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Ex-candidato a prefeito de Itabuna e um dos nomes do Republicanos na corrida por vagas de deputado federal, o médico Isaac Nery defende o nome do bispo Márcio Marinho, da Igreja Universal do Reino de Deus, como vice de ACM Neto (União Brasil) na disputa pelo governo baiano. “Pela sua longa experiência no Congresso Nacional, tem as qualidades e a competência para ocupar o cargo”, disse o pré-candidato a deputado federal e uma das surpresas na corrida à Prefeitura de Itabuna em 2020.

Dr. Isaac ponderou que Marinho conhece toda a Bahia e o partido Republicanos está presente em todos os municípios do estado. “O Republicanos está organizado e presente em todo o estado da Bahia, isso é um ponto muito forte”, argumentou. O médico e pré-candidato lembrou o papel de Marinho na busca de recursos para o estado junto a União. Além de Marinho, o partido tem os nomes de Marcelo Nilo e Edylene Ferreira.

MAIS DE R$ 200 MILHÕES EM EMENDAS

“Em Itabuna, por exemplo, o deputado Marinho buscou emenda de bancada para pavimentar a cidade, ação que pretendo retomar caso seja eleito em outubro”, ressaltou o médico militante na rede de saúde pública na região. “Marinho é um homem negro com forte vocação social pode ajudar muito Neto a realizar uma boa gestão no nosso estado”, reforçou. “Somente em emendas, Marinho já destinou R$ 240 milhões ao Estado”, argumentou.

“Com Neto e Marinho eleitos, quero trabalhar em projetos como a despoluição do Rio cachoeira, que é o cartão-postal de nossa cidade, criação da Região Metropolitana do Sul da Bahia, inserindo, além de Ilhéus e Itabuna, outros municípios, a exemplo de Itajuípe e Buerarema, fazer acontecer o projeto de construção do aeroporto internacional entre Ilhéus e Itabuna, além de incrementar a cadeia produtiva do cacau”, assinalou.

BURACOLÂNDIA

O pré-candidato disse que, se eleito, vai trabalhar por uma emenda de bancada objetivando o saneamento e pavimentação asfáltica de Itabuna, ação já trabalhada pelo Deputado Federal, Márcio Marinho do seu partido. “Precisamos fazer um asfaltamento de qualidade e acabar com a “buracolândia”, como ficou conhecida nossa cidade”, ressaltou.

ACM Neto determina fechamento de shoppings em Salvador|| Foto Valter Pontes
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ACM Neto (União Brasil) deverá recorrer a pesquisa qualitativa para definir quem ocupará o posto de vice na sua chapa ao governo da Bahia. “Dentre várias ferramentas e avaliações que estão encaminhadas. Não é apenas isso, mas será um dos instrumentos”, afirmou ele em entrevista à Rádio Metrópole nesta manhã de terça-feira (31).

Hoje, almejam o posto de vice na chapa carlista os deputados federais Marcelo Nilo e Márcio Marinho, ambos do Republicanos. Nilo deixou a base governista e era tido como o nome de Neto para o Senado, até que o PP também mudou de lado na disputa ao romper com Rui Costa (PT).

Os progressistas indicaram João Leão, logo depois substituído pelo filho dele Cacá Leão, que deputado federal. Há outros nomes que sonham com a vice, dentre eles José Ronaldo, ex-prefeito de Feira de Santana, mas tido como quase descartado.

UMA MULHER PARA VICE

Uma mulher pode ser escolhida, o que seria diferencial em relação à chapa governista, por exemplo. Jerônimo Rodrigues (PT) terá como vice o presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Junior (MDB). João Roma ainda não definiu o vice. Na corrida ao Palácio de Ondina, até aqui, não há nomes femininos.

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Bispo Marinho pressiona Vane.
Bispo Marinho pressiona Vane.

O prefeito Claudevane Leite está sendo pressionado pela cúpula estadual do PRB, tendo à frente do deputado federal Bispo Marinho.
Vendo minguar as chances de obter espaço no Governo Rui Costa, Marinho tem dito a Vane que ele poderá ser expulso do partido a qualquer momento por ter apoiado o petista. Como se sabe, Marinho e o PRB preferiram Paulo Souto (DEM) na disputa estadual.
A ideia é pressionar Vane para obter boquinhas no governo estadual. O prefeito itabunense – que ganhou muitos pontos com Rui Costa ao contrariar o PRB – não tem levado a sério o queixume.

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Everaldo trabalha pelo retorno de Vane ao PT.
Everaldo trabalha pelo retorno de Vane.

Silenciosamente, a direção estadual do PT trabalha pelo retorno do prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, ao partido. O gestor deixou a legenda, em 2011, para disputar o governo municipal, já que o comando do partido trabalhava a candidatura da esposa de Geraldo Simões, Juçara Feitosa. Encontrou abrigo no PRB, mas não esperava que, na última hora, o partido fosse cair nos braços adversários. A legenda de Bispo Marinho apoiará o democrata Paulo Souto.
Ontem, o presidente do PT baiano, o ilheense-itabunense Everaldo Anunciação, tomou café da manhã com Vane. O PIMENTA apurou que o retorno de Vane não é descartado e pode ocorrer no período pós-eleições de 2014. Este, aliás, é o sonho de Everaldo. E, também, do deputado federal Josias Gomes.
Não se sabe se dependerá do resultado das urnas, mas a eleição do nome petista na disputa ao Palácio de Ondina, Rui Costa, reforçaria essa possibilidade.

