Vacina contra hepatite B é primeira a prevenir contra tipo de cãncer || Foto Dênio Simões/Agência Brasília
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O vírus HBV, causador da hepatite B, é um antígeno silencioso, que pode demorar anos até ser notado pelo hospedeiro. Quando isso acontece, entretanto, muitas vezes o estrago provocado já resultou em uma cirrose ou um câncer de fígado. Disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças, adolescentes e adultos, a vacina contra a hepatite B é a principal forma de prevenir essa doença, que pode ser transmitida sexualmente, pelo contato com o sangue e durante a gestação, da mãe para o bebê.

Infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, Raquel Stucchi destaca que a vacina contra a hepatite B foi a primeira vacina contra algum tipo de câncer a ser disponibilizada, porque o vírus da hepatite B é o principal causador de câncer de fígado.

“A vacinação diminuiu drasticamente os casos de hepatite B e o risco de cirrose e câncer de fígado. Por isso, a vacina é importante. E por que na infância? Primeiro, a adesão na infância é mais fácil. Ela é feita com outras vacinas nos primeiros meses de vida e pode ser feita no berçário, assim que a criança nasce. E a resposta das crianças contra a hepatite B é de 100%, e, com a criança se mantendo saudável depois, essa proteção é para a vida toda.”

DESDE O NASCIMENTO

A hepatite B é frequentemente lembrada como infecção sexualmente transmissível (IST), mas a vacinação contra a doença após o parto é considerada fundamental para garantir que não haja transmissão do vírus da mãe para o bebê, o que é chamado na medicina de transmissão vertical.

Integrante do calendário do adulto e da gestante, a vacina contra a hepatite B deve ser administrada também nos bebês logo após o nascimento. O Programa Nacional de Imunizações, que completa 50 anos em 2023, recomenda que os recém-nascidos recebam essa vacina nas primeiras 24 horas de vida, e, preferencialmente, nas primeiras 12 horas, ainda na maternidade.

O pediatra Renato Kfouri, presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), explica que essa agilidade garante que o bebê não seja contaminado pelo vírus da hepatite B, caso sua mãe viva com a infecção.

“Ao vacinar logo ao nascer, a gente elimina essa possibilidade, e, consequentemente, a de termos no futuro portadores crônicos deste vírus. Essa é a razão de se vacinar ao nascer”, explica Renato Kfouri.

Ele acrescenta que impedir a formação de um quadro crônico é também contribuir para o bloqueio do vírus.

O calendário vacinal da criança prevê que a proteção contra a hepatite B também se dá por meio da vacina pentavalente, que deve ser aplicada aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses. Além dessa forma de hepatite, a vacina previne contra difteria, tétano, coqueluche, e Haemophilus influenzae B, causador de um tipo de meningite.

Já a partir dos 7 anos completos, quando não houver comprovação vacinal contra a hepatite B ou quando o esquema vacinal estiver incompleto, a recomendação é completar três doses com a vacina específica da hepatite B, com intervalo de 30 dias da primeira para a segunda dose, e de 6 meses entre a primeira e a terceira. Essa recomendação inclui adolescentes, adultos e, especialmente, gestantes.

EFEITOS E EVENTOS ADVERSOS

A Sociedade Brasileira de Imunizações informa que, em 3% a 29% dos vacinados, pode ocorrer dor no local da aplicação. Já endurecimento, inchaço e vermelhidão acometem de 0,2% a 17% das pessoas.

O pós-vacinação também pode ter febre bem tolerada e autolimitada nas primeiras 24 horas após a aplicação, para de 1% a 6% dos vacinados. Cansaço, tontura, dor de cabeça, irritabilidade e desconforto gastrintestinal são relatados por 1% a 20%.

Eventos adversos mais graves que isso são considerados raros ou muito raros. Púrpura trombocitopênica idiopática foi registrada em menos de 0,01% dos vacinados, de modo que não foi possível estabelecer se foi coincidência ou de se fato tinha relação com a vacinação.

A bula da vacina contra a hepatite B também prevê uma frequência muito rara de anafilaxia em adolescentes e adultos vacinados, na proporção de um caso a cada 600 mil. Essa ocorrência é ainda mais rara ainda em crianças.

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Reidnei e Jéssica: viúva relembra batalha do marido contra o câncer
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Thiago Dias

Uma dor de cabeça forte e recorrente levou Reidnei ao pronto-socorro do Hospital São José, em Ilhéus. Quando respirava fundo, também sentia dores no tórax. Corria o mês de fevereiro de 2021. Aos primeiros sintomas, somou-se o cansaço, e o jovem voltou ao Hospital, onde foi novamente medicado. No entanto, as dores e o desconforto não demoraram a voltar. Ele buscou atendimento na Coci e, após fazer exames de sangue e raio-x, foi encaminhado a um hematologista, médico especialista em identificar e tratar doenças no sangue.

