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A Superintendência do Patrimônio da União (SPU) e a Prefeitura de Ilhéus firmaram Termo de Adesão à Gestão das Praias (TAGP), que passou ao município a responsabilidade de gerir a área de uso comum das praias urbanas, a exemplo do espaço verde da Avenida Soares Lopes.

Após irregularidades constatadas pela SPU, como a construção do estabelecimento comercial Aero Shake, o termo pode ser reincidido, segundo disse o ex-vice-prefeito José Nazal (Rede) à coluna Arriba Saia, do PIMENTA.

– O município pode perder a gestão das praias, porque infringiu, frontalmente, o convênio que assinou. O município não pode dar uma área da União [a um particular]. Quando denunciei, eles fizeram um arremedo, tentaram fazer o processo como cessão de uso, mas o município só pode ceder direito real de uso em terreno do município. Eu posso pegar o seu quintal e dar ao vizinho? Agora, se o terreno é meu, posso dar. Essa é a lógica mais simplória.

REMOVA OU LICITE

Aero Shake na mira da SPU

O governo Marão informou à SPU que o estabelecimento em questão pertence ao município, apesar de ser explorado de forma comercial. O argumento não convenceu o órgão ligado ao Ministério da Economia, que sugere a remoção do quiosque ou a abertura de processo licitatório para que eventuais interessados possam disputar o direito de explorar o equipamento.

DEVOLVA-ME

Caso as irregularidades não sejam sanadas, o que inclui outros equipamentos instalados ao longo da Avenida, a SPU não descarta rescindir o TAGP, ainda que a rescisão se limite ao espaço verde da Soares Lopes, sem alcançar a gestão de outras áreas costeiras da cidade.

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NOVA CLOROQUINA

Rui: caça ao ICMS é nova cloroquina do governo Bolsonaro

Comentário do governador Rui Costa sobre o projeto de lei que limita alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis:

– O projeto é ineficiente. Parece o que foi feito na pandemia. É igual a tratar Covid com cloroquina. Com a mesma inteligência que o governo federal quis tratar a Covid, tá querendo tratar a questão dos preços [dos combustíveis] no Brasil. O governo federal, que controla a Petrobras, que indica a grande maioria dos conselheiros da Petrobras, que aprovam ou não o aumento, esse mesmo governo é que fica fazendo jogo de cena para enrolar a população.

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“O QUE É SEU TÁ GUARDADO”

Vereador Manoel Porfírio diz ter sido ameaçado por colega na Câmara

A Câmara de Itabuna tem sido palco de discussões acaloradas sobre o projeto de lei autorizativa do empréstimo de US$ 30 milhões junto ao Fundo de Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), aprovado em primeira votação na última quarta (15). Na sessão, o vereador Manoel Porfírio (PT), líder do Governo, chegou a pedir abertura de processo de cassação do mandato do colega Danilo Freitas (União Brasil), que, segundo Manoel, o ameaçou.

– O vereador Danilo, na fala dele, fala: o que é seu tá guardado, os cargos ele tem que defender. Quero representá-lo na Mesa Diretora agora. Tá gravado. Quero representá-lo nesse momento. Ele me respeite. Respeite a minha história! Eu não sou moleque! Eu quero que o senhor me respeite, vereador Danilo! Ele me ameaça.

FATURA EM DÓLAR

Danilo quer saber quem vai pagar juros de empréstimo

Ao justificar o voto contra a autorização do empréstimo, Danilo Freitas perguntou quem vai se responsabilizar pelo pagamento dos juros.

– Por quê não pegou em real? Eles querem pegar em dólar. Nós temos que fazer conta. Quanto de juros nosso município vai pagar? Grita aí e me fala. Diz de onde vai tirar recurso pra pagar esse juro. O dólar, há 20 anos, era R$ 0,87. Quanto é US$ 1 hoje? Quem vai pagar essa conta? Aí ninguém se manifesta.

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SILÊNCIO

Marão não se manifestou sobre morte de pastor durante operação policial

A morte do pastor Alisson dos Santos Rocha, atingido por disparos de arma de fogo durante operação da Polícia Militar, no último sábado (18), gerou revolta no Nossa Senhora da Vitória, em Ilhéus. Moradores do bairro culpam a PM. Já a instituição nega que o pastor tenha sido vítima de disparo policial. Apesar da repercussão do caso, a tragédia ainda não mereceu nenhuma manifestação do prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD).

