Pacientes aguardam atendimento no Hospital Manoel Novaes || Foto Divulgação
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A disparada de casos suspeitos de arboviroses (como dengue, zika, chikungunya) sobrecarrega o Hospital Manoel Novaes, em Itabuna, informa a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, mantenedora da unidade. A Coordenação Administrativa do Hospital aponta aumento de 250% dos atendimentos, com um salto de 50 para 125 pacientes por dia.

Os pais que procuram a unidade em busca de atendimento para seus filhos têm esperado um pouco mais na Unidade de Pronto Atendimento, que funciona 24 horas, com dois pediatras por turno, acrescenta a direção do Hospital, em nota. A triagem e o atendimento, que funcionam por classificação de risco, possibilitam a priorização dos casos mais graves.

Ainda segundo a direção, muitas crianças que chegam ao Manoel Novaes deveriam passar por outras unidades no município. Para o HMN, só deveriam ser levados os casos graves, reforça.

PREVENÇÃO E CONTROLE

A diretora técnica do Manoel Novaes, médica Fabiane Chávez, alerta que é importante a prevenção e controle das arboviroses. Ela ressalta a necessidade de medidas eficazes de combate ao mosquito transmissor das doenças. “São ações que dependem da participação de todos. Da população, que deve cuidar para não ter criadouros do mosquito, e do poder público, com campanhas de orientação e trabalho de campo. Caso contrário, o sistema de saúde não irá suportar por muito tempo”.

Os dados indicam que entre os dias 1º e 13 foram contabilizados 1.160 atendimentos pediátricos, sendo 113 na última quarta-feira (13). “E, pela nossa classificação de risco, 85% dos casos que chegam não são da média e alta complexidade. Por causa da falta de direcionamento correto, a nossa unidade está sobrecarregada”, reforçou a médica. “As equipes do nosso hospital seguem trabalhando, incansavelmente, para fornecer cuidados de qualidade a todos os pacientes”, finalizou.

Arboviroses levaram pacientes à UTI do Manoel Novaes
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Sob alerta devido à disparada de casos de dengue e chikungunya (veja aqui), Itabuna também registra aumento da disseminação de arboviroses em bebês. Segundo a médica pediátrica Fabiane Chávez, diretora técnica do Hospital-materno Infantil Manoel Novaes, da segunda quinzena de abril até este mês, o número de infecções de recém-nascidos subiu 30% em relação ao mesmo período do ano passado. A unidade hospitalar já registrou dois casos graves de arboviroses.

A médica relata que as arboviroses têm atingido uma quantidade maior de bebês com menos de 90 dias de nascido. Dentre os casos atendidos no Hospital Manoel Novaes, a pediatra cita o de um bebê de 20 dias de nascido, que ficou internado 15 dias em um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois de contrair chikungunya.

Fabiane Chávez afirma que outra surpresa é que não apenas o bebê, mas toda a família dele testou positivo para doença. “Foi a primeira vez em toda a minha carreira profissional que vi um recém-nascido com chikungunya, com um quadro de saúde preocupante. O número de casos da doença não para de crescer. As pessoas precisam ter mais cuidado com a limpeza de terrenos baldios e plantas para que possamos reduzir esses números”, alerta a médica.

Outro caso grave de paciente acometido por uma arbovirose internada no Hospital Manoel Novaes foi de uma criança de três anos, moradora de Ilhéus. Ela precisou ficar internada em um leito de UTI pediátrico após contrair dengue hemorrágica. Foi tratada, recuperou-se e já recebeu alta médica.

VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR)

Mas não são somente os casos de arboviroses que preocupam os médicos. De acordo com a médica, entre a segunda quinzena de abril e início deste mês, o hospital tem registrado aumento no número de atendimento de crianças que chegam acometidas pelo vírus respiratório, principalmente, com sintomas de bronquiolite. A bronquiolite é uma infecção causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR).

