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Durante lançamento de sua pré-candidatura a deputado federal, na noite desta sexta-feira (20), em Itabuna, o ex-vereador e presidente municipal do PCdoB, Wenceslau Júnior, defendeu que a região vote em candidatos que tenham compromisso em disputar eleição e cumprir o mandato e não usá-lo como trampolim para eleições municipais.

– Precisamos entender a importância de ter e votar em alguém preparado e não preocupado em lançar-se para projetar o nome para ser candidato a prefeito, vereador ou para pegar o dinheiro do fundo partidário e gastar como quiser. É alguém que tem vontade, desejo, garra e disposição de fazer diferente e construir uma nova página – disse ele Wenceslau em evento que teve o salão nobre da AABB de Itabuna lotado.

O pré-candidato também falou em falta de representatividade estadual e federal dos dois maiores municípios do sul da Bahia. “Como é hoje? Nós não temos ninguém em Itabuna nem Ilhéus na Assembleia Legislativa nem na Câmara Federal. Mas a gente pode ter. Primeiro, representação que esteja ao lado dos sem terras, dos trabalhadores, do sul da Bahia. E ter representação ao lado do presidente Lula para ajudar a reconstruir essa nação”, afirmou.

ELEIÇÃO DE LULA, JERÔNIMO E OTTO

Ao abrir seu discurso no evento, Wenceslau afirmou estar preparado para exercer mandato de deputado, representando o sul, o extremo-sul e o baixo-sul da Bahia, e lembrou quando exerceu mandato de vereador. “Nós não brincamos nesse tempo como vereador”, ressaltou, elencando projetos de sua autoria, a exemplo do Primeiro Emprego.

Wenceslau também ressaltou que, como vice-prefeito, a gestão entregou 5 mil moradias pelo Minha Casa, Minha Vida, o Centro de Esportes e Artes Unificados (CEU), na Urbis IV, dentre outros equipamentos. “[O Governo Vane] Não fez mais porque colocou a caneta nas mãos dos irmãos [evangélicos]. Nada contra os irmãos”.

O pré-candidato afirmou que Itabuna perdeu com a saída da presidente Dilma Rousseff, em 2016. “Depois que colocaram essa miséria no poder, não construíram mais nada”, observou, para na sequência falar de país: “O Brasil tem tudo pra ser maior potência energética do mundo. Mas falta homem pra fazer isso”.

Wenceslau também falou do compromisso do campo progressista “arregaçar as mangas” e trabalhar pela eleição de Lula (presidente), Jerônimo Rodrigues (governador) e Otto Alencar (senador). “Cada um se transformar em soldado em defesa de Lula, Jerônimo, Otto, nosso grande senador”.

O evento de Wenceslau Júnior reuniu representantes de movimentos sociais e de políticos das regiões sul, extremo-sul, baixo-sul e sudoeste do Estado, além do presidente estadual do PCdoB e secretário estadual de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Davidson Magalhães, e do ex-prefeito de Itajuípe e pré-candidato a deputado estadual Marcone Amaral. Também participaram o deputado estadual Fabrício Falcão, e a ex-vereadora de Itabuna e pré-candidata a deputada estadual Charliane Sousa, do PCdoB, além de vereadores e prefeitos e o presidente da Bahiagás, Luiz Gavazza.

O PIMENTA fez uma entrevista exclusiva com o pré-candidato a deputado estadual. Ela será publicada na próxima semana.

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Charliane filia-se ao PCdoB de olho em vaga na Alba

A ex-vereadora Charliane Sousa deixou o MDB e, neste final de semana, filiou-se ao PCdoB em evento no plenário da Câmara de Itabuna. Charliane pretende disputar uma vaga à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) em dobradinha com o também ex-vereador itabunense Wenceslau Júnior, pré-candidato a deputado federal pelo PCdoB e que esteve presente no ato.

A filiação também reuniu, no plenário da Câmara, a vereadora Wilmaci Oliveira, o ex-vereador Jairo Araújo e o presidente do PCdoB de Itabuna, Gilson Araújo, e a vice-presidente do Diretório Municipal, Márcia Roseli.

Após assinar a ficha de filiação, Charliane lembrou sua carreira política, sendo a única mulher vereadora na legislatura passada (2017 a 2020) e, nas eleições locais do ano passado, única candidata a prefeita de Itabuna nas eleições do ano passado.