Foi então que, em abril de 2021, Reidnei Sacramento Santos dos Santos recebeu diagnóstico de leucemia, câncer que ataca o tecido sanguíneo. Começava ali a corrida do jovem trabalhador para iniciar o tratamento da doença e tentar recuperar os dois meses perdidos desde o aparecimento dos sintomas.

A primeira parada foi em Salvador. Loro, apelido de Reidnei, chegou a se internar em um hospital, mas, sem confirmação de uma data para início do tratamento, decidiu pedir alta para tentar ajuda em São Paulo, onde sua esposa, Jéssica Lima dos Santos, tem familiares que os acolheram. Hospedaram-se na casa de uma tia de Jéssica, em São Lourenço da Serra, a menos de 50km da capital paulista. Na cidade, receberam auxílio do vereador Almir Nunes para que Loro fosse atendido no Hospital das Clínicas, em São Paulo. “Quatro dias depois, ele iniciou a quimioterapia [no Instituto do Câncer]”, relembrou Jéssica, em conversa com o PIMENTA, nesta segunda-feira (23).

Jéssica e Reidnei se conheceram em 2018, na zona norte de Ilhéus. Já eram amigos quando começaram a namorar e, pouco depois, a morar juntos. Para acompanhá-lo na viagem, ela deixou o emprego de operadora de caixa de supermercado. O tratamento surtiu efeito e eliminou as células cancerígenas de Loro, abrindo caminho para o transplante de medula óssea.

Ainda em São Paulo, os jovens ilheenses decidiram se casar e assim o fizeram, no dia 17 de agosto de 2022, um mês antes do transplante. Mas, os resultados dos exames de preparação para o procedimento mostraram que o câncer tinha voltado – e de forma avassaladora.  Isso impediu Loro de receber a doação de medula de seu irmão mais novo, Edvan.

Para tentar conter a doença, Loro fez novas sessões de quimioterapia, que, dessa vez, não causaram a remissão do câncer. “Foi quando tudo começou a piorar”, recordou Jéssica, referindo-se ao momento em que a equipe médica a desenganou sobre a possibilidade de recuperação de seu marido e iniciou os cuidados paliativos, técnicas para diminuir o sofrimento de pacientes em estado terminal.

Reidnei (sentado no banquinho à direita) e a galera do Baba do Sete || Foto Arquivo Pessoal

A constatação foi comunicada à jovem em uma conversa reservada, sem a presença de Loro. Intuitivamente, ele notou que médicos e esposa tentavam poupá-lo da notícia aterradora. Foi difícil para Jéssica. “Tentei ao máximo não falar com ele, mas, me colocando no lugar dele, eu também ia querer saber pela boca dele. Aí contei”, justificou. Perguntamos qual foi a reação de Reidnei. “Ele se manteve firme, cheio de fé em Deus”, respondeu Jéssica. Ela e o marido voltaram a seguir o Evangelho em São Paulo.

Loro faleceu às 17h deste domingo (22), aos 25 anos, no Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira. “Ele morreu em Cristo. Ele estava com fé, pedindo muito a Deus [pela vida], mas pedindo que fosse feita a vontade de Deus. Morreu sabendo da situação dele, da doença, mas também morreu em Cristo, aceitando a vontade de Deus”, afirmou Jéssica, como se tentasse aplacar a própria dor enunciando a resignação do companheiro.

DESPEDIDA

Quando soube da morte do amigo, Ademário Souza, 36, iniciou campanha para arrecadar o dinheiro do translado do corpo para Ilhéus. A meta foi atingida em menos de 24h, na manhã de ontem (23), e o corpo já está em trânsito. As doações, que chegaram a R$ 12 mil, também foram suficientes para que Jéssica volte à cidade de avião, na manhã desta terça-feira (24). Ela chegará a tempo de participar do velório, a partir das 14h, na Assembleia de Deus, no Savoia, perto da loja dos Supermercados Meira. O sepultamento está marcado para as 10h desta quarta-feira (25), no Cemitério do Basílio.

“Nunca vi um negócio desse, foi relâmpago”, disse Ademário ao PIMENTA, ressaltando a velocidade das doações para o translado do corpo, o que atribui ao carinho por Loro. “Era uma pessoa sensacional. Eu me vejo nele. Um cara humilde, trabalhador, bom marido, bom filho, bom amigo, bom irmão, porque eu o considero como irmão, um cara do bem, sem maldade”, descreveu.

