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O radialista e ex-vereador Reginaldo Silva é daqueles bem informados sobre os bastidores do poder em Itabuna. Hoje, o “Amigão 10” falou em seu programa que corre nesses mesmos bastidores da política (podre) local que o “repente” caneteiro e denunciador de Loiola teria a finalidade de livrar a cabeça do prefeito Capitão Azevedo (DEM) de uma degola em gestação.
Seria mais ou menos assim, como explicou em seu programa na Rádio Nacional: se o vereador Roberto de Souza (PR) assumir a presidência da Câmara, em janeiro, trabalhará exaustivamente para derrubar o prefeito Azevedo e tornar-se prefeito (aí, desconsidera até o fato de haver um vice, Antônio Vieira).
O Amigão não esmiuçou o caminho jurídico para tal, mas afirmou que Roberto teria reunido farta munição capaz de abalar a prefeitura e destronar o capitão.
Descoberta a munição de Roberto, o núcleo jurídico do prefeito e mais alguns amigos trataram de instruir Loiola a jogar m…. no ventilador, enfraquecer Roberto de Souza e, assim, criar as condições necessárias para evitar a ascensão do mandachuva do PR à presidência da Casa, eleito que foi, antecipadamente, no ano passado.
Se a teoria faz sentido? Bom, pode ser apenas – e só – mais uma teoria conspiratória que alimenta os bastidores da política (?).

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Acossado por denúncias do colega Ruy Machado (PRP), o presidente da Câmara de Vereadores, Clóvis Loiola (PPS), prepara um contragolpe. Nesta manhã, determinou à sua assessora Laurinda dos Santos que investigue todas as ausências injustificadas do seu oponente, nas sessões legislativas.
O maior interesse recai sobre o período de outubro a dezembro do ano passado, quando Ruy faltou a quase todas as sessões. Neste período, o vereador do PRP foi submetido a uma cirurgia cardíaca e se afastou das atividades legislativas. Porém, não comunicou à Casa nem permitiu que o suplente, Ricardo Xavier (PMDB), assumisse a vaga no período de convalescença.
Utilizando-se do Regimento Interno da Casa, Loiola quer cassar Ruy Machado. O regimento configura as faltas injustificadas como quebra de decoro e prevê a cassação de mandato neste caso em específico. Fato é que Loiola acredita ter dado o bote certo. Só espera que a “picada” seja fatalíssima.
Como para tudo existe um porém, lá vai: Loiola terá de mobilizar em seu favor dois terços dos votos da Casa para ver Ruy sem mandato. Vai conseguir, Lhoiola?

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Kleber Ferreira fica no cargo, mas sem poder

O “cobertor” encurtou e a Câmara de Vereadores de Itabuna foi obrigada a fazer mudanças de última hora. As notícias são de encerramento de contratos com empresas terceirizadas, programação de exonerações e uma intervenção branca na Diretoria de Recursos Humanos.
O atual diretor, Kleber Ferreira, permanecerá oficialmente no cargo, mas de  modo figurativo, tipo a rainha da Inglaterra. Fontes abalizadas revelam que foi detectado um vertedouro de recursos no legislativo municipal, exatamente no setor de RH.
A ordem foi conter a sangria antes que a situação se tornasse insustentável, até porque houve redução nos repasses. Estima-se que a Câmara já acumule uma dívida quase equivalente a um duodécimo, mas na casa há um pacto de silêncio em torno do assunto. Vereadores dançam ao som do “ninguém sabe, ninguém viu”…

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Florisvaldo Nunes: multado (Foto Geraldo Alves/I.Livre)

Florisvaldo da Silva Nunes preside a Câmara de Vereadores de Itapebi, no extremo-sul da Bahia. É um gastador de primeira linha. Esbanja com o dinheiro público. E sem dó, a julgar pelas informações do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
O tribunal multou o gastador em R$ 2 mil (só!) nesta quinta. E por quê? “Por gastos excessivos com diárias, sem comprovação, e pagamento indevido de hospedagens de vereadores em hotel, durante o exercício de 2009”.
O cabra embolsou, somente em diárias, R$ 21.350,00. Tudo pra ele. Nem dividiu com os colegas, atesta o TCM.
A “tabelinha das diárias” criada em Itapebi era uma sopa no mel pros viriadô. Senão, observe: quando um nobre edil daquela cidade se deslocava até uma cidade do interior do estado, embolsava diária de R$ 370,00. Mas se a viagem era até a capital baiana, R$ 650,00 a menos no surrado cofre de Itapebi.
Tá muito? Tá nada. A “tabelinha” estipulava diária de R$ 800,00 em caso de viagem a outro estado. E se a visita fosse à Brasília, o ligeiro embolsava R$ 1 mil a título de diária, mais que o dobro do que recebe o governador baiano nesse tipo de viagem: R$ 400,00.
A Casa do Povo (de Itapebi) virou Casa da Moeda…

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Roberto parte para o ataque (Foto Duda Lessa).

