Félix, Dr. Isaac e José Carlos Araújo durante ato de filiação, em Salvador || Foto Divulgação
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Cerca de um mês depois de a direção estadual do Republicanos informar a Dr. Isaac Nery que o partido preferia aliar-se à gestão do prefeito Augusto Castro (PSD), o pré-candidato a prefeito e médico filiou-se ao PDT, na tarde desta segunda-feira (18), em Salvador. A ficha foi abonada pelo presidente estadual do PDT, Félix Mendonça Júnior, e pelo vice-presidente da sigla, o ex-deputado José Carlos Araújo.

A decisão de Dr. Isaac causou surpresa na política itabunense, pois a legenda já tem um pré-candidato ao Centro Administrativo Firmino Alves, o ex-prefeito Capitão Azevedo.

HOSPITAL MAIS UMA SECRETARIA

O médico deixou o Republicanos após reunião, em Salvador, em fevereiro, quando o deputado federal Márcio Marinho informou que o partido escolhia trilhar com Augusto Castro. Para isso, teria como contrapartida do governo a direção do Hospital de Base mais uma secretaria – a de Combate à Pobreza (Semps) ou a de Saúde. A negociação ainda não foi concluída.

Com dois prefeituráveis que sempre pontuavam bem nas pesquisas feitas até dezembro do ano passado, o presidente estadual do PDT tratou de apontar como deverá ser a escolha do nome para a eleição majoritária. “Faremos uma pesquisa, mais adiante, para definir quem será o candidato do PDT à Prefeitura de Itabuna. Agora temos dois nomes capacitados no páreo”.

Candidato a prefeito de Itabuna pelo Avante em 2020 e candidato a deputado federal em 2022 pelo Republicanos, quando obteve 11,5 mil votos apenas em Itabuna, Isaac se diz bem na nova casa. “Vamos seguir trabalhando. Estou muito feliz por ser recebido no PDT, um partido que tem história, representatividade e força”, disse Dr. Isaac.

AZEVEDO, ISAAC E PANCADINHA

Tanto Azevedo quanto Dr. Isaac militam no campo de oposição tanto no âmbito estadual como no municipal. Ambos possuem ligações com o ex-prefeito de Salvador e candidato derrotado ao Governo da Bahia em 2022, ACM Neto.

O anúncio de Dr. Isaac no PDT ocorre em igual data de lançamento da pré-candidatura de outro oposicionista estadual e municipal, o ex-vereador e hoje deputado estadual Fabrício Pancadinha (SDD). O ato será às 19h, na Terceira Via Hall, na Avenida J.S. Pinheiro. Nos bastidores, especula-se Isaac na vice de Pancadinha em um movimento coordenado com o apoio estadual do União Brasil de ACM Neto.

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Quem pode se tornar o herdeiro do espólio eleitoral do ex-prefeito Fernando Gomes, falecido em 24 de julho? A coluna Arriba Saia, do PIMENTA, conversou sobre o assunto, nas duas últimas semanas, com o cientista político Cássio Varjão, o jornalista e advogado Walmir Rosário e o comentarista político Marco Wense.

Membro da Sociedade Brasileira de Ciência Política, Cássio Varjão disse que os votos de Fernando tendem a se dispersar. No entanto, também considera que o estilo de Azevedo pode atrair parte desse eleitorado.

– Azevedo vai para os bairros e abraça o povo. Tem esse traquejo que Fernando tinha. Sob esse aspecto, leva vantagem, mas é precoce dizer. Ele pode ter uma pequena vantagem de conseguir mais votos, mas ninguém vai ficar com 100% ou 80% dos votos. Vai ser dividido – aponta.

Para Marco Wense, o maior quinhão será de Azevedo. “Ele tem o estilo mais parecido com o de Fernando, é do mesmo campo político, do populismo, e não é afeito a um ambiente político que requer um discurso mais apurado. Ele gosta desse contato direto com o eleitor, como Fernando também gostava. Considero Azevedo uma cria política de Fernando Gomes. É um fernandista histórico”.