Foi Ademário quem recomendou o amigo para uma vaga de emprego na APK, transportadora onde trabalharam juntos. À noite, depois da jornada no emprego formal, Loro dobrava o expediente como motoboy. Apaixonado pelo Flamengo, adorava jogar futebol com os amigos do Baba do Sete. “Era um volante nato”, resumiu Ademário. “Marcava como João Gomes e atacava como Gerson”, acrescentou, ao ser questionado se Loro estava no nível dos meio-campistas rubro-negros que comeram a bola nos últimos anos. Sem entrar no mérito da avaliação generosa do amigo, o Baba do Sete foi desfalcado para sempre.

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A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna informa que pacientes do Hospital Calixto Midlej Filho já são afetados pela falta de contraste iodado, insumo utilizado em procedimentos médicos, como exames. A situação é reflexo da escassez desse insumo no mercado internacional, ainda provocada pelos impactos da pandemia de Covid-19.

A diretora técnica do Hospital Calixto Midlej Filho, a médica Maria Carolina Reis, reforça que a falta de contraste iodado impacta diretamente na assistência ao paciente. No interior da Bahia, a unidade é referência no tratamento de doenças coronarianas, incluindo síndrome coronariana aguda. É também referência para diagnóstico e tratamento de doenças oncológicas.

PACIENTES CRÍTICOS

Segundo Maria Carolina Reis, a prioridade é assegurada a pacientes em estado crítico, que necessitam de diagnóstico precoce em razão da suspeita de doenças malignas. “Precisamos ainda garantir atendimento aos pacientes internados ou referenciados com síndrome coronariana aguda. São casos em que não há alternativa para diagnóstico e tratamento e de alto risco”, acrescenta.

O gerente médico dos Setores de Oncologia da Santa Casa de Itabuna, o médico Lincoln Warley Ferreira, explica que há demanda muito maior que a disponibilidade do insumo no mercado mundial, em decorrência de medidas sanitárias adotadas pela China, um dos principais fornecedores. O contraste é usado em tomografias e procedimentos endovasculares, como cateterismo e angioplastia, dentre outros.

Por causa da falta de insumo, neste momento, foi suspenso atendimento ao público externo, que inclui o grupo de paciente que se encontra estável. “Estamos pedindo aos pacientes que conversem com os seus médicos para certificarem se o exame sem o contrate já forneceu informação que os ajude ou se indicam outros métodos de diagnósticos”.

RECOMENDAÇÃO 

De acordo com a recomendação do Ministério da Saúde, os exames que demandam, de fato, contraste na emergência e urgência são para os casos de hemorragia ativa, politrauma, dissecção vascular, aneurisma roto ou com risco de ruptura, e tromboembolismo pulmonar com instabilidade hemodinâmica.

São prioridades também os casos envolvendo diagnóstico e estadiamento de câncer, procedimentos intervencionistas oncológicos, obstrução da via biliar e da via urinária e tratamento endovascular de aneurisma cerebral.

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O deputado estadual Tom Araújo (UB) anunciou, neste final de semana, que não tentará a reeleição devido à descoberta e ao tratamento de um câncer raro no intestino. “Eu preciso cuidar um pouco de mim”, escreveu ele em uma postagem na rede social Instagram.

– Estou bem, mas preciso parar um pouco, cuidar mais da minha saúde, estar mais perto da minha família, fazer todas as minhas revisões. Por isso eu decidi não disputar as eleições de 2022 – reafirmou o deputado em terceiro mandato e ex-prefeito de Conceição do Coité, no nordeste da Bahia.

O deputado foi diagnosticado ainda no ano passado e foi submetido a cirurgia no intestino em setembro de 2021 para a retirado do tumor. A cirurgia foi considerada um sucesso.

Rei do futebol faz tratamento contra câncer no cólon || Sebastião Moreira/EFE
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Edson do Arantes do Nascimento, Pelé, de 81 anos, voltou a ser internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, nesta quarta-feira (8), para dar continuidade a tratamento contra um tumor cancerígeno no cólon.

A previsão do boletim médico é de que o rei do futebol, que tem quadro de saúde estável, receba alta nos próximos dias. O tumor foi identificado em setembro deste ano, quando ele fazia exames de rotina na mesma unidade.

