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Neste domingo (7), a TV Bandeirantes Bahia promoveu debate com três dos cinco candidatos ao governo da Bahia. Kleber Rosa (PSOL), João Roma (PL) e Jerônimo Rodrigues (PT) participaram do confronto.

ACM Neto (UB) faltou ao debate e foi criticado como “fujão” pelos adversários. Giovani Damico (PCB) não participou, porque o seu partido não tem representação no Congresso Nacional.

Veja como foi o debate

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Em 2 de outubro, dia do primeiro turno das eleições deste ano, 156.454.011 eleitores poderão comparecer às urnas para escolher os novos representantes políticos. Estão em disputa os cargos de presidente da República, governador, senador e deputado federal, deputado estadual ou distrital. Na Bahia, são 11.291.528 aptos a votar neste ano.

De acordo com as estatísticas da Justiça Eleitoral, houve um aumento de 6,21% do eleitorado desde as últimas eleições gerais do país, em 2018. Naquele pleito, o número de eleitoras e eleitores habilitados a votar era de 147.306.275.

A maior parte do eleitorado brasileiro segue composta por mulheres. Ao todo, são 82.373.164 de eleitoras, o que equivale a 52,65% do total. Já os homens são 74.044.065, sendo 47,33%. Há ainda outros 36.782 votantes sem informação, num total de 0,02%.

MAIORES E MENORES COLÉGIOS ELEITORAIS

O estado de São Paulo segue como maior colégio eleitoral brasileiro, com 22,16% de todos os eleitores. Isso significa que, a cada cinco votantes no país, um reside em São Paulo. Em seguida aparecem os estados de Minas Gerais, com 10,41% do total de eleitores e Rio de Janeiro, com 8,2%. Ao todo, a região Sudeste concentra 42,64% de todo o eleitorado nacional.

Em contrapartida, os três estados com menor eleitorado estão na região Norte, que responde por apenas 8,03% dos eleitores. Roraima (0,23%), Amapá (0,35%) e Acre (0,38%) são as unidades da Federação com menos eleitores, respectivamente. Ainda com relação às regiões, o Nordeste vem logo após o Sudeste, com 27,11% do eleitorado. Na sequência aparecem o Sul (14,42%), Norte (8,03%) e Centro-Oeste (7,38%).

Entre os municípios brasileiros, São Paulo também detém o maior número de eleitoras e eleitores, com 9.314.259 de pessoas. Em seguida aparecem Rio de Janeiro (5.002.621), Brasília (2.203.045), Belo Horizonte (2.006.854) e Salvador (1.983.198).

Os menores colégios eleitorais, em contrapartida, estão nos municípios de Borá (SP) (1.040), Araguainha (MT) (1.042), Serra da Saudade (MG) (1.107), Engenho Velho/RS (1.213) e Anhanguera/GO (1.234).

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Mantido o cenário das pesquisas até aqui, o ex-presidente Lula se avizinha daquela já esperada volta triunfal, interrompida em 2018, quebrando, inclusive, o paradigma de uma vitória no primeiro turno.

 

Rosivaldo Pinheiro

O mundo vive um momento de tensão e, diante dele, as democracias vêm sendo testadas. Aqui no Brasil, também estamos vivenciando este momento da história da humanidade. O nosso ambiente político está bastante conturbado e seu estopim começou a ser visto a partir da votação de Aécio Neves para presidente da República, em 2014, quando disputou com Dilma Rousseff, que acabou reeleita, mas, diante das circunstâncias, não conseguiu estabelecer a governança no seu segundo mandato. Os fatos deste período são de amplo conhecimento de todos nós e o fechamento desse ciclo aconteceu com o impeachment da ex-presidente, assumindo o seu lugar o vice, Michel Temer.

Olhando com uma lupa mais atenta, perceberemos que os fios desse novelo começaram a ser enrolados desde o primeiro mandato do ex-presidente Lula, quando, no primeiro ciclo de gestão, foi acusado de firmar acordos para manter o poder político com o Congresso, no chamado Mensalão, e, posteriormente, Petrolão. Esses movimentos, no entanto, não se materializaram. E, assim, através do seu grande poder de diálogo, Lula estabeleceu a sua liderança e superou aquelas dificuldades, sendo reeleito e concluiu o segundo ciclo de governo com uma aprovação recorde – 96%, entre ótimo, bom e regular; apenas 4% o reprovaram. Isso naturalmente o colocava no tabuleiro da disputa em 2018, quando a Operação Lava Jato, já com quatro anos de funcionamento, mirava toda a sua artilharia contra o ex-presidente.

