Fuxicaria, do zap da Confraria do Alto Beco do Fuxico || Foto Blog Walmir Rosário
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E nesse momento os que têm simpatia ou militam nos partidos de direita, se entreolham assustados, desconversam sobre a preferência dos visitantes e exaltam as qualidades da Stella Artois, cujo paladar apreciam.

 

 

Walmir Rosário

Como prevíamos, a frequência do Beco do Fuxico vem aumentando assustadoramente. A cada sábado, novos frequentadores chegam aos magotes, deixando perplexos os participantes dos grupos assíduos do ABC da Noite e Fuxicaria. Desses, pelos que deixam a transparecer, muitos neófitos e que jamais chegarão a noviços, uns poucos alunos repetentes do Caboclo Alencar em busca de renovar suas matrículas.

Pelas fotos que recebo no grupo de WhatsApp da Confraria do Alto Beco do Fuxico, muitas das caras que me são conhecidas são totalmente alheias às obrigações de sábado num beco que aloja, há dezenas de anos, o que existe na mais fina-flor da boemia itabunense. Deixo aqui o necessário reparo que até protestantes, que detestam as bebidas alcoólicas, aparecem nas fotos, todos eles se comportando como peixe fora d’água.

Nunca conversa rápida com o oftalmologista Wandick Rosa, nossas dúvidas foram decifradas com o olhar atento de médico especializado em enxergar bem. Olho de Lince, diria o saudoso amigo Iram Marques, o famoso Cacifão, este expert nas artes do Beco do Fuxico e da política. Pois, bem, ao revermos os arquivos de fotos, algumas figurinhas carimbadas foram detectadas.

Foi a partir daí que descobrimos as datas das fotos, todas com mais frequência em anos pares e algumas incursões nos meses que finalizam os anos ímpares. Aí ficou fácil, são os políticos – pré-candidatos – e seus cabos eleitorais, atualmente renomeados pomposamente de assessores. Ao chegarem ao Beco do Fuxico a recepção não poderia ser diferente, com os cumprimentos de praxe:

– Mas rapaz, há quanto tempo, por onde tem andado? Seja bem-vindo, não faça cerimônia, pega uma cadeira e se sente –.

Diante de um convite fagueiro como esse muitos não resistem, e sem qualquer cerimônia tomam assento numa mesa, enquanto outros revelam sua condição de abstêmio, explicando que não é nada com a saúde, que se encontra boa, tinindo como disse o médico no último checape. Mas o problema é de ordem religiosa, que abomina o álcool e outros bons prazeres da vida.

Até aí, tudo bem. O problema maior reside nos assessores do pré-candidatos, aqueles que somente aparecem de dois em dois anos, nos meses em que começam as campanhas eleitorais. Os pré-candidatos ditos de esquerda são os mais exaltados e sequer olham para as marcas de cerveja que os anfitriões das mesas estão bebendo e pedem logo a bebida de suas preferências: a Heineken, aquela que ostenta uma estrela vermelha na garrafa.

E nesse momento os que têm simpatia ou militam nos partidos de direita, se entreolham assustados, desconversam sobre a preferência dos visitantes e exaltam as qualidades da Stella Artois, cujo paladar apreciam. E as discordâncias vão pululando entre os participantes daquela mesa e as que os cercam. Um amigo meu que não é afeito às brigas políticas me confidenciou que, por vezes, coloca um rótulo de um refrigerante tapando a estrela vermelha da Heineken, para evitar novos problemas, mas não deu certo.

Meu amigo e colega Pedro Carlos Nunes de Almeida (Pepê), que há décadas possui banca advocatícia no Beco do Fuxico, portanto, conhecedor de cada palmo daquele chão, me revelou apreensivo:

– Rosário, o Beco do Fuxico está se transformando numa bomba atômica prestes a explodir! Imagine na mesma mesa esquerda e direita tentando passar o Brasil a limpo? Não estou vendo com bons olhos essa aproximação, devido ao temperamento explosivo de alguns militantes, ainda mais exaltados pelas deliciosas batidas do Caboclo Alencar e as cervejas do Fuxicaria – explicou sua temeridade o amigo Pepê.