O vereador Roberto de Souza está em Salvador e entrou em contato com o Pimenta há pouco. Ele respondeu ao vereador Ruy Machado, que o acusou de irregularidades e de deter o controle da Câmara de Itabuna.

Primeiro-secretário da Câmara, Roberto primeiro tratou de desqualificar a manobra da bancada governista que, segundo ele, votou ilegalmente, um pedido de suplementação orçamentária em 60%. O pedido do prefeito Capitão Azevedo acabou aprovado por 9×1.

Segundo Roberto de Souza, o documento nem chegou a tramitar na Casa. Estava ainda sob a análise do jurídico da Câmara e, conforme acordado antes de decretar o recesso, seria posto à votação na reabertura dos trabalhos. “A votação foi totalmente irregular”.

O vereador prometeu acionar o presidente da Casa, Clóvis Loiola, para que se explique como levou à votação um projeto sem que fosse respeitado o regimento.

Depois de explicar questões regimentais, Roberto de Souza partiu para o ataque. Disse que Ruy Machado pode o chamar de irresponsável, presidente da fato da Câmara. Disso até pode, mas…

Fala, Roberto:

– Ele só não pode me chamar de puxa-saco de prefeito, ladrão nem chefe de quadrilha. Não ando no bolso de prefeito. Nunca fui processado nem preso.

BANCADA DO SILÊNCIO

Roberto disse estranhar que Ruy Machado tenha escolhido justamente esse momento para atacá-lo. “Muito me estranha que, estando com uma irmão na UTI aqui em Salvador, um vereador comente sobre meu nome”.

O primeiro-secretário da Câmara disse que aguardará o retorno dos trabalhos legislativos, em agosto, para que Ruy Machado reafirme o que falou ao Pimenta, principalmente quando acusa existência de “lavanderia” no legislativo municipal.

– Ele é conhecido como da bancada do silêncio. Tem que respeitar e dizer as coisas na presença, não na ausência. Tenho um ano e meio de convivência com ele e Ruy nunca se pronunciou em plenário.

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Porta da Câmara foi arrombada (Foto Fábio Roberto).

A prefeitura de Itabuna gastou além da conta neste início de junho e teve de apelar por uma suplementação orçamentária à Câmara de Vereadores. Os generosos edis governistas autorizaram percentual de 60%.

A votação foi às pressas. Ainda ontem, o prefeito Capitão Azevedo (DEM) puxou as orelhas dos vereadores da sua bancada e exigiu que o pedido de suplementação fosse votado imediatamente.

Um porém no meio do caminho: a suplementação foi enviada ao legislativo na semana passada, mas necessitaria de análise da setor jurídico, pois teriam sido observadas irregularidades no pedido.

Até por isso, e por um acordo de lideranças, decidiu-se que a votação somente ocorreria em agosto, após o recesso legislativo. Ainda ontem, o presidente da Câmara, Clóvis Loiola, havia decretado, oficialmente, o início do recesso.

Hoje, e depois da comida de Azevedo, o presidente teve de arrombar a porta da Casa para que fosse realizada a votação e cumprida a ordem do chefe do Executivo.

E, finalmente, ocorreu a votação. Os governistas aprovaram a suplementação de 60%, por 9 votos a 1. O vereador Ricardo Bacelar foi o único que votou contra. Para ele, bastaria ao governo suplementação de 40%.

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Aonde vai, o vereador Ruy Machado (PRP) afirma que Roberto de Souza (PR) não assumirá a presidência da Câmara quando 2011 chegar. O óbice seria a falta de um “presidente” para o seu Plano B.

Parece ter encontrado. Ontem, o café da manhã, no Tarik Hotel, foi com o colega Ricardo Bacelar (PSB), com quem sonha formar um bloco independente, tipo aquele criado em 2009. Quem é dos bastidores da Casa afirma que Ruy blefa quanto ao bloco, e ilude Bacelar.

Será?

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Coronel Ivo sob artilharia (Foto Google).

Azedou de vez a relação das autoridades da segurança pública da Bahia com a Câmara de Vereadores de Ilhéus. Convidadas uma semana antes a participar de uma audiência para debater a violência no município, as autoridades não compareceram nem deram justificativa, deixando cerca de 150 pessoas no meio de uma “troca de tiros” entre o presidente da Câmara, Jailson Nascimento, e o coronel Ivo Silva Santos, do 2º Comando de Policiamento Regional Sul da PM, acusado pelo primeiro de provocar o desgaste.

