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Familiares e representantes da OAB visitaram comando da PM em fevereiro.
Familiares e representantes da OAB visitaram comando da PM em fevereiro.

(Foto Álbum Familiar).
(Foto Álbum Familiar).

Testemunhas do Caso Nadson Almeida serão ouvidas amanhã (21) no inquérito policial militar (IPM) que investiga a responsabilidade de policiais na morte do adolescente de 14 anos.
Os depoimentos serão colhidos na sede do comando regional da Polícia Militar, na Rua Almirante Barroso, centro de Itabuna, pelo Major Danilo, que preside o inquérito.
Nadson foi perseguido por uma viatura da PM, após não atender a uma ordem para estacionar a moto. A perseguição ocorreu no Bairro Lomanto, no dia 16 de fevereiro.
Conforme quatro testemunhas em depoimento à Polícia Civil, a viatura do Ceto tocou no fundo da moto que Nadson pilotava. O adolescente foi lançado ao chão e, em seguida, atropelado pela viatura.
Os cinco policiais negam que tenha havido atropelamento. Na versão deles, Nadson perdeu o equilíbrio em um quebra-molas e, metros depois, chocou-se no fundo de um GM Astra, na Rua Jorge Amado. Abaixo, vídeo registra perseguição ao menor.

PROMOTORA DETERMINA NOVAS DILIGÊNCIAS
O caso também é investigado pelos delegados de Polícia Civil Sione Porto e Evy Paternostro. Na terça (18), o inquérito foi enviado para o Ministério Público Estadual (MP-BA). A promotora Thais Monte Santo Passos Polo autorizou novas diligências pela polícia civil, incluindo a coleta de mais dados periciais e depoimentos de mais testemunhas, segundo o advogado Davi Pedreira.
Também presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-Itabuna, Pedreira é advogado da família de Nadson Almeida. “A farta prova documental já presente nos autos, aliado ao que já se tem em termos de perícia, é consistente para caracterizar e provar que Nadson realmente foi morto atropelado pela viatura policial”.