Ainda bem que José d’Almeida Senna – hoje com cadeira cativa nos pubs soteropolitanos da Pituba – raramente frequenta o Beco do Fuxico, pois poderia, a qualquer momento, tocar fogo no estopim e incendiar o Beco e botar alguns esquerdistas para correr, após seu famoso grito de guerra. Bastariam uns três gritos de “vão tomar n… c… car…”, para colocar ordem no lugar, sem maiores delongas.

Mas meu amigo Wandick Rosa, como um homem de ciência, portanto, grande observador, apesar de se mostrar receoso com os diferentes – politicamente falando – juntos, me conta um fato digno de nos manter calmos, longe de ser o Beco do Fuxico uma Faixa de Gaza. Pelo que viu, com seus próprios olhos, lá para as tantas, a direita sorvia grandes goles de Heineken, sem se importar com a estrela vermelha, enquanto a esquerda deixava de lado os defeitos da cerveja Stella Artois, a preferida dos imperialistas.

Mas lá no Beco do Fuxico é assim mesmo, alguns aparecem em dias festivos somente para gozarem dos seus 15 minutos de fama, mesmo que não pertençam à fauna local. Já as batidas elaboradas pelo alquimista Caboclo Alencar não passou por nenhum questionamento quanto à preferência. Seriam as batidas do ABC da Noite, de centro, que todos as querem bem coladinhas neles? E ainda dizem que toda a unanimidade é burra…

Walmir Rosário é radialista, jornalista, advogado e autor d´Os grandes craques que vi jogar: Nos estádios e campos de Itabuna e Canavieiras, disponível na Amazon.

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O setor cervejeiro no Brasil cresceu quase 12% no ano passado. Em todo o país, já são mais de 1.700 estabelecimentos. As informações fazem parte do anuário da cerveja, divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

O estado de São Paulo tem o maior número de cervejarias registradas (387), seguido pelo Rio Grande do Sul (310) e Minas Gerais (222). Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, atrás apenas da China e Estados Unidos.

Neste ano, o volume de vendas no território nacional deve chegar a 16 bilhões de litros, 4,5% a mais em relação a 2022, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja. Segundo o presidente da entidade, a padronização de regras do setor contribuiu para esses resultados.

EMPREGOS

Esse mercado cada vez mais profissionalizado não é a única vantagem da expansão do setor no Brasil. É que a cerveja gera emprego e renda na localidade em que é feita. Em todo o país, essa cadeia produtiva é responsável por dois milhões de vagas diretas e indiretas.

Sem falar que, quanto menos a bebida viaja da fábrica ao consumidor, melhor a qualidade do produto. É o que explica Pedro Capozzi. A empresa dele produz, no Distrito Federal, 260 mil litros de cervejas artesanais por ano.

Além da qualidade, as cervejas brasileiras são inovadoras nos sabores e podem levar frutas vermelhas, castanha de baru, alecrim, tomate e até limão e cúrcuma, trazendo cada vez mais o estilo brasileiro para cerveja – uma bebida milenar.

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Já estou planejando uma viagem extemporânea a Itabuna, quando entregarei minha humilde porém digna produção de lacres, que por certo beneficiarão pessoas com necessidades especiais.

 

Walmir Rosário

É verdade que não gosto muito de cerveja em lata. Acredito que essa embalagem seja apenas e tão somente uma questão prática de transporte, facilidade e rapidez no processo de gelar a bebida. Mas, convenhamos, não tem qualquer charme virar uma lata goela abaixo ou mesmo despejar o precioso líquido, como gostam nomear essa bebida alguns dos nossos colegas jornalistas e radialistas. Melhor o copo!

Sou do tempo – e não nego – em que pedíamos uma cerveja pela marca e a cor da garrafa, embora tivéssemos a prévia exigência de que chegasse à mesa bem gelada. Mas nem sempre isso ocorria em alguns estabelecimentos etílicos, para o nosso desconforto. Era muito comum pedirmos uma Antarctica bem gelada, no casco escuro (cor da garrafa), quando do outro lado do balcão o garçom respondia mal-humorado:

– Só tem Brahma, casco verde e está praticamente quente! –.