A diretora técnica do HMN explica que esse tipo de vírus causa infecção de vias aéreas terminais em bebês, que têm essas vias em fase de desenvolvimento. Ela explica que, tradicionalmente, a sazonalidade ocorre entre os meses de maio e agosto, mas que neste ano os pacientes começaram a chegar mais cedo, já no mês de abril. “E, muitos casos, em bebês, com poucos dias de nascido”, ressalta Fabiane Chávez.

A médica recomenda aos pais de crianças muito pequenas que evitem frequentar lugares com aglomeração, pois a possibilidade de transmissão de vírus torna-se maior em espaços com concentração de pessoas. Devem ainda lavar as mãos, sempre que possível, ou fazerem uso de álcool na higienização.

Ela orienta também que a pessoa adulta com sintomas de resfriado deve evitar ir à casa de pais de recém-nascido, pois uma simples visita pode terminar com um bebê internado, em estado grave, numa Unidade de Terapia Intensiva. “Hoje, estamos com várias crianças nos primeiros de vida internadas com bronquiolite”, conta.

Itabuna está em situação de alerta para dengue
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Itabuna registrou, nos últimos dias, aumento de cerca de 50% no número de novos casos de dengue e chikungunya , segundo indicadores da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). A disparada na quantidade de casos das duas doenças colocou o município do sul da Bahia em situação de alerta amarelo. As doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

A chefe do Programa de Combate às Endemias do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Lucimar Santos Ribeiro, confirmou que já são mais de 950 casos de dengue e outros 995 de chikungunya. “Um aumento considerável e preocupante e pode ser ainda maior por conta da subnotificação”, alerta.

Muitas pessoas com sintomas das arboviroses se automedicam sem orientação médica, sem procurar atendimento nas unidades de Saúde, segundo Lucimar. Ela lembra que as unidades Básicas (UBS) e de Saúde da Família (USF) são responsáveis pela emissão das notificações para o Departamento de Vigilância em Saúde, que alimenta os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) da Secretaria de Saúde do Estado.

AÇÕES PARA COMBATER O FOCO DO MOSQUITO TRANSMISSOR

Lucimar reforça o trabalho cotidiano dos Agentes de Endemia no combate ao mosquito, inclusive com ações, a exemplo da pulverização costal e perifocal com inseticida, realizada sempre no início da noite em vários bairros e áreas centrais de Itabuna.

Além disso, o controle vetorial também é feito por meio de visitas domiciliares, tanto para o tratamento e eliminação de focos de larvas, quanto para a orientação das famílias sobre os cuidados e a fiscalização dentro de casa e nos quintais. As denúncias sobre possíveis criadouros das arboviroses podem ser feitas pelo Disque-Dengue (73) 3612-8324.

Município tem 1.106 casos suspeitos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
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A Secretaria de Saúde de Ilhéus (Sesau) emitiu alerta sobre risco de surto de zika e chikungunya no município, que identificou 38 casos das doenças. A pasta aguarda a análise de 1.106 notificações de suspeita das arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue. A confirmação ou o descarte da suspeita é feita pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen), em Salvador.

Hoje (5), a Secretaria informou a distribuição dos casos investigados por bairros. São 128 notificações da Conquista; 115 do Nelson Costa; 107 do Nossa Senhora da Vitória/Sol e Mar; e 304 na soma dos casos suspeitos do Vilela, São Francisco, Pontal, Malhado e Hernani Sá.

A Unidade de Pronto Atendimento da Esperança, na Avenida Governador Roberto Santos, e a PA da Zona Sul são as unidades de referência para atendimento dos casos suspeitos de dengue, zika e chikungunya.

O mosquito depende de água parada para se reproduzir. Por isso, a Secretaria de Saúde de Ilhéus pede que a população redobre os cuidados e evite os criadouros do Aedes. A Prefeitura mantém o telefone (73) 3231-4519 para a denúncia de possíveis criadouros do mosquito, a exemplo de terrenos baldios e casas abandonadas. O serviço funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h.

