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Marco Wense

 

O problema é que esse “laranjal” está prejudicando o andamento da Reforma Previdenciária. Hoje, o assunto mais comentado nos corredores das duas Casas Legislativas – Senado e Câmara dos Deputados – é o imbróglio das candidaturas laranjas do PSL.

 

Quem deve estar adorando todo esse furdunço envolvendo o ministro Gustavo Bebianno é Queiroz, ex-motorista da família Bolsonaro.

O “Caso Bebianno” fez Queiroz sumir do mapa. Ninguém fala mais de Queiroz. Cadê Queiroz? Cadê Queiroz? É a pergunta provocativa dos oposicionistas. Quando ela parte de petistas, os bolsonarianos lançam mão do “Lula tá preso, babacas!”.

A Rainha das Laranjas, no entanto, não é do PSL, legenda do presidente Jair Messias Bolsonaro. Maria de Lourdes Paixão perdeu o título para Sônia de Fátima Silva Alves (DEM), que só teve seis votos, mesmo contratando 72 fornecedores.

É bom lembrar que a soma da verba pública para os potenciais laranjas envolve mais de 14 partidos. São R$ 15 milhões distribuídos para candidaturas de outras agremiações partidárias. É óbvio que o MDB está na lista.

O caso Bebianno é um grande teste para Bolsonaro. Terá o presidente força para demiti-lo do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência? Ou vai recuar diante das pressões cada vez mais fortes a favor da sua permanência?

Do lado de Bebianno, só gente graúda: boa parte dos militares, Rodrigo Maia, recém reeleito presidente da Câmara dos Deputados, a maioria da bancada do PSL no Congresso Nacional e outros ministros que compõem o governo.

O clima está tenso. Fica mais explosivo com declarações que só fazem aumentar a temperatura, como “não sou moleque” e “Bolsonaro usa o filho para forçar saída do ministro”, respectivamente do próprio Bebianno e Rodrigo Maia.

É uma situação complicada para o presidente Bolsonaro, daquelas que se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Afinal, sua campanha foi assentada na bandeira do combate à corrupção, seja ela praticada por adversários políticos ou correligionários.

O problema é que esse “laranjal” está prejudicando o andamento da Reforma Previdenciária. Hoje, o assunto mais comentado nos corredores das duas Casas Legislativas – Senado e Câmara dos Deputados – é o imbróglio das candidaturas laranjas do PSL.

Como não bastasse toda essa confusão, vem o líder do PSL na Câmara dos Deputados, delegado Waldir (GO), e diz que “o presidente Bolsonaro não tem base para aprovar a reforma da Previdência no Congresso Nacional”.

Mas o pior foi o sincero desabafo do delegado: “Colegas querem participação no governo com cargos e emendas”. Ou seja, que a tal da governabilidade só com o toma lá, dá cá. Do contrário, nada de reformas.

O presidente Bolsonaro, com sua experiência de cinco mandatos como deputado federal, sabe que sem essa troca de interesses não se consegue nada.

O vergonhoso toma lá, dá cá, está encrustado no Parlamento brasileiro, não só no Congresso Nacional como nas Assembleias estaduais e Câmaras de Vereadores.

Quando é que os políticos brasileiros vão tomar vergonha na cara? Religiosamente falando, diria que nem Ele sabe.

Marco Wense é articulista e colunista do Diário Bahia.

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Marco Wense

 

Em relação ao gestor de Salvador, é evidente que presidir nacionalmente uma legenda (DEM), que tem três ministros e os presidentes das duas Casas Legislativas, a Câmara dos Deputados e o Senado da República, respectivamente com Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, é uma invejável prerrogativa.

 

Dois assuntos hoje no editorial: a “fraternidade” da Reforma Previdenciária e a “força” do prefeito ACM Neto.

O atento e perspicaz leitor, percebe logo que tem duas palavras aspeadas. Não estão na própria acepção, no sentido verdadeiro, sem causar dúvidas e variadas interpretações.

