hidrogênio verde e biodiesel”, avalia.

“Ao envolver setores como agricultura familiar, o agronegócio e mineração e todo esse potencial energético, ganham o Governo Jerônimo e a BahiaInvest”, conclui, sugerindo juntamente com seus pares a realização de um seminário sobre o estudo na Casa e um amplo debate com a sociedade civil.

A empresa estatal de economia mista é vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE). O chefe do Executivo, Jerônimo Rodrigues, também participou da cerimônia e frisou a necessidade de atrair novos negócios para a Bahia e fortalecer os já existentes, gerando emprego e melhorando o PIB.

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Da base aliada, Joseildo fez críticas a manobra governista.
Da base aliada, Joseildo fez críticas a manobra governista.

Após posicionamento do Sindae, o governo sofreu críticas também do presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, deputado Joseildo Ramos (PT), quanto à brecha para privatização da Embasa. Nesta tarde, ele rechaçou o artigo N°5 do projeto enviado pelo governo que altera o funcionamento da Empresa Baiana de Ativos, a Bahia Investe.

O projeto seria votado na semana passada, o que não ocorreu, e voltou a ser discutido nesta terça (29). Ele permite venda de até 50% dos ativos da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) para a Bahia Investe, a fim de captar recursos via Parcerias Público Privadas (PPPs). Segundo Joseildo, a bancada do PT na Casa pediu ao governo a retirada do artigo por entender que o texto prepara uma possível privatização da Embasa.

– Nós não concordamos com a Lei mesmo que tão somente seja autorizativa. A Bahia não poderá nenhum tipo de achaque, nenhum tipo de atitude coercitiva por parte do governo federal para diminuir o tamanho de Estado de Bem Estar Social da Bahia. Essa PEC 241 que vem aí para retirar as conquistas que foram estabelecidas na Constituição de 88 não deverá ter vazão no Estado da Bahia, muito menos transformar água em mercadoria. Jamais.