Lavínia, Oziel e Andreyver vão apresentar o Conexão Morena, de segunda sexta
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Os jornalistas Oziel Aragão, Andreyver Lima e Lavínia Sizínio retornarão ao rádio, a partir do dia 28, aniversário de 113 anos de Itabuna, com o Conexão Morena. O programa será apresentado pelo trio na Morena FM, de segunda a sexta-feira, das 6h às 8h.

O trio é reconhecido pela forma ágil de comunicação no FM desde a passagem de sucesso pela Interativa FM no período de 2019 a 2021, no mesmo horário. Oziel conversou com o PIMENTA, por telefone, e falou da proposta de programa diário, agora na Morena:

“Seguiremos com a proposta de sempre, de fazer jornalismo imparcial, com apuração dos fatos, ouvindo todos os lados, com foco na política. As eleições estão chegando”, completa Oziel, observando que o trio é formado por especialistas em Política (Andreyver Lima) e Esportes (Lavínia Sizínio).

O profissional diz que está sendo uma honra participar do projeto da Morena FM. “Na infância, eu brincava de rádio e imitava os profissionais da Morena”, revelou Oziel. Agora, voltará aos microfones depois de cerca de um ano. O retorno foi precedido de pesquisa e estudo liderado pelo diretor comercial da emissora, Carlos Leahy.

Marcel: proposta diferente nas manhãs da Morena

NOVA PROPOSTA

Segundo Marcel Leal, CEO do Grupo Morena, a proposta é experimentar um esquema da manhã diferente, num horário antes ocupado pelo programa de Mário Kertész, com notícia e variedades. “Mas dentro de uma visão de qualidade e credibilidade que a Morena FM sempre fez questão de manter, como no Jornal das Sete, às 18h40min”, assinala Marcel ao PIMENTA.

Kaminski, da Unex, com os dirigentes da ACI e CDL e do Sindicom || Foto Divulgação
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O diretor-geral da Unex, Kaminski Melo, se reuniu com os diretores de entidades lojistas e empresariais de Itabuna, nesta semana, na última terça-feira (9), para renovação de contratos de parceria que asseguram descontos em cursos ofertados pela instituição de ensino superior. Participaram do encontro os representantes da CDL, Carlos Leahy, do Sindicom, José Adauto Vieira, e da ACI, Mauro Ribeiro.

Os dirigentes definiram o próximo dia 24 de maio para reunião conjunta de membros da ACI, CDL e Sindicom de Itabuna e de toda a região para visita às instalações do campus do cursos de Medicina e da área de saúde Unex, na Avenida J.S. Pinheiro, quando poderão conhecer a estrutura tecnológica, equipamentos, salas de aula, biblioteca e laboratórios. A visita tornará possível, ainda, celebrar parcerias e garantir convênios semelhantes aos já existentes com as entidades itabunenses.

A parceria, segundo a instituição, permite ainda a inserção no mercado de trabalho dos alunos que já estão cursando ou concluindo a graduação na área empresarial da região, por meio de estágio ou vaga de emprego. “Estaremos sempre estimulando e incentivando a participação ativa de nossos graduandos nas trade empresarial regional”, afirmou o diretor-geral Kaminski Melo aos presidentes.

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A festa de São Pedro realizada pela Prefeitura de Itabuna, o Ita Pedro, movimentou cerca de R$ 70 milhões na economia local em junho, segundo estudo divulgado pelo prefeito Augusto Castro e o secretário municipal de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, José Raimundo Araújo.

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), comemorou os resultados econômicos do Ita Pedro, evento que teve parceria do Governo do Estado, via Bahiatursa. “Depois de dois anos de pandemia em que a economia do país praticamente parou, a realização desta festa, além de proporcionar entretenimento e lazer, movimentou de forma significa o nosso comércio e serviços. Somente no espaço da festa foram movimentados pela economia informal pouco mais de R$ 7,2 milhões”, comentou Augusto Castro.

Nesta quinta-feira (7), o secretário José Raimundo Araújo, titular da SICER, se reuniu com os presidentes da Câmara de Dirigentes Lojistas, Carlos Leahy, e do Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista de Itabuna (Sindicom), José Adauto Vieira, que elogiaram a decisão do prefeito de antecipar para o dia 26 de junho o pagamento da folha salarial de julho no valor de R$ 23 milhões.

“A avaliação da movimentação financeira é tão importante quanto a satisfação dos itabunenses com o entretenimento, principalmente porque se trata de um evento que já está sendo considerado o maior e melhor São Pedro do Norte e Nordeste do país”, comenta o secretário José Raimundo. Para ele, esse resultado é consequência de muito trabalho e planejamento.

O Ita Pedro ancorou uma movimentação em torno de R$ 70 milhões na economia de Itabuna, reforça José Raimundo, e essa movimentação começou no período pré-evento, no comércio e na área de serviços, e seguiu durante a festa com as pessoas que exploraram algum tipo de atividade.