Ora, ora, como falar de reforma fraternal, como diz o governo Bolsonaro, se querem desatrelar o Benefício da Prestação Continuada (BPC), concedido aos idosos e pessoas de baixa renda, em condição de miserabilidade, do salário mínimo?

Salta aos olhos, e não precisam que sejam do mesmo tamanho dos da coruja, que a reforma da Previdência é imprescindível, sem a qual o país se enterra sob 17 palmos de terra.

Mas tenha santa paciência! Que coisa hein! Que irmandade é essa que empurra os miseráveis para a beira da cova, sem dó e piedade?

Portanto, em vez de ficar prejudicando os “descamisados”, que se corte os vergonhosos privilégios de determinados segmentos da sociedade. Só assim teremos uma reforma previdenciária justa e fraterna.

Em relação ao gestor de Salvador, é evidente que presidir nacionalmente uma legenda (DEM), que tem três ministros e os presidentes das duas Casas Legislativas, a Câmara dos Deputados e o Senado da República, respectivamente com Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, é uma invejável prerrogativa.

O problema é que ACM Neto não teve a força de indicar ninguém do seu staff político para o primeiro escalão do governo bolsonariano. Os três ministros democratas foram considerados da cota pessoal do presidente Jair Messias Bolsonaro.

Quanto a Maia e a Alcolumbre, o alcaide soteropolitano não influenciou em nada a eleição de ambos. E mais: alguns partidos de esquerda tiveram um papel mais importante que ACM Neto, agora animadíssimo com sua pré-candidatura ao Palácio de Ondina na sucessão de 2022.

O adversário mais provável do democrata é o senador Otto Alencar, o comandante estadual do PSD. Não acredito em uma traição do PT, lançando candidatura própria.

Marco Wense é articulista político e colunista do Diário Bahia.

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Marco Wense

 

O presidente sabe que a sustentação do governo, aí também incluindo a tal da governabilidade, depende mais do apoio do segmento militar do que do Congresso Nacional.

 

A maior preocupação com o governo Bolsonaro, eleito democraticamente, não é dos aliados políticos, do seu partido (PSL) e do campo da direita. O segmento militar é o mais apreensivo, especificamente os generais.

Se o bolsonarismo fracassar, leva junto o militarismo, já que a opinião de que o governo é conduzido por esse segmento institucional é unânime. O insucesso da era Bolsonaro pode colocar em dúvida a capacidade dos militares.

É bom lembrar que Jair Messias Bolsonaro é um capitão do exército, o que faz seu governo ficar cada vez mais distante do civilismo, destoando assim dos últimos presidentes eleitos.

A vontade do presidente Bolsonaro era ser mais incisivo na defesa do seu filho Flávio Bolsonaro, eleito senador pelo Estado do Rio de Janeiro. A pressão dos militares fez o mandatário-mor da República recuar.

“Se por acaso ele errou e isso for provado, lamento como pai, mas ele terá de pagar o preço por esses atos que não podemos aceitar”, disse o chefe do Executivo em Davos (Suíça), no Fórum Econômico Mundial.

O caso Coaf e outros envolvendo o filho, terminaram prejudicando o desempenho do presidente no encontro internacional. O prêmio Nobel de Economia, Robert Shiller, foi mordaz ao ser questionado sobre a fala de Bolsonaro: “O Brasil é um grande país. Merece alguém melhor”.

Os senhores generais temem que o discurso de que “lugar de militar é no quartel” volte com toda força nos partidos de esquerda, mais especificamente no PT e PCdoB, ferrenhos defensores do regime ditatorial venezuelano e adeptos do quanto pior, melhor.

O presidente sabe que a sustentação do governo, aí também incluindo a tal da governabilidade, depende mais do apoio do segmento militar do que do Congresso Nacional.

PS – O que chama mais atenção no Caso Coaf, envolvendo o filho do presidente, cuja renúncia do mandato já é defendida no staff militar, é o silêncio do ministro da Justiça e ex-juiz Sérgio Moro, sem dúvida o membro do governo que mais entende de lei, principalmente quando ela é transgredida.

