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Deputado integra grupo que apresentará modelo alternativo de reforma (foto Sérgio Frances)
Deputado integra grupo que apresentará modelo alternativo de reforma (foto Sérgio Frances)

O deputado Bebeto Galvão (PPS), ligado à corrente Força Sindical, defende um modelo de reforma da Previdência Social que preserve direitos trabalhistas. Contrário ao estabelecimento de uma idade mínima para aposentadoria, como quer o governo, o parlamentar diz ser necessário buscar outros caminhos, como o combate à sonegação e a revisão da política de renúncia fiscal que beneficia instituições filantrópicas.

“Há muitos caminhos para reverter o déficit, sem colocar em risco o direito do trabalhador”, afirma o deputado, que integra um grupo de trabalho responsável por discutir e propor sugestões sobre a reforma da Previdência ao governo.  O grupo, que apresentará suas propostas ao presidente Michel Temer no próximo dia 30, é formado principalmente por dirigentes de centrais sindicais.

A comissão se reuniu  com representantes do governo no início desta semana, no Palácio do Planalto, e reiterou a defesa da preservação dos direitos trabalhistas. Entre outros, participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Fazenda, Henrique Meirelles.

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Bebeto quer oposição unida contra Jabes
Bebeto quer oposição unida contra Jabes

O deputado federal e pré-candidato a prefeito de Ilhéus, Bebeto Galvão (PSB), tem um senhor desafio pela frente, e ontem (15), no lançamento de sua pré-candidatura, mostrou que está disposto a encará-lo. A tarefa do socialista é unir os partidos que fazem oposição ao prefeito Jabes Ribeiro (PP) em uma única chapa, algo que esbarra em pretensões pessoais.

Bebeto reuniu uma dezena de partidos e pré-candidatos, a exemplo da Professora Carmelita (PT) e do médico Mário Alexandre (PSD). Também participaram do evento a deputada estadual Ângela Sousa, o secretário geral do PSB da Bahia, Domingos Leonelli, e o coordenador da Defesa Civil do Estado, Rodrigo Hitta.

O discurso, como não poderia deixar de ser, foi lastreado na proposta de unidade. Segundo consta, Bebeto tem aparecido bem em consultas eleitorais e hoje teria condições de pedir preferência.

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Bebeto Galvão disputará sucessão do prefeito Jabes Ribeiro
Bebeto disputará sucessão do prefeito Jabes Ribeiro

A definição do tabuleiro sucessório em Ilhéus terá um momento importante neste domingo (15), quando o deputado federal Bebeto Galvão confirmará sua pré-candidatura a prefeito pelo PSB. O ato político acontece às 9 horas, no plenário da Câmara de Vereadores.

Segundo o pré-candidato, será um evento simples, apenas com a finalidade de deixar clara sua decisão disputar o governo municipal. Outro lançamento, mais “festivo”, será agendado.

Pesquisas de consumo interno colocam Bebeto Galvão com boa vantagem na corrida eleitoral ilheense.

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Evento promovido pela Fundação João Mangabeira termina neste sábado
Evento promovido pela Fundação João Mangabeira termina neste sábado

O PSB reúne 850 pré-candidatos às eleições municipais em um seminário preparatório na capital federal. A atividade, promovida pela Fundação João Mangabeira, tem como tema “Cidades Inclusivas”.

Da Bahia, 50 pré-candidatos participam do seminário. No apoio ao grupo baiano, estão o deputado federal Bebeto Galvão – ele próprio pré-candidato a prefeito de Ilhéus -, a senadora Lídice da Mata e a deputada estadual Fabíola Mansur.

O evento começou ontem (5) e será encerrado neste sábado. Segundo os organizadores, o objetivo é preparar os pré-candidatos, apontando alternativas para enfrentar os desafios da disputa eleitoral.

 

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Deputado Bebeto Galvão, do PSB
Deputado Bebeto Galvão, do PSB

Membro da comissão mista do Congresso responsável por analisar a Medida Provisória 703/2015, que altera as regras dos acordos de leniência, o deputado federal Bebeto Galvão (PSB) tem insistido na tese de que as empresas não podem ser inviabilizadas em consequência de atos ilícitos cometidos por seus acionistas.