Adauto, Leahy e Araújo em avaliação da repercussão econômica da festa

VENDAS MELHORES DO QUEM EM 2021

Para o presidente da CDL, Carlos Leahy, a festa contribuiu diretamente para que as vendas de junho deste ano fossem superiores às de junho de 2021. “Essa movimentação de cerca de R$ 70 milhões não foi o que circulou o mês inteiro, mas o que o evento proporcionou no final do mês”, disse. “O crescimento nas vendas foi visível. Nós fizemos uma pequena pesquisa com os segmentos que mais se beneficiaram durante esse período e realmente foi muito positivo”. Leahy ressalta que eventos como o Ita Pedro costumam deixar as pessoas já na expectativa do próximo ano.

O presidente do Sindicato do Comércio, Atacadista e Varejista do Município de Itabuna (Sindicom), José Adauto Vieira, também considerou que o impacto da festa de São Pedro foi extremamente positivo. “O comércio estava carente de grandes eventos que pudessem dar uma aquecida nas vendas. O Ita Pedro foi uma festa fantástica. No geral, a informação que agente tem é que foi positivo para a maioria dos setores da nossa economia”, concluiu.

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Já estou planejando uma viagem extemporânea a Itabuna, quando entregarei minha humilde porém digna produção de lacres, que por certo beneficiarão pessoas com necessidades especiais.

 

Walmir Rosário

É verdade que não gosto muito de cerveja em lata. Acredito que essa embalagem seja apenas e tão somente uma questão prática de transporte, facilidade e rapidez no processo de gelar a bebida. Mas, convenhamos, não tem qualquer charme virar uma lata goela abaixo ou mesmo despejar o precioso líquido, como gostam nomear essa bebida alguns dos nossos colegas jornalistas e radialistas. Melhor o copo!

Sou do tempo – e não nego – em que pedíamos uma cerveja pela marca e a cor da garrafa, embora tivéssemos a prévia exigência de que chegasse à mesa bem gelada. Mas nem sempre isso ocorria em alguns estabelecimentos etílicos, para o nosso desconforto. Era muito comum pedirmos uma Antarctica bem gelada, no casco escuro (cor da garrafa), quando do outro lado do balcão o garçom respondia mal-humorado:

– Só tem Brahma, casco verde e está praticamente quente! –.

– Tem problema não, pode descer –, dizíamos quando não existia outro bar por perto para nos socorrer.

Bom, mas como esse tempo já passou, os bares de hoje se especializaram em agradar o freguês, ou cliente, como querem os marqueteiros, e possuem em estoque nas geladeiras e freezers as mais variadas marcas e formas de acondicionamento. Litrão, garrafa, long neck, meota e latas dos mais variados tamanhos. Em algumas regiões da Bahia e Sergipe trabalham apenas com os “litrinhos”. É o costume local.

Repetindo o que disse para que não pairem dúvidas, não gosto de cerveja em lata, apesar dos experts jurarem por tudo o que é mais sagrado (numa mesa de bar, creio eu) que o gosto é o mesmo, apenas muda a embalagem. De um tempo pra cá passei a incorporar em minhas compras algumas latas de cerveja, mais explico que por motivo mais que justo, uma questão de cooperação.

É que depois de desocupado com as tarefas por conta da aposentadoria, o jornalista Tyrone Perrucho passou a matar parte do tempo em afazeres manuais, como cuidar do seus majestoso jardim e cacaueiros sem a famigerada vassoura de bruxa. Outro hobby que incorporou foi a produção artesanal de cortinas, fabricadas pacientemente com lacres de latas de cerveja, pois não aceitava as de refrigerantes.

Mensalmente, tínhamos o dever de entregá-lo a nossa produção. Às vezes éramos repreendidos pela baixa produtividade, o que para Tyrone era uma traição à pátria, cujo índice de consumo só alcança a 17ª colocação mundial, perdendo para países minúsculos. A cada cortina produzida, enviava uma foto e onde a peça poderia ser vista, se em sua casa ou a de um amigo que fora presenteado.

Pois bem, mas o confrade Tyrone foi embora sem tempo suficiente para se despedir dos amigos, deixando-nos sem saber o que fazer com os lacres amealhados ao longo desse tempo. Esta semana submeti meu estoque ao ilustre colega causídico José Cloves, que com apenas com um golpe de vista digno de um experimentado especialista, vaticinou que meu cabedal de lacres era de 2.837 peças, o que não daria para nem meia cortina.

Apesar de me sentir um possível traidor da pátria cervejeira, expliquei que meu consumo era voltado para as cervejas acondicionadas em garrafas, aos cuidados dos donos de bares ou, em pouca monta, as consumidas em casa. Mesmo abalado com a culpa a mim imputada, procurei me redimir de minha possível inapetência ou, quem sabe, anorexia, quando encontrei um santo remédio para os meus possíveis males.