DIVERGÊNCIA

Walmir, Cássio e Wense opinam sobre destino do eleitorado fernandista

Walmir Rosário não vê o Capitão em condições privilegiadas para receber a herança política de Fernando. “Como prefeito, Azevedo procurou se distanciar de Fernando Gomes e, nessas últimas campanhas, tem mostrado que não sabe organizar o pessoal dele. Não tá sabendo ciscar pra dentro. É bem diferente de Fernando”.

DISPERSÃO

Os antigos eleitores do ex-prefeito e ex-deputado federal vão se dispersar muito, segundo Walmir.

– O espólio de Fernando Gomes não vai maciçamente pra ninguém. Isso é fato. Não se fabrica vários Fernandos. É igual a Antônio Carlos Magalhães. Quando Antônio Carlos Magalhães morreu, todo o seu espólio foi dividido e grande parte foi para a esquerda – parece até brincadeira. Foi para o centro e para a esquerda; para a direita ficou pouco. No caso de Fernando Gomes, vai ser a mesma coisa.

MARIA ALICE

O papel de Maria Alice na Itabuna pós-Fernando

Cássio Varjão enfatizou a importância das pessoas que cercam as lideranças políticas. Segundo ele, no grupo liderado por Fernando Gomes durante quatro décadas, Maria Alice destacou-se no papel de articuladora política e continuará a exercê-lo, ainda nos bastidores, sem a herança direta dos votos.

MARIA ALICE 2

Walmir Rosário faz a mesma leitura.

– Maria Alice não conseguiria herdar esse espólio como candidata, mas quem tiver Maria Alice do lado vai conseguir chegar a um monte de gente, porque ela tem liderança. Muita gente vai para o lado que ela for. A figura a ser conquistada pelos políticos será Maria Alice, porque ela pode trazer muitos seguidores de Fernando Gomes.

O PESO DA MÁQUINA

Sede da Prefeitura de Itabuna: ímã de apoio

Perguntamos a Walmir Rosário se Augusto Castro poderia reivindicar, com o eventual apoio de Maria Alice, quinhão da herança política de Fernando.

– Se ele for inteligente, sim. Ele está no poder, tem ferramentas que os outros não têm. O prefeito é o único que pode sair atrás desse povo e conseguir. Fora isso, vai ser um espólio muito dividido – respondeu o mestre.

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TABU…

A mensagem (e a punição) das urnas

O tabu da reeleição a prefeito de Itabuna deve ser interpretado, segundo Cássio Varjão, a partir de duas ressalvas. A primeira é a de que, em 2008, Fernando Gomes não tentou a reeleição, pois teria que transpor os obstáculos legais que viria a superar em 2016. E, naquele ano, lembra o cientista político, o então prefeito Claudevane Leite também não tentou novo mandato. Portanto, em dois contextos importantes da política grapiúna, o tabu não foi colocado à prova.

…E PUNIÇÃO

A outra chave interpretativa, continua o pesquisador, é a constatação de que o eleitor itabunense, tomado como sujeito coletivo, apreendeu a punir seus representantes políticos na intimidade da urna.

ENCARGOS DA HERANÇA

Cássio Varjão acrescenta que o espólio eleitoral em debate não tem histórico invicto. “Fernando teve duas derrotas como prefeito de Itabuna. Perdeu pra Geraldo [Simões, do PT, no ano 2000] e perdeu pra Augusto agora, em 2020. Mas é indiscutível que foi o político de maior destaque da região. Se Fernando tivesse morrido no exercício do cargo, [o destino da herança política] teria um apelo maior”, acrescentou.

RECEITA (DE CAPITAL) ANTITABU  

O prefeito Augusto Castro (PSD) tem mais de dois anos de governo pela frente, lembra Cássio, “pode vir forte para a reeleição e quebrar esse tabu”.

Perguntamos ao cientista político qual seria o impacto do projeto de reurbanização de Itabuna numa eventual tentativa de reeleição de Augusto, que negocia a tomada de empréstimo internacional de até US$ 30 milhões para viabilizar as obras.