Marco Wense é articulista político e colunista do Diário Bahia.

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Sócrates Santana

 

 

A falta de cordialidade do presidente empossado Jair Bolsonaro e o seu empenho de realizar uma cruzada ideológica contra os vermelhos incluiu no seu alvo o maior destino da exportação brasileira, a China. O resultado: o presidente da Câmara de Indústria e Comércio Brasil-China, Charles Tang, confirmou que seu país colocou o Brasil em stand by.

 

A mais enraizada e consensual tradição da família brasileira está sendo violentada pelo novo governo: a cordialidade. Ao menos, desta maneira conceituou um dos mais importantes pensadores da formação do povo brasileiro, o sociólogo Sérgio Buarque de Holanda. Segundo o autor da célebre obra Raízes do Brasil, a cordialidade revela a vontade da família brasileira aproximar o que é distante do nível do afeto. O “homem cordial” é, portanto, um artifício, encrustado em nossa formação enquanto povo. É por isso que Sérgio Buarque disse, também, que: “a contribuição brasileira para a civilização será o homem cordial”. Uma promessa conjugada verbalmente no tempo do futuro do presente do indicativo.

A emissão de um telegrama à ONU do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pôs em risco o prelúdio do pensador brasileiro com o fim da participação brasileira no Pacto Global para a Migração. Uma decisão, ideologicamente contaminada, tomada pelo presidente recém empossado, Jair Bolsonaro, que colocou 3.083.255 brasileiros que vivem no exterior a mercê de um benefício internacional, não sendo o país mais “signatário do pacto global para migração segura, ordenada e regular”.

O fato é que o Brasil não tem um problema sério de migração. Ou seja: estrangeiros que moram no Brasil são poucos proporcionalmente aos brasileiros que vivem no exterior. Temos uma parcela muito pequena da nossa população composta por migrantes, são cerca de 0,4% de migrantes chegando no Brasil, e temos muito mais brasileiros vivendo no exterior do que estrangeiros vivendo no nosso país. Então, a saída do pacto prejudica mais os brasileiros do que a permanência no pacto.

Obviamente, a decisão não é uma atrapalhada do presidente Jair Bolsonaro. É um risco mal calculado por quem não governa para todos, mas apenas para os 57.796.986 de brasileiros que votaram nele. Eu vou explicar o meu argumento e mostrar como o cálculo do Palácio do Planalto é baseado no resultado das urnas. O presidente Jair Bolsonaro sabe que o número de brasileiros no exterior não representa necessariamente a totalidade dos brasileiros residentes nos 120 países dos 193 membros da ONU que assinaram o Pacto Global para Migração, mas, simplesmente, menos da metade.

Coincidência ou não, o maior número de brasileiros no exterior reside nos EUA. Um total de 48%. Os brasileiros de Miami garantiram uma vitória esmagadora de Bolsonaro no exterior. Esses dados mostram como as decisões do presidente Jair Bolsonaro são tendenciosas e ideologicamente contaminadas pelo mapa eleitoral. A decisão, portanto, não é fruto de uma atrapalhada e uma decisão sem fundamento. É uma decisão de quem resolveu apostar todas as fichas no segundo maior importador do Brasil. Este, talvez, seja outro risco mal calculado pelo presidente Jari Bolsonaro.

Hoje, os EUA correspondem a apenas 16% das exportações brasileiras, enquanto os chineses, por exemplo, correspondem a mais de 30%. Todos os indícios da política internacional do governo empossado apontam para uma busca desenfreada e de alinhamento com o Tio Sam. Mas, todos os números da economia brasileira mostram como o governo americano busca ocupar espaços e concorrer com os produtos de exportação do Brasil, que sofrem ainda mais com a redução do dólar.