“Estou iniciando uma nova fase, entrando num partido em que vejo possibilidades de realizar o que eu sonho fazer por Itabuna, pelo sul da Bahia e por nosso estado. O PCdoB é um partido que tem histórico de luta em favor do trabalhador, da mulher, do negro, da juventude, do meio ambiente, dos LGBTs… Então, estou me sentindo em casa, porque me identifico com as bandeiras do partido. Sei que vou trabalhar muito, que tenho muito a conquistar e muito a fazer em benefício do povo trabalhador aqui no PCdoB”, explicou Charliane.

De acordo com Wenceslau, o partido recebe Charliane de braços abertos e com muita alegria pela atuação política dela em Itabuna, pela coragem e também por ser mulher. Além de Charliane, o diretório itabunense do PCdoB recebeu mais 33 novos integrantes, dentre eles a empresária Roberta Oliveira, o servidor público Washington Luís e o engenheiro civil Patrick Monteiro, ex-secretário de Desenvolvimento Urbano de Itabuna.

Atualização às 12h51min – Ao contrário do informado por uma das lideranças regionais do PCdoB ao blog, a psicóloga Maria Gonçalves Reis (Tia Nem) não se filiou ao partido. Ela apenas participou da solenidade e acompanhava a amiga Charliane Sousa no ato.

Charliane será prioridade do MDB no sul da Bahia, segundo Lúcio Vieira
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Ex-presidente estadual do MDB da Bahia, Lúcio Vieira Lima disse hoje (7) que a ex-vereadora e ex-candidata a prefeita de Itabuna Charliane Sousa será prioridade do partido na disputa por vaga na Assembleia Legislativa em 2022 no sul da Bahia. Ao PIMENTA, o ex-deputado federal revelou os planos do MDB para a ex-vereadora.

Antes, em um grupo de WhatsApp que reúne jornalistas, empresários, políticos e profissionais do marketing, o Diálogos sem Platão, Lúcio Vieira respondeu ao colunista Marco Wense que Charliane Sousa terá todo o apoio do MDB para uma candidatura a deputada estadual. Na resposta, disse que a ex-vereadora é mulher, parda, de garra e leal.

Ao ser questionado pelo PIMENTA, por telefone, Lúcio repetiu e lembrou que Charliane tinha reeleição certa como vereadora, mas foi leal e parceira do MDB ao disputar a Prefeitura de Itabuna, lutando contra todos, “políticos e, inclusive, imprensa”.

E reforçou: – A candidatura de Charliane é um desejo do partido. Tem muita gente se mobilizando e disposta a apoiá-la em 2022. [O presidente da Câmara de Salvador,] Geraldinho Júnior, Marcelo Guimarães, que está voltando ao partido, e Luizinho Sobral [pré-candidatos a deputado federal] já se comprometeram a fazer dobradinha com ela – afirmou ao site.

Segundo Lúcio, a ex-vereadora não se limitará apenas ao sul da Bahia na corrida por uma vaga em 2022. “Não é só Itabuna e o sul da Bahia, mas regiões como as de Irecê, Salvador”, completou o ex-deputado, reforçando que CharlIane, além de ser “leal e parceira” é de uma região de grande importância política e econômica, o sul da Bahia.

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A fragmentação do eleitorado em várias candidaturas bastante competitivas e a menor restrição ao nome de Augusto Castro facilitaram a sua vitória.

Agenor Gasparetto

Como é praxe desde a criação do instituto, em 1990, após cada eleição, no formato jornal impresso e, atualmente, por mídias eletrônicas, realizamos uma balanço, comparando resultados das urnas em relação à pesquisa registrada ou à última pesquisa realizada nos municípios. Neste texto apresentamos os dados de Itabuna e Ilhéus.

(*) Prefeito, candidato à reeleição, candidatura sub judice / (**) Ex-prefeito de Itabuna, candidatura sub judice                                                                                                                                Fonte: Pesquisa registrada no TSE sob o Nº BA-05162/2020. Amostra 1.100 eleitores, com um erro amostral de 3%; no período de 3 a 6 de novembro.