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NO LITORAL SUL

O pré-candidato ao governador da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues, com o ex-presidente Lula

O Litoral Sul é das regiões de grande densidade eleitoral que passaram a receber maior atenção do grupo governista. Com a proximidade do 2 de outubro, prefeitos aliados têm sido cobrados. A avaliação é de que um maior esforço dos gestores e de aliados na região poderá dar maior consistência ao nome de Jerônimo Rodrigues.

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SÓ O FEL

Jabes, primeiro à direita: “só podemos ficar onde somos respeitados” || Foto Divulgação

Secretário-geral do PP baiano, Jabes Ribeiro participava do lançamento da pré-candidatura de Cacá Colchões a deputado federal, no sábado passado (18), em Ilhéus. Não deixou de, novamente, falar do rompimento com o grupo de Rui Costa e Jaques Wagner, ambos do PT. “Nós só podemos ficar onde somos respeitados. Por isso, tomamos a decisão de acompanhar ACM [Neto]”, disse Jabes.

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É LOGO ALI

Valderico Junior poderá se unir a Cacá em 2024

E por falar em Cacá, a dobradinha eleitoral especulada para esta quadra de 2022 com Valderico Junior (UB) não vingará. Ambos disputarão vaga à Câmara dos Deputados. Mas a peleja será um “Esquenta 2024”. Quem mais forte sair das urnas em outubro próximo e se articular, encabeçaria chapa majoritária que uniria os dois grupos contra o nome do prefeito Marão (PSD) nas eleições municipais.

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Não faltam pré-candidatos a deputado federal em Ilhéus. Estão no páreo Valderico Junior, Rolando Lavigne, ambos do UB, Professor Reinaldo (Republicanos), vereador Augustão (PT) e Thiago Martins (PL). Ontem (3), o Blog Agravo informou que o ex-vice-prefeito Cacá Colchões (PP) pode se juntar a esse grupo.

Na outra corrida parlamentar, da Assembleia Legislativa da Bahia, figuram as pré-candidaturas de Soane Galvão (PSB), do vereador Tandick Resende (Cidadania) e do ex-presidente da Câmara de Ilhéus Jailson Nascimento (Solidariedade).

O projeto político de Soane nasceu encorpado pela base do prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD). No comando da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação de Ilhéus, que deixou ao final de março, a primeira-dama aumentou o alcance do seu nome e da sua imagem na cidade.

A visibilidade nas pautas positivas do governo e a influência da máquina pública dão à sua pré-candidatura o status de alta probabilidade eleitoral. Some-se a esses fatores o verdadeiro abre-alas da estratégia de adversários políticos de Marão.  Ainda que de forma acessória ou como efeito colateral de seus próprios planos, a escolha da Câmara dos Deputados, feita pela maioria deles, evita a disputa local com Soane, que nada de braçada na costura do apoio de lideranças.

ME DÊ MOTIVOS

Crítico ferrenho do governo municipal, Augustão disse ao PIMENTA que escolheu o Congresso por duas razões. Primeiro, marcar a posição do campo do ex-presidente Lula e do governador Rui Costa, que apoiam a pré-candidatura de Jerônino Rodrigues ao governo baiano. Segundo Augustão, em Ilhéus, os outros federáveis apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) ou o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (UB).

O segundo motivo apontado por Augustão foi a dobradinha com o deputado estadual Rosemberg Pinto, seu correligionário no PT e pré-candidato à reeleição (veja aqui).

Por outro lado, Jailson Nascimento falou ao site que a sua decisão de concorrer à Alba não tem nenhum aspecto de revanchismo contra o grupo do prefeito de Ilhéus, do qual se desligou recentemente (relembre).

Mesmo de modo não intencional, a pré-candidatura de Jailson pode diminuir o espaço de atuação de Soane na busca de apoios. Ressalvadas as diferenças dos contextos, Jailson e Soane podem reeditar a disputa local de Cacá Colchões e Ângela Sousa (PSD) nas eleições de 2018, quando a ex-deputada estadual não conseguiu a reeleição.