Enquanto isso, o presidente norte-americano, Donald Trump, celebra o crescimento das exportações de carne dos EUA para o Brasil que, desde 2003, não vendia para o país sulamericano. Aliás, o Brasil pode se preparar para uma concorrência maior dos Estados Unidos no setor de carnes em 2019. A produção e exportação deverão ser recordes em alguns dos setores de proteína deste país, concorrente direto do Brasil. Uma das apostas dos americanos é exatamente a China, com quem selou recentemente uma trégua na guerra comercial. Mas, só que não…

A falta de cordialidade do presidente empossado Jair Bolsonaro e o seu empenho de realizar uma cruzada ideológica contra os vermelhos incluiu no seu alvo o maior destino da exportação brasileira, a China. O resultado: o presidente da Câmara de Indústria e Comércio Brasil-China, Charles Tang, confirmou que seu país colocou o Brasil em stand by. Tradução: bye, bye US$ 19 bilhões em soja vendidas para a China. Ou pior: zài jiàn 80% de toda a soja produzida por fazendeiros brasileiros comprada pelos chineses.

“A verdadeira força moral da Casa de Rio Branco” está em pânico com tamanhos disparates e mostrou em manifestação pública a sua preocupação sobre o futuro sem cordialidade do Itamaraty brasileiro. O presidente Jair Bolsonaro e o chanceler Ernesto Araújo precisam da razão esclarecedora do homem cordial, segundo Sérgio Buarque, inspirado em caminhos sem muros, mas, cheios de fronteiras para aproximar quem precisa “viver nos outros” e não suporta o peso da individualidade.

Para alguns, estabelecer fronteiras significa apenas divisão e construção de muros para separar pais e filhos, a exemplo de Donald Trump em relação aos imigrantes mexicanos. Para outros, erguer fronteiras significa garantir a unidade de pontos diversos, a exemplo da Grande Muralha da China, que gerou emprego e, principalmente, uniu sete reinos em um país. Para os brasileiros, as fronteiras são possibilidades de amarrarmos a nossa soberania com os laços do coração, aproximando a civilidade do diálogo permanente com o outro, dando uma chance para todos recomeçarem, imigrantes ou não, brasileiros ou não, eleitores de Bolsonaro ou não.

Sócrates Santana é jornalista e brasileiro. Atualmente, atua como mentor de startups e gestor de inovação para o Governo da Bahia.

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O Sinapro-Bahia (Sindicato das Agências de Propaganda do Estado da Bahia) irá se juntar às demais entidades do mercado publicitário e brasileiro, no sentido de promover uma interação positiva com o Governo Federal para esclarecer o papel relevante desempenhado pelas agências de propaganda na cadeia produtiva da Comunicação.

Existe muita desinformação acerca da atividade, reforçando mitos negativos. As agências de propaganda são empresas que movimentam essa importante cadeia produtiva, gerando um grande número de empregos, em diversas categorias profissionais, dentre publicitários, jornalistas, designer gráficos, fotógrafos e assim por diante, afirmou o
presidente do Sinapro-Bahia, Gustavo Queiroz.

Segundo ele, através das agências e propaganda brasileira tem conquistado o respeito e a admiração internacional, sendo considerada como uma das mais criativas e admiradas no mundo.

Nossas agências e profissionais tornaram-se referência pelo nível de sofisticação e criatividade de suas peças e pelas ferramentas utilizadas.

Segundo Glaucio Binder, presidente da Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda), as associações pretendem ter uma interação com o novo governo para esclarecer suas dúvidas sobre a atividade.

A Fenapro, assim como as demais entidades que compõe o sistema brasileiro de publicidade, acredita que pode ter uma interlocução positiva com o novo governo. Com relação aos planos de incentivo, vale registrar que as agências possuem quadros técnicos de muita competência e investem pesado em complexas ferramentas de pesquisa para oferecer os melhores planos de mídia e alcançar os objetivos de cada ação de comunicação. Também há um compartilhamento de
cada projeto com as áreas de mídia dos clientes, cada vez mais competentes e mais técnicas.