A Operação Lava Jato, aliás, comandada pelo ex-juiz Sérgio Moro e tendo como célula de acusação o Ministério Público Federal (MPF) e principal articulador Deltan Dalagnol, foi apoiada por tentáculos globais, tendo os ianques como mola mestra, e contando com setores da política e da economia como braços internos para dar sustentação para evitar a volta triunfal de Lula. Através desta mega articulação, o ex-presidente foi condenado e preso quando liderava as pesquisas de intenção de voto na corrida presidencial daquele ano.

Neste cenário, operado por influentes instrumentos, tendo na mídia uma poderosa aliada, a orquestrada Lava Jato formou a opinião do grande público e acabou emancipando para o centro do debate um pré-candidato franco-atirador, que bem se aproveitou do momento para pregar sua teoria que contrariava todas as bandeiras sociais defendidas pela Constituição de 1988, que, aliás, fazem parte do modelo de gestão praticado por Lula e Dilma. Com todo este enredo, Bolsonaro sagrou-se eleito em 2018. Esse ambiente de polarização acabou se arrastando e essas eleições de 2022 são uma espécie de tira-teima, de confronto direto entre os dois campos: Lula x Bolsonaro.

Essa polarização tornou-se tão forte que não foi possível, até aqui – e dificilmente será, o surgimento de um outro nome capaz de disputar a presidência da República. O pré-candidato Ciro Gomes (PDT) até tentou e insiste em se estabelecer no tabuleiro, mas seu êxito tem como limitante a forma raivosa com que ele tem se dirigido a Lula, por esse posto já ser assumido por Bolsonaro, e quando ataca Bolsonaro, por não ter a materialidade histórica que Lula já possui. Acabou isolado, e não consegue estabelecer um centro tático que o possibilite avançar.

Mantido o cenário das pesquisas até aqui, o ex-presidente Lula se avizinha daquela já esperada volta triunfal, interrompida em 2018, quebrando, inclusive, o paradigma de uma vitória no primeiro turno. Esse fato tem como razão de ser o fracasso do governo Bolsonaro, que muito prometeu aos que com ele se identificam e pouco entregou, tendo como únicos beneficiados os mais ricos ancorados pelo sistema financeiro e o agronegócio. Essa resposta quem vai dar é quem atualmente enfrenta as consequências de um governo que atropela os mais vulneráveis e que não leva em consideração as políticas públicas que outrora garantiam um ambiente mais digno para a população em geral.

Rosivaldo Pinheiro é economista, especialista em Planejamento de Cidades (Uesc) e comunicador.

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Tido como um “às” nas negociações políticas e eleitorais,  o senador Jaques Wagner revelou que atuará nas campanhas de Jerônimo Rodrigues (governo da Bahia) e Lula (presidência da República). No sábado (4), Wagner esteve em Itabuna para participar de atividade da pré-campanha de Jerônimo, reunindo dezenas de lideranças políticas e cerca de 8 mil pessoas, na Avenida Princesa Isabel, no São Caetano.

O senador vê, neste ano, um cenário muito parecido com as eleições de 2006 e de 2014, quando os nomes petistas – ele e Rui, respectivamente – começaram atrás na disputa, viraram e acabaram eleitos no primeiro turno.

– Agora, tem que ter humildade, paciência, trabalhar. Não pode ter ansiedade. Jerônimo ainda não é conhecido, tá crescendo em conhecimento. Eu vejo a repetição do filme [do que ocorreu] comigo e com Rui [Costa].

Também disse que o voto útil de eleitores de Ciro Gomes (PDT) poderá definir a disputa nacional em 2 de outubro, a favor de Lula. “Quando ele [o eleitorl] ver que Ciro não disputa, que pode ajudar o outro lado a ir pro segundo turno, na minha opinião, acho que vai ter voto útil”. Confira os principais trechos da rápida conversa com o PIMENTA.