Para não ficar paraplégico, Valentin precisa de cirurgia orçada em R$ 520 mil || Instagram/Reprodução
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O destino reservou a Valentin provações que o desafiam a fazer justiça ao significado do próprio nome. No ano passado, com apenas 2 anos e 9 meses de idade, ele foi diagnosticado com um tipo de câncer raro na coluna. O tumor maligno se espalhou pela região torácica a ponto de amassar os pulmões e desviar o coração e a traqueia do pequeno itabunense para a direita.

Clarissa Ávila, mãe de Valentin, explica que, até obter o diagnóstico do caso em São Paulo, a família levou a criança a hospitais em Itabuna e Salvador. Segundo ela, na cidade do sul da Bahia ele chegou a ser submetido a uma drenagem errada, que agravou seu estado de saúde e causou uma infecção bacteriana. Valentin precisou ser transferido às pressas para Salvador. A viagem na UTI aérea custou R$ 22.000,00 e não foi coberta pelo plano de saúde.

Após a primeira cirurgia na capital baiana, ele foi levado para a cidade de São Paulo, onde fez quimioterapia e radioterapia. Valentin venceu a batalha contra o câncer, mas com sequelas dolorosas. Na segunda cirurgia, os médicos retiraram três costelas do pequeno guerreiro, além de partes de três vértebras. A remoção óssea foi necessária, mas deixou sua coluna instável. Ele desenvolveu desvios posturais que acabaram por comprimir sua medula, o que implica em risco grave de perda dos movimentos das pernas.

Com dores lancinantes, Valentin tem dificuldade de se movimentar. Os dias de brincadeira e vivacidade foram substituídos por medicações que o deixam prostrado, a exemplo da morfina. Ver o neto nesse estado é o que mais abala a comerciante Léia Ávila, conforme relatou ao PIMENTA em conversa por telefone nesta sexta-feira (3). “Ele não tem mais a alegria de brincar, de correr, está bem paradinho”.

Agora, Valentin Ávila depende de uma terceira cirurgia para superar as dores e não ficar paraplégico. O único médico especialista habilitado para fazer o procedimento não pode ser pago por meio do plano de saúde. Com os recursos esgotados devido às despesas com viagens, hospedagem e tratamentos, a família de classe média constatou que não tem condições de pagar a cirurgia de descompressão medular – orçada em R$ 520.000,00 – lançou uma campanha para arrecadar doações. Clique aqui para acessar a página da Vakinha. Até o fechamento desta matéria, o valor arrecadado era de R$ 25.850,00.

Clarissa usa o perfil @ovalentevalentin para contar história do filho no Instagram

AVÓ DECIDE VENDER APARTAMENTO E MÓVEIS DE LOJA PARA AJUDAR VALENTIN

Além da campanha criada por Clarissa, Léia colocou o próprio apartamento à venda e decidiu usar o dinheiro das vendas da sua loja de móveis, a La Decor, no tratamento do Neto. O estabelecimento fica no Condomínio Cidadelle, em Itabuna.

Clarissa usa o Instagram para contar a história do filho, compartilhando informações sobre a campanha e a rotina da família na capital paulista. O nome do perfil é @ovalentevalentin.

Lícia Mastique faleceu aos 86 anos || Foto Arquivo
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Faleceu a médica Lícia Marina Saraiva Mastique de Castro, de 86 anos. Sócia do Centro Médico Pediátrico de Itabuna (Cemepi), a médica lutava contra um câncer e se tratava na cidade de São Paulo.

Nesta terça-feira (12), o prefeito de Itabuna, Augusto Castro, divulgou nota lamentando o falecimento da médica Lícia Mastique. Castro lembrou que a profissional dedicou-se com afinco a medicina, atuando na pediatria. Lícia Mastique era muito querida entre os colegas e era elogiada pelo serviço prestado à saúde de Itabuna.

“Em meu nome, e em nome da população itabunense, hipotecamos os mais sinceros votos de pesar a todos os familiares, amigos e pacientes da médica Lícia Mastique. Que Deus, em sua profunda misericórdia, conforte o coração de todos e o tempo, senhor da razão, amenize a dor da perda” disse o prefeito.

Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morre aos 41 anos
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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu às 8h20min deste domingo (16), de complicações decorrentes de câncer no sistema digestivo. Licenciado do cargo no início deste mês, Bruno Covas estava em tratamento no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.

Filho de Pedro Lopes e Renata Covas Lopes e pai do jovem Tomás Covas, Bruno nasceu em Santos, no litoral paulista, no dia 7 de abril de 1980, e foi advogado, economista e político.