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Os moradores de Itabuna nem bem iniciaram a comemoração pela drástica redução na quantidade de casos de novo coronavírus e já têm uma nova preocupação: a dengue. O número de casos da doença vem crescendo em quase todos os bairros da cidade. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (24), desde o início do ano foram notificados 2.123 casos suspeitos de dengue, com 1,2 mil casos confirmados.

A quantidade de casos confirmados de chikungunya também preocupa. Os dados divulgados hoje pela Secretaria de Saúde de Itabuna mostram que 133 pessoas tiveram exame positivo para a doença. Outra doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti é o zica vírus, com 17 ocorrências confirmadas até agora.

O número de bairros com grande quantidade de criadouros do mosquito transmissor das doenças vem preocupando a Secretaria Municipal de Saúde. Entre os bairros com índice alta de infestação de larvas estão Santo Antônio, Pontalzinho, Novo Horizonte, São Caetano, Califórnia, Daniel Gomes e Nova Califórnia.

Para reduzir o índice de infestação predial, que está em 5,6%, bem acima do aceitável (de no máximo 1%) pela Organização Mundial de Saúde, o município iniciou, no último dia 17, mutirões nos bairros. As primeiras localidades visitadas foram o Novo Horizonte, Santo Antônio e Pontalzinho.

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A Secretaria de Saúde de Itabuna já classifica como epidemia a infestação do Aedes aegypti no município. O mosquito é transmissor da dengue, zika e chikungunya. “Posso assegurar que os casos [de dengue] confirmados deste ano superam em quatro vezes os de 2021”, alerta a secretária Lívia Mendes Aguiar.

Para conter o avanço de casos, a secretária mobilizou todos os setores administrativos da Prefeitura para iniciar força-tarefa de combate ao mosquito, por meio de mutirões. O primeiro será no próximo sábado (14).

“Estamos traçando e colocando em prática estratégias para frear a proliferação do Aedes aegypti com ações de conscientização e de combate para, consequentemente, evitar que Itabuna viva o mesmo caos de cinco anos atrás”, explica a gestora ao comentar a reunião desta sexta-feira (6), que teve a presença de representantes de todos os setores do governo.

Participaram da reunião, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, representantes das secretarias de Infraestrutura e Urbanismo (Siurb), Segurança e Ordem Pública (Sesop), Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) e de Governo e do Departamento de Limpeza Pública, dentre outros.

O secretário Almir Melo Júnior, titular da Siurb, assegura que a força-tarefa terá todo o suporte necessário das equipes de coleta de resíduos, limpeza e fiscalização de áreas.

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No intervalo de janeiro a 8 de abril de 2022, a Secretaria de Saúde de Itabuna recebeu 440 notificações de casos suspeitos de dengue, dos quais 291 foram confirmados. Esse quadro pôs o município em alerta laranja, estágio anterior ao da infestação classificada como epidemia (alerta vermelho).

A secretária de Saúde de Itabuna, Lívia Mendes Aguiar, disse que o combate efetivo ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, deve mobilizar toda a sociedade. “Temos agido para evitar uma epidemia no município, mas, sem o apoio [da comunidade], essa situação pode se agravar. É preciso que todos fiquem atentos aos possíveis focos de dengue”, acrescentou, fazendo referência aos objetos e locais com água empoçada.

Médica, Lívia Mendes listou sintomas típicos da dengue: febre, dor no corpo, náusea e vômitos. A pessoa nesta situação deve ir a uma unidade de saúde e solicitar o exame de diagnóstico da doença, recomendou a secretária.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Maristella Antunes, explicou que o quadro de municípios da região, a exemplo de Coaraci, Itajuípe, Floresta Azul e Santa Cruz da Vitória, que já entraram em alerta vermelho, pode aumentar a incidência dos casos de dengue em Itabuna, polo regional de comércio e serviços.