PIMENTA – O senhor vai para a coordenação da campanha de Lula?
Jaques Wagner –
Não. Eu vou ficar lá e cá. Não tem um coordenador. Eu ajudo em todos os lugares, mas não tem um coordenador.

Como o sr. avalia a pré-campanha de Jerônimo? Há espaço para o que ocorreu nas eleições de 2006 e 2014?

Eu acho que está muito bem. Igualzinho ao que sempre foi. Na minha opinião, não há dúvida [da vitória]. Agora, tem que ter humildade, paciência, trabalhar. Não pode ter ansiedade. Jerônimo ainda não é conhecido, tá crescendo em conhecimento. Na minha opinião, eu vejo a repetição do filme [do que ocorreu] comigo e com Rui [Costa].

No cenário nacional, a eleição caminha para terminar em primeiro turno?

Na minha opinião, vai chegar no dia 2 de outubro com esse quadro, com o presidente Lula e o atual presidente, e há uma chance muito forte de Lula ganhar a eleição.

Com o voto útil definindo o pleito?

É muito possível que haja. O voto de Ciro é, fundamentalmente, de quem quer derrotar Bolsonaro. [O eleitor] Vai acompanhar Ciro por lealdade. [Mas] Quando ele ver que Ciro não disputa, que pode ajudar o outro lado a ir pro segundo turno, na minha opinião, acho que vai ter voto útil.

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Na sua passagem por Itabuna, Jerônimo Rodrigues comparou seu estilo com o de Rui Costa e prometeu “correria dobrada” caso seja eleito governador da Bahia em outubro e tendo Lula presidente da República. O pré-candidato reuniu cerca de 8 mil pessoas, segundo a organização, no Programa de Governo Participativo (PGP), ocorrido neste sábado (4), na Avenida Princesa Isabel, no São Caetano, em Itabuna.

Antes de participar do PGP, um espaço para discursos e apresentação de propostas à pré-candidatura, Jerônimo, acompanhado do pré-candidato a vice-governador Geraldo Júnior (MDB) e do senador Otto Alencar (PSD), concedeu coletiva para falar de campanha, propostas de governo e rebateu críticas feitas, pela oposição, a sua passagem nas secretarias de Educação e de Desenvolvimento Rural.

Segundo ele, a Bahia tornou-se o estado que mais investe em educação e citou obras de reforma, ampliação e construção de escolas, num total de RR$ 3,5 bilhões. “Mas não é só obra”, observou, ao falar de concursos, formação de profissionais e investimentos em melhoria do ensino aprendizagem.

Ainda falou das dificuldades enfrentadas no período da pandemia da covid-19. “Foram dois anos sem o Brasil, sem o mundo entender como faríamos educação remota sem as pessoas terem computador em casa”.

Ele devolveu as críticas dos opositores citando que, segundo ele, ACM Neto (União Brasil) não construiu creches nem assumiu responsabilidade quanto ao Fundamental II quando prefeito de Salvador. Sem a Prefeitura, “o estado teve que assumir 70 mil alunos”, afirmou Jerônimo. “É um debate que queremos fazer”. De João Roma (PL), lembrou que o governo de Jair Bolsonaro está no quinto ministro da Educação e a liberação de recursos ocorria movida a propina em barras de ouro.

Questionado de suas propostas na área da segurança pública, o pré-candidato falou dos investimentos já feitos em contratação de equipamentos, concursos públicos e formação de profissionais, além de construção de delegacias. “Agora, é importante que o governo federal assuma a sua responsabilidade. Não dá para ter um governo federal que não discute um sistema nacional de segurança pública, com as fronteiras com armas e drogas circulando sem controle”, disse.

EDUCAÇÃO INTEGRAL

O pré-candidato destacou algumas das suas propostas para a Educação. “Temos que pesar a mão na educação em tempo integral, forte ação em parceria com os municípios para enfrentar o analfabetismo – porque a idade certa para se alfabetizar é na idade que os municípios são responsáveis pelo infantil. Nós precisamos debater e ampliar com o governo Lula a oferta da educação superior”, observou.