Golpista tenta se passar pelo empresário Cacá Colchões
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Nessa quarta-feira (27), o empresário e ex-vice-prefeito de Ilhéus Carlos Machado, Cacá Colchões (PP), informou que seu conta no WhatsApp foi clonada. O número é (73) 9 9983-7493.

Em conversas com pessoas da lista de contatos de Cacá, o autor ou autora do crime tenta se passar pelo empresário para aplicar um golpe pedindo dinheiro. Com informações do Agravo.

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A fragmentação do eleitorado em várias candidaturas bastante competitivas e a menor restrição ao nome de Augusto Castro facilitaram a sua vitória.

Agenor Gasparetto

Como é praxe desde a criação do instituto, em 1990, após cada eleição, no formato jornal impresso e, atualmente, por mídias eletrônicas, realizamos uma balanço, comparando resultados das urnas em relação à pesquisa registrada ou à última pesquisa realizada nos municípios. Neste texto apresentamos os dados de Itabuna e Ilhéus.

(*) Prefeito, candidato à reeleição, candidatura sub judice / (**) Ex-prefeito de Itabuna, candidatura sub judice                                                                                                                                Fonte: Pesquisa registrada no TSE sob o Nº BA-05162/2020. Amostra 1.100 eleitores, com um erro amostral de 3%; no período de 3 a 6 de novembro.

Em Itabuna, no período anterior à pandemia, lideravam as pesquisas pela ordem Dr. Mangabeira, Capitão Azevedo e Augusto Castro, os dois primeiros próximos aos 20% de intenções de voto e Augusto Castro, em terceiro, entre 12 e 15%. A partir da retomada das pesquisas em agosto, o quadro começou a se alterar. Augusto Castro, recuperado após longo período de internação pela Covid-19, começou a melhorar seu desempenho. A partir de meados de outubro, já se desenhava um cenário como provável vitorioso. Em fins de outubro alcançou patamar pouco superior a 30 pontos e se manteve com pequenas taxas de crescimento ao longo das semanas seguintes. Paralelamente, Dr. Mangabeira passou a perder aderência, estabilizando-se próximo a pouco mais de 10%. Capitão Azevedo também perdeu aderência, ficando num patamar próximo aos 15%. O prefeito Fernando Gomes entrou tardiamente na campanha, e ocupou um patamar próximo aos 15 pontos percentuais, alternado segunda posição com Azevedo. Geraldo Simões, Charliane Sousa e Dr. Isaac Nery, se situavam num patamar pouco inferior a 5 pontos. A fragmentação do eleitorado em várias candidaturas bastante competitivas e a menor restrição ao nome de Augusto Castro facilitaram a sua vitória.

Acompanhando as eleições em Itabuna desde 1992, esta eleição fugiu ao padrão itabunense de disputa eleitoral, caracterizado por disputas muito acirradas em que no domingo anterior à eleição, havia situações de empate técnico, diferenças apertadas e uma expectativa de virada de última hora. Nesta eleição, isto não se repetiu. Nas últimas quatro pesquisas realizadas por nosso instituto, ao longo dos últimos dois meses, em todas elas o cenário se manteve e a urna confirmou. Nesse sentido, de todas as eleições acompanhadas até hoje pelo instituto, esta foi a mais fácil, a mais previsível. Seu padrão se aproximou ao da vizinha Ilhéus, caracterizado pela previsibilidade, pela grande antecedência.

Amostra: 1.027 eleitores, com um erro amostral de 3%; no período de 5 a 7 de novembro. Essa pesquisa não foi registrada.

Ilhéus, mais uma vez, como sempre aconteceu desde que nosso instituto passou a acompanhar eleições, 1992, com meses de antecedência já era possível antever o vencedor. Desta vez, ainda que um pouco mais tardiamente, também se observou esse padrão. Todavia, antes da pandemia, se alguém me perguntasse se o prefeito poderia se reeleger, da perspectiva da pesquisa, seria categórico: improvável. Provavelmente, não! No entanto, a pandemia criou um clima em que os prefeitos dos municípios, como regra, melhoram sua imagem, e estudos poderão comprovar que a maior parte fez sucessor ou se reelegeu. Ilhéus foi um dos casos em que isto aconteceu. Entender como se deu esse processo e suas nuanças merece ser objeto de estudo aprofundado.

