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No sábado (21), o Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, fez a terceira captação de múltiplos órgãos de 2022. O sucesso do procedimento foi comemorado pelos profissionais da unidade, que agradeceram a decisão dos familiares de aceitar a doação dos órgãos do ente querido.

“Esse é um ato de consciência e amor ao próximo. Todos os anos, milhares de vidas são salvas por meio desse gesto”, disse a enfermeira Naama Ramos e Silva, que integra a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott) do Costa do Cacau.

A enfermeira explica que o diálogo da família do doador com os profissionais de serviço social, psicologia e da comissão é muito importante para o esclarecimento do significado que a doação de órgãos tem para a comunidade. “É um momento delicado, no qual precisamos respeitar o luto e, ao mesmo tempo, esclarecer que esse gesto de solidariedade pode salvar a vida de outras pessoas”.

Naama fez questão de elogiar o trabalho da assistente social Fernanda Hage e da psicóloga Katiussa de Magalhães, que, segundo ela, acolheram a família do doador de forma excelente. Também agradeceu aos colegas de enfermagem que contribuíram para o processo de captação.

No Costa do Cacau, o trabalho da Cihdott é feito em parceria com a Organização de Procura de Órgãos (OPO – Sul) e a Central Estadual de Transplantes (CET) da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

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A chegada da pandemia da Covid-19, no primeiro trimestre de 2020, afetou a diretamente a captação de órgãos no Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus. A emergência sanitária provocada pelo novo coronavírus fez a Coordenação do Sistema Estadual de Transplantes (Coset) da Bahia recomendar a reorganização das ações de doação de córneas de doadores com morte constatada por critérios cadiorrespiratórios (coração parado).

As entrevistas com familiares para doação de órgãos nos municípios do interior do Estado também foram ajustadas por motivo de segurança sanitária. Porém, diante desse cenário, o estoque de córneas diminuiu para atender urgências, então a Coset adotou medidas para diminuir o impacto das atividades de transplantes na Bahia.

O HRCC segue a orientação da coordenação estadual, resguardando o nível máximo de segurança no serviço de captação, inclusive com ajustes necessários para o fluxo desse procedimento. É feita a coleta do material biológico do doador, por meio do exame PCR, para detecção da Covid-19, caso o teste apresente resultado negativo a doação prossegue, caso positivo a captação é suspensa.

De acordo com o enfermeiro Ronaldo Vital Pereira, coordenador do Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do HRCC, “é realizado o preenchimento do formulário contendo as informações do potencial doador para ser encaminhado ao Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) Bahia”.

Ronaldo Pereira disse que o aumento do número de pessoas na fila de espera que aguardam doação fez com que o Banco de Olhos da Bahia desse continuidade às atividades de captação de doador coração parado. “Sempre estamos atentos as orientações da Sesab e aos cenários apresentados na pandemia, durante esse período aqui no HRCC participamos de diversos treinamentos online, inclusive com nossas equipes, sobre como realizar a avaliação clínica e epidemiológica, com o preenchimento da ficha de triagem para descartar a captação de doador positivado para Covid-19”, destacou.

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Hospital Costa do Cacau fez captações de córneas nesta semana

Profissionais da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, realizaram nesta semana duas captações de córneas na unidade. Os processos foram iniciados após autorização das famílias dos doadores M. M. S, de 44 anos, e A.F.C, 67 anos.

Para que a captação seja feita é realizado um rigoroso controle em todo o processo. Os enfermeiros  Silvana Batista e Ronaldo Vidal, da CIHDOTT, explicam que, para o procedimento se tornar possível, o doador deve ter entre dois e 70 anos de idade e não apresentar enfermidades como Hepatites B e/ou C, HIV (AIDS) e enfermidades infectocontagiosas transmissíveis por meio do transplante, além da morte não ter sido por causa desconhecida.

Segundo a enfermeira Silvana Batista, a unidade faz buscas ativas diariamente nos setores do Hospital Costa do Cacau. Esse trabalho é para alertar os profissionais, observa, “para que os casos possíveis de doação sejam comunicados imediatamente à comissão e iniciem o processo de avaliação e contato com a família”. O contato com os familiares, acrescenta, é feito pela equipe do Serviço Social.

POSSIBILIDADE DE AMENIZAR O SOFRIMENTO

A captação de órgãos e os transplantes, afirma Silvana, se apresentam como uma possibilidade viável e eficaz de amenizar o sofrimento e a morbidade de pessoas com ​doenças graves. Nesse processo, o assistente social é de fundamental importância. É esse profissional que acolhe, orienta e realiza a entrevista ​com os familiares que desejarem doar.Leia Mais