O risco de um surto levou a Prefeitura a iniciar a elaboração de um plano de contingência contra a dengue.  “Vamos também nos reunir com todos os setores da Vigilância em Saúde para criar uma força tarefa de fiscalização”, concluiu Maristella.

INFESTAÇÃO ACIMA DO PATAMAR ACEITÁVEL

Segundo a Prefeitura, o último Levantamento do Índice Amostral do Aedes aegypti (LIA) apontou que, ao longo de 2021, o índice de infestação do mosquito em Itabuna caiu de 8,2% para 3,4%. Ou seja, ao final do ano, em média, a cada 100 imóveis visitados, mais de três tinham focos de larvas do mosquito. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice aceitável é inferior a 1%.

A Divisão de Endemias do município disponibiliza o telefone (73) 3612-8324 e o perfil do Instagram @endemiasemfoco para denúncias sobre possíveis focos de reprodução do mosquito.

Casos de dengue disparam em algumas regiões do Brasil.
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O índice de infestação predial (IIP) do Aedes aegypti em Ilhéus supera em mais de cinco vezes o percentual considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Agora, 5,2% dos imóveis visitados em Ilhéus estavam com focos de larvas do mosquito, enquanto a OMS considera aceitável abaixo de 1%.

A infestação foi aferida durante o primeiro ciclo do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Significa dizer que, a cada 100 imóveis visitados, mais de 5 apresentavam focos do mosquito.

Apesar disso, segundo a Sesau, o índice está abaixo do registrado em 2021, quando chegou a 8,4%. Já o último levantamento feito pela pasta, referente ao primeiro trimestre de 2022, registrou 124 casos de dengue, uma das três doenças transmitidas pelo mosquito, também responsável pela transmissão do zika vírus e da chikungunya.

BAIRROS EM SITUAÇÃO DE ALERTA

A Vigilância Epidemiológica de Ilhéus constatou os maiores índices de infestação do mosquito nos bairros Salobrinho, São Francisco, Nelson Costa, Sapetinga, Nossa Senhora da Vitória, Barra de Itaípe, Hernani Sá e Pontal, além da Avenida Itabuna.

O secretário de Saúde, André Cezário, pediu que os moradores de Ilhéus colaborem com o combate ao mosquito, evitando as condições de reprodução da espécie, que deposita suas larvas em recipientes com água parada.

“Os agentes realizam visitas e orientam os moradores, mas é importante que a comunidade faça a sua parte, porque o combate depende da conscientização de todos. Se não houver comprometimento da população, os casos continuarão aumentando”, disse o gestor.

A Sesau disponibiliza o telefone 73 3234-2031 para denúncias de possíveis criadouros do Aedes aegypti, a exemplo de terrenos baldios e casas abandonadas. O serviço funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h. Atualizado às 11h26min.

Quintal abandonado causa preocupação no Fátima e Monte Cristo
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Moradores dos bairros Monte Cristo e Fátima estão revoltados com o descaso de um proprietário de um imóvel nas imediações do número 60 no limite das Rua I com a Quintino de Menezes. O quintal da casa está tomado pelo mato, resto de construção, fogão velho, geladeira e outros eletrodomésticos.

De acordo com vizinhos do imóvel, no terreno também existem dois enormes buracos cheios de água parada, potenciais criadouros do Aedes Aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zica. Os buracos foram abertos em um trecho onde deveria ser parte da rua.

Os vizinhos relatam que o proprietário desistiu, por enquanto, de construir uma casa no “meio da rua”, mas a cerca de arame farpado segue instalada em um trecho da área pública. Eles relatam que a obra foi suspensa por fiscais da Prefeitura de Itabuna, mas nenhuma medida foi adotada para que a cerca fosse colocada no lugar correto.

Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva. O mosquito pode procurar ainda criadouro naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores.