Obviamente, no caso de Ilhéus, há ainda dois componentes relevantes e que merecem destaque: o primeiro, a ação do Governo do Estado, destacando-se a inauguração da nova ponte, um novo cartão postal de Ilhéus, e o prolongamento da via que dá para as praias do sul. E o segundo fator, que poderia ter resultado em desfecho diferente, a fragmentação da oposição, destacando-se Valderico Jr. e Cacá, mas também Professor Reinaldo, Cosme Araújo e Bernardete. Caso houvesse uma polarização, uma eleição plebiscitária, o atual prefeito correria sérios riscos de não se reeleger. Mas se elegeu com relativa facilidade por esse conjunto de circunstâncias. O quadro captado pela urna e pelas pesquisas se manteve estabilizado com semanas de antecedência.

Agenor Gasparetto é sóciólogo e diretor da GPE-Sócio Estatística.

Marão é reeleito prefeito de Ilhéus com mais de 40% dos votos || Foto Divulgação
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Mário Alexandre, Marão (PSD), acaba de ser reeleito prefeito de Ilhéus, com 43,24% dos votos válidos. O médico bateu nas urnas o empresário Valderico Junior (DEM), que obteve 23,50% dos votos. Na terceira colocação, ficou o ex-vice-prefeito Cacá Colchões (PP), com 16,05%.

Confira a votação dos demais candidatos:

Professor Reinaldo (PTB) – 7,03%
João Barros (PRTB) – 3,41%
Cosme Araújo (PDT) – 3,40%
Bernardete Souza (PSOL) – 2,84%
Roberto Barbosa (Solidariedade) – 0,53%

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Cacá diz que Marão agiu de forma “desumana e cruel” contra servidores

O candidato a prefeito de Ilhéus, Cacá Colchões (PP), se comprometeu a adotar providências para a reintegração dos servidores afastados pelo prefeito Mário Alexandre, o Marão, apesar de admitidos no período de 1983 a 1988. Cacá define a demissão dos servidores estáveis como “desumana e cruel”.

Com a companhia do seu vice, Everaldo Anunciação, Cacá conversou com uma comissão de servidores e ouviu relatos emocionados dos trabalhadores diante das dificuldades que suas famílias vivem, sem salário e muitos sendo alimentados com doações feitas pela sociedade e sindicatos.

Afastados desde janeiro de 2019, os servidores estáveis contratados na década de 80 ficaram sem salário, vale-alimentação ou qualquer outro benefício. Eles aguardam a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para a reparação de seus direitos trabalhistas.

Para Cacá, o prefeito “agiu com profunda maldade” contra os servidores e traiu “os acordos mantidos com as diretorias dos sindicatos e os afastou da Prefeitura após 34 anos” de serviços prestados ao município. “Isso é um erro histórico. O respeito a esses servidores é uma questão de Justiça”, afirmou Cacá.

O candidato a vice-prefeito Everaldo Anunciação disse que também já foi vítima desse tipo de ação política quando era servidor da Ceplac, mas resistiu e foi reintegrado pela Justiça. Para ele, o prefeito de Ilhéus tem um problema ético no trato dessas questões, além de não ter compromisso popular com o social.

Se eleito prefeito, Cacá afirmou que imediatamente reunirá os procuradores do município com os representantes jurídicos dos servidores afastados para encontrar uma solução diante desse problema. Ele observou que a atitude do prefeito “pode gerar precatórios milionários contra a Prefeitura”.

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Sete dos candidatos aparecem em vídeo anunciando apoio a Marão

Sete dos candidatos a vereador de Ilhéus pelo PCdoB abandonaram a tese do partido e decidiram fechar apoio à reeleição do prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD).

O partido faz parte da coligação do candidato do Progressistas à Prefeitura de Ilhéus, Cacá Colchões, mas os candidatos decidiram pular de barco.