– Tem problema não, pode descer –, dizíamos quando não existia outro bar por perto para nos socorrer.

Bom, mas como esse tempo já passou, os bares de hoje se especializaram em agradar o freguês, ou cliente, como querem os marqueteiros, e possuem em estoque nas geladeiras e freezers as mais variadas marcas e formas de acondicionamento. Litrão, garrafa, long neck, meota e latas dos mais variados tamanhos. Em algumas regiões da Bahia e Sergipe trabalham apenas com os “litrinhos”. É o costume local.

Repetindo o que disse para que não pairem dúvidas, não gosto de cerveja em lata, apesar dos experts jurarem por tudo o que é mais sagrado (numa mesa de bar, creio eu) que o gosto é o mesmo, apenas muda a embalagem. De um tempo pra cá passei a incorporar em minhas compras algumas latas de cerveja, mais explico que por motivo mais que justo, uma questão de cooperação.

É que depois de desocupado com as tarefas por conta da aposentadoria, o jornalista Tyrone Perrucho passou a matar parte do tempo em afazeres manuais, como cuidar do seus majestoso jardim e cacaueiros sem a famigerada vassoura de bruxa. Outro hobby que incorporou foi a produção artesanal de cortinas, fabricadas pacientemente com lacres de latas de cerveja, pois não aceitava as de refrigerantes.

Mensalmente, tínhamos o dever de entregá-lo a nossa produção. Às vezes éramos repreendidos pela baixa produtividade, o que para Tyrone era uma traição à pátria, cujo índice de consumo só alcança a 17ª colocação mundial, perdendo para países minúsculos. A cada cortina produzida, enviava uma foto e onde a peça poderia ser vista, se em sua casa ou a de um amigo que fora presenteado.

Pois bem, mas o confrade Tyrone foi embora sem tempo suficiente para se despedir dos amigos, deixando-nos sem saber o que fazer com os lacres amealhados ao longo desse tempo. Esta semana submeti meu estoque ao ilustre colega causídico José Cloves, que com apenas com um golpe de vista digno de um experimentado especialista, vaticinou que meu cabedal de lacres era de 2.837 peças, o que não daria para nem meia cortina.

Apesar de me sentir um possível traidor da pátria cervejeira, expliquei que meu consumo era voltado para as cervejas acondicionadas em garrafas, aos cuidados dos donos de bares ou, em pouca monta, as consumidas em casa. Mesmo abalado com a culpa a mim imputada, procurei me redimir de minha possível inapetência ou, quem sabe, anorexia, quando encontrei um santo remédio para os meus possíveis males.

É que num dos grupos de WhatsApp que participo encontro uma postagem em que o presidente da CDL de Itabuna, Carlos Leahy, e um executivo do Cebrac (cursos profissionalizantes) apresentaram projeto ao secretário municipal da Educação, Júnior Brandão, para dar finalidade aos lacres. As duas instituições e as escolas municipais arrecadariam os lacres e os trocariam por cadeiras de rodas. Nada mais justo.

Enfim, encontrei utilidade para o meu estoque, que até há pouco era visto como inútil, um estorvo a tomar lugar de materiais mais produtivos nas vasilhas domésticas. Sem falar no alívio da consciência em me sentir com o dever cumprido. Já estou planejando uma viagem extemporânea a Itabuna, quando entregarei minha humilde porém digna produção de lacres, que por certo beneficiarão pessoas com necessidades especiais.

Carlos Leahy que me aguarde, de já garanto que me esforçarei em tão digna empreitada!

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

Maquete da fábrica que será construída em Alagoinhas || Foto Divulgação
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A Cidade Imperial Petrópolis vai investir R$ 1,2 bilhão para implantar fábrica em Alagoinhas, na Bahia, onde deverão ser gerados 350 empregos diretos. Anúncio foi feito nesta quinta-feira (3), durante assinatura de protocolo de intenções com Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). A unidade, que terá capacidade de produção de 7,2 milhões hectolitros por ano, vai fabricar cerveja, chopp, bebida energética e água mineral.