O acordo de leniência funciona como uma espécie de delação premiada para empresas investigadas. Ou seja, permite que elas obtenham benefícios ao colaborar com a justiça. Para Bebeto, a punição deve recair sobre os sócios que praticarem irregularidades, sem comprometer empregos.

“Se alguém cometeu um erro, que pague. Quem for podre que se arrebente. Aquele CPF que cometeu erro que pague, mas que o CNPJ possa ter seu caminho. A empresa não é feita apenas por seus acionistas, a empresa é muito maior do que isso. A empresa é um conjunto de seus trabalhadores que a compõem, o acervo técnico que ela incorpora, a geração de empregos, de rendas, de bens e serviços”, defende o parlamentar do PSB da Bahia.

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Bebeto pediu para ser substituído na comissão do impeachment
Bebeto pediu para ser substituído na comissão do impeachment

O deputado federal Bebeto Galvão (PSB/BA) integrou a comissão especial do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), mas optou por não votar no parecer do relator Jovair Arantes (PTB). Bebeto era contra o seguimento do processo e alega ter preferido pedir substituição para não confrontar seu partido, que determinou voto favorável ao relatório.

Antes de decidir a postura que adotaria na questão do impeachment, Bebeto afirma que encomendou uma pesquisa junto aos trabalhadores da indústria pesada na Bahia, setor que constitui sua principal base. No período de 4 a 7 de abril, 900 operários foram ouvidos sobre o processo contra a presidente Dilma Rousseff em diversos canteiros de obras do Estado.

Segundo Bebeto, a consulta registrou um surpreendente empate, com vantagem insignificante contra o impeachment: 42,8% a 42,5%. Com a base rigorosamente dividida, o deputado diz que aprofundou o debate em um seminário que reuniu prefeitos que o apoiam, além da deputada estadual Fabíola Mansur. O evento aconteceu no último fim de semana, no Hotel Porto Belo, em Salvador.

No seminário, os políticos ligados a Bebeto se manifestaram contra o impeachment. Uma das razões seria o fato de que o grupo não vê sentido em tirar o poder do PT para entregá-lo nas mãos do PMDB.

O deputado diz que optaria por seguir nesse sentido, não fosse o posicionamento do PSB. Ele nega ter recebido favorecimentos de qualquer espécie para se posicionar contra o impeachment. Resta saber qual será a atitude do parlamentar quando o processo for votado em plenário.

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Em pronunciamento feito nesta terça-feira (5), na tribuna da Câmara, o deputado federal Bebeto Galvão (PSB) classificou o rebaixamento da Ceplac como uma “atrocidade política” cometida pela ministra Kátia Abreu, da Agricultura.

O parlamentar afirmou que a ministra havia se comprometido a não fazer qualquer mudança na estrutura da Ceplac, sem antes estabelecer um amplo diálogo sobre a matéria. Por isso, Bebeto diz que a bancada baiana no Congresso foi surpreendida com o rebaixamento da instituição.

O deputado disse que a cacauicultura “vive um filme de terror e a vilã é a ministra Kátia Abreu”.

Confira o pronunciamento:

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Geraldo Simões, Bebeto Galvão, Davidson Magalhães e Augusto Castro criticaram medida do Ministério da Agricultura
Geraldo Simões, Bebeto Galvão, Davidson Magalhães e Augusto Castro criticaram medida do Ministério da Agricultura

A classe política sul-baiana reagiu mal à decisão do Ministério da Agricultura de rebaixar a Ceplac ao nível de departamento, que passa a ficar vinculado a uma de suas secretarias. A medida, que já era esperada há pelo menos um mês, foi oficializada ontem por meio de portaria publicada no Diário Oficial. Existe o receio de que a mudança seja etapa de um processo que culminará com a extinção do órgão que dá assistência à cacauicultura.

Membro do quadro de servidores da Ceplac, o ex-prefeito de Itabuna e ex-deputado federal Geraldo Simões (PT) disse que a mudança compromete a estrutura da instituição, que hoje conta com 1,8 mil funcionários, a maior parte (1,4 mil) na Bahia. Para Geraldo, é inusitado que o rebaixamento tenha ocorrido justamente em um governo petista.

“Eu não gostei [da decisão]. Nós, ceplaqueanos, resistimos à ditadura militar e aos governos Sarney, Collor, Itamar e FHC. Não esperávamos que reduzissem o papel da Ceplac justamente em um governo do PT”, criticou Geraldo.