Jacks Rodrigues, Gilmar Marques, Jorge Xavier, Marcos Lessa, Nelson Pinheiro, Edson Santos e Leidinha gravaram até vídeo para anunciar apoio a Marão. Destes, apenas 3 tinham autorização do partido.

Ainda não houve pronunciamento da direção do PCdoB ilheense quanto a possíveis punições aos candidatos, atraídos para a base de Marão com a promessa de apoio na corrida eleitoral.

Antes das convenções e durante parte da pandemia, a direção municipal do PCdoB decidiu dar trégua a Marão e estudou a possibilidade de apoiar a reeleição do prefeito.

Ordens da cúpula estadual fizeram o diretório fechar com Cacá Colchões, do Progressistas, em articulação que também contou com a participação do secretário-geral do PP baiano, o ex-prefeito Jabes Ribeiro.

Cacá promete BRT misto em Ilhéus, caso seja eleito || Foto Reprodução
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O candidato a prefeito de Ilhéus pelo PP, Cacá Colchões, prometeu implantar o Transporte Rápido por Ônibus (BRT), caso seja eleito prefeito de Ilhéus. A promessa foi feita em programa eleitoral no rádio.

– Terei coragem, de fato, para mexer nesse vespeiro, a fim de devolver ao ilheense, a dignidade retirada nos últimos quatro anos – disse ele, observando ter ouvido técnicos em transporte público que teriam atestaram que o valor da tarifa, em Ilhéus, deveria ser de aproximadamente R$ 3,50.

O BRT Misto, segundo Nosso Cacá, já é possível em Ilhéus, graças à chegada da nova ponte, entregue pelo governador Rui Costa. O projeto prometido por ele contará com ônibus articulados, dez estações de transbordo, do Ceplus até o Iguape, que farão integração entre linhas auxiliares, com tarifa única.

O projeto de mobilidade também inclui a construção de um viaduto na entrada do bairro Teotônio Vilela, obra bastante aguardada pelos moradores. O postulante pretende construir ainda 32 quilômetros de ciclofaixas e frisou que “será um enorme passo em direção a cidades mais justas, mais inclusivas e mais democráticas”.

Cacá e Everaldo, entre Fabíola Paes, Socorro e Maria Schaun
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Pré-candidatos a prefeito e vice de Ilhéus, Cacá Colchões e Everaldo Anunciação se reuniram com participantes do Movimento Preserva Ilhéus e assinaram a carta-compromisso do Programa Cidades Sustentáveis. Os candidatos da chapa formada pelo PP e PT no município sul-baiano também receberam um manual para a elaboração do plano de metas e eixos do referido programa, além de contribuições para a construção da Ilhéus 500 anos.

Participaram da reunião as representantes do Movimento Preserva Ilhéus, Maria do Socorro Mendonça, do Instituto Nossa Ilhéus, Fabíola Paes Leme, Mestre em Cultura e Turismo, Maria Schaun, escritora e membro da Academia de Letras, e José Nazal, vice-prefeito de Ilhéus e dos maiores conhecedores da história e da geografia de Ilhéus.

PRESERVA ILHÉUS

O movimento é uma iniciativa da sociedade civil, que surgiu em julho de 2020 em resposta à supressão errônea das amendoeiras na Avenida Soares Lopes. A partir deste ocorrido, passou a juntar expertises de seus membros para cobrar e qualificar o debate, especialmente, sobre o impacto ambiental negativo proveniente da ação humana na cidade de Ilhéus.

Rodrigo Cardoso diz que PCdoB pode trabalhar por uma candidatura de esquerda
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A base aliada do governador Rui Costa poderá contar com três candidaturas em Ilhéus. A tão sonhada unidade ficou ainda mais distante quando o prefeito Mário Alexandre (PSD) foi a uma emissora de rádio e atacou o grupo do ex-prefeito Jabes Ribeiro (PP), o que reforçou ainda mais a ideia de candidatura de Cacá Colchões, também do PP. Nesta quinta (3), o PCdoB praticamente jogou a toalha quanto a compor com Marão e pode fechar com o PT, caso o nome de Nilton Cruz seja mantido, ou com Cacá.