Número de casos de dengue dispara em Vitória da Conquista
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O Centro de Controle de Endemias da Secretaria de Saúde de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, registrou 4.775 casos notificados de dengue. Destes, 2.351 tiveram diagnóstico confirmado para a doença, 622 foram descartados e 1.264 apresentam diagnóstico inconclusivo.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Vitória da Conquista, 536 pacientes aguardam resultado laboratorial e duas mulheres foram a óbito por dengue grave hemorrágica no município.

ZICA E CHIKUNGUNYA

O número de casos suspeitos de zika também vem aumentando. São 854 notificações, com 10 casos confirmados, 212 aguardam resultado, 564 apresentam diagnóstico inconclusivo e 68 foram descartados.

Vitória da Conquista registra também 481 notificações de pessoas com os sintomas de chikungunya, sendo 23 casos confirmados e 458 pacientes seguem aguardando o resultado laboratorial.

As localidades com mais casos notificados e confirmados de contaminação por dengue, zika e chikungunya são Cruzeiro (759 notificados e 284 confirmados), Patagônia (320/137 confirmados), Alto Maron (298/148 ), Centro (242/101) e Vila América (339/83).

Vitória da Conquista tem mais de 700 casos confirmados de dengue
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Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, registra 712 casos confirmados de dengue, do total de 3.284 pessoas notificadas com suspeita. O município tem 1.562 pessoas aguardando resultado de exame, 121 tiveram resultados descartados e 886 apresentaram diagnóstico inconclusivo em relação à doença. Além disso, três pessoas morreram por dengue grave hemorrágica.

ZIKA E CHIKUNGUNYA

De acordo com a Secretaria de Saúde de Vitória da Conquista, foram feitas 521 notificações de pessoas com suspeita de zika. Na última semana o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) não divulgou nenhum novo resultado laboratorial dos casos suspeitos da doença.

São sete pessoas que testaram positivo, 37 que tiveram resultados negativos e 103 apresentaram diagnóstico inconclusivo em relação à doença. Outras 374 pessoas seguem aguardando resultado laboratorial.

O município também registra 346 casos suspeitos de chikungunya, além de 14 casos confirmados para esta doença. Existem 332 pacientes aguardando o resultado laboratorial.

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Cerca de 200 grupos de cientistas, no mundo, trabalham intensamente no desenvolvimento de uma vacina segura e eficaz contra a covid-19. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos oito delas já iniciaram a fase clínica, de testes em pessoas.

A equipe brasileira, composta por 15 pessoas, é liderada pelo pesquisador Alexandre Vieira Machado, da Fiocruz em Minas Gerais, em parceria com outras instituições, como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Instituto Butantã, a Universidade de São Paulo (USP) e a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

Segundo Machado, o Instituto do Coração (Incor) de São Paulo também trabalha no desenvolvimento da vacina, liderado pelo médico Jorge Kalil, e há troca de informações entre as duas equipes. “Esperamos que nós possamos utilizar a deles junto com a nossa em alguns testes”, diz Machado.

CORONAVÍRUS

A atual pandemia de covid-19 é causada pelo novo coronavírus, chamado tecnicamente de Sars-CoV-2, uma mutação do vírus Sars-CoV-1, que provoca a Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars, da sigla em inglês). Segundo dados da OMS, a Sars registrou 8.098 casos e deixou 774 mortos em 26 países entre 2002 e 2003, com foco principal na Ásia.

Outro tipo de coronavírus causa a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, da sigla em inglês), que deixou 858 mortos desde 2012, com um total de 2.494 casos em 27 países.

Covid-19 significa Corona Virus Disease, ou doença do coronavírus em português. O 19 se refere a 2019, ano em que foram divulgados os primeiros casos em Wuhan, na China. O Sars-Cov-2 já registrou quase 6 milhões de casos em todo o mundo, com mais de 360 mil mortos.