Em Itabuna, no período anterior à pandemia, lideravam as pesquisas pela ordem Dr. Mangabeira, Capitão Azevedo e Augusto Castro, os dois primeiros próximos aos 20% de intenções de voto e Augusto Castro, em terceiro, entre 12 e 15%. A partir da retomada das pesquisas em agosto, o quadro começou a se alterar. Augusto Castro, recuperado após longo período de internação pela Covid-19, começou a melhorar seu desempenho. A partir de meados de outubro, já se desenhava um cenário como provável vitorioso. Em fins de outubro alcançou patamar pouco superior a 30 pontos e se manteve com pequenas taxas de crescimento ao longo das semanas seguintes. Paralelamente, Dr. Mangabeira passou a perder aderência, estabilizando-se próximo a pouco mais de 10%. Capitão Azevedo também perdeu aderência, ficando num patamar próximo aos 15%. O prefeito Fernando Gomes entrou tardiamente na campanha, e ocupou um patamar próximo aos 15 pontos percentuais, alternado segunda posição com Azevedo. Geraldo Simões, Charliane Sousa e Dr. Isaac Nery, se situavam num patamar pouco inferior a 5 pontos. A fragmentação do eleitorado em várias candidaturas bastante competitivas e a menor restrição ao nome de Augusto Castro facilitaram a sua vitória.

Acompanhando as eleições em Itabuna desde 1992, esta eleição fugiu ao padrão itabunense de disputa eleitoral, caracterizado por disputas muito acirradas em que no domingo anterior à eleição, havia situações de empate técnico, diferenças apertadas e uma expectativa de virada de última hora. Nesta eleição, isto não se repetiu. Nas últimas quatro pesquisas realizadas por nosso instituto, ao longo dos últimos dois meses, em todas elas o cenário se manteve e a urna confirmou. Nesse sentido, de todas as eleições acompanhadas até hoje pelo instituto, esta foi a mais fácil, a mais previsível. Seu padrão se aproximou ao da vizinha Ilhéus, caracterizado pela previsibilidade, pela grande antecedência.

Amostra: 1.027 eleitores, com um erro amostral de 3%; no período de 5 a 7 de novembro. Essa pesquisa não foi registrada.

Ilhéus, mais uma vez, como sempre aconteceu desde que nosso instituto passou a acompanhar eleições, 1992, com meses de antecedência já era possível antever o vencedor. Desta vez, ainda que um pouco mais tardiamente, também se observou esse padrão. Todavia, antes da pandemia, se alguém me perguntasse se o prefeito poderia se reeleger, da perspectiva da pesquisa, seria categórico: improvável. Provavelmente, não! No entanto, a pandemia criou um clima em que os prefeitos dos municípios, como regra, melhoram sua imagem, e estudos poderão comprovar que a maior parte fez sucessor ou se reelegeu. Ilhéus foi um dos casos em que isto aconteceu. Entender como se deu esse processo e suas nuanças merece ser objeto de estudo aprofundado.

Obviamente, no caso de Ilhéus, há ainda dois componentes relevantes e que merecem destaque: o primeiro, a ação do Governo do Estado, destacando-se a inauguração da nova ponte, um novo cartão postal de Ilhéus, e o prolongamento da via que dá para as praias do sul. E o segundo fator, que poderia ter resultado em desfecho diferente, a fragmentação da oposição, destacando-se Valderico Jr. e Cacá, mas também Professor Reinaldo, Cosme Araújo e Bernardete. Caso houvesse uma polarização, uma eleição plebiscitária, o atual prefeito correria sérios riscos de não se reeleger. Mas se elegeu com relativa facilidade por esse conjunto de circunstâncias. O quadro captado pela urna e pelas pesquisas se manteve estabilizado com semanas de antecedência.

Agenor Gasparetto é sóciólogo e diretor da GPE-Sócio Estatística.

Charliane critica fake news e diz que vai até o fim || Foto Reprodução
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A vereadora Charliane Sousa negou que vá desistir de sua candidatura a prefeita de Itabuna e classificou de fake news “a história” que, segundo ela, está rolando nos grupos de WhatsApp. A candidata do MDB disse que manterá candidatura até o fim.

– Estão dizendo que até sexta-feira eu vou desistir da minha candidatura e apoiar um determinado candidato. Isso não tem cabimento. Eu vou até o fim! Garanto pra vocês e dou a minha palavra. Não vou me juntar a ninguém, muito menos com quem representa a velha política – disse Charliane.

Ela disse ainda, na entrevista à Interativa FM, que o boato de desistência é estratégia dos adversários para tentar tirar votos dela. “Porque eles sabem que eu estou crescendo muito”, disse ela, conclamando o eleitor a renovar a política itabunense”.

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Façamos as apostas e aguardemos a abertura das urnas no próximo dia 15, que dirá quem continuará em campo para as próximas disputas e quem, em definitivo, irá “pendurar as chuteiras”.