– Itabuna precisa de infraestrutura. São vários os problemas das cidades hoje; moradia inadequada, invasão que vira favela, etc. Com dinheiro na mão, todo mundo resolve a vida – respondeu Cássio, ressalvando que falava em tese sobre o projeto, pois não o conhece.

COM QUEM ALICE ESTÁ?

Maria Alice, a mais fiel escudeira do fernandismo em Itabuna, está mais próxima de Augusto Castro. Até conversa com Capitão Azevedo (PDT), mas o chamego é com o hoje prefeito – e desde o ano passado.

No entorno de Augusto, há quem defenda participação mais ativa, no governo municipal, da principal assessora de Fernando em 40 anos de política. Ela pode atuar em pastas como Governo. Caberia apelas a ela definir quando e onde jogar. Antes, há que se respeitar o luto.

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Após filiar-se ao PDT no período da janela partidária e de filiações, o ex-prefeito Capitão Azevedo confirmou sua pré-candidatura a deputado federal, nesta segunda-feira (13), quando se reuniu com o presidente estadual da legenda, Félix Júnior.

Azevedo fez a defesa do voto regional ao anunciar a pré-candidatura. “Itabuna e o sul da Bahia merecem ter um deputado federal que vive aqui, que conhece de perto a realidade daqui. Na Câmara, vou poder trabalhar para atender as demandas do município e de toda a região, pois sei de perto quais são os problemas e as carências”, afirmou.

O presidente estadual do PDT prevê que o seu partido saia das urnas, em 2 de outubro, com a eleição de 3 deputados federais. “O PDT fará pelo menos três deputados federais nesta eleição. E Capitão Azevedo tem todas as chances de ser um deles, pela força política que ele tem em Itabuna e região. Sem dúvida alguma, a eleição dele seria importante para todo o sul da Bahia”, acrescentou Félix.

APOIO DE ACM NETO

A pré-candidatura de Capitão Azevedo também foi estimulada pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto, que irá disputar o governo da Bahia. O PDT mantém diálogo com Neto, e espera indicar o vice na chapa majoritária. O nome até aqui posto, pelos pedetistas, é o empresário Ângelo Dourado.

Celsinho Geraldo trabalhou na prefeitura de Itabuna e na Câmara || Foto Arquivo Pessoal
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O contador e ex-servidor municipal Celso Geraldo Filho, Celsinho, faleceu na madrugada desta sexta-feira (19), aos 55 anos. Celso estava internado no Hospital Calixto Midlej Filho, da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, mas não resistiu a uma cirurgia cardíaca.

O contador trabalhou na Prefeitura de Itabuna, nas gestões de Geraldo Simões (PT) e Capitão Azevedo (PL), e também foi assessor parlamentar da Câmara de Vereadores na década passada. Celsinho lutava pela vida e fazia hemodiálise.

O corpo do contador está sendo velado no SAF, na Rua Juca Leão, em frente ao Grapiúna Tênis Clube. O enterro está previsto para as 16h desta sexta-feira.

O ex-prefeito Geraldo Simões lamentou a morte de Celsinho. “Deus acolha a alma de Celsinho e conforte a família e amigos”, escreveu Geraldo em redes sociais. A Câmara de Vereadores emitiu nota de pesar pela morte do contador. Celsinho deixa esposa e dois filhos.

Vereador Ronaldão com o presidente do PL de Itabuna, Fernando Netto
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O vereador Ronaldão assumiu hoje (18) a liderança da bancada do PL na Câmara de Itabuna. O comunicado foi feito pelo presidente do partido no município, Fernando Netto. “Ronaldão tem credibilidade, além de larga experiência legislativa, representa a identidade do Partido que é de independência em relação ao Governo Municipal”, disse Fernando.

Reforçando a postura de independência, Fernando diz que a bancada não irá barganhar cargos e buscar interesses pessoais. “Queremos o benefício da nossa cidade e do seu povo. O partido irá cumprir seu papel, contribuindo para os acertos, fiscalizando e cobrando os erros da gestão”, completou, afirmando que o posicionamento está alinhado com o presidente estadual da legenda, José Carlos Araújo.

