Governador também fez críticas à Anvisa
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O governador da Bahia, Rui Costa (PT), ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6663 contra a Lei 13.967/2019, que, ao alterar o Decreto-Lei 667/1969, extinguiu a pena de prisão disciplinar para os policiais militares e bombeiros militares. A ação foi distribuída ao ministro Ricardo Lewandowski.

O governador alega que a competência para dispor sobre o regime disciplinar dessas categorias é dos estados e do Distrito Federal, como dispõem os artigos 42 e 142 da Constituição Federal. Sustenta, também, que a iniciativa legislativa sobre a matéria é reservada aos governadores, por simetria com o artigo 61, parágrafo 1º, alínea “f”, da Constituição, que atribui exclusivamente ao presidente da República a proposição de leis sobre os militares das Forças Armadas. No caso da Bahia, a prisão disciplinar é prevista na Lei Estadual 7.990/2001.

Segundo Rui Costa, a extinção da prisão disciplinar apenas para militares estaduais e distritais ofende, ainda, a isonomia, pois não alcança os integrantes das Forças Armadas. Segundo o governador, a medida disciplinar se justifica em razão da rigidez da hierarquia e da disciplina em que se embasa o regime militar, o que se aplica tanto aos policiais militares e bombeiros quanto aos militares das Forças Armadas.

LIMINAR

Ao pedir a concessão de liminar para suspender a eficácia da norma, o governador destaca que já se encerrou prazo de 12 meses previsto na lei para adequação da legislação estadual e requer que seja preservada a aplicação da Lei estadual 7.990/2001. A manutenção da norma federal, segundo ele, “pode comprometer a hierarquia e disciplina, bem como ensejar a concessão descabida de habeas corpus e sujeitar, indevidamente, eventuais autoridades militares no enquadramento por abuso de autoridade”.

Equipe de bombeiros militares que faz descontaminação do Costa do Cacau
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A partir deste domingo (3), outra equipe de bombeiros militares especialistas em ocorrências com agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN) dará continuidade à operação de descontaminação e desinfecção do Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus. A troca da equipe faz parte dos protocolos de segurança, segundo o qual os militares podem, no máximo, ficar sete dias expostos aos produtos químicos e elementos biológicos.

“Para a descontaminação e desinfecção de estruturas para destruição dos riscos biológicos nós utilizamos elementos e substâncias químicas, além de todo protocolo de segurança. A exposição não pode ser excessiva”, explicou o major BM Allan Guanais. Neste sábado, as duas equipes realizaram a ação. “Para seguirmos o mesmo padrão de atuação que fomos formados e especializados para fazer!”, completou o major. Durante a descontaminação, os bombeiros militares utilizam roupa de proteção química e biológica, além de proteção respiratória com filtro e botas e luvas especificas.

Todo processo ocorre em áreas que não estejam ocupadas. Como a unidade de saúde permanece em atendimento, a descontaminação é feita por etapas. Os militares atuam conforme a desocupação dos ambientes. A partir deste domingo, a ação passa a ser liderada pelo capitão BM Vagner da Silva Nascimento.

Esse tipo de descontaminação não é uma atividade específica de bombeiros, mas neste momento de pandemia, houve a solicitação da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o que foi prontamente atendida pela corporação, pelo risco de perdas de vidas em consequência da contaminação.

OUTRAS DESCONTAMINAÇÕES

Durante esta semana, bombeiros militares da capital baiana, capacitados para realizar a descontaminação, também realizaram a ação na Sesab, além de alguns ambientes da Polícia Militar, como o Quartel do Comando Geral, o Batalhão de Choque e a área ambulatorial da Junta Médica na Vila Policial Militar do Bomfim. O objetivo é deixar as áreas seguras para as pessoas que transitam nas áreas, sejam profissionais que atuam ou para que precisa de atendimento.

Costa do Cacau é a maior unidade médico-hospitalar de saúde da região || Fotos CBM-BA/Divulgação
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Bombeiros militares especialistas em defesa química, biológica, radiológica e nuclear (QBRN) estão fazendo a descontaminação de estruturas e ambientes do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus. O trabalho de higienização e descontaminação ocorre após testagem em massa detectar mais de 60 funcionários infectados pelo novo coronavírus (Covid-19) na unidade médico-hospitalar. Pacientes também testarem positivo após atendimento na unidade.

A testagem em massa mostrou que até mesmo funcionários com dedicação exclusiva estavam contaminados pelo vírus. Conforme números da Secretaria de Saúde de Ilhéus, 70% dos casos positivos de covid-19 são de profissionais que trabalham em unidades de saúde.

Bombeiros especializados fazem descontaminação do Costa do Cacau

O objetivo é que as ocorrências sejam atendidas com técnica, tática, precisão e segurança. O Hospital Costa do Cacau é a maior unidade de saúde pública estadual no sul da Bahia.

A descontaminação é feita por nove bombeiros militares especialistas. “O nosso objetivo na unidade é realizar o procedimento de desinfecção em todos os ambientes do hospital com técnicas e táticas precisas. Dessa forma, vamos deixar o ambiente o mais seguro possível, seja para os profissionais de saúde ou pacientes”, explicou o major Alan Guanais.