Claudio Rodrigues || aclaudiors@gmail.com

As eleições municipais de 2020, devido à função da pandemia do novo coronavírus, é realmente uma eleição diferente. Em  Itabuna, a decisão do juiz eleitoral Antônio Carlos Rodrigues de Moraes, proibindo algumas modalidades de eventos de campanha, deixou o processo ainda mais anormal. Mas essa eleição na terra de Jorge Amado é, também, um divisor de águas, pois poderá aposentar “velhas raposas” da política local, a exemplo do prefeito Fernando Gomes (PTC) e os ex-prefeitos Geraldo Simões (PT) e Capitão Azevedo (PP), além do quase neófito Antônio Mangabeira (PDT).

Independentemente do resultado, vencendo ou não, essa será a última campanha eleitoral de Fernando Gomes, uma vez que a idade e o fator de já estar disputando uma reeleição talvez não lhe permitam encarar outra campanha em 2024 – participar de outra disputa dependeria mais da não reeleição agora.

Os ex-prefeitos Simões e Azevedo apostam todas as fichas nesse pleito. Caso não obtenham êxito, darão adeus a uma nova disputa, uma vez que o projeto Geraldo chegará à sexta derrota consecutiva – perdeu em 2008 e 2012 com a esposa Juçara Feitosa, na tentativa de chegar ao paço municipal e o próprio Simões ficou pelo caminho nas disputas de 2010, 2014 e 2018 em campanhas para a Câmara Federal e para a Assembleia da Bahia e em 2016 ficou em sexta colocação no pleito municipal.

Já o Capitão Azevedo, que governou a cidade no período de 2009 a 2012, perdeu as disputas à reeleição em 2012 e a última em 2016, sem esquecer de uma tentativa para a Assembleia Legislativa. Caso não vença a eleição do próximo dia 15, quase certamente não veremos mais suas corridinhas e pulinhos, marcas pessoais de suas campanhas. O médico Antônio Mangabeira, que encara sua terceira eleição, tendo perdido em 2016 na disputa pela prefeitura e conquistado a primeira suplência a Câmara Federal em 2018, caso amargue uma nova derrota, dificilmente dará as caras em uma futura eleição.

Por outro lado, novos e outros nomes vão aflorar como futuras lideranças, independentemente do resultado final. Entre esses nomes, figuram o ex-deputado estadual Augusto Castro (PSD), os vereadores Enderson Guinho (Cidadania) e Charliane Sousa (MDB) e o militar e médico Dr. Isaac Nery (Avante). Há também a possibilidade de surgimento de um ou dois nomes dos 534 que buscam uma vaga na Câmara Municipal como nova liderança política.

Dentre os candidatos majoritários da disputa atual, Castro é o mais experiente, com 50 anos e dois mandatos de deputado estadual, mesmo não saindo vencedor, ainda terá gás para enfrentar novas disputas. Caso venha a ganhar a peleja de 2020, emergirá como nova liderança regional.

O companheiro de chapa de Augusto Castro nessa eleição, o jovem vereador Enderson Guinho, com sua forte penetração junto à juventude e dentro de alguns segmentos da Igreja Católica, tem muito campo a conquistar e se tornará um forte nome na política itabunense. A vereadora e única mulher na Câmara Municipal e na disputa de 2020, Charliane Souza, que tinha uma reeleição a Câmara dada como certa, mesmo perdendo a atual disputa, deixará sua marca e será nome certo na disputa por uma vaga à Assembleia Legislativa da Bahia, em 2022.

O médico e verdadeiro neófito Isaac Nery, já que disputa a sua primeira eleição, caso não consiga vencer a peleja de novembro, se tiver um discurso coerente e a depender do desempenho do futuro gestor, poderá colocar seu nome num processo eleitoral futuro. Como ainda há muita água e baronesas para passar por baixo das pontes que ligam os dois lados da cidade, façamos as apostas e aguardemos a abertura das urnas no próximo dia 15, que dirá quem continuará em campo para as próximas disputas e quem, em definitivo, irá “pendurar as chuteiras”.

Cláudio Rodrigues é consultor na área de comunicação e marketing.

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Charliane durante atividade de campanha no São Caetano

Única mulher na disputa à Prefeitura de Itabuna, a emedebista Charliane Sousa teve agenda com várias atividades no final de semana e, ainda no São Caetano, neste domingo, voltou a defender a renovação no Poder Executivo.

– O povo não quer mais retrocesso, o povo quer o novo. A minha caminhada política como vereadora me traz muito orgulho para poder continuar o trabalho como prefeita – disse ela em visita ao São Caetano e acompanhada do cantor Sinho Ferraru.

No São Caetano, junto com o vice, Harrisson Nobre (MDB), Charliane visitou a feira livre, fez panfletagem e divulgou projetos de governo voltados para o setor.