É que num dos grupos de WhatsApp que participo encontro uma postagem em que o presidente da CDL de Itabuna, Carlos Leahy, e um executivo do Cebrac (cursos profissionalizantes) apresentaram projeto ao secretário municipal da Educação, Júnior Brandão, para dar finalidade aos lacres. As duas instituições e as escolas municipais arrecadariam os lacres e os trocariam por cadeiras de rodas. Nada mais justo.

Enfim, encontrei utilidade para o meu estoque, que até há pouco era visto como inútil, um estorvo a tomar lugar de materiais mais produtivos nas vasilhas domésticas. Sem falar no alívio da consciência em me sentir com o dever cumprido. Já estou planejando uma viagem extemporânea a Itabuna, quando entregarei minha humilde porém digna produção de lacres, que por certo beneficiarão pessoas com necessidades especiais.

Carlos Leahy que me aguarde, de já garanto que me esforçarei em tão digna empreitada!

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

Davidson Magalhães, titular da Setre, em reunião remota com Carlos Leahy, presidente da CDL de Itabuna
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O crédito emergencial para comerciantes atingidos pela enchente do ano passado foi tema de reunião remota do secretário estadual Davidson Magalhães, titular da Setre, com o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Itabuna (CDL), Carlos Leahy, nesta quarta-feira (16). O presidente da Desenbahia, Paulo Costa, também participou da conversa.

A Desenbahia, agência de fomento ligada à Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), é responsável pela análise dos pedidos de crédito.

A estatal recebeu 3.314 solicitações de comerciantes de todo o estado. Até o momento, 500 empréstimos foram autorizados, totalizando R$ 13 milhões. A Desenbahia promete conceder de R$ 50 milhões a R$ 70 milhões em empréstimos, que podem chegar a até R$ 150 mil cada.

RITMO EMERGENCIAL

O andamento da liberação dos empréstimos solicitados é insatisfatório, segundo reclamação da Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (ACI), que cobrou celeridade à gestão estadual (relembre).

Conforme o governo baiano, a análise do grande volume de solicitações é feita de maneira criteriosa, para que os beneficiados atendam às exigências da linha de crédito emergencial.

Eventuais atrasos na liberação do crédito – ainda de acordo com o governo – decorrem de inconsistências nos documentos enviados e da nova onda de Covid-19, que afetou parte dos técnicos responsáveis pela análise.

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O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itabuna (CDL), Carlos Leahy, atacou a decisão do governador Rui Costa de prorrogar o fechamento, por mais dois dias, das atividades econômicas não essenciais em 381 municípios:

– A coisa não pode ser feita dessa forma. A partir de amanhã vamos prorrogar mais dois dias. Domingo, oito horas da noite? Se é para ter lockdown por 3, 4, 5 dias, decreta logo 5 dias e não ficar com essa palhaçada, do jeito que está aí, de uma hora para outra, domingo, 20 horas, anunciar que vai ser prorrogado – disse ele em áudio enviado a filiados à CDL.

Leahy disse ainda que o anúncio da prorrogação na noite de domingo pode levar a aglomeração de trabalhadores nas portas das lojas na manhã desta segunda (1º), pois os comerciantes não teriam tempo suficiente para avisá-los da não abertura nos próximos dois dias. O dirigente lojista também falou que se houver repressão das forças de segurança haverá protesto dos comerciantes.

TOM AMENO APÓS LIGAÇÃO DO PREFEITO

O tom do dirigente da CDL somente mudou após ligação do prefeito Augusto Castro, quando ele explicou que os lojistas iriam respeitar a medida e disse que o gestor do município teria concordado que o anúncio da prorrogação das medidas restritivas ocorreu sem planejamento.

Leahy, da CDL, entregou documento ao secretário de Governo, Júnior Brandão
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Representantes de entidades lojistas entregaram abaixo-assinado ao secretário de Governo de Itabuna, Júnior Brandão, solicitando a volta do serviço de estacionamento rotativo, o Zona Azul. O documento foi entregue nesta semana e sugere ao prefeito envio de projeto de lei à Câmara de Vereadores pelo retorno do serviço. A proposta é liderada pela Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (ACI), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Sindicato do Comércio Varejista do Município de Itabuna (Sindicom).

Segundo o documento entregue ao secretário, os empresários destacam que a Zona Azul gera cerca de 100 empregos diretos – incluindo agentes e coordenadores – e aumento de 20% a 25% no faturamento dos estabelecimentos situados na zona comercial da cidade, além de contribuir ainda para as regras de distanciamento social.

O presidente da CDL, Carlos Leahy disse que o secretário recebeu o documento e estará encaminhando ao prefeito para apreciação. De acordo com os empresários, o serviço de Zona Azul disciplina e organiza as vagas disponíveis no estacionamento da cidade, garantindo que usuários de Itabuna e de outras cidades da região tenham o acesso facilitado ao comércio e as empresas prestadoras de serviços em Itabuna.

– A Zona Azul é um pleito das entidades empresariais que vem sempre buscando com o poder público medidas para organizar o trânsito no centro comercial da cidade, visando oferecer a rotatividade no estacionamento para as pessoas tenham acesso às vagas de modo mais prático – disse o presidente da ACI, Sérgio Velanes.