Nenhuma veiculação é autorizada sem a participação ativa dos próprios clientes. Várias categorias profissionais têm seus planos de incentivo. Isto não é exclusividade na publicidade. Com o tempo e a interação que pretendemos ter com o novo governo, certamente teremos chance de demonstrar os benefícios do modelo que tornou a publicidade brasileira uma das três melhores do mundo.

Já a Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade), presidida por Mario Andrea, emitiu um comunicado geral:

A Abap pretende dialogar com o ovo governo e explicar como é a atual regra de compra de mídia no Brasil, desfazendo crenças e alguns mitos de que o mercado brasileiro não possui boas práticas nesse segmento. Vale destacar que:

1- O nível de sofisticação dos profissionais de mídia e das ferramentas técnicas utilizadas pelas agências de publicidade brasileiras são referência no mundo.

2- Diferentemente do que acontece em outros países, no mercado brasileiro, nenhum plano de mídia é adquirido sem a expressa aprovação por parte da equipe de marketing do cliente, que examina várias opões e solicita alterações sempre em busca de eficiência técnica. Tudo é feito de maneira clara e profissional.

3- Os planos de incentivo são utilizados por quase todas as grandes atividades do país e convivem em harmonia com os fundamentos do liberalismo econômico.

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Castello Branco deve assumir presidência da Petrobras
O economista Roberto Castello Branco deve assumir o comando da Petrobras por indicação de Paulo Guedes, confirmado para o Ministério da Economia (que deve englobar Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio Exterior). A informação foi divulgada hoje (19) pela equipe de Guedes.
Castello Branco é economista, com pós-doutorado pela Universidade de Chicago e “extensa experiência nos setores público e privado”.
Já ocupou cargos de direção no Banco Central e na mineradora Vale, fez parte do Conselho de Administração da Petrobras e desenvolveu projetos de pesquisa na área de petróleo e gás.
O futuro presidente da Petrobras é diretor do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da Fundação Getulio Vargas. O atual presidente da estatal, Ivan Monteiro, permanece no comando até a nomeação de Castello Branco.

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Vantagem de Bolsonaro para Haddad cai de 18 para 12 pontos percentuais

A mais nova pesquisa Datafolha, encomendada pela TV Globo e Folha, mostra queda na vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) para Fernando Haddad (PT), de 18 para 12 pontos percentuais. Agora ele tem 56% dos votos válidos contra 44% de Haddad. Na pesquisa do dia 18, estava 59% a 41%.
Nos votos totais, Bolsonaro oscilou de 50% para 48%, enquanto Fernando Haddad saiu de 35% para 38% no comparativo com a pesquisa da quinta da semana passada. O percentual de brancos e nulos oscilou de 10% para 8%. O de indecisos, de 5% para 6%.
O levantamento também mostrou que a rejeição a Bolsonaro subiu, de 41% para 44%. O universo dos que talvez votassem nele oscilou de 48% para 46%, dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais. A rejeição a Haddad oscilou de 54% para 52%. O universo dos que votariam com certeza no petista cresceu acima da margem: saiu 33% para 37%.
A pesquisa Datafolha foi feita ontem e hoje (24 e 25) e ouviu 9.173 eleitores. Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-05743/2018.

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O governador Rui Costa, que subiu o tom contra Jair Bolsonaro (PSL) desde a semana passada, foi às redes sociais em reação a vídeo em que o presidenciável faz piada contra os baianos. O vídeo viralizou e traz Bolsonaro dizendo que é vantagem comprar carro na Bahia, porque o veículo já vem com o freio de mão puxado, relacionando o baiano à preguiça.
– Respeite os baianos, candidato. Lamentável o comentário do candidato Jair Bolsonaro sobre a Bahia e os baianos. Aqui, com muito raça foi consolidada a independência do Brasil e o povo gritou: “Com tiranos não combinam brasileiros corações” – reagiu Rui Costa.
O governador disse que o estado é formado por “gente trabalhadora no campo e na cidade”. E conclui:
– Aqui se trabalha muito para sobreviver com dignidade. Baianas e baianos desprezam, candidato, sua fala preconceituosa e estarão sempre a postos para responder a quem quer que seja que tente desrespeitar a Bahia. Nosso Estado é de paz, é criativo, é de todas as crenças e credos. Chega de preconceito, de racismo, de Ódio e Violência. Somos um Povo só: O Povo Brasileiro.
Em vídeo, Bolsonaro relaciona a preguiça aos baianos:
https://www.facebook.com/ruicostaoficial/videos/1114811648684655