Muitos feirantes enfatizaram a importância da mulher no poder e apoiaram a candidata. “Charliane é uma promessa para nossa cidade, ela é a melhor pessoa para governar Itabuna”, comentou Jorge Oliveira. O morador Alberico Paiva disse que conhece o trabalho de Charliane como vereador. “Eu conheço o histórico dela, quero uma mulher ficha limpa na Prefeitura para Itabuna mudar”, propagandeou.

Charliane abraça o vice, Harrisson Nobre, em visita à Mangabinha || Foto Divulgação
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A candidata a prefeita de Itabuna pelo MDB, Charliane Sousa, obteve o apoio público do cantor Sinho Ferrary, uma das maiores expressões da música atual no sul da Bahia. O apoio foi confirmado durante visita da prefeiturável e o seu vice, Harrisson Nobre, à Mangabinha.

O cantor disse confiar na vitória da única mulher concorrendo à Prefeitura de Itabuna em 2020. “Itabuna é uma cidade que ainda vive no passado. Nessa política precisamos eleger o novo! A minha candidata a prefeita é uma mulher, guerreira. Meu apoio vai para Charliane Sousa”, afirmou o cantor em material divulgado pela candidata.

Ainda durante a caminhada na Mangabinha, Charliane agradeceu a receptividade dos moradores. “É lindo de ver a comunidade me apoiando, decorando suas casas com as cores da campanha, com bandeiras… Me sinto grata a cada um que me recebe de braços abertos”, disse.

Charliane Sousa terá o engenheiro Harrison Nobre na vice
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Durante convenção na manhã deste sábado (12), o MDB confirmou a candidatura de Charliane Sousa para prefeita de Itabuna. Ela terá o engenheiro Harisson Nobre na vice, formando uma chapa puro-sangue. A convenção foi realizada por meio de plataforma digital.

O partido homologou também a candidatura de vereadores. Na corrida por vagas na Câmara, 45% da chapa é composta por mulheres. Até aqui, Charliane é o único nome feminino na disputa pela Prefeitura de Itabuna.

Charliane Sousa tem 44 anos, é itabunense, mãe de Taiane Borges da Silva, formada em Ciências Contábeis, proprietária da Ágape Contabilidade e vereadora de Itabuna. Ela disputará segunda eleição. Em 2016, foi eleita a única vereadora de Itabuna. Disputou a vaga pelo PTB, do qual se desfiliou para concorrer à Prefeitura pelo MDB. Atualmente, também é vice-presidente da Câmara.

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Sem incluir o nome do prefeito Fernando Gomes, que anunciou pré-candidatura apenas depois do início do levantamento, a pesquisa Bahia Notícias/Séculus mostrou empate técnico na disputa eleitoral em Itabuna. A consulta com 599 eleitores, feita nos dias 31 de agosto e 1º de setembro, mostra Capitão Azevedo (PL) com 26,47%, Augusto Castro (PSD) com 20,27%, Dr. Mangabeira (PDT) com 10,22% e Geraldo Simões (PT) com 8,04%.

O segundo pelotão traz Dr. Isaac (Avante) com 3,18%, Guinho (Cidadania) e Som Gomes (Republicanos) com 2,68% cada um, Vane do Renascer (PROS) com 2,18%, Charliane Sousa (MDB) com 1,34%, Professor Max (PSOL) com 1,17% e Júnior Brandão (Rede) com 0,84%. Não souberam responder 10,22% dos consultados. Não escolheria nenhuma das opções 9,88% e não opinou 0,84%.

Segundo a Séculus, na perspectiva espontânea, quando não são apresentadas opções aos entrevistados, 12 nomes apareceram. Capitão Azevedo (25,13%), seguido pelo ex-deputado Augusto Castro (17,25%). Em terceiro lugar, Dr. Mangabeira (8,54%), empatado com Geraldo Simões (7,87%).

Também são citados Som Gomes (3,85), Guinho (2,01%), Isaac (1,68%), Charliane (1,34%), Fernando (0,50%), Nengo e Duda, com 0,34% cada. Os demais entrevistados responderam nenhum (14,57%) e não sabe (13,74%). Outros 1,68% não opinou.

REJEIÇÃO

O levantamento também avaliou o índice de rejeição dos pré-candidatos em um cenário estimulado. Dentre os quatro com maiores intenção de votos, o de menor rejeição é Augusto Castro (3,02%). Seguido por Geraldo Simões (8,88%), Capitão Azevedo (9,21%) e Dr. Mangabeira (11,06%).