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Daniel Thame

Itabuna chega aos 110 anos de emancipação no momento em que o mundo vive uma das piores crises sanitárias de sua história, com impactos devastadores na economia. Por causa da pandemia da Covid-19, a cidade paralisou as atividades comerciais e empresariais não essenciais por mais de cem dias e só agora inicia um processo gradual de reabertura, seguindo rígidos protocolos de segurança determinados pela Organização Mundial de Saúde.

A crise afeta diversos segmentos de Itabuna, mas a capacidade de se reinventar, superar crises e dar a volta por cima, está no DNA do itabunense, desde os pioneiros que iniciaram a transformação da então Vila de Tabocas na Itabuna com ares de metrópole, até os tempos atuais, em que o espírito empreendedor prevalece em meio a dificuldades que estão aí para serem superadas.

Fernando diz acreditar na capacidade de superação do itabunense

Itabuna atravessou as crises cíclicas do cacau, encarou a pior das crises até então, com o apocalipse gerado pela vassoura-de-bruxa e as crises econômicas nacionais. Mas sempre se superou, como vai superar os impactos ainda não mensuráveis da Covid-19 no sul da Bahia.

É assim, por exemplo, que pensa o prefeito Fernando Gomes, em seu quinto mandato à frente do município. Mesmo com foco na saúde, para preservar vidas. “Ao assumir a Prefeitura de Itabuna decidi olhar para frente e não reclamar do passado. E assim fiz e tenho feito. Confio na força de trabalho dos itabunenses, acredito na capacidade de superação e tenho confiança no futuro, porque Itabuna é uma cidade que sempre superou obstáculos para se consolidar como um dos polos da Bahia e do Nordeste” afirma.

ESPÍRITO EMPREENDEDOR

Duas gerações de empreendedores, Helenilson e o filho Manoel Chaves Neto

Implantar em Itabuna o primeiro shopping do Sul da Bahia no ano 2000, em meio a uma crise devastadora provocada pela vassoura-de-bruxa, parecia algo impensável. Não para Helenilson Chaves, visionário e empreendedor nato, um apaixonado pela cidade, que fez nascer um shopping que se transformaria num marco da consolidação da Itabuna como o maior polo comercial, prestador de serviços, lazer/entretenimento, saúde e ensino superior da região.

Jequitibá é um dos símbolos do comércio sul-baiano

Aos 20 anos, o Shopping Jequitibá, hoje dirigido por Manoel Chaves Neto, passa por um processo permanente de ampliação, modernização e ampliação do mix de produtos/serviços. Mesmo com o shopping fechado por 120 dias por causa da pandemia, Neto mantém o otimismo. “Quando ocorreu o fechamento das operações do Jequitibá por força da pandemia, decidimos encarar a avassaladora consequência da Covid-19, com foco na adequação do shopping ao novo normal, buscando alternativas e soluções para o empreendimento como um todo”.

“Reabriremos o Jequitibá com seis novos projetos sendo implementados. Essas ações são um exemplo da educação e ensinamentos de meu pai e a nossa eterna crença na capacidade de Itabuna superar crises. Continuamos e estamos convictos do potencial mercadológico de Itabuna, do sul da Bahia e por contar disto, em breve vamos anunciar relevantes novidades” ressalta Manoel Chaves Neto.

Leahy: comércio unido na travessia

A FORÇA DO COMÉRCIO

Além do comércio, Itabuna também se consolidou como polo regional de serviços na área da saúde, com centenas de leitos hospitalares, de clínicas e consultórios médicos das mais diversas especialidades, e no setor educacional, com universidades públicas e centros universitários privados. Seu raio de influência atinge 120 municípios e uma população superior a um milhão de habitantes.

Carlos Leahy, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itabuna fala do otimismo e esperança nos 110 anos do município. “Itabuna sempre foi um celeiro de grandes empresários, com um comércio de abrangência regional. Vamos atravessar juntos essa situação inesperada e unidos vamos dar a volta por cima, saindo mais fortalecidos, porque essa essas são marcas do itabunense, empreender, não desistir nunca e olhar para o futuro com otimismo”.

Margotto fala de aspirações e força do itabunense

Para Edimar Margotto Junior, advogado, empresário e agropecuarista, “a terra de Jorge Amado, de Firmino Rocha, de Candinha Doria, de Cyro de Mattos, de Zélia Lessa e de Valdirene Borges” tem tudo para surfar a onda do desenvolvimento sustentável. “Superamos a vassoura-de-bruxa e somos referência pujante em comércio e em tecnologia, a 8ª economia da Bahia, com mais de 5.000 empresas e um PIB anual superior a R$ 3 bilhões”, afirma.

Segundo Margotto, com um orçamento anual que supera os R$ 600 milhões, Itabuna pode viver dias melhores, com direito a educação de qualidade e em tempo integral, com saneamento básico e despoluição do Rio Cachoeira, com ambiente propício ao empreendedorismo, um plano de mobilidade urbana”. “Podemos vivenciar um novo momento, com uma cidade mais humana e mais justa, sobretudo para as pessoas mais necessitadas”, finaliza.