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Bolsonaro mantém liderança da corrida presidencial contra Haddad || Montagem Correio24h

Nova pesquisa do Instituto MDA traz o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) com 57% das intenções dos votos válidos e o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) com 43%. O levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) à MDA.
Nos votos totais, Jair Bolsonaro aparece com 48,8% das intenções de voto ante 36,7% de Haddad. Brancos e nulos somam 11% e o percentual de indecisos chega a 3,5%.
A pesquisa também aferiu que 51,4% dos entrevistados rejeitam Haddad e 42,7% não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro.
A pesquisa foi feita nos dias 20 e 21, ouvindo 2.002 eleitores em 137 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-00346/2018.

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Moa do Catendê foi morto por criticar Bolsonaro, segundo familiares

Do Correio24h

Uma discussão por motivação política acabou em morte para o compositor e capoeirista Romualdo Rosário da Costa, 63 anos, mais conhecido como Moa do Catendê, 63 anos. Segundo a família, Moa estava em um bar perto de casa, quando acabou esfaqueado por outro morador da localidade, após se mostrar contrário ao candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL). O crime ocorreu por volta da meia-noite, na comunidade do Dique Pequeno, no Engenho Velho de Brotas.

Irmão de Moa, Germinio do Amor Divino Pereira, 51, também foi atingido com um golpe de faca no braço direito durante a confusão e foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde permanece internado e sedado. Na ocorrência do posto policial do HGE, testemunhas identificaram o autor das facadas como Paulo Sergio Ferreira.

Segundo o irmão das vítimas, Reginaldo Rosário, 68, Moa estava bebendo com ele e Germinio, no Bar do João, quando o autor da facada começou a defender ideias do candidato do PSL e ouviu críticas do capoeirista.

Ainda de acordo com o irmão das vítimas, após a discussão acalorada um dos irmãos pediu que Moa ficasse calmo, no entanto, após a situação ter sido contornada, o autor da facada teria ido em casa, retornou com uma peixeira e atacou a vítima nas costas. “Foi tudo muito rápido”, disse.

A filha de Moa, Jesse Mahi, disse que o pai tinha um comportamento tranquilo e que se mostrava favoráveis às ideias do Partido dos Trabalhadores (PT), mas nunca tinha se envolvido em discussões políticas.

“O legado dele não acabou, existe muito a ser feito. Meu pai era fanático pelo partido, ele nunca foi a favor dos princípios da direita”, disse.

Uma amiga do compositor, Inácia Alves, 51, diz que Moa era um agitador cultural do bairro e que sempre foi preocupado com a conquista das minorias. “Não consigo descrever tanto ódio. É só o começo do que está por vir. Essa atitude representa o partido e suas ideias”, afirmou.

A Secretaria da Segurança Pública informou que o autor do crime foi preso e será apresentado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), às 11h.

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Movimento das mulheres contra Bolsonaro teve reforço em Itabuna || Foto Pimenta