Rodrigo Cardoso (PCdoB), que retirou a pré-candidatura em junho (reveja aqui), disse ao PIMENTA que “unificar a base do governo estadual seria muito positivo” para não haver ameaça de a oposição levar a disputa. Em Ilhéus, o nome antagônico ao projeto de Rui Costa é do empresário Valderico Júnior (DEM), apoiado pelo prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto. “A gente considera que ainda cabe um esforço [em torno da unidade]”, completou.

“REJEIÇÃO A MARÃO”

Rodrigo diz que o nome do prefeito ganhou força na disputa de 2020 impulsionando pelas ações do governador Rui Costa em Ilhéus, com grandes obras e cita o maior exemplo a nova ponte que liga o centro a zona sul de Ilhéus. “O nome de Marão ganhou impulso, mas a gente sente rejeição expressiva nas ruas ao nome dele. A população ainda não decidiu se ele merece mais quatro anos”, observa.

O líder do PCdoB ilheense credita essa rejeição a Marão a vários erros administrativos, a exemplo da demissão de centenas de servidores. “Ele tem virtudes e defeitos”, acrescenta.

PANDEMIA

Segundo Rodrigo, o PCdoB havia decidido deixar a oposição ao governo municipal e assumir posição de independência devido à pandemia. “Ilhéus ainda vive situação muito difícil. São mais de 200 óbito, o que representa mais de 0,1% da população. A situação da pandemia exigia posicionamento [para combatê-la]”, diz, justificando a desistência em junho. “Deixamos o campo de oposição para adotar posição de independência”.

500 ANOS DE ILHÉUS

O dirigente diz que há espaço para construção de candidatura mais ligada ao campo de esquerda ainda nestas eleições, unindo PCdoB e PT, que apresentou o empresário Nilton Cruz como candidato, mas também pode compor com o prefeito. “Precisamos discutir a cidade e prepará-la para o futuro. Ilhéus está próximo de completar 500 anos, falta pouco tempo”, acrescenta. Atualizada às 10h21min.

Dean Brito, esposa de Cacá Colchões, foi internada em UTI em Ilhéus; ele se recupera da doença
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Subiu de 626 para 678 o total de casos ativos da covid-19 no município de Ilhéus, no sul da Bahia, conforme a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) neste início de noite de domingo (19).

Desde o início da pandemia, subiu de 2.282 para 2.340 o total de casos confirmados e manteve-se estável o número de curados em relação a ontem, quando se registrou 1.504 curados.

Após uma sequência de alta de registro de óbitos, não foram registradas mortes pela covid-19 de residentes em Ilhéus, segundo a Sesau. Até aqui, 99 pessoas não resistiram à doença no segundo mais populoso município sul-baiano.

UTI

O município possui 65 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para tratamento de pacientes vítimas da covid-19. Destes, 59 estão com pacientes, dentre eles Dean Brito, esposa do ex-vice-prefeito de Ilhéus Cacá Colchões. Dean precisou ser transferida para UTI na tarde de hoje (19), conforme o próprio esposo informou por meio das redes sociais. Cacá está em isolamento em casa, após também ter sido internado em UTI e se recuperar da doença.

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Uma das figuras mais queridas do Banco da Vitória, em Ilhéus, o comerciante José Inocêncio Santos, mais conhecido como Zé Inocêncio, faleceu na noite de ontem (7), no Hospital de Ilhéus, após complicações causados pelo diabetes.

Dono da Cabana do Inocêncio, numa das margens da Rodovia Ilhéus-Itabuna, ele recebia os clientes com o sorriso largo e a disposição contagiante.

Cliente não era bem lá termo que seu Zé Inocêncio costumava usar. Cliente, não. Cada um que chegava à cabana era tratado como “patrãozão!”. Era chegar e ser servido com água de coco numa festa para turistas, nativos e ciclistas do eixo Ilhéus-Itabuna que desbravam as belezas da rodovia que liga as duas cidades e se hidratavam na cabana do “patrãozão”, que se despede aos 69 anos.

