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O Colo-Colo perdeu a primeira partida da semifinal da Divisão de Acesso. No estádio de Pituaçu, levou 2 a 1 do Botafogo e precisará vencer em casa para ir à final do campeonato e garantir vaga no Baianão 2013.

O Botafogo fez 2 a 0 no primeiro tempo e o Tigre Ilheense descontou, aos 45 minutos do segundo tempo. A decisão da vaga será em jogo programado para o próximo domingo, às 16h, no Estádio Mário Pessoa. Com informações do Blog do Gusmão.

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Jobson durou menos de três meses no Bahia.

O atacante Jóbson confirmou a fama de bad boy e durou pouco no seu terceiro clube na temporada, o Bahia, de onde acaba de ser dispensado por indisciplina. O treinador Renê Simões fez questão de ressaltar que a dispensa não estava relacionada ao histórico do atleta, flagrado em doping por uso de maconha. Hoje, os ex-colegas de clube, o zagueiro Titi e o goleiro Marcelo Lomba, se pronunciaram favoráveis à decisão do clube.
Lomba e Titi esperam que o atacante, artillheiro do Bahia no Brasileirão, procure andar em boas companhias para não comprometer ainda mais seu futuro. Apesar do histórico no Botafogo, Atlético-MG e agora no tricolor de aço, Jóbson tem apenas 23 anos. A dispensa do clube baiano foi definida ao final da tarde de ontem.

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Serginho joga ao lado de Romário, no ataque.

“Eu era milionário. Tinha dinheiro demais. Já peguei carro de dar uma volta, não gostar e vender. Nisso eu perdia 80 mil, 100 mil reais. Imagine a pessoa que teve tudo na vida e chegar um momento em que não tem nem o que comer. Aí eu me perguntava: o que vou fazer da minha vida?”.
Essa é a história de um jogador que despontou para a fama após encarar muita poeira nos campos de futebol do Sul da Bahia e os zagueiros  nada gentis do Campeonato Intermunicipal, que reúne seleções de todo o estado. A fama foi meteórica para Serginho. Da Seleção de Coaraci para o Corinthians, um dos times mais populares do Brasil, sem escalas.
No Corinthians, gols de placa, inclusive um antológico de bicicleta contra o rival Palmeiras. Roubou a cena e decidiu um jogo contra o Flamengo de Sávio, Edmundo e Romário. Em cinco jogos pelo Corinthians, cinco gols. Um fenômeno,  cotado para a Seleção Brasileira. “Fiquei conhecido no Brasil todo. Em São Paulo, não conseguia sair na rua”, conta, entusiasmado e saudoso.
Os gols trouxeram a fama, dinheiro, mulheres, farras. Muitas farras.
O despreparo para a fama, o temperamento forte, a rebeldia abreviaram o idílio corintiano. Passou pelo Vasco, Botafogo e Internacional como um meteoro, onde deixou poucos gols e nenhuma saudade dos torcedores. “Eu não treinava, brigava com os treinadores, achava que eu era o bom”.
Artilheiro ele era, mas estava queimado para o futebol brasileiro, sem espaço nos grandes clubes. Ainda assim, tirou a sorte grande e foi jogar no Oriente Médio. Um sonho das arábias, que atingiu níveis celestiais quando ele marcou três gols na final da Copa da Ásia de 2001, dando um titulo inédito ao Al-Ittihad. Caiu nas graças do rei da Arábia Saudita, Fahed, para quem dinheiro jorrava literalmente do solo, em forma de petróleo.
Clique aqui e confira a reportagem completa no Blog do Thame.

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O Bahia tinha a torcida a favor, mas o resultado no estádio de Pituaçu foi o mesmo de praticamente todos os jogos em Salvador: empate. O tricolor encerrou o primeiro tempo atrás do placar contra o Botafogo. Elkeson, ex-Vitória, fez o gol alvinegro. O Bahia, sem Jobson, obteve empate no segundo tempo em lance arrematado por Fahel, ex-Botafogo.
O empate foi ruim para o tricolor baiano. A equipe caiu uma posição e agora está em 14º. O Botafogo pulou para a quarta colocação. O líder é o Corinthians, com 22 pontos, seguido pelo Flamengo (19). O Bahia volta a jogar no próximo domingo (17) contra o Cruzeiro, em Sete Lagoas (MG) e, no mesmo dia, o Fogão enfrenta o Corinthians, no Rio de Janeiro.