A cervejaria Cidade Imperial possui mais duas unidades fabris, uma no município de Petrópolis, no Rio de Janeiro, e outra na cidade de Frutal, em Minas Gerais. As duas fábricas juntas produzem 3 milhões de hectolitros por ano e geram 3 mil postos de trabalhos diretos e indiretos.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, João Leão, o estado tem mais cinco empreendimentos do setor de bebidas em implantação ou modernização, com previsão de investir mais de R$ 87,2 milhões e oferta potencial de 435 novos empregos. Alagoinhas, Camaçari, Santo Antônio de Jesus, Barra e Mucugê são os municípios que serão beneficiados.

AQUÍFERO SÃO SEBASTIÃO

O município de Alagoinhas é conhecido como um polo de bebidas. O motivo é o Aquífero São Sebastião, que tem uma das melhores águas do mundo. E não são somente as cervejarias que bebem dessa fonte. Além da Heineken, antiga Brasil Kirin e da Cervejaria Petrópolis, a Indústria de Bebidas São Miguel também tem unidade produtiva na cidade.

Moradores enfrentam fila para aproveitar promoção de cerveja || Fotoreprodução TV Santa Cruz
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Moradores de Porto Seguro, no extremo-sul da Bahia, ignoraram o isolamento social e se aglomeraram para comprar cerveja na promoção. O caso, de acordo com testemunhas que fizeram o vídeo, ocorreu na sexta-feira (15). O isolamento social é necessário neste momento de pandemia como forma de evitar a disseminação do coronavírus.

Com caixas de engradados de cervejas vazias, o público se aglomerou na entrada do complexo de lazer da orla norte do município. As testemunhas informaram que as pessoas estavam em busca de uma liquidação de cerveja de 600 ml que era vendida por R$2 e estava prestes a vencer.

As pessoas não respeitaram o distanciamento mínimo, apesar da maioria usar máscara. A dispersão das pessoas foi realizada ela Guarda Municipal e por agentes da Secretaria Municipal de Serviços Públicos. O público foi informado que a venda não poderia ser feita pessoalmente, apenas por delivery.

A barraca que fazia a venda foi advertida e os donos do espaço explicaram que as vendas eram para ser feitas apenas com entrega na casa do consumidor e que se surpreenderam com a quantidade de pessoas que foram para a porta do complexo de lazer. Os donos da cabana informaram que após o caso, eles só farão as vendas por delivery.

A aglomeração ocorreu no mesmo dia que a prefeita da cidade anunciou a prorrogação do decreto que determinava o fechamento do comércio por mais 15 dias com o intuito de conter o avanço do coronavírus. O decreto é válido até 31 de maio. Do G1.

Laboratório detecta contaminação em mais lotes de cerveja
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Os últimos resultados de análises feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA/MG) mostram a contaminação de mais 14 lotes de cervejas produzidas pela empresa Backer. No total, em 55 amostras (cada amostra representa um lote) foi detectada a presença de etilenoglicol e/ou dietilenoglicol – produtos tóxicos que não devem estar na composição da cerveja.

Os lotes contaminados foram produzidos entre julho de 2019 e janeiro de 2020 e são de 12 diferentes rótulos da Backer: Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46, Layback D2, Pele Vermelha e Três Lobos Pilsen.

Até o momento, o LFDA/MG analisou 315 amostras dentre cervejas produzidas pela Backer, cervejas de outras marcas, matérias-primas, insumos e resíduos de produção para detectar a presença contaminantes. Dessas amostras, 221 eram cervejas da Backer, sendo que em 55 amostras foi detectada a presença de pelo menos um  contaminante. Os lotes contaminados foram produzidos entre julho de 2019 e janeiro de 2020.

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beergarden2Você já ouviu falar em Biergarten? Se sim, provavelmente se encaixa no perfil de um bom cervejeiro. Porém, se você ainda não conhece esse conceito alemão, que ocorre em todo mundo, mas aprecia a boa bebida aliada à boa comida, com certeza vai gostar desta novidade que está chegando a Itabuna e região. O primeiro será em 5 de novembro, o “Beergarden Costa do Cacau”, entretenimento ao ar livre, mesas compartilhadas para degustação de cervejas, gastronomia, feirinha de artesanato, música e lazer diverso para toda a família, segundo os organizadores.