Os demais nomes obtiveram os seguintes resultados: Vane do Renascer (11,06%),Som Gomes (7,54%), Charliane Souza (6,20%), Professor Max (3,52%), Guinho (3,35%), Dr. Isaac Nery (2,01%) e Júnior Brandão (1,01%). Outros 16,75% jamais votariam em nenhum, assim como 13,90% não souberam responder e 2,51% não opinaram.

A pesquisa BN/Séculus ouviu 599 eleitores nos dias 31 e 1 de setembro e tem margem de erro estimada em 3,5 pontos percentuais. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo BA-00235/2020.

Ação do PTB atinge Charliane e tira Tia Nem do comando em Itabuna
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A direção nacional do PTB, comandado pelo ex-deputado Roberto Jefferson, destituiu a comissão provisória do partido em Itabuna, no sul da Bahia, no final de semana. A decisão atinge a pré-candidatura a prefeita de Charliane Sousa (MDB), pois o partido decidiu deixá-la ao Deus-dará e garantiu apoio a Capitão Azevedo (PL).

Maria Gonçalves (Tia Nem) emitiu nota pública sobre o ocorrido. Ela presidiu a comissão provisória do PTB e fez considerações sobre a forma como agiu o diretório nacional do partido. Confira a íntegra da nota abaixo:

A VELHA POLÍTICA NÃO CONSEGUE SE ESCONDER POR TODO O TEMPO

A ainda comissão provisória do PTB – Itabuna, vem, através dessa nota deixar tudo da forma mais transparente possível sobre a forma agressiva que a direção nacional interviu na comissão provisória.

Foi agressiva, pois o prazo para filiação encerrou dia 04 de abril, ou seja, levarão o partido ao colo da velha política sem possibilidade de filiar novos membros para disputarem a eleição.

Será que fizeram essa agressão por conta de 15 segundos de televisão? Pouco provável para o candidato que terá um dos maiores tempos de tv.

A intenção mais que clara está no fato de enfraquecer e tirar do jogo a pré-candidatura da vereadora Charliane a quem até esse momento marchamos juntos.

A velha política dos acordos sombrios por apoio está mais evidente que tudo, após um período em que tentou se esconder no discurso dos novas pessoas para governar.

Resta-nos pedir desculpas publicamente a cada pré-candidato a vereador(a) que se filiou ao PTB, acreditando que o partido estaria apoiando a pré-candidatura de Charliane Sousa a prefeita.

Itabuna já conhece e tem medo desse tipo de política, pois o resultado todos nós sabemos: descaso, caos na saúde, salários atrasados, obras inacabadas.

Que o processo eleitoral seja pautado na esperança de um futuro melhor, mas também na história de cada um dos candidatos.

Maria Gonçalves – Tia Nem

Charliane, ao centro e de rosa, assume comando do MDB itabunense || Foto Divulgação
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A vereadora e pré-candidata a prefeita Charliane Sousa assumiu o comando da comissão provisória do MDB de Itabuna, nesta terça (10). Segundo ela, a meta é unificar o partido e manter o diálogo com outras legendas já pensando nas eleições de 2020. Charliane quer se fortalecer para se colocar como nome alternativo da oposição ao prefeito Fernando Gomes.

Além de Charliane na presidência, a comissão provisória do MDB é composta pelo produtor cultural Ari Rodrigues Filho, a advogada especialista em Direito Constitucional Lylian Hori, a comerciante Soraia Pires e a auxiliar administrativa Cristiane Queiroz Santos.

Segundo a comissão, o MDB deve apresentar o grupo de pré-candidatos e pré-candidatas à Câmara de Vereadores ainda nos próximos dias. Charliane chega ao MDB tendo, por ora, o comando do PTB, hoje presidido por Maria Gonçalves (Tia Nem).

– O MDB tem uma história e uma importância que vamos valorizar e trabalhar para ampliar. Nosso desejo é ter membros históricos, pessoas importantes que já estavam no partido, nessa caminhada de fortalecimento. O convite é para todos – disse a pré-candidata a prefeita.

ALIANÇAS

Charliane acrescentou que mantém conversas com outros líderes políticos e pré-candidatos porque “Itabuna está precisando da força de todos os que não querem mais ver a cidade parada e a população sem acesso a serviços públicos de qualidade, como saúde, cada dia mais crítica, a educação e a infraestrutura”.