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A edição desta segunda-feira (23) do principal jornal econômico do país, o Valor, traz matéria que fala de costura de apoio de ACM Neto (União Brasil) à reeleição do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Segundo a publicação, tratativas ocorrem também em Minas Gerais, onde o presidente deve fechar com o governador Romeu Zema (Novo), que disputa a reeleição.

Conforme a publicação, o apoio de Neto a Bolsonaro deverá ocorrer somente no segundo turno da disputa presidencial, tendo em vista que o ex-presidente Lula (PT) é o principal cabo eleitoral na Bahia, onde o PT tem como candidato a governador o ex-secretário de Desenvolvimento Rural e de Educação Jerônimo Rodrigues.

O acordo inicialmente envolveria a retirada da candidatura a governador do deputado federal e ex-ministro João Roma (PL). A leitura feita pelo deputado federal e interlocutor Elmar Nascimento (União Brasil) e Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, é de que a retirada de João Roma da corrida na Bahia facilitaria a disputa para ACM Neto.

REJEIÇÃO A BOLSONARO AFASTARIA APOIO EM 1º TURNO

O ex-prefeito de Salvador hoje lidera as pesquisas de intenções de voto e poderia ser eleito em primeiro turno. No estado, Bolsonaro tem rejeição superior a 60%, o que impediria Neto de apoiá-lo ainda na rodada inicial da disputa a presidente. Neste cenário, Neto, eleito ou não em 2 de outubro, ficaria livre para apoiar Bolsonaro em segunda rodada presidencial, se houver, prevista para 30 de outubro. Veja a matéria aqui.

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O ex-vereador e ex-vice-prefeito de Itabuna Wenceslau Júnior (PCdoB) lançará a sua pré-candidatura a deputado federal em ato nesta sexta-feira (20), no salão nobre da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), em Itabuna. O evento está programado para as 18h.

Wenceslau diz que é fundamental ter um representante do sul da Bahia na Câmara Federal ao lado do pré-candidato a presidente da República pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva e diz porque é importante, na visão dele, ter parlamentares progressistas. “Não podemos ficar nas mãos dos deputados do Centrão, que só conhecem a política do toma lá dá cá”, afirma.

“Estarei no time de Lula, Jerônimo e Otto para mudar o Brasil e manter a Bahia no rumo certo”, afirma, enfatizando que o desafio de defender a democracia nunca foi tão atual e intenso como hoje”, afirma o advogado e professor de Direito da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

Com mais de 30 anos de experiência na política baiana, ele acumula ao longo de sua carreira, diversas funções públicas, por isso saberá colaborar com as mudanças necessárias para a verdadeira transformação do Brasil. “Na Câmara Federal poderei ajudar a devolver o país ao povo brasileiro. Lá, teremos subsídios para acabar com a fome e a miséria, restabelecendo os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”, explica.

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O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta quarta-feira (6), o fim da bandeira de escassez hídrica, em vigor desde setembro do ano passado, e que gerava uma taxa extra na conta de energia elétrica de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Com o fim da bandeira, não haverá mais cobrança de taxa extra na conta de luz. A medida entra em vigor a partir do dia 16 de abril, informou o presidente.

“Bandeira verde para todos os consumidores de energia a partir de 16/04. A conta de luz terá redução de cerca de 20%”, postou Bolsonaro nas redes sociais. Em seguida, o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou uma nota oficial com o mesmo teor das postagens do presidente sobre o assunto.

A tarifa extra foi aprovada em meio à crise hidrológica que afetou o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas do país em 2021. As usinas são a principal fonte geradora de energia elétrica no país. De acordo com o governo federal, foi a pior seca em 91 anos.

“Em 2021, o Brasil enfrentou a pior seca já registrada na história. Para garantir a segurança no fornecimento de energia elétrica, o país utilizou todos os recursos disponíveis e o governo federal teve que tomar medidas excepcionais. Com o esforço dos órgãos do setor, o país conseguiu superar esse desafio, os reservatórios estão muito mais cheios que no ano passado e o risco de falta de energia foi totalmente afastado”, diz a nota do MME, também reproduzida pelo presidente da República.

RESERVA HÍDRICA

Segundo a nota, o reservatório da usina de Furnas terminou o mês de março acima de 80% de seu volume útil. O governo também informou a retomada da operação da Hidrovia Tietê-Paraná, que ficou interrompida por sete meses.