O conceito é basicamente de um Festival. No Brasil, já se tornou tradição no Sul e em algumas capitais. E vem crescendo cada vez mais em todas regiões do país, com foco principal no universo da cervejaria artesanal. De acordo com os organizadores do evento, a proposta do “Beer” é de gerar interação entre o público local e, no caso da cidade de Itabuna e suas circunvizinhas, trazer mais uma opção de lazer com qualidade e dinamismo.

A Costa do Cacau conta atualmente com fortes grupos de produtores e apreciadores da cerveja artesanal, além de formadores de conteúdo no segmento. Com a cena cervejeira local em expansão e tendo em vista o número crescente de rótulos que surgem regularmente, o festival tem tudo para cair no gosto do público por aqui também. As opções de lazer são muitas. O evento contará com uma infraestrutura completa, buscando gerar prazer e conforto para todos os participantes. Terá “Espaço Kids” (Parque Infantil), Slackline, atrações musicais, praça de alimentação, feirinha de artesanato e salão de jogos, dentre outros itens.

CERVEJAS ARTESANAIS

“O evento tem como objetivo proporcionar ao público regional uma experiência gastronômica e musical, aliado a um ambiente projetado para acolher e entreter a todos. Com o objetivo de fomentar a produção local, serviremos dois estilos de chopp de uma cervejaria da nossa Terra. Seguindo essa filosofia traremos parceiros locais para a gastronomia, abrindo não só espaço para a qualidade dos estabelecimentos da região como também sendo fator de geração de emprego e renda”, diz Cláudio Henrique, um dos organizadores do evento. Cláudio é empreendedor no ramo cervejeiro e atua no cenário local desde 2013.

A Beergarden conta com o apoio de grandes empresas, agregando qualidade e expertise, como é o caso da Cervejaria Colorado, a principal apoiadora do evento, e parceiros locais, Buriti, Shopping Jequitibá, Oneprinter, Gráfica Mesquita e Blog Pimenta, dentre outros.

A Beergarden Costa do Cacau começará ao meio-dia, na Estância Santo Antônio, na Rodovia Ilhéus-Itabuna, vizinho ao Atacadão Maxxi. Para alegria geral, os organizadores do evento já adiantaram que a entrada é por valor bem acessível. “Dá para convidar todos os amigos, a turma do trabalho, levar a família e curtir bastante o dia”, afirma Cláudio.

Beergarden Costa do Cacau

Onde: Estância Santo Antônio, saída de Itabuna para Ilhéus
Quando: 5 de novembro
Horário: A partir do meio-dia
Ingressos: R$ 20,00 o 1º lote promocional | À venda no Pimenta Ingressos (Shopping Jequitibá); Homebeer e Stand do Karioca (Ilhéus).

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Workshop na Uesc ensinará receitas de produção de cerveja.
Workshop na Uesc ensinará receitas de produção de cerveja (Imagem Food Magazine).
Bernardo Couto ministrará curso na Uesc.
Bernardo Couto ministrará curso na Uesc.

Professores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e cervejeiros promoverão, dia 3 de junho, às 9 horas, uma nova edição do Workshop de Receitas de Cerveja. Editor do Homini Lúpulo e cervejeiro da 2cabeças, Bernardo Couto será o conferencista.

O curso, de acordo com a instituição, é voltado para cervejeiros caseiros que querem começar a fazer receitas próprias ou ampliar conhecimentos sobre o tema.

O conteúdo do workshop inclui numerologia cervejeira (IBU, OG, FG, SRM), receitas extremas, frutas, especiarias e conjuntos e orientação e receita básica para os estilos mais produzidos, a exemplo de American Ales, Ales Belgas e Stout x Porter. Bernardo Couto também dará dicas para a escolha de maltes, lúpulos e fermentos.

A Uesc possui projetos ligados à produção e pesquisa de cerveja no sul da Bahia, além de contar com uma unidade de produção de cerveja. A microcervejaria foi inaugurada em julho do ano passado (relembre aqui).

INSCRIÇÃO

A inscrição no curso custa R$ 170,00. O workshop deverá ocorrer no campus da Uesc, na Rodovia Ilhéus-Itabuna. Mais informações sobre o workshop podem ser obtidas pelo telefone (73) 99900-4838 (Mauro). Atualizado às 9h37min.

