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Detento foi espancado, segundo polícia.

A polícia conseguiu frustrar uma tentativa de fuga na cadeia pública de Itapitanga, no sul da Bahia nesta madrugada. A cadeia tem 14 detentos e um dos presos acabou espancado. Os colegas de cela suspeitaram que ele teria informado à polícia sobre a tentativa de fuga.

Segundo o repórter Costa Filho, da rádio Jornal, a polícia militar conseguiu controlar os presos e garantir atendimento médico ao agredido, que foi encaminhado para o hospital municipal de Itapitanga com grande corte no supercílio e hematomas em várias partes do corpo.

Os presos usaram objetos metálicos para iniciar a escavação de um túnel pela tubulação da rede de esgoto, segundo os policias militares sargento Pereira e soldado Silva.

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Situação vexatória para a polícia civil de Itajuípe. Não bastasse a fuga de seis presos da cadeia pública, nessa madrugada, os meliantes ainda tiraram onda. Deixaram, no local, um cartaz em que traduziam a realidade da coisa: “Faça outra que essa é de papelão, Feliz São João”.

Em tempo: os presos que fugiram foram Aroaldo Ancelmo de Carvalho, o “Neném”, Antonio Regis J. Oliveira, também conhecido pelo sugestivo apelido de “Binho Traficante”, Alex Moreira dos Santos, Ednaldo Araujo dos Santos, o “Leo Carroceiro”, Fabricio Souza Santos, o “Bio”, e Rosevaldo José Santos, que também atente por “Geleia”.

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A interdição da cadeia pública de Itabuna forçou à transferência de presos para o Conjunto Penal. O resultado é superlotação. O presídio construído para o máximo de 478 detentos abriga 608 presos.

Segundo explicou a juíza Cláudia Panetta ao BA-TV, da Santa Cruz, a situação vai perdurar até que o governo do Estado construa uma nova cadeia pública, pois a situação na atual é subumana.

E sabe quando o Estado vai inaugurar essa nova cadeia?

Pois é.

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Presos foram transferidos para o Conjunto Penal (Foto Xilindró Web).

Além de hipotecar apoio irrestrito à juíza Cláudia Panetta, que determinou a interdição da Cadeia Pública local, representantes da OAB-Itabuna, Ministério Público e Defensoria Pública redigiram a Carta de Itabuna.

O documento avalia as condições do sistema carcerário local, afirma que é legítima a reivindicação de policiais civis que rejeitam continuar fazendo a custódia (guarda) de presos e denuncia que a correcional não possui ala própria para detentas, que misturam-se aos detentos.

Por fim, a Carta de Itabuna considera prioritário que o Estado construa uma nova cadeia pública, em substituição ao que se tem hoje (“instalações precárias, humilhantes”), além de concurso para a contratação de novos agentes penitenciários.

Ontem à tarde, houve princípio de rebelião no Complexo Policial e todos os 76 detentos foram transferidos para o Conjunto Penal de Itabuna, por determinação da juíza Cláudia Panetta.

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Parece que os detentos de Itabuna resolveram, por conta própria, solucionar o problema da superlotação da cadeia. Seguindo esse suposto planejamento, a cada semana, uma leva resolve deixar para trás a vida de aperto nas celas e parte para uma vida ao ar livre.

Senão, vejamos. Em um mês, Itabuna registra quatro fugas da carceragem do Complexo Policial – três só entre 27 de dezembro e hoje. A última foi nessa madrugada, por volta das 03h30min. Foram 15 presos que, utilizando o mesmo modus operandi das outras inúmeras fugas – a já famosa teresa – ganharam o teto e depois o mundão. Segundo a Polícia Militar, tomaram “rumo ignorado”.

Eis a relação: Alessandro Oliveira Tavares; Paulo Roberto Silva Santos; Diego Oliveira dos Santos Maia; Israel Santos Galvão; Alexandro Evangelista dos Santos; Crispim Santos de Jesus; Sinval Sena dos Santos; Bruno Viera Sales; Melques Levi de Souza Barbosa; Geovane Liberalino dos Santos; Joilson Oliveira Santos; Jefferson Bastos Brito; Alan Marques de Oliveira; Cristiano Reis Santos; e Bruno Yuri Silva Araújo.

Uma curiosidade: o detento Melques Levi de Souza Barbosa foi preso na quinta-feira (7), acusado de ter matado, na madrugada daquele mesmo dia, com uma facada no peito, sua ex-companheira Bárbara Brandão. Nem deu tempo fazer novas amizades nem se ambientar ao que poderia ser seu novo lar por muito tempo.

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Por pouco um detento não foi queimado vivo na cadeia pública de Itabuna nesta quarta-feira. Os presos chegaram a colocar Luiz Junior Souza Costa enrolado em um colchão e se preparavam para atear fogo.

O plano foi descoberto durante uma vistoria de policiais que procuravam drogas. Segundo a polícia, os detentos Antonio Carlos Almeida e Maltroane Moura da Silva estavam dispostos a queimar o colega de cela vivo.

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O teto da cadeia de Itabuna vive assim. Solução seria acordo com os presos?
O teto da cadeia de Itabuna vive assim. Solução seria acordo com os presos?

O Pimenta divulgou ontem a fuga de quatro presos da Cadeia Pública de Itabuna, ocorrida no sábado. Não é que hoje chegou a informação de que ainda ontem outros quatro deram no pé? Parece que ali tem um buraco circundado de luzes neon, piscando: “fuga”; “aqui”. Mesmo os presos que porventura não queiram fugir, são obrigados, senão ficam desmoralizados…

Mas, mesmo para casos desse quilate, há solução. Para o drama da administração da cadeia de Itabuna, por exemplo, a salvação poderia vir da sabedoria mineira, especificamente da cidade de Três Corações. Sim, é a do Rei Pelé, mas ele aqui não apita nada.

Sem mais delongas, vamos aos fatos.

Eis que 13 presos da cadeia pública de Três Corações resolveram fugir, também nesse fim de semana. Fizeram uma ‘tereza’ (alguma semlhança?),  escalaram e arrombaram o teto de uma das celas e partiram. O buraco que ficou impossibilitou a permanência de outros detentos no cárcere.

O problema: os presos que não fugiram ficaram arreliados com a necessidade de se amontoarem nas celas que restaram intactas. O que fizeram? Assinaram um termo de responsabilidade onde se comprometeram a não fugir – dizem até que alguns que não sabiam assinar empenharam um fio de bigode…

O coordenador da cadeia, Joel de Castro Miranda, disse que a iniciativa para o acordo partiu dos próprios presos. “Eles estão cumprindo à risca a proposta. Se não fosse assim, não teria lugar para eles dormirem. Temos que respeitá-los como seres humanos”.

A cadeia tem oito celas (agora apenas sete, disponíveis) e estava com 136 presos, antes da fuga dos 13. A capacidade é para 60 detentos. Ou seja, uma realidade até melhor do que a de Itabuna. Será que aqui alguém aceitaria uma proposta parecida?

Com informações da Folha online