Fernando ligou a metralhadora contra Dr. Mangabeira e o ex-aliado Paulo Magalhães
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O prefeito Fernando Gomes chamou de “doido” o pré-candidato a prefeito pelo PDT, Dr. Mangabeira, durante entrevista que concedeu ao Ponto de Vista, apresentado por Rosivaldo Pinheiro na Rádio Nacional. O apresentador questionou Fernando sobre o processo movido pelo PDT para que Mangabeira, segundo colocado na disputa em 2016, assuma a Prefeitura em seu lugar, já que Fernando teve os direitos políticos suspensos por três anos.

– Eu não respondo a doido. Esse processo [de suspensão dos direitos políticos por 3 anos] nem chegou a mim – disse Fernando em referência a Mangabeira.

A entrevista abordou temas espinhosos. Nela, Fernando chamou o vereador Babá Cearense (PSL) de “analfabeto” por ter acionado o Ministério Público Estadual (MP-BA) para exigir piso tátil na calçada da Beira-Rio e disse que a vereadora Charliane Sousa (PTB) não tem “equilíbrio” nem “autoridade” para ser prefeita de Itabuna.

Babá e Charliane também foram alvos das críticas do prefeito de Itabuna

“AGORA, FICA LÁ, PROCURANDO PROCESSO MEU NA JUSTIÇA”

Fernando também respondeu sobre o motivo da briga do prefeito com o deputado federal Paulo Magalhães (PSD). “O que aconteceu foi muito fácil. Não nasci para trair. Apoie ele, João Bacelar… Apoiei os dois, mas eu estava em desgaste político. Ele teve 504 votos [em Itabuna]. Aí, ele ficou zangado com a votação. O povo não votou. Vou fazer o quê? Queria 10 mil votos em Ilhéus, 10 mil votos em Itabuna. Ele deu dinheiro praqui? Nem ele nem ninguém. Ele saiu brigando com todo mundo [porque não conseguiu ser eleito]. Agora, fica lá, procurando processo meu [na Justiça]”, disse.

SANTA CASA E OS R$ 25 MILHÕES

Ainda na entrevista a Rosivaldo Pinheiro, Fernando Gomes disse que não vai pagar os R$ 25 milhões à Santa Casa de Misericórdia de Itabuna para a realização de cirurgias bariátricas. Assegurou que “nem se o presidente da República [Jair Bolsonaro] mandar”, ele repassa o valor à Santa Casa. Prefere, segundo ele, devolver o dinheiro ao Ministério da Saúde.

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Vereador Cavalcante emite nota dura contra comandos nacional e estadual do MDB

Vereador e presidente do Diretório do MDB de Itabuna, Antônio Cavalcante comunicou a saída da presidência e do partido nesta manhã de quarta-feira (12). Cavalcante disse ter assumido o MDB “no momento mais turbulento do partido na Bahia”, mas que existem “donos da legenda”. E apontou forma ditatorial na condução do partido diretórios nacional e estadual, que manobram para que a vereadora Charliane Sousa, hoje no PTB, ingresse no MDB e dispute a Prefeitura de Itabuna.

– Salientando que os desgastes do partido, não partiu por conta de comportamentos dos membros de Itabuna e sim da estadual e nacional, tive a coragem de assumir a presidência, fui fiel ao mesmo em todos os sentidos, porém existem pessoas que se acham dono da legenda, estarei anunciando a minha saída do partido, não por ter nada contra a chegada da vereadora, mas por discordar da forma ditatorial na condução do partido, tanto na estadual, como na nacional, que apesar de escrever uma coisa pratica outra – disse em nota.

O vereador terminou a mensagem em tom irônico ao dizer que deseja sucesso a quem assumir a direção do MDB local. “Entregarei o partido totalmente legalizado e não terá intervenção, até porque nenhum filiado que sempre respeitou e que se respeita, não tem interesse em assumir o diretório”. Cavalcante ainda não informou o destino partidário. Confira o comunicado do vereador e agora ex-presidente do MDB de Itabuna.

COMUNICADO

Diante de alguns comentários, que o diretório municipal do MDB, perdeu a queda de braços. Não acredito em queda de braços, diante dos acontecimentos e do desrespeito do diretório estadual, ninguém queria assumir o partido em Itabuna, no momento mais turbulento do partido na Bahia. Salientando que os desgastes do partido, não partiu por conta de comportamentos dos membros de Itabuna e sim da estadual e nacional, tive a coragem de assumir a presidência, fui fiel ao mesmo em todos os sentidos, porém existem pessoas que se acham dono da legenda, estarei anunciando a minha saída do partido, não por ter nada contra a chegada da vereadora, mais por discordar da forma ditatorial na condução do partido, tanto na estadual, como na nacional, que apesar de escrever uma coisa prática outra. Desejo sucesso a todos e estarei sempre aberto para qualquer dúvida, entregarei o partido totalmente legalizado e não terá intervenção, até porque nenhum filiado que sempre respeitou o e que se respeita, não tem interesse em assumir o diretório.