Já havia uma previsão de que a bandeira de escassez hídrica, patamar mais alto já adotado pelo governo, terminaria no final deste mês, mas a medida anunciada pelo MME e pelo presidente Jair Bolsonaro antecipa a redução em cerca de 15 dias. A perspectiva do governo é de que a bandeira verde vigore até o final do ano.

Ministro João Roma, da Cidadania, diz que auxílio é muito importante || Foto EBC
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Pré-candidato a governador da Bahia com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro e deputado federal João Roma (PL) disse, neste final de semana, que o presidenciável Lula (PT) terá dois candidatos a governador da Bahia. A ironia se refere a uma “teoria da conspiração” que apontaria um acordo de bastidores envolvendo ACM Neto (União Brasil) e o presidenciável petista, além do pré-candidato a governador baiano pelo PT. “Lula tem dois candidatos na Bahia: o oficial, Jerônimo, e o oficioso, ACM Neto”, disse.

Desta vez, Roma usou como argumento o fato de os dois pré-candidatos terem se encontrado e posado para fotos juntos durante um evento social na última semana. Jerônimo, que recebeu Lula na última quinta-feira (31) em lançamento da sua pré-candidatura a governador, aparece na foto com Neto fazendo o L de Lula.

Para Roma, a Bahia irá em outra direção, embora as pesquisas mostrem amplo favoritismo do petista na disputa eleitoral. “Mas a Bahia quer mudar e seguir de mãos dadas com o Brasil. Dar um basta na decadência econômica, no fracasso da educação, na falta de assistência à saúde e na escalada da violência”, afirmou.

FILIAÇÕES

Na Cidade Sol, Roma participou, ao lado das pré-candidatas ao Senado, Raíssa Soares (PL), e à Câmara Federal, Roberta Roma, de ato de filiação de James Meira ao Partido Liberal. Meira vai concorrer pelo PL a uma cadeira na Assembleia Legislativa.

Na última eleição municipal, James Meira perdeu a disputa pela prefeitura de Jequié por uma pequena margem de votos para um adversário, Zé Cocá, que teve apoio do governador Rui Costa e de aliados de ACM Neto.

“A eleição de 2020 em Jequié foi uma prévia do que estamos vendo este ano, quando o PT e ACM Neto estão juntos com Lula. O surpreendente desempenho eleitoral de James na disputa da prefeitura foi o indicativo da vontade do povo de mudar e esse sentimento se espalha pela Bahia”, afirmou o ex-ministro da Cidadania. De Jequié, Roma seguiu a Ipiaú para encontro com cacauicultores da região e lideranças locais.

Lula lidera pesquisa, seguido por Bolsonaro, Moro e Ciro
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Pesquisa Quaest/Genial para as eleições presidenciais de 2022, divulgada pela CNN nesta quarta-feira (16), traz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente, com 44% das intenções de voto no primeiro turno, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 26%. Depois, aparecem os candidatos Ciro Gomes (PDT), com 7%, e Sergio Moro (Podemos), também com 7% das menções.

No cenário com o maior número de candidatos, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), figura com 2% das intenções de voto, mesmo percentual do deputado federal André Janones (Avante). Já Simone Tebet (MDB) registrou 1%. Felipe d’Avila (Novo) foi citado, mas não chegou a 1% das menções.

Além disso, 6% dos entrevistados afirmaram que votariam em branco/nulo ou não iriam votar. Outros 5% se declararam indecisos neste cenário. Confira, abaixo, os cenários de primeiro turno testados pelo instituto.

1º TURNO

Intenções de voto estimulada para presidente

CENÁRIO I

  • Lula (PT) – 44%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 26%
  • Sergio Moro (Podemos) – 7%
  • Ciro Gomes (PDT) – 7%
  • João Doria (PSDB) – 2%
  • André Janones (Avante) – 2%
  • Simone Tebet (MDB) – 1%
  • Felipe d’Avila (Novo) – 0%
  • Branco/nulo/não vai votar – 6%
  • Indecisos – 5%