O deputado federal Bebeto Galvão (PSB) usou a palavra “golpe” para definir a mudança. Segundo ele, a ministra Kátia Abreu havia se comprometido, em reunião com parlamentares da bancada baiana, a não promover nenhuma reforma administrativa na Ceplac, sem antes dialogar com os representantes da Bahia no Congresso.

“A ministra traiu a confiança de toda bancada, ela mentiu sorrateiramente. Numa só canetada, essa senhora assina o esvaziamento e a morte por inanição de um órgão respeitado mundialmente, assumindo oficialmente o desrespeito e abandono com a cultura do cacau”, protestou Bebeto.

Quem também atacou a mudança foi o deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB). De modo semelhante a Bebeto, ele classificou o rebaixamento da Ceplac como uma traição do Ministério da Agricultura. O comunista disse que já trabalha junto ao Conselho de Entidades dos Servidores da Ceplac e segmentos da lavoura cacaueira na tentativa de reverter a situação.

“Vamos todos a Brasília, representantes da entidade e de funcionários, produtores, empreendedores e setores universitários, dizer que isso não interessa à região sul da Bahia. Vamos sensibilizar o governo para a necessidade do fortalecimento do órgão e não de seu enfraquecimento”, defendeu Magalhães.

Líder da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, o deputado Augusto Castro também condenou a decisão do governo federal de rebaixar a Ceplac. Em fevereiro, o tucano, junto a outros deputados estaduais, subscreveu um abaixo-assinado enviado à ministra Kátia Abreu, no qual foi defendida a importância da Ceplac e a necessidade de sua recuperação.

“A cacauicultura sul-baiana vive um momento de recuperação e em grande parte esses resultados devem ser atribuídos aos técnicos e pesquisadores da Ceplac”, afirma o deputado. Para ele, “é incoerente que, justo neste momento, o governo federal, em vez de fortalecer, decida rebaixar o órgão que dá suporte à lavoura”.

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Bebeto (ao centro) afirma que medidas representam avanço (foto Chico Ferreira)

Os mais de 2 milhões de assinaturas a favor da proposta que visa fortalecer o combate à corrupção no Brasil foram entregues simbolicamente esta semana ao Congresso. O projeto de lei de iniciativa popular, capitalizado pelo Ministério Público Federal (MPF), dependerá do voto dos parlamentares e de sanção presidencial para entrar em vigor.

Um dos deputados que já se comprometeram com o apoio às medidas é Bebeto Galvão (PSB/BA), que participou do evento de entrega das assinaturas promovido pelo MPF. O deputado destaca como avanços importantes a proposta de transformar em crime o enriquecimento ilícito de agentes públicos, bem como a elevação das penas para quem for condenado por corrupção, que poderá ainda ser considerada crime hediondo. A celeridade nas ações por improbidade administrativa é outra novidade trazida no pacote, igualmente considerada de alta relevância pelo deputado do PSB.

“Nós do PSB comparecemos ao ato como forma de apoiar irrestritamente essa iniciativa do MPF e fazer tramitar com agilidade no Congresso. É uma nobre e valorosa campanha, que pretende acabar com a impunidade, através de mecanismos eficientes contra a corrupção. Merece nosso apoio, principalmente por ter o aval de milhões de brasileiros de todas as regiões”, elogiou Bebeto.

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Macedo sofre de cardiomiopatia de grau 4
Macedo sofre de cardiomiopatia de grau 4

O ex-secretário de Assistência Social de Ilhéus, Augusto Macedo, que sofre de cardiomiopatia de grau 4 e necessita ser submetido a transplante do coração, conseguiu vaga ontem (17) na UTI do Hospital São José. Antes, ele ficou durante dois dias na enfermaria da unidade da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, apesar de apresentar estado de saúde muito delicado.

O caso do ex-secretário foi relatado pelo PIMENTA na quarta-feira (16) – confira. A nota informa que, enquanto aguarda na fila do transplante, Macedo precisa implantar um ressincronizador cardíaco, cirurgia que na Bahia somente é realizada pelo SUS no Hospital Ana Nery, de Salvador.