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Lúcio Vieira fala de Charliane, MDB, Mangabeira, Wense e eleições 2020

O MDB baiano sobreviveu aos efeitos das imagens dos R$ 51 milhões, na avaliação do ex-presidente da legenda e ex-deputado Lúcio Vieira Lima. “Disseram que o MDB na Bahia estava acabado. Era conversa para boi dormir”, afirma o emedebista mais amado e odiado – depois do irmão Geddel – em conversa com o PIMENTA.

Para ele, as discussões no estado para incluir o MDB em alianças em colégios eleitorais importantes, a exemplo de Itabuna, reforçam o peso da legenda. E, aproveita até para falar de si e da condição de condenado da justiça. “Se eu não prestava antes, passei a prestar agora”.

O ex-deputado fala do cenário em Itabuna e vê a vereadora Charliane Sousa, ainda no PTB, como aposta promissora do partido para a disputa ao governo municipal em 2020, por representar a renovação.

– Logicamente, a Charliane está dentro desse perfil. Ela é nova, combativa, falando a linguagem da população. A população, majoritariamente, está descontente com o governo.

Ele acrescenta ao fatores renovação e desempenho dela na Câmara o fato de ser oposição e Fernando Gomes, do qual o MDB é aliado, fazer governo com rejeição alta. E, para ele, as críticas a Charliane, tanto internamente como as que vêm de fora, e não deixa de fazer menção ao colunista Marco Wense, se devem ao fato de que pretendem negociar alianças e colocá-la como vice.

– Por que todo mundo não quer o MDB com candidato? Por que critica Charliane? Ela é player (jogadora/pré-candidata) importante. Na hora que o partido coloca ela como candidata, corta o sonho daqueles todos que querem negociar uma vice por espaço em governo. E a orientação do MDB nacional é que nós disputemos a eleição no maior número de municípios possível.

Segundo Lúcio, o MDB deverá ter entre 80 e 100 candidatos a prefeito em todo a Bahia, que possui 417 municípios. Apesar das mudanças na política nacional e o humor do eleitorado, Lúcio se arrisca a falar que o MDB quer sair das urnas com 15 a 25 prefeitos eleitos na Bahia. “Mas falar de números agora é “chutômetro”, pois o prazo de filiações vai até abril”, pondera.

Para este querer se tornar em poder, observa, vai depender de como os pré-candidatos emedebistas pontuarão nas pesquisas até o prazo final das eleições. “Se Charliane chega a 20% das intenções de voto para prefeito em abril, vai ter muita gente se filiando ao MDB querendo sair a vereador”, diz, apontando uma das variantes nesse “querer”.

MDB, PDT, NETO E WENSE

Lúcio ainda diz que o MDB não está impedido de fazer aliança com Mangabeira, apesar das críticas de membros do PDT. No início da semana, Lúcio respondeu a artigo do pedetista Marco Wense. “Não tenho atrito com ninguém, não tenho magoa com ninguém. Não vou transigir de ficar ouvindo toda coisa, quanto mais de um militante partidário”. Ele disse que não impede o MDB de fazer aliança com Mangabeira, PT ou DEM. “Sou amigo de Geraldo [Simões], me dou com Augusto Castro, me dou com Fernando… Mangabeira ainda não tive a oportunidade de conhecer pessoalmente”.

Segundo ele, a animosidade começou com notas que vinculavam o acordo do MDB com ACM Neto no apoio a Bruno Reis, pré-candidato a prefeito de Salvador, e a pressão para o MDB também fechar com Mangabeira, em Itabuna. “Se for para negociar como imaginam… Mangabeira nem para o DEM quis ir. Nem do DEM ele é. É muito mais fácil o Neto apoiar o MDB [em Itabuna]”.

FASE DE TRANSIÇÃO

Para Lúcio Vieira, o MDB, assim como os outros grandes partidos, está passando por fase de transição para acompanhar as mudanças da sociedade. “O partido que fez o presidente da República foi o PSL. Isso é demonstração clara de que o sistema político brasileiro está falido. O PSL não tinha história, não tinha bandeira… [O brasileiro] votou pelo fenômeno Bolsonaro e o PSL saiu elegendo bancada grande [na Câmara Federal], governadores”, completa.Leia Mais