Bahia está entre os principais produtores de cachaça no País.
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A Bahia está entre os 10 estados brasileiros com mais estabelecimentos registrados para a produção da cachaça e aguardente de cana. Os outros maiores fabricantes são Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Ceará, Pernambuco, Paraná e Rio de Janeiro

Brasil tem 4.003 marcas de produtos classificados como cachaça e 701 de aguardente de cana registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os dados estão na publicação “A Cachaça no Brasil: Dados de Registro de Cachaças e Aguardentes” referente ao ano de 2019.

Estão registrados 1.086 produtores de aguardente e de cachaça, sendo que 165 produzem as duas bebidas; 192 produzem apenas aguardente e 729 produzem apenas cachaça.

Para comercializar aguardente e cachaça no Brasil, é obrigatório o registro no Mapa tanto do estabelecimento produtor, estandardizador e engarrafador como dos produtos.

CACHAÇA

O estado de Minas Gerais ocupa a primeira posição na produção de cachaças, sendo que o número de produtores registrados é quase o triplo do segundo colocado, São Paulo. A Região Sudeste concentra 622 estabelecimentos registrados, sendo que Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro juntos concentram cerca de 70% dos produtores de cachaça registrados.

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Pinga, fubuia, marvada, branquinha. Os apelidos são variados para a aguardente de cana Brasil afora. E também são múltiplos os caminhos que alguns espertinhos utilizam para aplicar contra os degustadores da branquinha. A polícia civil e o Ministério Público estadual encontraram aguardente de cana batizadíssima no município de Pau Brasil.

O promotor de Justiça Maurício Fontes participou de uma operação com o delegado Jackson Silva e disse que apresentará notícia-crime contra o comércio clandestino da marvada em Pau Brasil. Numa garagem, foram apreendidas centenas de litros de cachaça.

Segundo o promotor, não havia informação sobre a origem do produto. “Não apresentavam licença [para comercializar], não havia selo de inspeção nem documentação alguma”, disse Maurício Fontes. A ‘marvada’ era armazenada em bombonas, garrafas pets e outros vasilhames impróprios. “Trata-se de um crime contra a saúde pública”.

A venda do produto era feita em local aberto, uma garagem de ônibus. “Era comercializada a granel. Quem passava, eles vendiam”. Por lá, também foram apreendidos vários litros de combustível. Não houve flagrante, mas um homem encontrado no local disse que o combustível (óleo diesel) era utilizado para abastecimento de ônibus escolar.

A denúncia era de que o local servia como ponto de venda clandestina de combustível, onde seriam descarregados mais de mil litros de óleo diesel ontem, no momento da operação. O promotor afirmou ao Pimenta que a quantidade apreendida no local era menor. “Mas apreendemos notas fiscais que indicam, no mínimo, sonegação fiscal”, revelou Maurício Fontes.