Logo após a publicação da nota no blog, alguns políticos procuraram a família do ex-secretário. Entre os que se mostraram solidários, estão o deputado federal Bebeto Galvão (PSB) e a deputada estadual Ângela Sousa (PSD), com quem Macedo já trabalhou. Antes, apenas o vereador Fábio Magal lhe prestava auxílio.

Em nota, a deputada Ângela afirma que somente na última quarta-feira teve conhecimento de que seu ex-assessor estava internado. “A partir de então, entrei em contato com o secretário de Saúde, Fábio Vilas Boas, solicitando seu apoio na transferência para Salvador”, diz a nota. A deputada também colaborou, junto à Central de Regulação do SUS, para que Macedo conseguisse uma vaga em UTI.

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(Foto Pimenta)
(Foto Pimenta)

O governador Rui Costa espera haver unidade da sua base nas eleições municipais de Itabuna, lançando apenas um nome para disputar a sucessão no maior município sul-baiano. No último final de semana, o secretário estadual de Relações Institucionais, Josias Gomes, se reuniu com o ex-prefeito Geraldo Simões, pré-candidato a prefeito de Itabuna, e o presidente do PT baiano, Everaldo Anunciação, para costurar essa unidade.

Ao Pimenta, Josias disse que as negociações envolvem outros nomes do arco de alianças – Davidson Magalhães (PCdoB) e Carlos Leahy (PSB). “Esse processo será conduzido com calma. O nome da base deve sair até abril”.

Segundo Josias, o prefeito Vane do Renascer, que desistiu da reeleição, ajuda no processo de construção da unidade da base. Confira principais trechos da entrevista.

Blog Pimenta – O senhor se reuniu com petistas, o prefeiturável Geraldo Simões entre eles. Já existe uma definição do nome da base?

Josias Gomes – Conversamos com Geraldo e vamos construir essa unidade da base, identificar o melhor nome. Esse processo será conduzido com calma. O nome deve sair até abril. Estamos conversando com Vane, que ajuda nesse processo. Além de Geraldo, vamos também conversar com os outros candidatos da base, Davidson Magalhães e Carlos Leahy.

Pimenta – E Roberto José?

Josias – O que estamos propondo são as condições para que nossos partidos tenham uma candidatura. Nesse sentido, é de nosso interesse que ele consiga entender o propósito. E acho que dá para fazer isso muito bem. Vou aí [em Itabuna] para conversa com Davidson e, em seguida, fazer esse caminho.

Pimenta – O PSD apoiará o nome da base?

Josias – Otto [Alencar] tem sido um grande parceiro nosso. Temos estado com ele, já analisamos uma série de questões como, por exemplo, onde o partido tem interesse. Estamos muito alinhados. O PSD, assim como todos da base, tem sido parceiro. Nenhum [partido] tem se colocado em situação de confronto. Agora, é claro que cada partido tem um interesse eleitoral, ampliar número de prefeitos e vereadores.

Pimenta – E o PT, como se coloca nesse processo?

Josias – O presidente estadual do PT me disse que o partido deve apoiar aliados em mais de 300 municípios. E vai concorrer em pouco mais de 100. Ou seja, o partido vai apoiar, abrir mão na maioria dos municípios. Estamos buscando essa construção.

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PINHEIRO DE SAÍDA – Na visão dele próprio, seu ciclo no PT já se encerrou. E temos conversado no sentido de contribuir. É um grande parlamentar, é uma opção.

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Pimenta – O senador Walter Pinheiro deixará o PT? De fato, irá para o PSD?

Josias – Ele me disse que ainda não havia decidido. Na visão dele próprio, seu ciclo no PT já se encerrou. E temos conversado no sentido de contribuir. É um grande parlamentar, é uma opção. Ele deve ir para um partido da base [governista]. Conversou com o PDT, teve com Otto e com o pessoal da Rede.

Pimenta – Ou vai para a base de ACM Neto, como já foi especulado?

Josias – Eu não sei se houve isso, essa conversa. Seria uma coisa tão extravagante para a história dele fazer uma movimentação dessa… Não está no horizonte dele. Para mim, ele sempre negou [a ida para a base de Neto]. Pinheiro em 2010 não era o queridinho [do partido, quando foi eleito senador]. Teve nosso apoio. Fomos para cima e foi o escolhido com 80% dos votos da minha corrente [no PT, sendo depois eleito senador].