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O Bahia conseguiu virar o jogo na Ressacada em apenas dois minutos no primeiro tempo, mas vacilou na segunda etapa e acabou empatando com o Avaí, há pouco. O placar deixou o time ainda longe do grupo dos melhores do campeonato e da zona de classificação para a Libertadores 2012.
O primeiro gol do jogo foi marcado por Rafael Coelho, aos 19 minutos do primeiro tempo. O Bahia conseguiu empatar aos 23min, com “Júnior Diabo Louro”, e ampliar aos 25 numa cabeçada certeira de Paulo Miranda. O Avaí empatou aos 13 do segundo tempo, com Gustavo Bastos.
O resultado deixou o tricolor baiano em 11º, com 9 pontos. A rodada ainda não foi encerrada. Pior para o Avaí, vice-lanterna com 3 pontos. O tricolor baiano volta a jogar no sábado, às 16h, contra o Botafogo, no estádio de Pituaçu.

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Do IG
Dono da maior torcida do Brasil, o Flamengo segue poderoso, mas já não ostenta a liderança do ranking das marcas mais valiosas do futebol nacional. As muitas ações de marketing desde a chegada de Ronaldo e, principalmente, do centenário do clube, além da grande presença de público nos estádios, levaram o Corinthians a se tornar a marca de maior valor em 2010: R$ 749,8 milhões.
No estudo anual realizado pela “Crowe Horwath RCS”, o São Paulo também conseguiu importante avanço e assumiu o segundo lugar, com R$ 659,8 milhões. O Flamengo agora é o terceiro, com a marca avaliada em R$ 625,3 milhões. Enquanto o Palmeiras se manteve na quarta posição (R$ 444,1 milhões), o Vasco ganhou duas em relação a 2009 e agora é sétimo. O campeão brasileiro Fluminense, curiosamente, caiu uma colocação.
A LISTA DOS MAIS VALIOSOS
1. Corinthians – R$ 749,8 milhões
2. São Paulo – 659,8 milhões
3. Flamengo – R$ 625,3 milhões
4. Palmeiras – R$ 444,1 milhões
5. Internacional – R$ 268,7 milhões
6. Grêmio – R$ 222,8 milhões
7. Vasco – R$ 156,5 milhões
8. Santos – R$ 153,3 milhões
9. Cruzeiro – R$ 139,6 milhões
10. Atlético-MG – R$ 110,3 milhões
11. Fluminense – R$ 104,2 milhões
12. Botafogo – R$ 89,9 milhões
Leia na íntegra

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O goleiro artilheiro Viáfara abriu o placar no Barradão na vitória do rubro-negro baiano, há pouco, por 2 a 0 para cima do Grêmio Prudente. O time baiano soma agora 34 pontos e ainda permanece “colado” à zona de rebaixamento da Série A, na 15ª colocação. O segundo gol do Vitória contra o Prudente foi marcado pelo atacante Júnior. No próximo sábado, 23, o time baiano vai ao Rio de Janeiro para enfrentar o Botafogo, no Engenhão, às 18h30min.

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MÁRTIR CRUCIFICADO NOS POSTES DA META

Ousarme Citoaian

“O único número um que não é o primeiro da turma é o goleiro. Para gente do jogo melhor seria se fosse o número zero. Tem quem ache o goleiro um zero à esquerda, que fica no meio do gol só porque não sabe chutar a bola com a direita. É um mártir crucificado nos postes da meta por um só lance. Como Barbosa, que pagou pela vida por uma culpa que não teve no gol da vitória do Uruguai, no Maracanazo de 1950. Tantas defesas não o salvaram dos ataques injustos. Ficou o gol. Não sobrou o goleiro”. Esta parte da orelha, assinada por Mauro Beting (foto), antecipa a qualidade da linguagem de Goleiros: heróis e anti-heróis da camisa 1, livro de Paulo Guilherme.

SUBIDA METEÓRICA E QUEDA RETUMBANTE

Goleiros… não é só boa linguagem (expressa com simplicidade, clareza e correção – mantida à distância de esnobismos vocabulares), mas muito divertido e informativo, como resultado de uma pesquisa que cobre todos os ângulos possíveis dessa tantas vezes desdenhada posição no jogo de futebol: estrelas de alta grandeza, fracassados retumbantes, jornadas gloriosas, subidas meteóricas, quedas penosas – está tudo lá, retratado em 280 páginas recheadas de surpresas a cada capítulo. Mas o livro omite uma informação evidente, que está à vista de qualquer torcedor mais informado, e que é uma espécie de conquista extra da torcida do Flamengo.