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trindadeNão é novidade que o prefeito Claudevane Leite não nutre simpatia pelo secretário de Desenvolvimento Social, José Carlos Trindade. Atura o homem por imposição do deputado federal Bispo Marinho, também do PRB. Mas o prefeito itabunense já não suporta o monte de, digamos, atrapalhadas de Trindade.
Dentre tantas outras, uma trouxe preocupação ao governo: a doação de passagens e cestas básicas a uma aposentada sem a devida investigação social. Mas não é isso que tira o sono de Vane – e do próprio Trindade.
O detalhe mais importante é que a aposentada que aparece como tendo recebido o benefício no ano passado faleceu, veja só!, em 2008. Há um corre-corre, um jogo para esconder documentos…
Trindade está por um fio. Só não deixou a pasta porque o Bispo Marinho já avisou: se tirar Trindade, o ex-vereador Reginaldo Silva deverá ser o secretário. Como Vane não se bate com Reginaldo…

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O secretário municipal de Assistência Social, José Carlos Trindade, disse hoje, na entrega dos apartamentos do Jardim América II, que o presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, não terá mais do que 5 mil votos em Itabuna na campanha a deputado federal.

E justificou: – A maioria dos secretários está com [o Bispo] Marinho.

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Marco Wense

Por dedução, diria que o candidato do bispo Marinho é César Brandão, do PPS da simpática Mariana Alcântara, legenda que acompanhou Vane sem titubear.

Na entrevista que concedeu ao Diário Bahia, na edição do último fim de semana, o deputado Márcio Marinho adotou uma postura pacificadora em relação aos questionamentos envolvendo o PCdoB.

O evangélico parlamentar, candidato à reeleição, conhecido como bispo Marinho da Igreja Universal (IURD), reconhece a importância da legenda comunista na vitória de Claudevane Leite.

A maior liderança do PRB na Bahia sabe que o apoio do futuro prefeito de Itabuna será compartilhado com Davidson Magalhães, pretenso candidato a uma vaga na Câmara Federal.

“O PCdoB ajudou na construção da vitória de Vane e é mais do que legítimo que queira fortalecer o grupo”, disse Marinho ao responder sobre a natural pré-candidatura do presidente da Bahiagás.

O PCdoB caminha no mesmo sentido. Em tom conciliador vai dizer que o apoio do bispo, garantido a legenda do PRB, depois que Vane foi preterido pelo PT, foi fundamental para o sucesso eleitoral do então candidato.

Que essa paz permaneça na indicação dos nomes que irão compor o governo. Que o relacionamento entre o PRB e o PCdoB seja marcado pela transparência, civilidade e bom comportamento político.

MARINHO E O LEGISLATIVO

Nas entrelinhas, o bispo Márcio Marinho deixou claro que é contra a candidatura do pastor Francisco à presidência da Câmara de Vereadores de Itabuna.

Depois de deixar um resquício de esperança no ar, dizendo que “nada impede”, o bispo disse: “… mas ele está no primeiro mandato e a responsabilidade é grande”.

A declaração do deputado Marinho animou os vereadores que não são marinheiros de primeira viagem, como Ruy Machado, Júnior Brandão, Carlito do Sarinha e César Brandão.

Do quarteto, é evidente que Júnior Brandão, por ser do PT, é carta fora do baralho. Carlito apoiou a reeleição do capitão Azevedo. Ruy Machado é um enigma.

Por dedução, diria que o candidato do bispo Marinho é César Brandão, do PPS da simpática Mariana Alcântara, legenda que acompanhou Vane sem titubear.

ESCLARECIMENTO

Pela segunda vez – e última – esclareço que não sou jornalista, repórter ou qualquer coisa do ramo. Sou apenas um modesto colaborador do Diário Bahia e do conceituado e cada vez mais lido Pimenta na Muqueca.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense

Cuidado com os “conselheiros” que só sabem fazer política com a tocha de fogo na mão. A campanha acabou.

O prefeito eleito Vane do Renascer, do PRB, legenda ligada a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), precisa ter cuidado com alguns conselheiros de plantão.

Conselheiro bom é aquele que não é bajulador, que diz a verdade independente de agradar ou não o futuro comandante do Centro Administrativo Firmino Alves.

Vane, por exemplo, foi infeliz quando declarou, ao jornal A Região, que faria uma auditoria no governo Azevedo. A intempestiva declaração vai criar mais obstáculos para a equipe que integra a comissão de transição.

Cuidado, Vane. Cuidado com os “conselheiros” que só sabem fazer política com a tocha de fogo na mão. A campanha acabou. Agora é descer do palanque e procurar o melhor caminho para fazer um bom governo.

APOIO FRACIONADO

O diretor-presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, candidatíssimo a deputado federal pelo PCdoB, terá o apoio dos prefeitos eleitos Vane do Renascer (Itabuna) e Jabes Ribeiro (Ilhéus).

Esse apoio, no entanto, vai ser dividido com o bispo Marinho e Mário Negromonte. O primeiro é do PRB, partido de Vane. Negromonte é do PP de Jabes, que é o secretário estadual da legenda.

OPOSIÇÃO

Alguns petistas, ainda inconformados com a derrota de Juçara Feitosa, ficam dizendo o óbvio ululante. Ou seja, que o prefeito eleito Claudevane Leite vai ter muitas dificuldades para compor o seu governo.

Ora, essa dificuldade é inerente ao pós-eleição. Vane do Renascer foi eleito com o apoio de uma coligação formada por várias agremiações partidárias. E, como tal, é preciso abrir espaços para todas elas.

Geraldo Simões, na sua última eleição para a prefeitura de Itabuna, teve uma histórica dor de cabeça com o PSDB. Os tucanos, além dos 40 cargos de confiança, incluindo aí três secretarias, queriam mais e mais. Eram incontentáveis. Literalmente insaciáveis.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.