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CARMELITA, JABES E BEBETO – Como são nomes da base, preferimos que os partidos discutam, definam. Diferente de Itabuna. Estive com Carmelita, com Bebeto. Tenho conversado bastante.

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Pimenta – Falando da disputa no eixo Ilhéus-Itabuna, Professora Carmelita (PT) é candidata?

Josias – É sim. Lá, em Ilhéus, temos situação diferente da de Itabuna. Existem as candidaturas de Jabes e Carmelita. Podemos ter, também, Jabes e Bebeto. Carmelita pode fazer movimentação no sentido de apoiar Bebeto ou receber apoio do PSB. Pode resultar nisso: PT e PSB contra Jabes, esse tipo de situação. Como são nomes da base, preferimos que os partidos discutam, definam. Diferente de Itabuna. Estive com Carmelita, com Bebeto. Tenho conversado bastante. Demora um pouco mais pra definir em Itabuna.

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PESQUISA ELEITORAL EM ITABUNA – É o tipo de situação que não recomenda fazer projeção. Rui é um exemplo disso. Acabou eleito. Hoje, o que há é um sentimento. E pesquisa quantitativa não consegue identificar isso.

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Pimenta – O que as pesquisas sinalizam em Itabuna?

Josias – Não temos trabalhado com pesquisa quantitativa. Hoje, em fevereiro, não faz muita diferença para a eleição, que ocorre em outubro. Em 2012, [Jaques] Wagner pedia a desistência de Carmelita no início daquele ano. No período da campanha, chegamos a ter 32% a 30% entre ela e Jabes. É o tipo de situação que não recomenda fazer projeção. Rui é um exemplo disso. Acabou eleito. Hoje, o que há é um sentimento. E pesquisa quantitativa não consegue identificar isso. Em Itabuna, há o sentimento de setores da sociedade de que, isoladamente, sem ter esse diálogo com Estado e sem União, o prefeito não vai resolver as grandes questões daí.

Pimenta – E Salvador?

Josias – Há essa movimentação de PT mais PCdoB, PSD. Tem a candidatura de Sargento Isidório. Se esses partidos se entenderem para fazer confrontação política e ideológica com o Neto… Isso, espero que a gente consiga construir. Essa eleição não é fácil para Neto. Não se iluda. Sem ter contraponto, é fácil. Essa eleição em Salvador ainda tem desdobramentos. Rui é bem avaliado aqui. Teremos um confronto político bem interessante.

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Bebeto critica seletividade em CPI do BNDES.
Bebeto critica seletividade em CPI do BNDES.

A CPI do BNDES reprovou o requerimento que pedia a convocação dos empresários Wesley e Joesley Batista, sócios do grupo JBS/Friboi, empresa que foi a maior patrocinadora eleitoral ano passado e é uma das principais beneficiarias com empréstimos do banco estatal nos últimos anos.  Quinze deputados votaram contra a convocação e nove a favor, nesta quarta (9).

Autor do requerimento de convocação dos sócios da Friboi, o deputado federal Bebeto Galvão (PSB) lamentou que o pleno da CPI tenha rejeitado o chamamento dos empresários e disse que a reprovação foi fruto de uma manobra regimental com o objetivo de proteger os donos do frigorífico. “Essa manobra mostrou que há uma capa de proteção ao grupo JBS. E as razões para isso talvez estejam no subterrâneo de relações que precisam vir a público”, reclama Bebeto.

Na mesma sessão, a CPI aprovou as convocações de Eike Batista, do grupo OGX, além de Taiguara Rodrigues  dos Santos, sobrinho do ex-presidente Lula, e do executivo Dalton Avancini, ex-presidente da construtora Camargo Corrêa.

Bebeto Galvão criticou o que ele chama de seletividade nos critérios de convocação da CPI:

– Está claro que há uma seletividade aqui. “Até onde eu sei, o objetivo da CPI é apurar se os contratos de empréstimos do BNDES possuem relação com fins de patrocínios eleitorais, então esta seria uma oportunidade de passar a limpo as informações sobre a relação entre o BNDES e o grupo JBS/Friboi – lamenta.

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Rui Costa diz que está preparado para qualquer cenário e diz que fará muito mais com Dilma (Foto Marcos Japu).
Rui diz que fará muito mais com Dilma (Foto Marcos Japu).