Além do vereador Ronaldão, a bancada do PL é composta por Sivaldo Reis, vice-presidente da Casa, e Gilson da Oficina. O PL disputou a eleição majoritária municipal com o ex-prefeito Capitão Azevedo. AO PIMENTA, Netto diz que o posicionamento do partido é de independência em relação ao governo municipal e não de oposição, pois é preciso pensar em Itabuna.

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Façamos as apostas e aguardemos a abertura das urnas no próximo dia 15, que dirá quem continuará em campo para as próximas disputas e quem, em definitivo, irá “pendurar as chuteiras”.

Claudio Rodrigues || aclaudiors@gmail.com

As eleições municipais de 2020, devido à função da pandemia do novo coronavírus, é realmente uma eleição diferente. Em  Itabuna, a decisão do juiz eleitoral Antônio Carlos Rodrigues de Moraes, proibindo algumas modalidades de eventos de campanha, deixou o processo ainda mais anormal. Mas essa eleição na terra de Jorge Amado é, também, um divisor de águas, pois poderá aposentar “velhas raposas” da política local, a exemplo do prefeito Fernando Gomes (PTC) e os ex-prefeitos Geraldo Simões (PT) e Capitão Azevedo (PP), além do quase neófito Antônio Mangabeira (PDT).

Independentemente do resultado, vencendo ou não, essa será a última campanha eleitoral de Fernando Gomes, uma vez que a idade e o fator de já estar disputando uma reeleição talvez não lhe permitam encarar outra campanha em 2024 – participar de outra disputa dependeria mais da não reeleição agora.

Os ex-prefeitos Simões e Azevedo apostam todas as fichas nesse pleito. Caso não obtenham êxito, darão adeus a uma nova disputa, uma vez que o projeto Geraldo chegará à sexta derrota consecutiva – perdeu em 2008 e 2012 com a esposa Juçara Feitosa, na tentativa de chegar ao paço municipal e o próprio Simões ficou pelo caminho nas disputas de 2010, 2014 e 2018 em campanhas para a Câmara Federal e para a Assembleia da Bahia e em 2016 ficou em sexta colocação no pleito municipal.

Já o Capitão Azevedo, que governou a cidade no período de 2009 a 2012, perdeu as disputas à reeleição em 2012 e a última em 2016, sem esquecer de uma tentativa para a Assembleia Legislativa. Caso não vença a eleição do próximo dia 15, quase certamente não veremos mais suas corridinhas e pulinhos, marcas pessoais de suas campanhas. O médico Antônio Mangabeira, que encara sua terceira eleição, tendo perdido em 2016 na disputa pela prefeitura e conquistado a primeira suplência a Câmara Federal em 2018, caso amargue uma nova derrota, dificilmente dará as caras em uma futura eleição.

Por outro lado, novos e outros nomes vão aflorar como futuras lideranças, independentemente do resultado final. Entre esses nomes, figuram o ex-deputado estadual Augusto Castro (PSD), os vereadores Enderson Guinho (Cidadania) e Charliane Sousa (MDB) e o militar e médico Dr. Isaac Nery (Avante). Há também a possibilidade de surgimento de um ou dois nomes dos 534 que buscam uma vaga na Câmara Municipal como nova liderança política.

Dentre os candidatos majoritários da disputa atual, Castro é o mais experiente, com 50 anos e dois mandatos de deputado estadual, mesmo não saindo vencedor, ainda terá gás para enfrentar novas disputas. Caso venha a ganhar a peleja de 2020, emergirá como nova liderança regional.

O companheiro de chapa de Augusto Castro nessa eleição, o jovem vereador Enderson Guinho, com sua forte penetração junto à juventude e dentro de alguns segmentos da Igreja Católica, tem muito campo a conquistar e se tornará um forte nome na política itabunense. A vereadora e única mulher na Câmara Municipal e na disputa de 2020, Charliane Souza, que tinha uma reeleição a Câmara dada como certa, mesmo perdendo a atual disputa, deixará sua marca e será nome certo na disputa por uma vaga à Assembleia Legislativa da Bahia, em 2022.

O médico e verdadeiro neófito Isaac Nery, já que disputa a sua primeira eleição, caso não consiga vencer a peleja de novembro, se tiver um discurso coerente e a depender do desempenho do futuro gestor, poderá colocar seu nome num processo eleitoral futuro. Como ainda há muita água e baronesas para passar por baixo das pontes que ligam os dois lados da cidade, façamos as apostas e aguardemos a abertura das urnas no próximo dia 15, que dirá quem continuará em campo para as próximas disputas e quem, em definitivo, irá “pendurar as chuteiras”.

Cláudio Rodrigues é consultor na área de comunicação e marketing.

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Azevedo recebe apoio de líderes dos rodoviários, policiais civis e da área de transporte de cargas

O candidato a prefeito de Itabuna pelo PL, Capitão Azevedo, recebeu o apoio de líderes dos sindicatos da Polícia Civil (Sindpoc), dos Rodoviários (Sindirod) e dos Trabalhadores e Empregados nas Empresas de Transporte de Cargas (Sindi-Ita Cargas). O prefeiturável recebeu os dirigentes dos três sindicatos no núcleo da coligação.

O presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, observou que Azevedo é oficial da reserva da PM e conhece as necessidades da segurança pública. “É preciso realizar mudanças na área da segurança pública em nossa cidade e temos a certeza que, com o Capitão, teremos uma Itabuna mais segura. Por isto, nosso apoio”, disse Eustácio.

Outro dirigente de Sindicato no município, Arlensen Nascimento, do Sindirod, lembrou as deficiências do transporte público em Itabuna, que pioraram na pandemia da covid-19, e a luta dos rodoviários para a valorização da categoria. Os rodoviários das empresas urbanas do município estão sem trabalhar há mais de sete meses.

Segundo Arlensen, Azevedo, até aqui, foi o único disposto a ouvir as propostas dos trabalhadores para o transporte na cidade. “Acreditamos que o Capitão Azevedo vai trabalhar para melhorar o serviço, com respeito ao trabalhador e aos usuários, coisa que tem faltado em outros governos”, destacou Arlesen. Hilton Silva, do Sindi-Ita Cargas, acredita que o candidato do PL “é o melhor para Itabuna”.

Após ouvir os sindicalistas, Azevedo disse que as três entidades representam segmentos importantes para o município. “Eu sinto que a força de nossa campanha é cada vez maior, e esses apoios vieram agregar e somar”, afirmou, frisando que a união de segmentos na sua campanha lhe darão a vitória em 15 de novembro.

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Azevedo durante evento com moradores do Lomanto

O candidato a prefeito de Itabuna pelo PL, Capitão Azevedo, participou de reunião com moradores do Lomanto, nesta quarta (22), e ouviu reivindicações. A maior queixa da comunidade é contra o abandono a que, dizem, o bairro foi relegado nos últimos anos.

“O que nós queremos do capitão é que ele olhe para a gente. Estamos abandonados aqui no final do bairro. Quando ele foi prefeito, pavimentou as ruas daqui. Depois disso ninguém lembrou de nós”, desabafa Elenice Silva, que disse ter fé na eleição do candidato do PL.

Azevedo se comprometeu a dar assistência ao bairro. “Eu fiquei emocionado ao ouvir as falas dos moradores e seus pedidos. Vou, se Deus permitir, a partir de 2021, trazer dignidade para esse povo de Itabuna”.

Os moradores citaram o candidato como prefeito “que sempre olhou” para as necessidades do bairro, com a pavimentação de ruas, construção de quadra poliesportiva e reforma da unidade de saúde. “Azevedo fez muita coisa no bairro Lomanto, pavimentou, fez a ponte Manoel chaves, fez a quadra de esportes, reformou o posto de saúde, o atendimento médico melhorou, e a comunidade do Lomanto sabe o valor que ele deu aqui”, disse Jorge Jesus.

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Justiça Eleitoral confirmou candidaturas de Azevedo e Minas Aço

O juiz da 28ª Zona Eleitoral, Antônio Carlos Rodrigues de Morais, deferiu o pedido de registro das candidaturas de Capitão Azevedo (PL) e Roberto Minas Aço (PP), respectivamente, a prefeito e vice-prefeito de Itabuna. Azevedo teve registro deferido e disputa a prefeitura pela terceira vez numa coligação que reúne PL, PP, DC e PTB.

De acordo com o magistrado, a documentação apresentada atendeu todos os requisitos legais e dentro do prazo. O juiz eleitoral observou que as condições de elegibilidade foram preenchidas, não havendo informações de causa de inelegibilidade e que o Ministério Público Eleitoral (MPE) se manifestou favoravelmente ao deferimento do pedido.

Capitão Azevedo agradeceu todo o corpo contábil e jurídico que trabalhou com afinco e competência. “Agradeço a todos os envolvidos e que estão junto conosco nessa caminhada, que com fé em Deus será vitoriosa”, concluiu.

Azevedo ficou empolgado com recepção no Banco Raso || Foto Divulgação
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Candidato a prefeito de Itabuna pelo PL, Capitão Azevedo mostrou-se empolgado com a recepção que obteve na visita ao Banco Raso e ao Loteamento Santa Tereza, debaixo de chuva, na tarde desta segunda (12).

“Não imaginava que a população itabunense respondesse de forma carinhosa e com atenção, mesmo estando em um momento em que devemos ter muitos cuidados com a saúde, além de estarem nas ruas com o tempo fechado. Fico grato, por tudo isto. Só demonstra que estamos no caminho certo”, disse ele.

Aline Sousa disse que o ex-prefeito fez obras no bairro. “O Capitão Azevedo é muito querido por nossa comunidade, fez muito pela gente e olhou por nós, quando o bairro estava esquecido por gestões passadas”, afirmou a moradora da comunidade.

Maria Goretti Lima disse que reside no Banco Raso há dez anos. “Não conhecia muito o trabalho do capitão. Mesmo assim, no seu mandato, confiei meu voto e vi que Azevedo é uma pessoa humilde. É uma pessoa que, além de um candidato a prefeito, é sensível com seu povo, sempre buscando ouvir nossos anseios”, disse.

Ação do PTB atinge Charliane e tira Tia Nem do comando em Itabuna
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A direção nacional do PTB, comandado pelo ex-deputado Roberto Jefferson, destituiu a comissão provisória do partido em Itabuna, no sul da Bahia, no final de semana. A decisão atinge a pré-candidatura a prefeita de Charliane Sousa (MDB), pois o partido decidiu deixá-la ao Deus-dará e garantiu apoio a Capitão Azevedo (PL).

Maria Gonçalves (Tia Nem) emitiu nota pública sobre o ocorrido. Ela presidiu a comissão provisória do PTB e fez considerações sobre a forma como agiu o diretório nacional do partido. Confira a íntegra da nota abaixo:

A VELHA POLÍTICA NÃO CONSEGUE SE ESCONDER POR TODO O TEMPO

A ainda comissão provisória do PTB – Itabuna, vem, através dessa nota deixar tudo da forma mais transparente possível sobre a forma agressiva que a direção nacional interviu na comissão provisória.

Foi agressiva, pois o prazo para filiação encerrou dia 04 de abril, ou seja, levarão o partido ao colo da velha política sem possibilidade de filiar novos membros para disputarem a eleição.

Será que fizeram essa agressão por conta de 15 segundos de televisão? Pouco provável para o candidato que terá um dos maiores tempos de tv.

A intenção mais que clara está no fato de enfraquecer e tirar do jogo a pré-candidatura da vereadora Charliane a quem até esse momento marchamos juntos.

A velha política dos acordos sombrios por apoio está mais evidente que tudo, após um período em que tentou se esconder no discurso dos novas pessoas para governar.

Resta-nos pedir desculpas publicamente a cada pré-candidato a vereador(a) que se filiou ao PTB, acreditando que o partido estaria apoiando a pré-candidatura de Charliane Sousa a prefeita.

Itabuna já conhece e tem medo desse tipo de política, pois o resultado todos nós sabemos: descaso, caos na saúde, salários atrasados, obras inacabadas.

Que o processo eleitoral seja pautado na esperança de um futuro melhor, mas também na história de cada um dos candidatos.

Maria Gonçalves – Tia Nem

Capitão Azevedo diz que investigará contrato do lixo em Itabuna || Foto Pimenta/Arquivo
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O pré-candidato a prefeito de Itabuna pelo PL, Capitão Azevedo, disse que, se eleito, irá investigar o contrato milionário do serviço de limpeza pública do município. Na entrevista concedida ao radialista Jota Silva, da Rádio Jornal, nesta manhã de terça (25), Azevedo criticou a alta do valor cobrado pelo serviço, que custava R$ 650 mil na gestão de Claudevane do Renascer (Pros) e hoje teria saltado para até R$ 2,5 milhões no governo de Fernando Gomes (sem partido), segundo divulgado no programa.

– Vamos checar, ver o que está se pagando. O dinheiro do povo não pode sair pelo ralo dessa forma. [Investigar] Que contrato é este, que serviço está sendo prestado, se corresponde aos valores. Não estou acusando ninguém, cabe ao gestor ver as planilhas e o que está se fazendo – disse ele.

O serviço de coleta é feito pela BioSanear. O governo atual defendeu o contrato, observando que ele não apenas prevê a coleta, mas outros serviços, a exemplo de podas, capinagem, roçagem e varrição de ruas.

Ainda durante o programa, o prefeito de Itabuna no período 2009-2012 disse que foi quem mais investiu em mobilidade e fez críticas à gestão da saúde durante a pandemia da covid-19. Para ele, o governo local deveria ter montado equipe disciplinar e contratar infectologista para analisar os números e definir plano de ação já no primeiro momento da pandemia em Itabuna, em meados de março.

Na entrevista, Azevedo evitou afirmar que se alinharia com o governador Rui Costa nesta campanha. Mantendo discurso que marcou sua gestão, ele afirmou que a basa dele é Itabuna, isso, apesar do PL, por enquanto, integrar a base do governo baiano.

Azevedo deverá ter o apoio do PP na disputa de 2020
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Dois nomes da cúpula do PP baiano confirmaram o apoio do partido ao Capitão Azevedo para a disputa à Prefeitura de Itabuna.

O vice-governador João Leão já havia dito que a legenda deverá compor com o ex-prefeito na disputa ao Centro Administrativo Firmino Alves. Foi durante live com João Matheus, do Políticos do Sul da Bahia.

Nesta quinta, o deputado estadual e ex-secretário da Agricultura, Eduardo Salles, também confirmou o apoio do PP (Progressistas) a Azevedo, numa live com o jornalista Ederivaldo Benedito, apresentador do Bom Dia Bahia, da Rádio Difusora:

Salles, à direita, confirma apoio a Azevedo durante live com “Bené”

– Como líder da bancada do PP, a maior da Assembleia Legislativa da Bahia, composta por dez deputados, tenho uma ligação muito forte com Itabuna, juntamente com o vice-governador João Leão e o deputado federal Cacá Leão. Conforme já anunciado, nós iremos apoiar Capitão Azevedo, onde temos uma relação de amizade, respeito e há um certo tempo que estamos conversando, principalmente sobre ações e projetos – disse Salles.

Em Itabuna, o partido tem dois vereadores, Aldenes Meira (ex-PCdoB) e Robinho, e até chegou a lançar um nome à disputa – Eric Júnior, provedor da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. Porém, Eric desistiu da disputa à sucessão de Fernando Gomes.

Paulinho do INSS, de óculos, ao lado de Capitão Azevedo e Marcelo Cafuringa
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O ex-vereador Paulinho do INSS deixou o Partido dos Trabalhadores (PT) e filiou-se ao PL. Ontem (17), o vereador assinou a ficha de filiação ao novo partido no escritório de pré-campanha de Capitão Azevedo, também do PL, que disputará, pela terceira vez, a Prefeitura de Itabuna. O ato também reuniu o presidente do PL de Itabuna, Fernando Netto, e o vice, Edmilson Silva.

Paulinho do INSS foi vereador de Itabuna no período de 2013 a 2016. Disputou a reeleição, porém ficou como suplente da coligação que reelegeu o vereador Júnior Brandão, que também deixou o PT no início deste mês.

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Josias Miguel fala das disputas de 2008 e 2012 e dos erros de Azevedo

O marqueteiro Josias Miguel é dos que mais bem conhecem o eleitorado itabunense. Ontem, num contato com este site, relembrou episódios de 2008 a 2012, dos erros de Capitão Azevedo no governo (2009-2012) e na campanha à reeleição.

Homem que coordenou o marketing e a campanha de Capitão Azevedo em 2008 e foi secretário de governo, Josias foi novamente convidado para tocar a campanha de 2012.

Resistiu.

Estava ressabiado pelo que ocorreu nos primeiros anos de governo, quando sofreu persistente boicote do então secretário da Fazenda, Carlos Burgos, e deixou o governo, como disse a este blog na tarde desta sexta (31), após ler entrevista do ex-prefeito (reveja a entrevista aqui).

Com o comando da Comunicação e da Secretaria de Assuntos Governamentais, Josias era minado. “Burgos não deixou [trabalhar]. A gente comprava mídia e Burgos não pagava”, lembra. E já ali, no início, abril de 2009, Josias deixou o governo. “A gente, que fez a campanha de 2008, ficou à revelia. O companheiro Gilson [Nascimento] entregou a Secretaria de Administração, [também] por não concordar”.

Após o convite e conversa com o prefeito, além de reunião dos primeiros escalões do governo, Josias decidiu aceitar participar da campanha, sob a condição de que tivesse total controle da campanha, como em 2008. Também disse do tempo exíguo para mudar  a rota da campanha. Faltavam ali 45 dias para o “abrir das urnas”. Azevedo disse “sim” às exigências.

Mas…

Depois dos insistentes pedidos de Azevedo e de o ex-prefeito aceitar as exigências, veio a surpresa, segundo conta Josias.

– Primeiro coisa que eu fiz foi chamar Nilson [Santana], da Ativa Propaganda, para fazer a campanha de Azevedo. E trouxe de volta Vander Prata. Fui dizer a ele que, então, naquela reunião, eu subiria para o núcleo e iria assumir a coordenação do marketing da campanha e tinha que fazer algumas mudanças de imediato, dar freio de arrumação.

Nilson não aceitou. Foi o primeiro a reagir, conforme Josias, que procurou Azevedo. E tudo ficou nisso. O homem do marketing de 2008 disse que, mesmo fora, deu conselhos, também não seguidos pelo prefeito.

– Quando eles planejaram aquela caminhada [da véspera da eleição] para começar no São Caetano e terminar no Posto Cachoeira [no Fátima], eu falei com ele. Azevedo não faça isso, pois não tenho dúvida de que você fará a maior caminhada, mas você vai dar demonstração de força desnecessária. Eles vão se juntar contra você. Não faça isso, não dê essa demonstração de força. A coordenação de campanha insistiu e eles fizeram a caminhada.

Josias disse ter visto a caminhada de dentro de um carro, com um dos filhos. “Rolembergue me chamou e queria que eu fosse fazer o encerramento, lá no Posto Cachoeira. Disse que não estava na coordenação e não fui”.

A campanha de 2012 de Azevedo foi tocada por um trio de assessores – Joelma Teles, Rolembergue Santos e Soldado Pinheiro – e Nilson Santana, da Ativa Propaganda, e o jornalista Vander Prata no marketing.

Questionado se trabalharia novamente com Azevedo, agora em 2020, Josias diz que como profissional e dentro de suas exigências, pode estudar a possibilidade de trabalhar em qualquer campanha. Abaixo, link para a entrevista de Azevedo ao PIMENTA, ontem. É só clicar para ler.

http://157.230.186.12/2020/01/31/azevedo-diz-que-vaidade-dentro-da-equipe-provocou-derrota-eleitoral-em-2012/