Machado explica que o vírus Sars-CoV-1 desapareceu depois do surto de 2002 e as pesquisas com ele foram interrompidas, por isso agora há mais dificuldade de se encontrar a vacina, com a pandemia em andamento e com um vírus muito mais contagioso e que causa uma doença grave. “É como ter que trocar o pneu de um carro em movimento descendo uma ribanceira”, diz o pesquisador.Leia Mais

Dom Ceslau Stanula faleceu nesta sexta, em Salvador
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O bispo emérito de Itabuna, Dom Ceslau Stanula, faleceu às 23h desta quinta-feira (14), após ser internado em estado grave na quarta-feira da semana passada, no Hospital Jorge Valente, em Salvador. O bispo emérito da Diocese de Itabuna havia testado positivo para chikungunya e negativo para o novo coronavírus.

Polonês, Dom Ceslau esteve à frente da Diocese de Itabuna de outubro de 1997 a março de 2017, quando renunciou ao bispado e teve o pedido aceito pelo Papa Francisco, que nomeou como substituto Dom Carlos Alberto Santos.

Devido aos protocolos em casos suspeitos de covid-19, o corpo de Dom Ceslau será sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador, nesta quinta (15), às 15h. Atualizado às 8h50min.

Índice de curados da Covid-19 chega a 85%
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A Secretaria de Saúde de Jequié, no sudoeste da Bahia, confirmou, nesta quarta-feira (8), o registro de 150 casos de dengue no município, nos primeiros três meses deste ano. Os bairros com maior quantidade de casos da doença são Jequiezinho, Joaquim Romão e Espírito Santo.

Segundo a Secretaria de Saúde,  desde o início do ano que 309 casos de dengue foram notificados, com teste positivo para 150. Há casos confirmados de outras duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. São duas ocorrências de chikungunya e três do zika vírus.

O primeiro Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) apontou  5,3% de infestação do mosquito transmissor das três doenças.  O índice de criadouros aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de menos de 1%. Por isso, Jequié está classificado como alto risco de enfrentar um surto.

De acordo com o boletim epidemiológico, não há registro de mortes pela dengue, chikungunya nem zika vírus, que neste ano ganharam a companhia do perigoso novo coronavírus. Até a tarde desta quarta-feira, o município tinha confirmado um caso da Covid-2019.

Equipe criou armadilha elétrica para combater mosquitos
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Uma equipe de cientistas baianos trabalha com uma solução tecnológica no combate aos mosquitos, uma armadilha elétrica sustentável, principalmente em tempos de zika, dengue e chikungunya. A novidade é que o protótipo, feito em impressão 3D com composição plástica biodegradável, funciona por meio de um sistema solar, que reduz o uso de energia elétrica e pode ser utilizado em qualquer lugar atingido com a infestação de mosquitos.

“Nossa armadilha apresenta um design inédito, ao mesmo tempo decorativo e eficaz. Com amplitude de atração de 360 graus, tanto na vertical e horizontal, além de um duplo mecanismo de atração, um sonoro e outro por iluminação pulsada, os mosquitos ficam presos ao entrar e lá dentro desidratam e morrem”, explicou um dos responsáveis pela invenção, Arthur Ribeiro, estudante de engenharia elétrica do Instituto Federal da Bahia (Ifba), da cidade de Paulo Afonso.

SEM AGREDIR MEIO AMBIENTE

Ele se uniu a outros estudantes – Ana Clara, Thaís Caires e Fábio Filho, orientados pelo professor Weber Miranda, e tiveram a inspiração para criar o projeto durante um programa de fomento do Instituto. “Nosso orientador mostrou um protótipo da ideia e formamos uma equipe para desenvolvê-la. Fomos aprovados no Edital do Hotel de Projetos e estamos nessa pesquisa desde então”, disse o estudante.

As três principais estratégias de combate aos mosquitos, atualmente, são os inseticidas, repelentes e as armadilhas. “Queremos combater as doenças que são transmitidas através dos insetos sem agredir o meio ambiente ou a saúde das pessoas, sem necessidade de produtos químicos. Soluções como inseticidas podem causar efeitos como náuseas, dores de cabeça e alergias, então a armadilha sustentável pode ser a melhor solução para atender a diversas populações”, destacou.Leia Mais