FENÔMENO QUE COMEÇOU EM MOSSORÓ

Era a tarde de 17 de fevereiro de 1963, quando jogavam Potiguá e Baraúnas, em Mossoró/RN. O goleiro Xavier Oliveira, do Baraúnas, deu um chutão pra frente, a bola atravessou o campo (por certo não era muito grande) e chegou à grande área do adversário. Indeciso entre segurar logo a bola ou deixar que ela batesse no chão, o goleiro Dedeca, do Potiguá, escolheu a segunda alternativa: a pelota quicou e o encobriu. Foi, segundo Paulo Guilherme, o primeiro gol de goleiro registrado pela história. O grande Manga (ex-Botafogo e Internacional/RS, na capa do livro) fez um belo gol contra o Racing, quando jogava no Nacional de Montevidéu. E o rubro-negro com isso? Veja a seguir.

UM ERRO QUE JAMAIS SERÁ ESQUECIDO

O Flamengo de 1970 tinha Onça, Zanata, Ney e o lendário Fio Maravilha. Sem o brilhantismo da década seguinte, com Zico, Júnior, Leandro e Andrade – mas um time esforçado. Em 19 de setembro, no estádio Luso-Brasileiro/RJ, veio o inusitado. O goleiro Ubirajara cobrou um tiro de meta, lançando a bola em procura do atacante Ney, o vento estava a favor, a bola foi indo, foi indo, foi indo… e só parou no fundo das redes do Madureira. Ubirajara (da Silva Alcântara) entrou para a história como o primeiro goleiro a marcar um gol para o clube. Esta é a passagem que o livro omite. O ótimo Paulo Guilherme, mesmo que viva cem vidas, jamais será perdoado pela isenta torcida rubro-negra. Tomou um frango.

CORTAR GASTOS, POR CONTA DO DUODÉCIMO

Em nota enviada à mídia (em 28 de setembro) a Câmara de Vereadores de Itabuna informa que “passou por muitas adequações a partir da redução do duodécimo” e, “por conta disso”, teve de tomar algumas decisões etc.etc. Bem que eu, sonhador incorrigível, me sentiria feliz com atitudes que reduzissem as despesas públicas em todos os níveis, inclusa a Câmara. Mas não é este, infelizmente, o motivo de nossa atenção ao texto. A preocupação é o “por conta de” – praga das mais recentes que grassam no (pseudo) jornalismo. A expressão pertence ao grupo das novidades inúteis e incomodativas.

INVESTIGAÇÃO POR CONTA DAS SUSPEITAS

Empregam “por conta de”, onde se deveria usar “por causa de”, uma impropriedade, já se vê. “Por conta de” se refere a dinheiro; “por causa de” trata do motivo para se tomar (ou não) alguma atitude: o vereador pode até viajar por conta da Câmara (gramaticalmente certo, e, muitas vezes, moralmente errado); mas “adequações” precisam ser por causa de alguma coisa (no caso, a redução do duodécimo). Dia desses, num noticiário de tevê, ouviu-se que “a investigação foi iniciada por conta das suspeitas”. Besteira. Foi por causa das suspeitas e, certamente, por conta do contribuinte.

É PRECISO HAVER RELAÇÃO DE CAUSALIDADE

A expressão, dizem os (bons) linguistas, nasceu nos anos noventa, pequenininha (como todo mundo nasceu), encorpou-se e invadiu as redações, a fala e a escrita. “A testemunha está com medo do bandido e, por conta disso, se recusa a depor” é construção comum nas mídias, mesmo que não se perceba relação de causalidade entre o medo e  a recusa. “Está tão certo de ganhar o aumento de salário que já está gastando por conta”, ao contrário, é bom português, falado ou grafado. Quem fala ou escreve “por conta de”, como nos exemplos referidos (se alfabetizado), não tem direito a defesa.

O INTENDENTE E O CALÇADÃO DE ILHÉUS

“Prefeitura atende antiga reivindicação e implanta calçadão na rua Sá de Oliveira”, diz a notícia do governo de Ilhéus, reproduzida em vários veículos regionais, na segunda quinzena de setembro. Logo na abertura do texto, afirma-se que técnicos do município “visitaram na manhã desta segunda-feira (20) a rua Sá Oliveira, centro”, o que nos leva inevitavelmente à pergunta: o nome é Sá de Oliveira (conforme o título) ou Sá Oliveira (como no texto)? Nenhuma das duas formas, isto é, mesmo com um palpite duplo, os redatores da notícia não acertaram o nome da rua. Mas é verdade que a placa ali afixada não os ajudou.