O governador eleito da Bahia, Rui Costa (PT), disse hoje em Itabuna que está preparado para um cenário adverso no plano nacional, caso o tucano Aécio Neves seja eleito no dia 26. Mas ressalvou que poderá fazer “muito mais pela Bahia e pelos baianos” se a presidente Dilma Rousseff for reeleita.
– Estou preparado para governar em qualquer cenário, mas eu preciso deixar claro que vou conseguir fazer muito mais pela Bahia e pelos baianos, muito mais, se eu tiver um parceiro como presidente da República – disse, respondendo a um questionamento do PIMENTA.
Para Rui, uma não reeleição de Dilma representaria prejuízo para o Nordeste, região que cresceu economicamente a taxas anuais superiores até a 7%. “Não é só fazer mais. O prejuízo vai ser grande para o Nordeste e para a Bahia, não [só] para Rui governador, mas para os baianos [se Aécio for eleito]”.
SALÁRIO MÍNIMO E A POLÍTICA DO ARMÍNIO
Rui criticou o ex-presidente do Banco Central no período do PSDB, Armínio Fraga, que considera alto o valor do salário mínimo no Brasil. Fraga é nome cotado para assumir o Ministério da Fazenda, caso Aécio seja eleito. “Pergunto ao comerciante, se o salário mínimo diminuir, você vai vender mais ou menos? Então, essa é a pergunta que devemos fazer. O Nordeste Brasileiro e na Bahia, o número de pessoas que ganham salário mínimo é enorme”.
O governador eleito também se disse preocupado com o fortalecimento dos programas sociais. Para ele, Aécio Neves fala em manter programas sociais, mas não diz se irá fortalecer essas iniciativas que têm grande importância econômica para o país e, principalmente, o Nordeste.
Ainda falando dos efeitos de uma gestão de Aécio, Rui também observou que vê comerciantes “pregando voto contra” a presidente. “Eu digo que os maiores prejudicados serão eles, porque quem vai sentir primeiro a pancada é quem está na atividade comercial. Desde a feira livre ao comércio em geral [vão sentir]”.
 
Rui e aliados caminharam pelo centro até o Pontalzinho pedindo votos para Dilma (Foto Marcos Japu).
Rui e aliados caminharam pelo centro até o Pontalzinho pedindo votos para Dilma (Foto Marcos Japu).

CAMINHADA
Após a coletiva no Príncipe Hotel, Rui Costa seguiu com políticos aliados e a senadora Lídice da Mata para a Avenida do Cinquentenário, onde participou de caminhada com cerca de 1,5 mil pessoas. O ato político foi encerrado no Pontalzinho.

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Bebeto e Serpa, ainda sem partido, fecham aliança no Sul da Bahia (Foto Divulgação).
Bebeto e Serpa fecham aliança no Sul da Bahia (Foto Divulgação).

O sindicalista Bebeto Galvão (PSB) e o coronel Valci Serpa, ex-comandante do Batalhão da PM em Jequié, fecharam acordo para a disputa eleitoral de 2014. Os dois farão dobradinha em vários municípios sul-baianos, segundo o sindicalista.
Bebeto é pré-candidato a deputado federal e Serpa almeja uma vaga na Assembleia Legislativa. O policial militar ainda não definiu a qual partido se filiará. Está entre PR e PTdoB. Terá até o próximo mês, período das convenções partidárias, para tomar decisão.

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Bebeto procura fortalecer sua base nos sindicatos da regiao

Nem Pezão, nem Pé de Rato. O futuro presidente do Sindicato dos Rodoviários de Itabuna (Sindrod) será Arlensen Nascimento Antero de Souza, ligado à Força Sindical, que contou com apoio do ex-candidato a deputado federal Bebeto (PSB), presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Pesada (Sintepav).

A eleição aconteceu esta semana e foi precedida por um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado junto ao Ministério Público do Trabalho, no qual as três chapas que participaram do pleito se comprometeram a evitar turbulências.

Um detalhe interessante é que Bebeto tentou eleger também o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Ilhéus. Formou uma chapa competitiva, mas, faltando poucos dias para o pleito, o candidato a presidente “pipocou”. Segundo se diz, depois de ouvir “bons argumentos” das empresas.