Mudou-se para a capital paulista em 1995 e, dois anos depois, filiou-se ao PSDB, seguindo os passos do avô, o ex-governador Mário Covas (1930-2001), sua grande inspiração e influência política . No partido, chegou a ser presidente estadual e nacional da Juventude do PSDB e ocupou cargos na Executiva Estadual.

Sua carreira na política começou em 2004, quando se candidatou a vice-prefeito de sua cidade natal. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo e reeleito para o mesmo cargo e m 2010, com mais de 239 mil votos, sendo o mais votado d aquele ano.

No ano seguinte, assumiu a Secretaria Estadual do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin, permanecendo no cargo até 2014, quando foi eleito deputado federal para o mandato 2015-2019. Com Agência Brasil.

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A paciente Wilma corta o cabelo da amiga, a solidária Araci

O final de semana que passou foi diferente para pacientes que estavam no Centro de Radioterapia da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. Dona Araci Alves Ferreira, de 61 anos, escolheu a sexta (16) para protagonizar um ato de apoio às mulheres que estão em tratamento quimioterápico e, como consequência, sofrem com a perda do cabelo.

Evangélica, dona Araci Alves chegou logo cedo à unidade, com sua Bíblia e acompanhada por um cabeleireiro. Mas não foi o profissional quem cortou a primeira mecha de cabelo de dona Araci. Ela escolheu Wilma Amaral dos Anjos, a amiga da família, para iniciar a tarefa.

Em tratamento contra um segundo tumor, Wilma Amaral é cunhada da filha da autora do lindo gesto de solidariedade. Essa é a segunda batalha de dona Wilma Amaral, que passou por sessões de quimioterapia e radioterapia para tratar um câncer de mama em 2017. Naquela época, dona Araci Alves decidiu dirigir-se a um salão de beleza e raspar a cabeça em apoio a amiga, mas não fez nenhum registro fotográfico. “Mas agora resolvi fazer diferente e filmar tudo”.

A FORÇA NO GESTO

Muito emocionada, dona Araci Alves esperou pacientemente que a amiga Wilma Amaral e outras três pacientes cortassem as mechas de cabelo. Em seguida, o cabeleireiro Robson Santos de Santana entrou em ação para raspar a cabeça da autora da ação de solidariedade e amor ao próximo, que mereceu muitos aplausos de quem estava na unidade.

Dona Araci, moradora do bairro de Fátima, em Itabuna, disse não ter o dom da cura, mas pode incentivar e apoiar. “Posso trazer uma palavra de apoio. Façam o tratamento corretamente, confie no Senhor, pois a última palavra quem dá é Deus. Essa é a mensagem que quero passar para todas as mulheres no mundo. Que elas se sintam abraçadas e apoiadas com essa humilde ação”, afirmou.

Dona Wilma Amaral reconheceu e agradeceu o ato de solidariedade da amiga. “Essa aqui é minha parceira. Em 2017 iniciei o tratamento de um câncer de mama, fiquei curada em 2018. Naquela oportunidade, ela raspou a cabeça junto comigo. Agora estou em tratamento do tumor no fígado e, Deus vai me curar, pois eu tenho fé”, disse.

Dona Araci e Wilma com amigas e o cabelereiro Robson

ATITUDE ELOGIADA

A ação de dona Araci Alves foi elogiada pelas pacientes do Centro de Radioterapia. Para dona Elaine Cristina Soares, a iniciativa de apoiar o tratamento da amiga é louvável e digno de aplausos. “É uma alerta para as mulheres que estão passando por isso (tratamento) não se preocupem tanto com a estética, mas com a saúde”.

A ação contou com apoio também de dona Cleunice Barbosa de Jesus, que está em tratamento desde 2016. “Peço a todas que estão nesta luta que não desistam. É um caminho difícil, mas com confiança em Deus, tudo dará certo”. Quem também elogiou a atitude foi Maria Zelia Santos de Jesus. Muito bonito esse gesto dela”. A atitude ocorre exatamente neste mês do “Outubro Rosa”, campanha que visa a conscientização e alerta sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.

Segundo o médico radioncologista José Bandeira Neto, da Santa Casa,a queda de cabelo não ocorre nas sessões de radioterapia. A perda acontece durante a quimioterapia, tratamento a que boa parte dos pacientes com câncer é submetido.

Médico José Bandeira Neto apela para que pacientes não abandonem tratamento
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Há 10 anos na equipe do Centro de Radioterapia da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (SCMI) e formado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) do Rio de Janeiro, o médico radioncologista José Bandeira Neto recomenda que as pessoas não interrompam o tratamento contra o câncer por medo do novo coronavírus. 