EMPATIA E EMPREENDEDORISMO

A morte de Zé Inocêncio foi lamentada por populares e políticos ilheenses, que lembraram da tradição de Zé Inocêncio na gastronômica Banco da Vitória e da sua alegria em receber cada um dos clientes. “É com muita tristeza e pesar que venho me despedir do meu velho amigo Zé Inocêncio, empreendedor do ramo de coco a quase 50 anos, e que cativava quem passava pelo Banco da Vitória”, lamentou o prefeito Mário Alexandre.

Ex-secretário de Indústria e Comércio e ex-vice-prefeito de Ilhéus, Cacá Colchões destacou o empreendedorismo de Zé Inocêncio. “Zé conquistava a todos com seu jeito espontâneo e carismático vendendo coco verde no Banco da Vitória”.

Rodrigo Cardoso retira pré-candidatura a prefeito de Ilhéus
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Um dos principais nomes do PCdoB de Ilhéus e do sindicalismo regional, Rodrigo Cardoso retirou a sua pré-candidatura a prefeito de Ilhéus. A decisão foi informada por meio de nota pública, nesta manhã de quinta (4). A pré-candidatura à sucessão do prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), havia sido aprovada em conferência do partido no final de outubro do ano passado.

Rodrigo diz que dialogava com os seus pares há algumas semanas quanto à necessidade de reavaliar a tática eleitoral. “Penso que é necessário concentrar esforços na organização de ações de solidariedade, no debate sobre as políticas públicas e na luta por unidade da resistência democrática, tarefas que, particularmente, posso exercer melhor enquanto cidadão, militante social e político do que como pré-candidato a prefeito”, justificou.

PCdoB E O APOIO A MARÃO

O caminho mais natural do partido depois da desistência de Rodrigo será o apoio à reeleição do prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), que é da base do governador Rui Costa, disse ao PIMENTA o presidente do diretório ilheense do PCdoB, Josenaldo Cerqueira, Jô. “Estamos conversando com quem apoia a base do governador Rui Costa e é contra a política de Bolsonaro”.

Jô afirmou que não está descartado o apoio do PCdoB ao prefeito Mário Alexandre. “Não descartamos. Estamos saindo da oposição ao governo do município. Agora é importante ajudar a salvar vidas com esta pandemia no município. Temos de ter responsabilidade [diante da crise de saúde provocada pela pandemia]. Se os partidos não ajudarem na crise de saúde, o governo sozinho não sai”, disse Jô. Abaixo, confira a íntegra da nota de desistência de Rodrigo Cardoso.Leia Mais

Cacá Colchões, do Progressistas, defende uso dos recursos dos fundos eleitoral e partidário na área da saúde
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Pré-candidato a prefeito e dirigente do PP de Ilhéus, Cacá Colchões se disse favorável a destinar os recursos do Fundo de Financiamento de Campanhas e do Fundo Partidário para o combate ao coronavírus no país. Artistas, políticos e cidadãos usam as redes sociais defendendo que os mais de R$ 3 bilhões, dos dois fundos, sejam usados nas ações de controle e prevenção da doença. O prefeiturável aderiu.

– Os recursos previstos para campanhas eleitorais precisam ser usados para o serviço público de saúde neste momento de pandemia. Não é uma atitude política e, sim, humanitária. Precisamos fazer nossa parte não só como representantes do povo, mas, também, como seres humanos – justificou.

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Cacá Colchões é lançado pré-candidato a deputado estadual

O empresário Cacá Colchões, ex-vice-prefeito de Ilhéus, será candidato a deputado estadual. A definição ocorreu durante encontro do PP, em Ilhéus, neste final de semana, com a presença do secretário geral do PP baiano, o ex-prefeito ilheense Jabes Ribeiro. Cacá Colchões foi candidato a prefeito de Ilhéus em 2016. Terminou a peleja em segundo lugar, com 15 mil votos. Cacá resistia à candidatura.
O nome do empresário era cotado para disputar vaga à Câmara dos Deputados. Estrategicamente, foi lançada a pré-candidatura a deputado estadual. Acredita-se que são maiores as chances de vitória com disputa à Assembleia Legislativa. Ao mesmo tempo, ele complica a vida da deputada estadual Ângela Sousa (PSD) e se coloca como nome do PP na disputa à Prefeitura de Ilhéus em 2020, quando poderá enfrentar Marão (PSD) nas urnas.