O movimento das mulheres brasileiras contra o presidenciável Jair Bolsonaro atraiu milhares de pessoas ao centro de Itabuna, no sul da Bahia, na manhã deste sábado (29). Pintadas, com faixas e cartazes nas mãos ou soltando gritos de ordem contra o candidato do PSL, mulheres se concentraram no Berilo, próximo ao Centro de Cultura Adonias Filho, e seguiram em passeata pela Avenida do Cinquentenário, por volta das 11h. Faixas e cartazes faziam críticas a declarações machistas e homofóbicas já proferidas pelo presidenciável.
A organização do movimento #EleNão calcula ter reunido cerca de 4 mil pessoas no ato em Itabuna. O movimento está ocorrendo em todo o país neste sábado. Em São Paulo, a estimativa é de que o ato contra Bolsonaro esteja reunindo, ao menos, 150 mil pessoas. Já no Rio de Janeiro, na Cinelândia, outras 100 mil pessoas.
No sul da Bahia, também houve manifestação contra Bolsonaro em Ilhéus, com passeata e apresentações culturais em frente ao Teatro Municipal, no Centro Histórico.
REAÇÃO
Os atos em Itabuna e Ilhéus foram pacíficos. Não houve registro de tumulto durante a caminhada em Itabuna, que ganhou maior proporção. Os favoráveis ao presidenciável Bolsonaro prometem reagir com carreata, neste domingo (30), que começará em Itabuna e será encerrada na vizinha Ilhéus.
Manifestantes prestam homenagem a Maria Aparecida, vítima de feminicídio || Foto Pimenta

HOMENAGEM A APARECIDA
Ainda na principal artéria comercial do centro de Itabuna, as manifestantes pararam em frente à drogaria onde a comerciária Maria Aparecida Reis trabalhava, próximo à agência principal do Bradesco no município. As manifestantes fizeram minuto de silêncio em homenagem à vítima de feminicídio em 8 de junho passado.

Maria Aparecida foi baleada e esfaqueada pelo ex-companheiro em um ônibus, na Praça Olinto Leone. A marcha #EleNão foi encerrada exatamente na praça onde ocorreu o feminicídio (relembre aqui).
Mulheres exibem cartazes com mensagens contra presidenciável || Foto Pimenta

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Mulheres de Itabuna e de Ilhéus promoverão ato pela democracia e contra o machismo e o preconceito de gênero, neste sábado (29). O #EleNão em Itabuna terá concentração na Praça do Berilo, em frente ao Bar Vitão, próximo ao Centro de Cultura Adonias Filho, às 10h, de onde partirão em caminhada pela Avenida do Cinquentenário. A manifestação é ato pela democracia e contra declarações, consideradas pelo movimento como preconceituosas, do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
A organização do evento pede para que todas as participantes utilizem suas camisas e bandeiras apenas no local do ato e que estejam preferencialmente em grupo e evitem qualquer atrito com pessoas contrárias ao movimento. “Todos são convidados para esse ato histórico em nome da democracia em nosso país!”, observa o movimento #EleNão.
ILHÉUS
Já em Ilhéus, a movimentação começará às 9h, na Praça Cairu, centro. As manifestações pela democracia e contra a misoginia, racismo e homofobia ocorrerão no centro da cidade e serão encerradas na Praça Dom Eduardo. Na praça do Teatro Municipal de Ilhéus, haverá apresentações culturais.
Dentre os nomes já confirmados para o #EleNão em Ilhéus, estão as atrações Billyfat, Cintia Alves, Cijay, Coletivo 7, Elas no Palco, Karen, Joémille e Petit, Marcelo Novais, Mariana Romero, Moa, Naiara Gramacho, Paulista PDF, Pedro Ubanto, Umbrella Gang e Xota 073.

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Pesquisa Ibope: Bolsonaro mantém 28%, Haddad cresce. Ciro, Alckmin e Marina estabilizam