Rafael Andrade: superação e mutirão que é exemplo para o mundo

EXEMPLO DE SOLIDARIEDADE

Idealizador e coordenador do Mutirão do Diabetes de Itabuna, maior evento de prevenção e tratamento da doença no mundo, o médico oftalmologista Rafael Andrade, do Hospital Beira Rio, afirma que uma importante característica da cidade é se superar perante grandes adversidades, com o que ela tem de melhor, a sua gente. “Quantas crises passamos e quantos vezes nos levantamos, ainda mais fortes?”. “Enchentes, secas, crises da vassoura-de-bruxa, muitas crises econômicas, mesmo assim seguimos em frente com este povo de fé que não se entrega” diz.

“Minha história é a prova deste solo fértil grapiúna. Aqui nasceu, cresceu e se expandiu para todo o Brasil, o Mutirão do Diabetes, que se mistura com a história da minha vida, que começou em 2004 atendendo pouco menos de 200 pessoas, e durante 15 anos vem atendendo dezenas de milhares de pessoas.”

Julius Kaeser, ex-diretor da Nestlé em Itabuna, fala da avidez do grapiúna em aprender

HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO

Julius Kaeser, que foi diretor da Nestlé em Itabuna no período de 1985 a 1998, hoje radicado em Portugal, testemunhou a bonança provocada pela alta do cacau e também da crise gerada pela vassoura-de-bruxa. “Algo que sempre me chamou positivamente a atenção com relação a comunidade grapiúna foi a forma fraternal no tratamento com as pessoas, o espírito empreendedor. A formação profissional dos colaboradores que trabalhavam na empresa também foi surpreendente. A avidez de querer aprender cada vez mais e se superar era até comovente”, diz.

“Foi um enorme prazer poder ter tido a oportunidade de liderar um grupo de pessoas tão motivadas. Foi uma lição de vida para mim e tenho a certeza de que mais uma vez a cidade vai ser recuperar e sair ainda mais fortalecida”, ressalta.

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O fechamento de nove lojas na região central de Itabuna está entre os impactos da pandemia na economia do município, apontou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas local, Carlos Leahy, em palestra virtual do Rotary Club Itabuna.

– Os desafios tem sido enormes. Os prejuízos econômicos e sociais são difíceis de mensurar, pois ainda não sabemos até quando essa pandemia irá durar – disse Leahy, que apontou criação de comitê de enfrentamento à Covid-19 para mitigar aos efeitos negativos da pandemia, dentre eles a criação de protocolos de segurança para funcionamento do comércio.

De acordo com Leahy, a maior dificuldade está no atraso do poder público em criar estrutura organizada nos hospitais com UTIs e enfermarias para prestar atendimento à população com a consistência e a urgência que a situação exige.

Enquanto isso, o grupo mantém-se buscando alternativas a curto e longo prazo e conta com o apoio de instituições como a UFSB e a UESC, que se aliam à comissão de combate ao COVID-19 no município para construir um plano bem elaborado a fim de tirá-lo o quanto antes da paralisia generalizada causada pela pandemia.

Justiça extingue mandato de Fernando e manda dar posse ao vice-prefeito
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Num áudio enviado a comerciantes de Itabuna, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itabuna, Carlos Leahy, afirma que o prefeito Fernando Gomes baixará decreto autorizando a reabertura do comércio a partir da próxima quarta-feira (22). Leahy diz ter recebido telefonema do prefeito em que o gestor comunica a reabertura.

De acordo com o dirigente, o decreto será publicado assim que forem fixadas as regras para evitar que a reabertura ajude a propagar com maior força o novo coronavírus (covid-19) no município. As regras vão de quantitativo de pessoas nas lojas, proteção para funcionários e consumidores. O apelo deverá ser ainda maior para o uso de máscaras e de álcool em gel.

A decisão do prefeito ocorre horas depois de comerciantes promoverem carreata pedindo a reabertura do comércio e exigindo prestação de contas dos R$ 8,9 milhões repassados pelo Governo Federal para a Prefeitura de Itabuna aplicar nas ações de combate e prevenção à Covid-19.

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marco wense1Marco Wense

 

Como não acredito em nenhuma rebeldia por parte de Geraldo Simões, o mínimo que o ex-prefeito pode fazer é corpo mole na campanha ou, então, tentar indicar o vice na chapa majoritária.

 

E como fica Geraldo Simões? É a primeira pergunta que é feita quando o assunto é a possibilidade do prefeito Claudevane Leite disputar o segundo mandato.

Os que não acreditam na candidatura do alcaide usam até argumentos religiosos, dizendo, por exemplo, que o chefe do Executivo é evangélico e, como tal, não iria voltar atrás na sua decisão de não enfrentar as urnas.