CENÁRIO II

  • Lula (PT) – 45%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 25%
  • Ciro Gomes (PDT) – 7%
  • Sergio Moro (Podemos) – 6%
  • João Doria (PSDB) – 2%
  • André Janones (Avante) – 2%
  • Simone Tebet (MDB) – 1%
  • Eduardo Leite (PSDB) – 1%
  • Felipe d’Avila (Novo) – 0%
  • Branco/nulo/não vai votar – 6%
  • Indecisos – 4%

CENÁRIO III

  • Lula (PT) – 48%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 28%
  • Ciro Gomes (PDT) – 8%
  • Eduardo Leite (PSDB) – 3%
  • Branco/nulo/não vai votar – 8%
  • Indecisos – 4%

SEGUNDO TURNO

A pesquisa apresentou cinco cenários de segundo turno. Veja:

CENÁRIO I

  • Lula (PT) – 54%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 32%
  • Branco/nulo/não vai votar – 10%
  • Indecisos – 3%

CENÁRIO II

  • Lula (PT) – 53%
  • Sergio Moro (Podemos) – 26%
  • Branco/nulo/não vai votar – 18%
  • Indecisos – 3%

CENÁRIO III

  • Lula (PT) – 51%
  • Ciro Gomes (PDT) – 23%
  • Branco/nulo/não vai votar – 22%
  • Indecisos – 4%

CENÁRIO IV

  • Lula (PT) – 56%
  • João Doria (PSDB) – 15%
  • Branco/nulo/não vai votar – 26%
  • Indecisos – 4%

CENÁRIO V

  • Lula (PT) – 57%
  • Eduardo Leite (PSDB) – 15%
  • Branco/nulo/não vai votar – 24%
  • Indecisos – 4%

A pesquisa Genial/Quaest fez 2.000 entrevistas presenciais com eleitores acima de 16 anos, no período de 10 a 13 de março, em todas as regiões do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-06693/2022. Com informações da CNN Brasil.

Guru de Bolsonaro, Olavo de Carvalho estava com 74 anos
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O filósofo e escritor Olavo de Carvalho morreu nessa segunda-feira (24), aos 74 anos, nos Estados Unidos, onde vivia. A informação foi dada pela família nas redes sociais do escritor. 

“Com grande pesar, a família do professor Olavo de Carvalho comunica sua morte na noite de 24 de janeiro, na região de Richmond, na Virgínia, onde se encontrava hospitalizado”.

Natural de Campinas, São Paulo, ele deixa a esposa, Roxane, oito filhos e 18 netos. A causa da morte não foi divulgada. Recentemente, Olavo esteve internado em hospital no Brasil com problemas cardíacos. Na semana passada, foi internado ao ser infectado pela covid-19.

No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro lamentou a morte do escritor. “Nos deixa hoje um dos maiores pensadores da história do país, o filósofo e professor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho. Olavo foi gigante na luta pela liberdade e farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre”, afirmou.

Olinda Bolsonaro faleceu na madrugada desta sexta-feira
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A mãe do presidente Jair Bolsonaro (PL), Olinda Bonturi Bolsonaro, morreu na madrugada de hoje (21). Ela estava com 94 anos e morava em Eldorado, no interior de São Paulo.

O presidente, que está em viagem internacional ao Suriname e à Guiana, informou o falecimento da mãe em suas redes sociais.

“Com pesar, o passamento da minha querida mãe. Que Deus a acolha em sua infinita bondade. Neste momento, me preparo para retornar ao Brasil”. As causas da morte não foram informadas.

A mãe do presidente da República estava internada no Hospital São João, em Registro (SP), há quatro dias. Bolsonaro recebeu a notícia do falecimento fora do país. Ele estava em viagem ao Suriname e Guiana.

Khoury reforça peso do Refis para as micro e pequenas empresas || Foto Divulgação
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O Sebrae está atuando junto ao Governo Federal e ao Congresso Nacional pela derrubada do veto presidencial ao Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos do Simples Nacional (RELP). O programa foi vetado, na última sexta (7), pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Congresso pode derrubar o veto, mas as atividades parlamentares só retornam em fevereiro, quando o prazo para a regularização das dívidas e manutenção das empresas no Simples já terá encerrado. O presidente Bolsonaro afirmou que busca alternativas junto à equipe econômica para fazer adequações ao projeto conforme as recomendações fiscais e espera poder apresentar uma nova proposta ainda esta semana.

