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O deputado federal e pré-candidato a governador da Bahia pelo PV, Luiz Bassuma, menosprezou a proposta de um grupo de dissidentes do partido, que pensa  no nome do médico ilheense Ruy Carvalho para a candidatura à sucessão de Jaques Wagner.

Em uma reunião da Comissão Executiva Nacional do PV, ontem (dia 04), em Brasília, o deputado classificou a pretensão da dissidência como “insustentável, política e ambientalmente” (sic).

Seguro, Bassuma afirmou que não haverá bate-chapa para a escolha do candidato do PV. “O pré-candidato do PV ao Palácio de Ondina sou eu, com o apoio da executiva nacional e da maioria do partido no Estado”.  Ele acusou o grupo de Ruy Carvalho de estar tentando tumultuar o processo.

“Esse pequeno grupo até dezembro defendia que o PV não tivesse candidatura própria ao governo, por conta de interesses pessoais. Como não conseguiram, agora partem para a utilização de factóides”, disparou o deputado.

Bassuma acusou o ministro da Cultura Juca Ferreira de ser um dos mentores da articulação para minar a sua pré-candidatura, com a intenção de beneficiar o PT. Ele ainda afirmou que os verdes não podem continuar sendo “apêndice” dos petistas.

Ao ouvir a história, um membro do Partido Verde em Ilhéus ironizou. “Curioso é que quando estava no PT, até pouco tempo atrás, o deputado não fazia qualquer crítica à condição de apêndice, satélite, cauda ou correia de transmissão do PV em relação aos petistas. É muito volúvel o deputado”, alfinetou o correligionário de Bassuma, que pediu para não ter sua identidade revelada.