Os irmãos, no entanto, sejam do mesmo templo ou não, concordam em um ponto: toda movimentação para que Vane dispute à reeleição é a prova inconteste de que a cúpula do PT não quer Geraldo Simões.

E quem mais tenta convencer o prefeito para que pegue a toalha do chão e enfrente mais um round é o governador Rui Costa, mesmo sabendo do preocupante índice de rejeição.

Rui sabe que a tão decantada unidade, que é imprescindível tanto pelo lado da oposição como do governismo, só será alcançada com o prefeito buscando o segundo mandato.

Davidson Magalhães e Roberto José, prefeituráveis do PCdoB e do PSD, legendas da base aliada do governo, já declararam que abrem mão das suas pretensões se Vane for o candidato.

Carlos Leahy, que é outro postulante pelo PSB, partido que tem cargos de primeiro escalão no governo estadual, fica numa posição de dúvida. A senadora Lídice da Mata, que preside a legenda, é aliada de primeira hora do governador.

Como não acredito em nenhuma rebeldia por parte de Geraldo Simões, o mínimo que o ex-prefeito pode fazer é corpo mole na campanha ou, então, tentar indicar o vice na chapa majoritária.

A conclusão de todo esse emaranhado, de todo esse imbróglio, é que o governador Rui Costa não tem um bom relacionamento político com Geraldo Simões.

PINÓQUIO

Tinha um fulano de tal, lá de Salvador, espalhando na cidade que o doutor Mangabeira teria desistido da candidatura. Veio a Itabuna somente com essa missão. Espalhou o boato e retornou a capital. Não adianta espernear, o prefeiturável do PDT só vai deixar de ser candidato depois do dia 2 de outubro. Deixem o homem se candidatar. Que coisa, hein!

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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(Foto Pimenta)
(Foto Pimenta)

O governador Rui Costa espera haver unidade da sua base nas eleições municipais de Itabuna, lançando apenas um nome para disputar a sucessão no maior município sul-baiano. No último final de semana, o secretário estadual de Relações Institucionais, Josias Gomes, se reuniu com o ex-prefeito Geraldo Simões, pré-candidato a prefeito de Itabuna, e o presidente do PT baiano, Everaldo Anunciação, para costurar essa unidade.

Ao Pimenta, Josias disse que as negociações envolvem outros nomes do arco de alianças – Davidson Magalhães (PCdoB) e Carlos Leahy (PSB). “Esse processo será conduzido com calma. O nome da base deve sair até abril”.

Segundo Josias, o prefeito Vane do Renascer, que desistiu da reeleição, ajuda no processo de construção da unidade da base. Confira principais trechos da entrevista.

Blog Pimenta – O senhor se reuniu com petistas, o prefeiturável Geraldo Simões entre eles. Já existe uma definição do nome da base?

Josias Gomes – Conversamos com Geraldo e vamos construir essa unidade da base, identificar o melhor nome. Esse processo será conduzido com calma. O nome deve sair até abril. Estamos conversando com Vane, que ajuda nesse processo. Além de Geraldo, vamos também conversar com os outros candidatos da base, Davidson Magalhães e Carlos Leahy.

Pimenta – E Roberto José?

Josias – O que estamos propondo são as condições para que nossos partidos tenham uma candidatura. Nesse sentido, é de nosso interesse que ele consiga entender o propósito. E acho que dá para fazer isso muito bem. Vou aí [em Itabuna] para conversa com Davidson e, em seguida, fazer esse caminho.

Pimenta – O PSD apoiará o nome da base?

Josias – Otto [Alencar] tem sido um grande parceiro nosso. Temos estado com ele, já analisamos uma série de questões como, por exemplo, onde o partido tem interesse. Estamos muito alinhados. O PSD, assim como todos da base, tem sido parceiro. Nenhum [partido] tem se colocado em situação de confronto. Agora, é claro que cada partido tem um interesse eleitoral, ampliar número de prefeitos e vereadores.

Pimenta – E o PT, como se coloca nesse processo?

Josias – O presidente estadual do PT me disse que o partido deve apoiar aliados em mais de 300 municípios. E vai concorrer em pouco mais de 100. Ou seja, o partido vai apoiar, abrir mão na maioria dos municípios. Estamos buscando essa construção.

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PINHEIRO DE SAÍDA – Na visão dele próprio, seu ciclo no PT já se encerrou. E temos conversado no sentido de contribuir. É um grande parlamentar, é uma opção.

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Pimenta – O senador Walter Pinheiro deixará o PT? De fato, irá para o PSD?

Josias – Ele me disse que ainda não havia decidido. Na visão dele próprio, seu ciclo no PT já se encerrou. E temos conversado no sentido de contribuir. É um grande parlamentar, é uma opção. Ele deve ir para um partido da base [governista]. Conversou com o PDT, teve com Otto e com o pessoal da Rede.

Pimenta – Ou vai para a base de ACM Neto, como já foi especulado?

