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Colégio no Stiep ganha nova fachada em homenagem a baiano (Foto Mateus Pereira).
Colégio no Stiep ganha nova fachada em homenagem a baiano (Foto Mateus Pereira).

Uma cerimônia realizada ontem (11) oficializou a troca de nome do Colégio Stiep Garrastazu Médici, que agora levará o nome do revolucionário baiano Carlos Marighella. A mudança foi decidida pelos alunos da escola de Salvador em votação ocorrida no final do ano passado (relembre aqui). O colégio ganhou nova fachada. A cerimônia reuniu o governador Jaques Wagner, o secretário estadual Oswaldo Barreto (Educação) e Carlos Augusto Marighella, filho do homenageado.
– Não estamos plantando ódio contra ninguém com essa mudança de nome. Estamos plantando o amor por Carlos Marighella, um homem que lutou pela democracia, que lutou pela liberdade do povo brasileiro – disse o governador Wagner. O mandatário baiano lembrou que uma lei estadual permite a qualquer escola da rede a alteração de nome, desde que aprovada pela comunidade escolar.
Garrastazu Médici foi presidente do Brasil nos “Anos de Chumbo”. O militar governou o país de 30 de outubro de 1969 a 15 de março de 1974. Menos de uma semana após Médici assumir o poder, Marighella foi morto a tiros numa emboscada na Alameda Casa Branca, em São Paulo. A ação contra Marighella foi comandada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury, do Dops.

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Em resposta aos leitores, sobre questões metafísicas como “quem sou, o que sou, o que faço no mundo?”, o colunista Ousarme Citoaian (que assina a coluna UNIVERSO PARALELO, aqui no Pimenta) diz que “buscar-se é próprio do homem”. Como a querer provocar os filósofos, ele cita, a propósito, o “Conhece-te a ti mesmo”, de Sócrates (que teria vivido lá pelos anos 450 a. C.), para lembrar que Descartes, nascido mais de dois mil anos mais tarde, pregou um “Penso, logo, existo”. As duas frases, tão distanciadas no tempo, soam próximas, segundo o colunista, “no sentido de levar o indivíduo a investigar-se”.

Ele mesmo se confessa surpreso com essa proximidade entre dois pensamentos tão díspares, e conclui com uma brincadeira: “Eu imaginava que Descartes fosse… cartesiano!” O. C. ainda “conversa” com seus leitores sobre jazz, literatura (festeja o lançamento de uma pesquisa sobre Marighella, “o inimigo número um da ditadura militar”) e assuntos difusos, como os diabinhos (sorridentes e cheirando a enxofre) que se escondem dentro dos computadores.

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