Na avaliação do superintendente do Sebrae Bahia, Jorge Khoury, esse seria o caminho ideal. “A exclusão do Simples Nacional ocorre em janeiro e, dificilmente, essas empresas conseguiriam retornar ao regime simplificado de tributos”, explica.

REFIS PARA 350 MIL EMPRESAS

A criação do RELP iria apoiar 350 mil pequenos negócios, permitindo o parcelamento de até R$ 50 bilhões em dívidas, com descontos em multas e juros. O veto ao projeto ocorreu porque, segundo a presidência da República, a medida poderia incorrer em crime de responsabilidade, já que implicaria em renúncia tributária e não havia indicação de como seria feita a compensação financeira. Bolsonaro avalia que o caminho alternativo pode ser a edição de uma medida provisória ou uma portaria.

Jorge Khoury reforça que a criação de um programa de refinanciamento de dívidas é fundamental para que os donos de pequenos negócios mantenham fôlego na retomada de suas atividades.

“Sabemos que os empresários enfrentam muitas dificuldades por conta da crise gerada pela pandemia, e as consequências, do ponto de vista financeiro, ainda persistem. É por isso que o programa de renegociação é uma medida necessária para amenizar o impacto da crise e permitir que os donos de pequenos negócios possam se manter na retomada do crescimento, gerando emprego e renda e movimentando a economia nacional”, conclui.

Bolsonaro passou semana de férias no litoral em Santa Catarina || Reprodução vídeo
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Após uma semana de férias no litoral de Santa Catarina, o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi hospitalizado para se submeter a exames depois de constatado desconforto por causa de intestino preso. O presidente da República saiu de Santa Catarina para São Paulo, onde chegou por volta de 1h30min desta segunda-feira (3) para atendimento médico no Hospital Nova Star.

O intestino preso é a dificuldade que pessoas têm para evacuar. Segundo explicam profissionais da Rede de Hospitais D´Or, a pessoa pode ficar com “intestino preso” (dificuldade para fazer cocô) quando ocorre “mudança de rotina ou de ambiente, como em uma viagem”. A tendência é que o intestino volte a funcionar assim que ele retorna às atividades normais.

Ainda segundo a rede de hospitais, as principais causas para intestino preso são “dieta pobre em fibras;
pouca ingestão de líquidos; sedentarismo e não evacuar quando tiver vontade (respeitar o funcionamento intestinal para o seu bom funcionamento)”.

“PASSA BEM”

A Secretaria de Comunicação do Governo Federal emitiu nota em que confirma o desconforto abdominal do presidente, que “passa bem”. Mais informações do quadro do presidente serão divulgadas até o final da manhã, quando será publicado boletim médico.

“Ele está estável, em tratamento e será reavaliado ao longo desta manhã pela equipe do Dr. Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo. No momento, sem previsão de alta”, conforme a nota do hospital.

Atualizada às 10h14min – Há pouco, foi informado que o quadro se trata de um suboclusão intestinal, causada por mau funcionamento do intestino ou por obstrução causada por tumores ou cirurgias, por exemplo, conforme o site Metrópoles.

Lula, Moro e Bolsonaro rondam planos de democratas para 2022, segundo Malu Gaspar
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A colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, informa que parlamentares do DEM defendem que os diretórios estaduais do futuro União Brasil – que resultará da fusão do Democratas com o PSL – tenham liberdade para definir os rumos que tomarão nas eleições de 2022. Segundo a jornalista, a negociação de apoio a Sergio Moro, pré-candidato a presidente, e questões regionais ameaçam rachar o UB antes mesmo do nascimento do partido.

O presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, não esconde de ninguém o desejo de que o UB indique o ou a vice da chapa liderada por Moro. O assunto foi objeto de reunião das cúpulas do PSL e do DEM, em Brasília, na semana passada.

Conforme apuração da jornalista, a aliança enfrenta muita resistência. “Parlamentares e pré-candidatos do DEM preferem que o partido fique solto para que cada diretório estadual escolha se vai com Moro, com Jair Bolsonaro ou até com Lula, a depender das costuras locais e do desempenho deles nas pesquisas”, escreveu Malu Gaspar. Clique aqui para ler a coluna desta quarta-feira (22) na íntegra.