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A professora Ana Paula Uetanabro é uma das coordenadoras da pesquisa (foto Jonildo Glória)
A professora Ana Paula Uetanabro é uma das coordenadoras da pesquisa (foto Jonildo Glória)

Pesquisadores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus, desenvolvem projeto voltado à produção daquela que é uma das paixões nacionais: a famosa loira gelada. Nesta sexta-feira (15), às 15 horas, no Laboratório de Microbiologia Aplicada, a instituição inaugura sua própria microcervejaria. A fábrica de cerva teve planta piloto estruturada a partir de dois projetos financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).

Os projetos são coordenados pelos professores Mauro de Paula Moreira e Ana Paula Trovatti Uetanabro. Segundo eles, no Brasil existem poucos grupos acadêmicos dedicados à pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico da cerveja. A ideia deles é aproveitar a diversidade de ambientes encontrados na Bahia, o que proporciona boa variedade de frutas e micro-organismos utilizados na fermentação.

Os projetos da Uesc foram aprovados em 2011, no edital de apoio a Projetos em Temas Estratégicos de Inovação Tecnológica. Segundo a professora Ana Paula Uetanabro, existem hoje cerca de 300 microcervejarias no Brasil, ocupando um espaço ainda pequeno, mas em franco crescimento.

“Estas plantas cervejeiras de pequeno porte aportaram para o mercado um rol de cervejas exclusivas e diferenciadas, com vários tipos, texturas, aromas e sabores, se diferenciando, portanto, do padrão inculcado pelas grandes corporações”, comenta Ana Paula..

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cerveja reprodução ibahiaDo Ibahia
Um estudo espanhol comprovou que tomar uma caneca de cerveja por dia combate diabetes, previne contra hipertensão e evita o ganho de peso. A bebida contém ácido fólico, cálcio, ferro e vitaminas – nutrientes que protegem o sistema cardiovascular, além de ter uma baixa graduação alcoólica.
Uma das responsáveis pela pesquisa, a médica Rosa Lamuela afirma: “Nesse estudo, nós conseguimos banir alguns mitos. Sabemos que a cerveja não é a culpada pela obesidade, já que ela tem cerca de 200 calorias por caneca – o mesmo que um café com leite integral”, o estudo foi realizado em parceria entre o Hospital Clínico de Barcelona, Instituto Carlos III de Madri e a Universidade de Barcelona.

Os especialistas também afirmam que a cerveja não provoca aumento de gordura abdominal. Na verdade, a culpa seria dos aperitivos gordurosos que grande parte das pessoas consomem junto com à bebida como frituras e salgadinhos. O estudo ainda indica que mulheres podem beber dois copos pequenos por dia, enquanto os homens até três copos. No entanto, o hábito deve estar associado a exercícios físicos regulares e uma dieta saudável.

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(Foto Philippe Huguen).
(Foto Philippe Huguen).

Além da ressaca e de outros problemas de saúde, quem costuma passar da conta na hora de consumir bebidas alcoólicas tem que se preocupar também com a balança e com a dieta. De acordo com um levantamento encomendado pela organização britânica para o emagrecimento Slimming World, é possível engordar quase um quilo, após exagerar uma única vez.
O estudo foi feito com 2.042 pessoas na Inglaterra e constatou que a ingestão de calorias (provenientes tanto das bebidas quanto da alimentação) aumenta consideravelmente, quando o indivíduo alcança o que se chama de “ponto de inflexão”. Neste momento, que varia de pessoa para pessoa, mas ocorre em média após beber 9,3 unidades alcoólicas (pouco mais de três taças de vinho ou menos de quatro canecas de cerveja), o juízo enfraquece e as escolhas pouco saudáveis passam a predominar.
As extravagâncias, em média, ocasionaram o consumo de 4.305 calorias no mesmo dia da bebedeira (mais de duas vezes o valor indicado a um adulto, que costuma ser de 2.000 kcal). No dia seguinte, o exagero continua, de acordo com a pesquisa. As refeições para recuperar-se da ressaca somam 2.051 calorias. Dessa maneira, a ingestão calórica total pode ultrapassar a casa de 6.300. Com informações do site da Exame.