Confira a entrevista a seguir:

Com medo de ser infectada, muita gente abandonou o tratamento na radioterapia. Quais medidas foram adotadas para evitar a transmissão da doença entre pacientes?

José Bandeira Neto – Antes mesmo da chegada da pandemia na nossa região, reforçamos todas as medidas de segurança, com a triagem e separação dos pacientes suspeitos para o novo coronavírus. Temos dois espaços para o atendimento inicial, sendo que um deles é para entrada de paciente com os sintomas gripais. Essa medida foi implantada em março, com a separação dos fluxos desde a entrada, com a instalação de toldos na área externa. Lá, sempre mantendo o distanciamento, fazemos a aferição de temperatura e anamnese (entrevista com os pacientes).

Muitas pessoas passaram pela triagem?

No período de 18 de março a 13 de maio, por exemplo, foram realizadas 3.062 consultas de triagem, sendo 19% oriundos de Itabuna e 81% de outros municípios. Do total de analisados nesse período 70 apresentavam algum sintoma do novo coronavírus, mas nenhum deu positivo. Tivemos de fazer uma avaliação bem criteriosa, porque o paciente em tratamento contra o câncer, às vezes, apresenta sintomas parecidos com os da Covid-19. Do total de monitorados, apenas uma pessoa foi encaminhada para a Vigilância Epidemiológica de Itabuna. Ele fez teste e deu negativo.

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Tivemos de fazer uma avaliação bem criteriosa, porque o paciente em tratamento contra o câncer, às vezes, apresenta sintomas parecidos com os da Covid-19.

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Esse processo de triagem foi mantido?

Sim. Mantivemos esse trabalho cuidadoso de triagem e encontramos, até o momento, um paciente que está internado e testou positivo para Covid-19. Como preveem os protocolos, ele foi colocado em isolamento e o tratamento dele na unidade foi temporariamente suspenso após análise do caso e tipo tumoral pela equipe.

E os cuidados internos para evitar a transmissão da doença?

Reduzimos a quantidade de reuniões presenciais, reorganizamos a quantidade de colaboradores em alguns espaços coletivos, como o café. A orientação é que apenas uma pessoa se dirija ao local por vez, porque é um momento que ela precisa retirar a máscara para fazer as refeições, tomar café ou água. A nossa recomendação é: se tirar a máscara, fique em local isolado, sem a presença de outras pessoas, em casos de ambientes fechados. Não é recomendado que duas ou mais pessoas façam refeições juntas porque o risco de transmissão do vírus aumenta.

O medo tem causado o afastamento de muita gente do serviço de saúde. Isso ocorreu aqui na unidade?

Aqui, na radioterapia, assim como tem ocorrido em todo o país, tivemos uma redução significativa no número de pacientes no serviço de oncologia. Em 16 de março, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica aventou a possibilidade de suspensão das cirurgias eletivas e até interrupção das cirurgias oncológicas de menor gravidade. Mas eles recomendaram que a agenda de cirurgias não fosse interrompida para os tumores biológicos mais agressivos, como de pâncreas, fígado, colo do útero, vias biliares, estômago, ovário, reto e pulmão.

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De acordo com a Sociedade Brasileira de Patologia e de Cirurgia Oncológica, mais de 50 mil pacientes deixaram de ter diagnóstico de câncer nos últimos quatro meses por causa da pandemia do novo coronavírus.

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Tem informações sobre a quantidade de atendimento?

Aqui, no Centro de Radioterapia, houve queda no movimento no período de março a maio. Foram 75 atendimentos em março, contra 73 no mesmo mês do ano passado. Em abril houve uma redução em torno de 30%, baixando de 97 para 67. Em maio, a queda foi de 63%, caindo de 110 para 41 atendimentos.

Por que ocorreu essa queda?

Acredito que essa redução está muito aliada à dificuldade de o paciente realizar exames, consultas e fazer biópsia. De acordo com a Sociedade Brasileira de Patologia e de Cirurgia Oncológica, mais de 50 mil pacientes deixaram de ter diagnóstico de câncer nos últimos quatro meses por causa da pandemia do novo coronavírus.

Isso retarda todo o processo de tratamento, não é mesmo, doutor?

Essa falta de diagnóstico e tratamento da doença fará com que essas pessoas cheguem às unidades com os tumores em fase mais avançada. Podem ocorrer até casos de pacientes que eram operáveis, que não poderão mais ser submetidos ao procedimento de cirurgia por causa do avanço da doença. O número de pessoas precisando de atendimento vai aumentar, neste semestre, e teremos uma maior demanda de pacientes já em estágio mais avançado da doença.