Jair Bolsonaro (PSL) manteve os 28% de intenções de voto registrados na semana passada e viu Fernando Haddad (PT) saltar de 19% para 22%, no mesmo período, na pesquisa Ibope divulgada nesta noite pelo Estadão e Rede Globo. Pela primeira vez, Bolsonaro perde para Haddad em segundo turno: 43% a 37%.
O instituto ouviu 2.506 eleitores no sábado e no domingo (22 e 23). A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Ciro Gomes (PDT) manteve-se com 11%, enquanto Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou de 7% para 8%. Marina Silva (Rede) saiu de 6% para 5%. João Amoêdo (Novo) atingiu 3% nesta pesquisa. Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB) surgem com 2% cada um.
Boulos (PSOL) pontuou com 1%. Daciolo (Patriota), Vera Lúcia (PSTU), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram. O percentual de brancos e nulos chegou a 12% e o de indecisos 6%.
SEGUNDO TURNO
Os cenários de segundo turno mostram derrota de Bolsonaro para Haddad, Ciro e Alckmin e empate em hipotética disputa com Marina.
Haddad 43% x 37% Bolsonaro (branco/nulo: 15%; não sabe: 4%)
Ciro 46% x 35% Bolsonaro (branco/nulo: 15%; não sabe: 4%)
Alckmin 41% x 36% Bolsonaro (branco/nulo: 20%; não sabe: 4%)
Bolsonaro 39% x 39% Marina (branco/nulo: 19%; não sabe: 4%)
O Ibope ouviu 2.506 eleitores em 178 municípios nos dias 22 e 23. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-06630/2018. Redação com informações do G1.

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A primeira pesquisa da MDA, contratada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), traz o deputado federal Jair Bolsonaro com 28,2% das intenções de voto, seguido pelo ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) isolado na segunda posição, com 17,6%. Haddad substituiu Lula na corrida deste ano. Ciro Gomes (PDT) aparece com 10,8%.
O segundo pelotão tem Geraldo Alckmin (PSDB) com 6,1% e Marina Silva (Rede) com 4,1%. João Amoêdo (Novo) fica com 2,8% e Alvaro Dias (Podemos) com 1,9%, ambos empatados com Henrique Meirelles (MDB), com 1,7%.
Na sequência, vêm Daciolo, com 0,4%, mesmo percentual de Boulos (PSOL). Vera (PSTU) atinge 0,3%. Eymael (DC) e João Goulart Filho (PPL) não pontuam. Neste cenário, o percentual de votos branco e nulo chega a 13,4%, enquanto o de indecisos fica em 12,3%.
SEGUNDO TURNO
A mesma pesquisa aferiu alguns cenários de segundo turno. Bolsonaro empata com Haddad, mas numericamente à frente: 39% a 35,7%. Contra Ciro, Bolsonaro fica atrás – 37,8% do ex-governador cearense ante 36,1% do deputado hospitalizado.
Bolsonaro consegue vencer, com facilidade, Alckmin e Marina. Contra o tucano, seria 38,2% a 27,7%. Marina teria 28,2% e Bolsonaro venceria com 39,4%. Num confronto Ciro e Haddad, o pedetista venceria o petista por 38,1% a 26,1.
A pesquisa tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais e 95% de nível de confiança. Segundo a MDA, a pesquisa foi realizada no período de 12 a 15 de setembro em 137 municípios. Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-04362/2018, e ouviu 2.002 pessoas.

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Haddad tem recorrido à imagem de Lula para convencer eleitorado || Foto Ricardo Stuckert

Uma pesquisa do Instituto Vox Populi, encomendada pela CUT, mostra o petista Fernando Haddad liderando a corrida presidencial, quatro pontos percentuais à frente de Jair Bolsonaro (PSL), quando associado ao ex-presidente Lula. O levantamento foi divulgado nesta quinta (13), dois dias depois de Haddad ser anunciado como o candidato do PT. O presidenciável visitará a Bahia no próximo sábado (15), quando deverá fazer caminhadas em Vitória da Conquista e Jequié, ambos no sudoeste do Estado.
Haddad chega a 22% das intenções de voto quando colocado como apoiado por Lula, enquanto Bolsonaro atinge 18%. Terceiro, Ciro Gomes (PDT) atinge 10% neste cenário, enquanto Marina Silva (Rede) vai a 5% e Geraldo Alckmin (PSDB) atinge 4%. Os demais candidatos, somados, atingem 5%, conforme o instituto. O percentual de brancos e nulos chega a 21% e o de indecisos 16%.
A pesquisa ouviu 2.000 eleitores em 121 municípios, no período de 7 a 11 de setembro, segundo o Vox Populi, e tem margem de erro de 2 pontos percentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01669/2018.