Josias – Eu não sei se houve isso, essa conversa. Seria uma coisa tão extravagante para a história dele fazer uma movimentação dessa… Não está no horizonte dele. Para mim, ele sempre negou [a ida para a base de Neto]. Pinheiro em 2010 não era o queridinho [do partido, quando foi eleito senador]. Teve nosso apoio. Fomos para cima e foi o escolhido com 80% dos votos da minha corrente [no PT, sendo depois eleito senador].

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CARMELITA, JABES E BEBETO – Como são nomes da base, preferimos que os partidos discutam, definam. Diferente de Itabuna. Estive com Carmelita, com Bebeto. Tenho conversado bastante.

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Pimenta – Falando da disputa no eixo Ilhéus-Itabuna, Professora Carmelita (PT) é candidata?

Josias – É sim. Lá, em Ilhéus, temos situação diferente da de Itabuna. Existem as candidaturas de Jabes e Carmelita. Podemos ter, também, Jabes e Bebeto. Carmelita pode fazer movimentação no sentido de apoiar Bebeto ou receber apoio do PSB. Pode resultar nisso: PT e PSB contra Jabes, esse tipo de situação. Como são nomes da base, preferimos que os partidos discutam, definam. Diferente de Itabuna. Estive com Carmelita, com Bebeto. Tenho conversado bastante. Demora um pouco mais pra definir em Itabuna.

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PESQUISA ELEITORAL EM ITABUNA – É o tipo de situação que não recomenda fazer projeção. Rui é um exemplo disso. Acabou eleito. Hoje, o que há é um sentimento. E pesquisa quantitativa não consegue identificar isso.

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Pimenta – O que as pesquisas sinalizam em Itabuna?

Josias – Não temos trabalhado com pesquisa quantitativa. Hoje, em fevereiro, não faz muita diferença para a eleição, que ocorre em outubro. Em 2012, [Jaques] Wagner pedia a desistência de Carmelita no início daquele ano. No período da campanha, chegamos a ter 32% a 30% entre ela e Jabes. É o tipo de situação que não recomenda fazer projeção. Rui é um exemplo disso. Acabou eleito. Hoje, o que há é um sentimento. E pesquisa quantitativa não consegue identificar isso. Em Itabuna, há o sentimento de setores da sociedade de que, isoladamente, sem ter esse diálogo com Estado e sem União, o prefeito não vai resolver as grandes questões daí.

Pimenta – E Salvador?

Josias – Há essa movimentação de PT mais PCdoB, PSD. Tem a candidatura de Sargento Isidório. Se esses partidos se entenderem para fazer confrontação política e ideológica com o Neto… Isso, espero que a gente consiga construir. Essa eleição não é fácil para Neto. Não se iluda. Sem ter contraponto, é fácil. Essa eleição em Salvador ainda tem desdobramentos. Rui é bem avaliado aqui. Teremos um confronto político bem interessante.

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marco wense1Marco Wense

 

Mais de 60% do eleitorado não pretende votar em candidatos que já administraram Itabuna, o que não deixa de ser uma preocupação para o trio Fernando Gomes, José Nilton Azevedo e Geraldo Simões.

 

 

Deve ter mais. Mas os que aparecem na mídia são 14 pré-candidatos à sucessão do prefeito Claudevane Leite (PRB), que desistiu da reeleição, portanto da disputa do segundo mandato.

Fernando Gomes (DEM) – Já foi prefeito de Itabuna por quatro vezes. Vai atrás do quinto mandato. Conhece as entranhas do jogo político. Tem um eleitorado cativo. Enfrenta dois problemas: uma possível inelegibilidade em decorrência da Lei da Ficha Limpa e um altíssimo índice de rejeição.

Augusto Castro (PSDB) – Deputado estadual pelo tucanato. Só sai candidato se Fernando Gomes abrir mão de sua pretensão ou se for impedido pela justiça. É tido como político habilidoso, que não mede esforços para alcançar seus objetivos. Sonha mais com o Parlamento Federal do que com a prefeitura de Itabuna.

Capitão Azevedo (DEM) – Derrotado na última sucessão, quando tentou se reeleger, o militar sabe que a preferência do demismo municipal, sob a batuta de Maria Alice Pereira, é por Fernando Gomes. Tem vontade de sair da legenda, mas falta coragem. A política não costuma perdoar os desprovidos de determinação, audácia e ousadia.

Geraldo Simões (PT) – Duas vezes chefe do Executivo. Não tem a simpatia da alta cúpula do petismo. Ou seja, do presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, do secretário de Relações Institucionais Josias Gomes e, obviamente, do governador Rui Costa. Outro obstáculo é ser de um partido que vive o seu pior momento. Recente pesquisa do Datafolha mostra que a associação entre o PT e a corrupção cresceu na percepção do eleitorado.

Antônio Mangabeira (PDT) – Pré-candidato pela primeira vez. É médico, bacharel em direito, administrador de empresas e estudante de engenharia civil e ambiental. É o novo da sucessão de 2016. O fato de ser mais administrador do que político agrada uma considerável fatia do eleitorado já saturada com a política e a politicagem. A existência de um vácuo político, ávido por mudanças e por um candidato sem vícios, pode eleger o pedetista. É a campanha que mais surpreende.