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cervejasA Ambev, que fabrica as cervejas Antarctica, Brahma e Skol, anunciou hoje (4) o congelamento do preço da bebida até o final da Copa do Mundo. A competição de futebol começa em junho e vai até 13 de julho.
No verão, a Ambev já havia anunciado um congelamento do preço da “cerva” e, agora, mais gelo… no preço. Resta saber se a orientação será seguida pelos mais e 500 mil pontos de venda dos produtos da multi.
BONDADE?
O anúncio não significa nenhuma “bondade” da multinacional. Pesquisa da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), divulgada em janeiro, revelou que o brasileiro tem bebido menos.
A queda em 2013 atingiu 2% quando comparado ao ano anterior. Uma pesquisa feita pela consultoria Nielsen também revela que o consumo de cerveja tem caído ano a ano desde 2010.

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cerveja1Do Metro1

O Carnaval de Salvador deste ano terá grandes cervejarias como patrocinadoras. Os vendedores ambulantes do circuito Dodô (Barra/Ondina) só poderão vender produtos Itaipava, enquanto no circuito Osmar (Campo Grande) a Schin terá o direito de venda na festa.
A Ambev, que foi excluída da festa, segundo o prefeito ACM Neto por não querer investir em Salvador como as concorrentes, não perdeu tempo e tratou de tentar compensar a perda de espaço.
Para entrar na disputa e ganhar o público, a marca lançou uma campanha em que grandes artistas da folia baiana cantam versões de seus famosos hits anunciando que a piriguete da Skol, a latinha de 265 ml, custará R$ 1,00 no carnaval.
A música promocional é baseada na canção Dança da manivela, da banda Asa de Águia. Num ritmo bem conhecido dos baianos, a cervejaria brinca: “Eu fui perguntar praquele vendedor, se a Skolzinha é um real ou se é caô / Ele disse ‘é isso mesmo, meu senhor. Só um real a Skolzinha em Salvador”.

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Raul Seixas entoava em um de seus maiores sucessos: “já que agora pra fazer sucesso, todo mundo tem que reclamar”… E nunca antes na história deste país a letra de Eu também foi reclamar caiu tão bem. Dos 20 centavos a mais do buzu aos gastos exorbitantes com a Copa Fifa, o que não falta é motivo para gritaria…
Seguindo nessa “vibe”, cariocas lançaram uma nova onda de protestos neste verão em que a Cidade Maravilhosa mais parece uma fornalha. O alvo da bronca são os botecos e os altos preços que cobram na loira gelada, alguns chegando a vender cada garrafa de 600 ml por 10 reais.
Retados com o arrocho, grupos de bebedores inveterados idealizaram um movimento chamado “isoporzaço”, no qual abastecem caixas térmicas e vão lavar a alma em praças da cidade.
O movimento boêmio, que os cabeças definem como etílico-político, é uma ação pacífica . Por enquanto, não apareceu nenhum “beer block” na área.

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cervejasO Ministério da Agricultura disponibilizou ontem (22) para consulta pública a proposta brasileira para mudança na fórmula da cerveja. As partes interessadas têm dois meses para se manifestar sobre o assunto e fazer sugestões.
O texto atual teve como base discussões com o setor cervejeiro ao longo de 2013. Ele permite a adição de matérias-primas de origem animal como leite e mel à bebida. Hoje, para ser considerada cerveja, o produto só pode receber sucos vegetais.
A receita proposta pelo governo contemplou a maior parte das reivindicações dos cervejeiros. No entanto, não houve consenso quanto ao pedido de parte do setor privado de redução do percentual de cevada maltada de 55% para 50%. Isso permitiria uma adição maior de cereais, como milho e arroz, e diminuiria os gastos com matéria-prima. A alteração, no entanto, não foi considerada necessária pelo Ministério da Agricultura e ficou de fora do texto consolidado com o setor.
O objetivo da mudança na fórmula da cerveja é permitir a fabricação de maior variedade e de versões mais refinadas da bebida, tornando o setor cervejeiro mais competitivo no Brasil e no exterior.
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