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O fluxo por consulta ainda está um pouco menor na comparação com o mesmo período do ano passado, mas já notamos um crescimento no movimento.

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A manutenção do tratamento é muito importante nessa época de pandemia?

É muito importante que os pacientes com o diagnóstico confirmado por biópsia se esforcem para ter o atendimento, porque os serviços não pararam exatamente porque são essenciais e podem salvar vidas. Nesse mês de julho já observamos um retorno de pacientes, com aumento na demanda. O fluxo por consulta ainda está um pouco menor na comparação com o mesmo período do ano passado, mas já notamos um crescimento no movimento. As pessoas que precisam de atendimento não podem esperar essa pandemia acabar. Confira outros trechos da entrevista em leia mais, abaixo.

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Médico Lincoln Warley fala sobre sintomas dos cânceres de cabeça e pescoço
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De acordo com a Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG), uma das dificuldades no tratamento de câncer de cabeça e pescoço é o diagnóstico tardio, que ocorre em 60% dos casos e pode comprometer a qualidade de vida do paciente. Especialista no assunto, o médico Lincoln Warley Ferreira, que integra a equipe da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, explica que quanto mais cedo a descoberta dos tumores, maiores são as chances de evitar sequelas funcionais e psicológicas.

O médico cirurgião de cabeça e pescoço é uma das referências na Bahia. Segundo ele, os estudos mostram que o consumo excessivo de álcool e o tabagismo são os maiores fatores de risco para o câncer de cabeça e pescoço. “O hábito de fumar e o uso excessivo de bebidas alcoólicas estão diretamente relacionados aos tumores de boca, faringe e laringe”, afirma.

Nos últimos anos, afirma Lincoln, houve aumento de casos também relacionados ao HPV (papilomavírus humano), doença transmitida na prática do sexo oral sem uso de preservativo. “O HPV é considerado um fator emergente em câncer de cabeça e pescoço, principalmente para tumores de faringe. Em países como os Estados Unidos, o HPV é o principal fator para surgimento do câncer de faringe. Mas aqui, no Brasil, os maiores causadores de cânceres ainda são o cigarro e o álcool”, explica.

SINAIS DE CÂNCER

Outro causador de câncer de cabeça e de pescoço é a exposição ao sol por muito tempo. Por isso, deve-se evitar a exposição, sobretudo no período das 10h às 16h. Independente do horário, a pessoa deve usar o filtro solar. Os sinais de câncer de cabeça e de pescoço são ferida na boca que demora a cicatrizar, rouquidão e nódulo no pescoço. “A pessoa com esses sintomas deve procurar um especialista para que os sinais sejam investigados o mais rápido possível”, orienta o médico.

Diagnóstico precoce é importante para sucesso no tratamento deste tipo de câncer

O médico esclarece que o primeiro exame para possível detecção da doença, sem dúvida, é o olhar de um profissional, principalmente se o paciente tiver uma ferida que persiste por mais de 15 dias. “Caso suspeite de que a lesão seja maligna, deve ser feita biópsia. Coleta-se um fragmento e envia para ser diagnosticado. Em laringe existe o indicativo da rouquidão por um período de 15 dias”, diz.

EVITE FUMAR

No caso do câncer de boca e área digestiva, assegura Lincoln, a melhor prevenção é não fumar nem consumir bebidas alcoólicas em excesso. Deve, ainda, ter uma alimentação saudável, rica em frutas e verduras, e praticar atividades físicas.

No sul da Bahia, a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna é referência no tratamento de câncer, com oferta de serviços especializados em oncologia. A instituição disponibiliza serviços de radioterapia, quimioterapia, além de cirurgia oncológica.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil registra cerca de 41 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço a cada ano. Na próxima segunda-feira (27) será celebrado o Dia Mundial de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço.

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Caminhadas são apontadas como método para prevenir câncer || Foto Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Da Agência Brasil

O hábito de realizar atividade física faz diferença na prevenção do câncer. Não é preciso frequentar academia ou procurar um esporte de impacto ou grande esforço físico. Vinte minutos de caminhada por dia, por exemplo, são recomendados pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

Hoje (4) é o Dia Mundial de Combate ao Câncer. A data foi instituída em 2008 pela União Internacional Contra o Câncer (UICC), para aumentar a conscientização sobre a doença e estimular a preservação.

“A prática de atividade física melhora a imunidade do corpo e reduz a produção de mediadores inflamatórios, fenômenos que minimizam as mudanças celulares e, consequentemente, os riscos de desenvolvimento da doença. Estudos mostram que a atividade física regular reduz de fato o risco de desenvolvimento de câncer de mama, cólon e endométrio”, explica o oncologista Duílio Rocha Filho, ligado à SBOC.