Roberto José (PSD) – Deve ter consciência de que dificilmente será o candidato do prefeito Vane. Vai terminar sendo o vice mais cortejado, seja por Davidson Magalhães ou por Geraldo Simões. O comandante-mor do seu partido, senador Otto Alencar, é defensor da estratégia de que o governismo só deve ter um candidato em Itabuna.

Davidson Magalhães (PCdoB) – Disputa com Geraldo Simões a condição de candidato do governador Rui Costa. O problema maior, o grande entrave da sua pré-candidatura é a ligação e a co-responsabilidade com um governo que tem 85% de desaprovação. Não pontuou bem na última pesquisa de intenção de votos realizada pelo instituto Babesp.

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Lídice e os planos do PSB.
Lídice e os planos do PSB.

Embora os bastidores políticos itabunenses indiquem uma “não candidatura” do PSB por aqui, a senadora Lídice da Mata, presidente do partido, reforça que a legenda terá candidatos em quase todas as cidades acima de 50 mil habitantes.

A líder do partido incluiu Itabuna no bolo, tendo o dirigente da Morena FM e da CDL de Itabuna, Carlos Leahy, como pré-candidato. Nos bastidores, a cotação do nome do PSB é para, no máximo, vice.

O papo muda quando o assunto é Ilhéus. Por lá, o líder inconteste nas pesquisas é o deputado federal Bebeto Galvão, mas este preferiria continuar na Câmara dos Deputados, onde tem boa avaliação. O nome, então, seria o de Vivaldo Mendonça, ex-dirigente da CAR.

A tática eleitoral do PSB será debatida em encontro de formação política na próxima sexta-feira (11), na sede da UPB, em Salvador. Entusiasmada, a senadora diz que, após muito tempo, o partido terá candidatura em Feira de Santana.

Além de Feira e Itabuna, outros alvos do partido são Alagoinhas, Luís Eduardo Magalhães, Ilhéus, Barreiras e Santa Maria da Vitória. “São regiões que não estávamos presentes e que vamos estar em 2016”.

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marco wense1Marco Wense

 

Dos quatros prefeituráveis de partidos que dão sustentação política ao governo estadual, o ex-alcaide é o grande favorito. Percentualmente, diria que Geraldo tem 90% de chance, Davidson 5%, Roberto José 4% e Leahy 1%.

 

Já estou ficando repetitivo quando digo que o PT de Geraldo Simões e o PCdoB de Davidson Magalhães vão caminhar juntos na sucessão do prefeito Claudevane Leite.

A união entre petistas e comunistas é uma questão de pura sobrevivência política. O cenário aponta uma dependência que tende a ficar cada vez mais escancarada.

Se a junção é considerada como favas contadas, então podemos dizer que o candidato do governismo será Geraldo Simões, com o PCdoB indicando o companheiro da chapa majoritária.

E Roberto José, que é do PSD do senador Otto Alencar, que é aliado do governador Rui Costa, como fica? Vai aceitar passivamente a fritura em torno da sua pré-candidatura?

Ora, até as freiras do Convento das Carmelitas sabem que o governador Rui Costa não medirá esforços para que a base aliada tenha um só candidato a prefeito.

Dos quatros prefeituráveis de partidos que dão sustentação política ao governo estadual – Geraldo Simões, Davidson Magalhães, Roberto José e Carlos Leahy, respectivamente PT, PCdoB, PSD e PSB –, o ex-alcaide é o grande favorito. Percentualmente, diria que Geraldo tem 90% de chance, Davidson 5%, Roberto José 4% e Leahy 1%.

É bom lembrar que a senadora Lídice da Mata, dirigente-mor do PSB, além de ter um bom relacionamento com o governador Rui Costa, comunga com a opinião de que qualquer cisão na base só faz ajudar a oposição.

Robertistas, obviamente os mais lúcidos e politizados, já defendem uma aproximação de Roberto José com o médico Antônio Mangabeira, pré-candidato pelo PDT do saudoso Leonel Brizola.

Muita coisa ainda vai acontecer na movediça areia da sucessão do prefeito Claudevane Leite (PRB).

GEDDEL EM ITABUNA

JuvenalMaynart CeplacAmanhã, sábado (28), o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o mano Lúcio Vieira Lima, cotadíssimo para substituir Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados, estarão em Itabuna para discutirem a sucessão do prefeito Claudevane Leite.

Serão recebidos pelo presidente do diretório do PMDB, Pedro Arnaldo, pelo médico Renato Borges da Costa, o pré-candidato Fernando Vita, o vereador Antônio Cavalcante e, principalmente, por Juvenal Maynart.

Digo principalmente, porque Geddel tem a oportunidade de parabenizar pessoalmente Maynart não só pelo bom trabalho realizado na Ceplac, quando superintendente do órgão, como na valorosa contribuição para a implantação da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.