CULTO, DIGNO, INTELIGÊNCIA BRILHANTE

Fiquei tão indignado com a informação que decidi não ligar para a regência (a meu juízo) equivocada do verbo atender, economizando implicância para coisa mais grave: o nome do logradouro. Supõe-se que a placa ali fixada se refira a João Batista de Sá e Oliveira, primeiro intendente de Ilhéus, médico, jornalista, professor, etnólogo e pesquisador em antropologia. Fernando Sales o vê como “figura das mais fascinantes de sua geração, quer pelo brilho da inteligência e da cultura, quer pela clareza das palavras na cátedra [de medicina] que tanto honrou, ou nas concentrações políticas que tão bem soube dignificar”.

DESCASO DO LEGISLATIVO E DO EXECUTIVO

A forma Sá e Oliveira é referida, além de Fernando Sales, por Silva Campos, Sá Barreto e outros pesquisadores. “Sá de Oliveira” e “Sá Oliveira” são descuidos de alguns historiadores e que a mídia, em sua preguiça crônica, repete sem analisar. O maior desleixo, no entanto, nem há de ser debitado aos veículos de comunicação: é de pasmar que um projeto aprovado pela Câmara e sancionado pelo prefeito de Ilhéus (por certo, há muito tempo) não tenha esse erro palmar corrigido até hoje e não gere protestos de historiadores, familiares do homenageado ou da Academia de Letras de Ilhéus, que o tem como patrono de uma cadeira.

OPORTUNIDADE PARA CORRIGIR A OFENSA

A matéria divulgada pela Prefeitura de Ilhéus nos adianta que “na rua Sá Oliveira será colocado piso de alta resistência, além de rampas com a finalidade de permitir a acessibilidade de pessoas com deficiência” e que “a obra visa melhorar o fluxo de consumidores naquela rua”. A ideia de uma área livre da poluição dos automóveis e de seus condutores (alguns potencialmente assassinos) me encanta. Mas bem que o secretário Marconi Queiroz, dado como responsável pela obra, poderia corrigir na nova placa a ofensa que Ilhéus tem feito a um de seus filhos mais ilustres, nosso coleguinha jornalista Sá e Oliveira. E, assim, “melhorar o fluxo da verdade histórica”.
</span><strong><span style=”color: #ffffff;”> </span></strong></div> <h3 style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>E FRED JORGE CRIOU CELLY CAMPELLO!</span></h3> <div style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>No auge do sucesso, em 1965, a música teve uma versão no Brasil, gravada por Agnaldo Timóteo. Como costuma ocorrer com as

BOB MARLEY A SERVIÇO DA ANISTIA

Dia desses afirmei que considero Gilberto Gil (desde a morte de Luiz Gonzaga) o maior artista do pop brasileiro. Além dos recursos vocais, ele é letrista de primeira linha (forma ao lado de Caetano, Chico Buarque, Paulo César Pinheiro, Noel e outros notáveis de hoje e de ontem), grande músico e extraordinário “versionista” (o termo, parece-me, já entrou para o grupo dos arcaísmos). Foi ele quem ambientou “Não chore mais” (No woman no cry, de Bob Marley) na ditadura, aquela dos slogans excludentes (foto): “Bem que eu me lembro/ Da gente sentado ali/ Na grama do aterro, sob o sol/ Ob-observando hipócritas/ Disfarçados, rondando ao redor/ Amigos presos/ Amigos sumindo assim/ Prá nunca mais”.

TALENTO “VISTO” POR STEVE WONDER

Versão de Gil não é tradução literal, mas novo produto, conservada a melodia. Foi assim com No woman no cry e (mais ainda) com I just called to say I love you (Steve Wonder), esta uma letra de força romântica incomum, que me emociona até hoje, tendo sido lançada há um quarto de século (valha-me Deus!). Minha empolgação, descobri tempos depois, não era exagero de tiete: Wonder (foto) disse que a letra de Eu só chamei porque te amo era melhor do que a dele. Elogio bem merecido, por aquele tocante “Nada de mais, nada de mau/ Ninguém comigo, além da solidão/ Nem mesmo um verso original/ Pra te dizer e começar uma canção”. Grande, imenso Gilberto Passos Gil Moreira.

MESTRE EM PAPEL DE “COADJUVANTE”

No vídeo, uma interpretação magnífica, que marca também um lado pouco valorizado do ex-ministro, a humildade: na gravação, o mestre desce à simples condição de coadjuvante da cantora Carla Visi – que, com sua voz cristalina, se mostra à altura do momento. Clique, mesmo que isto faça aflorar antigos ferimentos do coração. Chorar faz bem aos olhos e à alma.

(O.C.)

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O Vitória abriu a guarda e acabou sendo derrotado pelo Botafogo, em casa, por 3×1. A partida terminou há pouco e foi “destruída” pelo atacante Jobson. Ele marcou dois dos três gols da Estrela Solitária.
A defesa do rubro-negro baiano foi batida aos 35 minutos do segundo tempo, por Edno. O time conseguiu empatar logo em seguida, com Júnior, aos 36min. O contragolpe do Fogão ocorreu também no espaço de um minuto.
Jobson fechou o caixão aos 48min. Com o placar, o Vitória caiu para 13º e o Botafogo subiu para a 10ª colocação. Os baianos foram a campo com time praticamente reserva.
Na próxima quarta-feira, às 21h50min, no Barradão, o Vitória joga contra o Santos. Os dois times disputam o título de campeão da Copa do Brasil 2010.

Atualizado às 22h

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Poucos minutos depois do jogo em que o Botafogo sagrou-se campeão carioca de 2010, em cima do Flamengo, liga o jornalista Luiz Conceição:

– Fomos campeões em 1910. Cem anos depois, olhe nós, de novo, com título. Conosco é assim: um título a cada cem anos.

Era um jeito humilde de dizer que o time se vingou do Flamengo, após oito decisões perdidas para o rubro-negro. E logo no jogo de número 5.000 do Botafogo.

Parabéns aos torcedores da estrela solitária.

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O Botafogo, depois de despachar o Flamengo na quarta-feira de cinzas, acaba de levar o título da Taça Guanabara 2010. O time enfiou 2×0 no Vasco da Gama (ou seria Vice da Gama?). Fábio Ferreira e El Loco Abreu marcaram para o Fogão, no Maracanã. Pra conferir os gols do título, aperte no play.

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SE A POLÊMICA BATE, EU ABRO A PORTA

Ousarme Citoaian

Inocente comentário postado aqui há dias (sobre frequência de lugares públicos por indivíduos sem camisa) gerou reações, algumas indignadas. Com os leitores queremos diálogo, não polêmica. Mas se ela nos bater à porta será recebida com especial carinho. A mídia, sem ser serviço público, é serviço ao público. Logo, pugnar pela educação das pessoas é, sim, obrigação nossa (ainda que sujeitos a erros semelhantes àqueles que combatemos). Este é o nosso ponto de vista: homens semi-vestidos, em lugares fechados e públicos denunciam sua péssima extração social. E também a de quem os governa. Não precisávamos dizer que as cabanas de praia (foto) estão fora da lista.

VAMOS BOTAR A MÃE NO MEIO

Houve quem tentasse reviver a estúpida atitude xenófobo-chauvinista entre Itabuna e Ilhéus – aquela asneira baseada em jacas e caranguejos. Bobagens, miudezas, bugigangas, brogúncias. Não patrocinamos patacoadas antigas ou recém-criadas. E esta, por sinal, já foi enviada, ao menos pelas gentes sensatas, à lata de lixo da história regional. Somos duas comunidades carentes de serviços públicos básicas (incluindo a mencionada educação), e não vejo em que uma delas deva se vangloriar. Também acusaram esta coluna de exalar aromas de elitismo, sofisticação e riqueza. Nonada. A educação de berço não é apanágio dos financeiramente ricos, pois não custa dinheiro. No geral, quem tem (ou teve) boa mãe tem bons modos.

OPÇÃO ENTRE BICHOS E CIDADÃOS

Falamos do comportamento deplorável, comum nas duas cidades, de indivíduos que (além do abuso da semi-nudez), buzinam para tirar as pessoas da rua, “se aliviam” no poste ou no pé do muro, avançam o sinal e só não atropelam velhinhas na faixa de pedestres porque elas, as velhinhas, cada dia ficam mais espertas, lépidas, serelepes e de juntas azeitadas. Tais indivíduos não honram nem respeitam a população das duas cidades, e melhor estariam entre animais de estrebaria e pasto. Mas se alguém aprova esse proceder, impróprio para sociedades que se dizem civilizadas, sirva-se: estamos em democracia, a liberdade de opinião é assegurada e a decisão é fácil: é escolher entre ser cidadãos ou ser bichos.

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HERANÇA DA TORRE DE BABEL

Dad Squarisi, consultora desta coluna (embora disso não saiba), conta uma historinha sobre a Torre de Babel (na imagem), aqui adaptada: os homens construíram uma torre que os ligasse diretamente, sem lobistas, ao céu. Por ser tão descabida, a pretensão arrancou de Deus apenas um riso complacente. Pois sim! A obra prosseguiu e quando Ele se lembrou de dar uma espiadinha o espigão já quase tocava os divinos aposentos. Deus resolveu castigar os pedreiros de Babel: criou umas três mil línguas, de forma que eles não mais se entendessem, deixando a obra tão parada quanto o PAC do Cacau. Feito isso, o divino Mestre avaliou Seu trabalho e o considerou incompleto. Era preciso juntar às línguas dificuldades extras, para ter certeza de que os homens não voltariam jamais a se entender e “aprontar”.

O HÍFEN É O CASTIGO DO PORTUGUÊS

O alemão Deus presenteou com aquelas palavrasemendadasumasnasoutras, compridas feito a cobra que tentou Eva no Paraíso (na gravura); o francês recebeu a praga dos acentos (tem até acento circunflexo no i); o chinês Ele encheu de ideogramas impenetráveis; o inglês ficou para ser escrito de uma forma e pronunciado de outra… E para o português, nada? Para o português Deus guardou “o Seu melhor”: pegou um montão de tracinhos na mão direita, outro montão de palavras na esquerda, jogou tudo pra cima e, com insuspeitada maldade, disse aos lusógrafos: “Virem-se!”. Estava criado o hífen. Mais do que simples sinal, o hífen é produto de um instante de divino mau humor. Saber empregá-lo com segurança, só Deus. E olhe lá…

A VIZINHA E AS LETRAS DOBRADAS

Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça é ela, minha vizinha do 6º andar, que passa de minissaia… “O certo é minissaia ou mini-saia?”, me pergunta, insensível, o porteiro do edifício, sem perceber que estou interessado em ler o conteúdo, não o continente. Até dias recentes, havia controvérsia. O mais popular dicionário brasileiro, o Aurélio, grafava minissaia (foto) e minissérie; outros (Houaiss e Saconi, por exemplo) preferiam mini-saia. Agora, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) pôs fim à discussão, ao fixar que, nestes casos, o procedimento correto é dobrar a consoante: minissaia, minissérie. O hífen desapareceu e deu lugar a uma nova letra. Mistérios.

ESTRANGEIROS EM PORTUGUÊS

Do jeito que as coisas andam, de acordo em acordo, terminaremos estrangeiros em nosso próprio idioma. Mais do que nunca eu poderia dizer, como o escritor Gilson Amado: “Não escrevo sem dicionário”. É necessário fazer consultas, para evitar ser surpreendido por esse hífen que mais parece uma casca de banana: pisou em falso, é certa a queda. Assim, fui ao Volp (foto) e anotei, para dirimir dúvidas futuras, a grafia “moderna” de algumas palavras velhas: minibiblioteca, minijardim minirreator e também maxissaia e midissaia. Enquanto eu me ocupava dessas filigranas, a vizinha desapareceu no horizonte. Ainda cometo um maxicrime contra esse porteiro!…

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VAGNER LOVE ATRAVESSA NA AVENIDA

“Procuro fazer o meu melhor dentro de campo” (O. C. grifou), diz o semi-xodó da torcida do Flamengo, Vagner Love (foto), na segunda-feira de Carnaval, na Globo. Meu melhor? Estranha língua, que a gente entende, mas que não chega a ser, rigorosamente, a portuguesa. Essa bobagem ganha espaço na linguagem, com o deletério apoio da mídia. Diz-se que a coisa vem do inglês To make my best, por tradução preguiçosa e burra.  Por certo, o sergipano-itajuipense-carioca Marcos Santarrita, que já traduziu até os palavrões de Miles Davis, verteria a expressão como “fazer o melhor que posso”, ou equivalente.

EXECUTIVOS “CONTAMINADOS”

O itabunense Hélio Pólvora, tradutor de Faulkner (foto), tem chamado a atenção sobre os erros, às vezes grosseiros, que ocorrem em tradução de textos literários. O professor Cipro Neto debita à tradução de má qualidade o “gerundismo” que assola o Brasil, principalmente no mundo do telemarketing.  A moça gentil que nos atende (depois de ficarmos muitos minutos ao telefone) informa, se estamos com sorte, que “estaremos abrindo um processo e o senhor estará sendo informado desse procedimento dentro de doze dias. Úteis”. Conheço executivos que, talvez por contaminação do telemarketing, abusam desse modismo horroroso.

O BOTAFOGO FEZ “O SEU MELHOR”

Na semana passada, após tantas vãs tentativas com a vizinha do 6º andar, imaginei ter conseguido  “o meu melhor”: percebi que a danadinha, cansada de sucessivas negaças às minhas canhestras propostas de encontro, estava propensa a dizer “vou”. Não disse. Disse “estarei indo”. Diante de tamanha demanda reprimida, agora na iminência do  atendimento com juros e correção, esqueci os ditames da língua portuguesa e apenas comemorei. Em vão, pois ela não foi. Mas se pensa que vai estar se livrando de mim de maneira tão fácil, estará se enganando… Quanto a Vagner Love, foi mal: o Botafogo fez “o seu melhor” e deu um virote no Flamengo.

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O DIVINO MILES DAVIS

Deveria interessar [sua vida] também à sociologia, à psicologia e até à farmacologia – para alguns, é um milagre que tenha chegado aos 65 anos, depois das toneladas de drogas que absorveu”. Isto é Ruy Castro falando de Miles Davis, o divino, no livro Tempestade de ritmos (Companhia das Letras/2007). Davis é um dos maiores trompetistas de jazz de todos os tempos,  reinventor do gênero, pousando na história ao lado de Armstrong, Lester Young, Charlie Parker, Billie Holiday, John Coltrane e outros poucos. No final de um livro autobiográfico, ele dá um exemplo de sua comentada arrogância: “Eu mudei a música cinco ou seis vezes. E você, o que fez?”, provoca.

ÍCONE DO JAZZ NO SÉCULO XX

“Não ligo para o que os críticos falam de mim, seja bem ou mal. Eu sou o meu crítico mais exigente. Sou vaidoso demais para tocar qualquer coisa que não considere boa”, disse Miles Davis em 1962. A declaração está em 1.001 discos para ouvir antes de morrer (GMT Editores Ltda./2007), uma seleção feita por 90 críticos renomados. O livro relaciona nada menos do que quatro discos de Davis: Birth of the cool, Beatches brew, In a silent way e Kind of blue. Eu tenho o último e gosto, particularmente, de So what!, com seus quase dez minutos, uma prova de fôlego para o trompetista. Sobre Kind of blue derrama-se o crítico Seth Jacobson, no citado 1.001 discos: “Trata-se de um momento que definiu um gênero musical do século XX”. O resto é silêncio.

DESTRUÍDO PELAS DROGAS

“O ego de Miles Davis não cabia num álbum triplo”, diz Ruy Castro. Insensível, virou as costas a Charlie Parker, quando o saxofonista, devido às drogas, ficou de convivência difícil – mas se sentiu injuriado ao sofrer o mesmo – e pela mesma razão. Teceu críticas ácidas a Wynton Marsalis, por tocar música clássica, além de condenar Armstrong, de bancar o clown para os brancos (mais tarde os críticos o acusariam de fazer a mesma coisa em seus shows). Ao morrer, Miles Davis era novamente um homem rico (tivera altos e baixos nesse quesito), mas com a saúde destruída pela longa dependência química. A última droga de sua lista foi cocaína. No vídeo, Miles Davis e seu quinteto, com o clássico Round midnight.

Aperte o play.

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(O.C.)

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Os botafoguenses estão rindo à toa com o resultado de hoje à noite, no Maracanã. O time da estrela solitária enfrentou o Flamengo, invicto na Taça Guanabara, e destronou o Urubu, além de apagar uma série de maus resultados diante do rubro-negro. Botafogo 2×1 Flamengo – de virada e sem gol da dupla Adriano-Vagner Love. O Fogão fará a final com o Vasco, que ganhou do Fluminense em cobrança de pênaltis, no sábado. Confira os gols.