Tudo teria começado, segundo comenta o presidente da Câmara, pelo fato do coronel Ivo não ter sido convidado para a audiência. “Como ele é o comandante em Itabuna, pensamos que seria suficiente convidar o secretário estadual de Segurança Pública, o comando geral da PM na Bahia, o comando do II BPM, com sede em Ilhéus, e os comandantes das Companhias Independentes existentes na cidade”, revelou Jailson.

Pode ter sido uma falha. Mas pode ter sido também uma provocação. A PM em Ilhéus passou recentemente a ser comandada por Itabuna e isso tem provocado um desgaste para o governador Jaques Wagner. Historicamente as duas cidades são cheias de rivalidades.

Os políticos de Ilhéus resistem à medida. Primeiro por que estariam perdendo terreno para Itabuna. Segundo, por que acham um absurdo transformar o segundo batalhão de polícia da Bahia – portanto com valor histórico – em uma mera corporação comandada pelo vizinho município.

Confira toda a história da pendenga no Bahia Online (clique aqui).

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A Câmara de Municipal de Itabuna fez divulgar que Roberto de Souza (PR) foi apontado como o melhor vereador deste chão e dono de baixíssima rejeição. O mal aumenta quando não se divulga instituto, campo e número de pesquisados.

Talvez tenham eclipsado aquilo que se chama lucidez. O material ainda cita o bom desempenho do vereador numa hipotética disputa à prefeitura de Itabuna. Mas nome de instituto, nada.

Que o Roberto faz um bom mandato e tem sido porta-voz das demandas da população, todos sabemos. Mas recorrer a este expediente utilizando-se de ferramenta oficial é demais, não? Isso é coisa de assessor afoito. Silveirinha, Silveirinha…

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Agulhão Filho se mostra solidário com a “dureza” dos funcionários da Câmara de Vereadores de Itabuna, que não conseguem receber os vencimentos. “Já vi muita coisa nestas terras grapiúnas, mas esse sumiço em dia do pagamento é a primeira vez”, espanta-se o trovador:

Loiola volta, querido,
o teu lugar é aqui…
O teu povo está sofrido,
esperando o “faz-me rir”!…
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Segundo a empresa responsável pela coleta de resíduos sólidos em Itabuna, uma das maiores dificuldades para a realização desse serviço é o hábito de muitos moradores de deixar o lixo na via pública fora do horário, além de mal-acondicionado.

Pois vejam o exemplo da própria Câmara de Vereadores. Nesta sexta-feira  (14), havia pilhas de caixas, cadernos, livros e papeis soltos, tudo esparramado em um ponto da área externa do prédio.

O flagrante é do fotógrafo Waldir Gomes, que identificou até obras da literatura no meio do “lixo” da Câmara.

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Loiola levou saraivadas de assessores e vereadores nesta quarta.

Depois que se livrou da cassação por compra de votos, o vereador Milton Gramacho (PRTB) voltou com tudo de Salvador. Hoje, decidiu partir pra cima do presidente da Câmara, Clóvis Loiola (PPS). Exigiu do colega que dê conta, imediatamente, do Pólo Sedan que pertence à Casa mas estaria sendo utilizado como se particular fosse.

Gaguejando, Loiola respondeu. Disse que o veículo está em manutenção numa oficina da cidade. Nos bastidores, se diz que o presidente da Câmara andou cometendo ‘barberagens’ por essa ‘Bahia de Meu Deus’. E aí, não restou outra alternativa a não ser levar o bólido para o estaleiro (ainda não se sabe para quem vai a conta, é bem verdade!).

Mais cedo, Loiola havia levado outra saraivada: assessores ameaçaram ir às vias de fato com a autoridade legislativa. Estavam indóceis por terem sido exonerados. O clima esquentou ainda mais quando o vereador afirmou que a situação financeira da Casa é feia e outras cabeças vão rolar. Pano rápido.

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Legislativo terá de demitir 62 assessores

O prefeito Capitão Azevedo só repassou R$ 560 mil dos R$ 686 mil acordados com a mesa diretora da Câmara de Vereadores, a título de duodécimo, e provocou uma confusão dos diabos no legislativo itabunense.

Cabeças vão rolar!

Cada vereador terá que exonerar, pelo menos, quatro assessores para que a Câmara se adeque à nova realidade financeira, segundo o diretor-administrativo, Kléber Ferreira.

Resistências existem. A vereadora Rosekeite Castro rodopiou e disse que se falta dinheiro, tem que sobrar glamour. Nada de exonerar assessores. Que cada um vereador faça a economia necessária e não deixe ao relento os diligentes assessores.

Rosekeite quer fazer omelete sem quebrar ovos: “Economizar, sim; cortar, não” é o lema da vereadora do PR.

Dotada de grande sentimento de solidariedade e – mais que isso – preocupação com o dinheiro alheio, a vereadora lembra que foram os assessores que lhe carregaram na campanha eleitoral e hoje garante o salário do mês. Portanto, nada de cortar cabeças.