Segundo nota distribuída pela sociedade médica à imprensa, 30% a 50% dos casos de câncer podem ser prevenidos a partir de mudanças no estilo de vida: além de praticar atividade física, “não fumar, preferir alimentos naturais, manter uma dieta equilibrada, se vacinar e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.”

Apesar de recomendações simples, a SBOC encontra dificuldade para que as pessoas mudem suas rotinas e adotem comportamentos mais saudáveis. “Ao contrário do caso do cigarro, em que a relação com o câncer de pulmão é direta, os impactos do estilo de vida na saúde são pouco palpáveis para a maioria das pessoas, pois é muito difícil dizer com precisão o que originou o tumor; se foi o consumo de álcool ou de carnes processadas.”

Em pesquisa feita pela SBOC em 2017, com 1.500 pessoas em todo o país, metade declarou que não faz exercício físico. Uma em cada quatro pessoas entrevistadas não vê a obesidade como problema relacionado ao câncer.

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Gildo e a esposa comemoram o fim do tratamento contra o câncer || Foto Karina Lins

Após seis meses de tratamento, o paciente Gildo do Sacramento Cunha pôde bater o sino no setor de Quimioterapia da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. O soar do sino significa o fim do tratamento contra o câncer.

Gildo iniciou o tratamento de colo retal em 8 de janeiro e foi liberado em 16 de julho. Ao lado da esposa, o paciente agradece a toda a equipe no período em que ficou em tratamento.

– A fé em Deus foi muito grande. Fui muito bem recebido e quero agradecer a toda equipe do hospital que me acolheu – disse Gildo, emocionado.

Logo após bater o sino, Gildo recebeu o abraço coletivo de toda a equipe da Quimioterapia. Os profissionais ressaltam que são histórias com a de Gildo que levam a instituição a cumprir a missão de servir, com excelência, a experiência do cuidar.

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Rezende lutava contra o câncer.
Marcelo Rezende lutava contra o câncer.

O jornalista Marcelo Rezende morreu neste sábado (16), aos 65 anos, na zona sul de São Paulo. Um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro, o apresentador da Record TV lutava contra um câncer no pâncreas e no fígado desde o final de abril. A informação foi confirmada pelo Hospital Moriah, onde estava internado desde terça-feira (12).

Ainda não foram divulgadas informações sobre velório e enterro.

Com a coragem que o acompanhou ao longo da vida, o jornalista anunciou em rede nacional que estava com a doença. Durante uma entrevista ao Domingo Espetacular no início de maio, horas antes de ser internado pela primeira vez, Rezende disse que encararia a doença de frente.

O câncer agressivo o obrigou a deixar repentinamente o comando do Cidade Alerta, jornalístico que apresentava desde 2012. Foi nessa última etapa da carreira que Marcelo Rezende se reinventou como apresentador. Do R7.com

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Programa inicia atendimento em Uruçuca
Programa inicia atendimento em Uruçuca nesta quinta-feira (24)

O programa Saúde sem Fronteira Rastreamento do Câncer de Mama atende as moradoras de Uruçuca desta quinta-feira (24) a 1º de setembro. De acordo com a secretária de Saúde do município, Domilene Borges, a meta é atender 1.169 mulheres, na faixa etária de 50 a 69 anos.

Na sede, o procedimento será feito em uma unidade móvel, na Praça Régis Pacheco, até o dia 31 deste mês. Na Vila de Serra Grande, o mutirão será nos dias 31 de agosto e 1º de setembro, na Praça Pedro Gomes. O horário de atendimento será das 7h às 12h e das 14h às 17h.

O prefeito Moacyr Leite Júnior destaca que a realização do exame é muito importante. “Eu fico muito feliz em poder fazer parcerias que proporcionem melhor qualidade de vida para nossa população”, disse o prefeito. Para ser atendida, a mulher deve levar um documento de identidade, Cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovante de endereço.

TRATAMENTO

O Saúde sem Fronteiras é um programa que tem como diferencial o acompanhamento das mulheres com mamografias inconclusivas, com a oferta de exames complementares para o diagnóstico e o encaminhamento ao tratamento, visando à integralidade do atendimento.

Para as mulheres com diagnóstico positivo, o tratamento cirúrgico, quimioterápico ou radioterápico será realizado em unidades de alta complexidade em oncologia. O programa é uma ferramenta de acesso da mulher às ações de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama.