Perfurações para construção são iniciadas em Vera Cruz || Foto Divulgação
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A Concessionária do Sistema Rodoviário Ponte Salvador-Itaparica iniciou, nesta sexta-feira (22), no município de Vera Cruz, a perfuração na beira do mar com o uso de plataforma. Esse é o andamento da etapa de operações em terra, já que, na região de borda do mar, a lâmina d’água é pequena, segundo os técnicos que acompanham o projeto.

As perfuratrizes vão retirar fragmentos do solo no local onde serão instalados pilares da ponte. Os materiais serão analisados por laboratórios especializados, responsáveis por oferecer relatórios com informações sobre o solo da área.  “O início das sondagens com uso da plataforma é um procedimento fundamental da etapa de operações em terra. Mais um avanço desse grande projeto para nosso estado”, afirma o governador Jerônimo Rodrigues.

Claudio Villas Boas, CEO da Concessionária Ponte Salvador-Itaparica, explica que esse é um dos serviços fundamentais na execução do cronograma que vai materializar um dos mais monumentais e importantes projetos já implementados na Bahia. “Nesta fase de sondagem, poderemos compreender melhor as características do terreno à beira mar, além de dimensionar com precisão a fundação da estrutura da ponte”.

Essa atividade acompanha as sondagens em terra que foram realizadas nos meses de janeiro e fevereiro, nos municípios de Vera Cruz e Salvador, respectivamente. Os passos seguintes preveem a sondagem em alto mar – águas rasas e profundas – com balsas de grandes dimensões e uso de equipamentos da China.

SETE MIL EMPREGOS

O Sistema Rodoviário Ponte Salvador-Itaparica será um novo vetor de distribuição de renda e vai impulsionar a economia de toda a Bahia, com geração de sete mil empregos. Serão contemplados 10 milhões de baianos em cerca de 250 municípios.  O novo sistema irá impulsionar de maneira sustentável o turismo na Bahia já que a distância entre Salvador e importantes zonas turísticas do estado, como o Sul e Baixo Sul, será reduzida em mais de 100 km.

Além da ponte com 12.4 km sobre o mar, a maior da América Latina, serão construídos novos acessos viários em Salvador e Vera Cruz. Na capital, serão 4 km de uma nova estrutura entre a região da Calçada e Água de Meninos composta por um conjunto de viadutos e dois novos túneis que ficarão paralelos aos da Via Expressa.

Em Vera Cruz, o fluxo de veículos oriundos da ponte será direcionado para uma nova via expressa com 22 km que será construída na região de Mar Grande e segue até as proximidades de Cacha Pregos. Por fim, será duplicado um trecho de 8 km da BA-001 desde Cacha Pregos até o início da Ponte do Funil, onde finaliza a área de atuação da Concessionária.

Esse novo investimento de aproximadamente R$ 9 bilhões é fruto de uma Parceria Público-Privada (PPP) entre o Governo da Bahia e um consórcio chinês, formado por dois grandes grupos que estão entre os maiores do mundo, no segmento de construção e infraestrutura. São eles: China Railway 20th Bureau Group Corporation (CR20) e China Communications Construction Company (CCCC). O contrato assinado em novembro de 2020 estabelece uma concessão de 35 anos para construção, operação e manutenção do equipamento.

Jerônimo com Khaldoon Al
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O governo estadual apresentou o que chamou de parte do saldo da primeira missão internacional de Jerônimo Rodrigues (PT) à China. Segundo  nota, o mandatário diz ter formalizado grandes investimentos para a Bahia e avançado em acordos com empresas do orientais, além da continuidade de empreendimentos no estado.

O baiano teve 16 dias de agendas na China e nos Emirados Árabes. Os últimos compromissos já foram ao lado do presidente Lula, integrando a comitiva presidencial em ambos os países.

Em Abu Dhabi, Emirados Árabes, o governo baiano assinou com a empresa Acelen o memorando de entendimentos e plano de investimentos que prevê a aplicação de cerca de R$ 12 bilhões na Bahia, nos próximos 10 anos, para produção de combustíveis de fontes renováveis, com destaque para o diesel verde e querosene de aviação. Soja, macaúba e dendê estão entre as fontes para os óleos que darão origem aos combustíveis em diferentes fases do projeto que vem para o estado.

Na China, logo no início da viagem, o primeiro acordo firmado formalmente foi o protocolo de cooperação entre empresas baianas do ramo agropecuário e a chinesa Deej Word, que atua na mesma cadeia na produção de alimentos e produtos de medicina natural.

Já com a gigante de tecnologia chinesa Huawei, o Governo da Bahia deve ampliar a parceria existente, a partir da assinatura de um memorando de entendimentos para que, entre outras ações, a empresa se instale no Parque Tecnológico da Bahia para desenvolver projetos e formar mão de obra especializada.

BYD NA BAHIA

A missão baiana também avançou em duas frentes com a BYD. A empresa deve se instalar em Camaçari, ocupando planta industrial da Ford. A missão teve reforço do presidente Lula nos últimos dias. Ainda com a direção da BYD, Jerônimo tratou com a empresa, que é vencedora da licitação para implantar o VLT do Subúrbio, sobre readequações contratuais para dar continuidade à obra de mobilidade urbana em Salvador.

O governador, ainda na China, se reuniu com as empresas CCCC e CR20, que integram o consórcio da Ponte Salvador – Itaparica, também foram agendas do governador durante o período na China. Na pauta, tratativas sobre os modelos de financiamento da obra, que deve contar com bancos nacionais e chineses participando do investimento.

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Xi Jinping e Lula assinam mais de 10 acordos entre Brasil e China || Foto Ricardo Stuckert/PR
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da China, Xi Jinping, assinaram, nesta sexta-feira (14), em Pequim, 15 acordos comerciais e de parceria. Lula está em viagem ao país asiático e foi recepcionado no Grande Palácio do Povo, sede do governo chinês.

Os mandatários participaram de reunião ampliada com os ministros e assessores de ambos os países e tiveram encontro privado. Nessa conversa, além de temas bilaterais, eles trataram do diálogo e negociação para encerrar a invasão da Ucrânia pela Rússia. Um jantar em homenagem a Lula também foi oferecido por Xi Jinping.

Os termos assinados entre os dois países incluem acordos de cooperação espacial, em pesquisa e inovação, economia digital e combate à fome, intercâmbio de conteúdos de comunicação entre os dois países e facilitação de comércio.

Um dos acordos prevê o desenvolvimento do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos na parceria bilateral. De acordo com o governo brasileiro, o diferencial do novo modelo é uma tecnologia que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica, mesmo com nuvens.

Outros documentos assinados tratam de certificação eletrônica para produtos de origem animal e dos requisitos sanitários e de quarentena que devem ser seguidos por frigoríficos para exportação de carne do Brasil para a China. O Brasil é o maior fornecedor de carne bovina para o país asiático e 60% da produção brasileira são vendidos para a China.
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Rosemberg diz que visita de Jerônimo é importante para a economia baiana
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Por unanimidade, a Assembleia Legislativa da Bahia aprovou, hoje (12), a prorrogação da agenda internacional do governador Jerônimo Rodrigues na China. O mandatário baiano, assim, poderá integrar a comitiva presidencial. A permanência do chefe do executivo no exterior, por mais de 15 dias, precisava ser submetida ao parlamento, mas já era prevista em função da mudança na agenda do presidente Lula, mês passado, que não viajou por motivo de doença.

O líder da Maioria na Casa, deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), falou da aprovação, sobretudo para a atração de novos investimentos. “Em apenas 100 dias de atuação dos governos estadual e federal, o mundo inteiro olha para o Brasil de uma forma diferente, voltando a ser sinônimo de oportunidade para os setores industriais e de infraestrutura. A economia começa a reagir com a queda dos juros e inflação, fruto da esperança e das expectativas com as políticas sociais que estão sendo retomadas e com o compromisso de acabar com a fome no país”, avalia.

Jerônimo Rodrigues embarca para a China nesta quarta (29)
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O governador Jerônimo Rodrigues (PT) anunciou, nesta segunda-feira (27), que decidiu manter a agenda do Governo da Bahia na China, após o adiamento da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao país asiático em razão de uma pneumonia. O governador e o restante da comitiva baiana viajarão depois de amanhã (29).

“O presidente Lula ainda se recupera de uma pneumonia. No entanto, decidi manter a viagem à China, com saída de Salvador nesta quarta-feira à noite. Temos uma extensa agenda de reuniões por lá, com ênfase na atração de investimentos que gerem emprego e renda para a Bahia”, escreveu Jerônimo em uma rede social.

A negociação da Build Your Dreams (BYD) para comprar a fábrica desativada pela Ford em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, é um dos temas de interesse do Governo do Estado na missão internacional. Caso o negócio não seja concluído, a Bahia está disposta a oferecer incentivos para atrair a fabricante chinesa, a maior fabricante global de veículos elétricos e híbridos, conforme declaração recente do governador ao PIMENTA (relembre).

FIOL

Projetos de infraestrutura de transporte também vão na pasta da comitiva baiana, a exemplo da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), do VLT de Salvador e da Ponte Salvador-Itaparica. No caso da Fiol, o desafio é atrair investimentos para os trechos 2 e 3, concluindo a ligação do Porto Sul, em Ilhéus, a Figueirópolis, no Tocantins.

O primeiro trecho da Estrada de Ferro 334 (Fiol), de Ilhéus a Caetité, foi cedido à Bamin, responsável pela conclusão das obras e pela operação de 573km da ferrovia por 35 anos. O trecho 2, de Caetité a Barreira, teve 45% das obras tocadas pela Valec e será concedido à iniciativa privada em leilão, junto com o 3, que superou a fase de licenciamento ambiental.

Jerônimo Rodrigues e a secretária de Educação, Adélia Pinheiro, em visita a Ilhéus || Foto Pimenta
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Quando a Ford anunciou o encerramento da produção no Brasil, em janeiro de 2021, ninguém teve dúvidas de que o baque seria enorme na Bahia. Naquele ano, o tombo da indústria de transformação baiana foi de 14,3%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Quase cinco mil pessoas foram desligadas da fábrica localizada em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Dois anos depois, a chinesa Build Your Dreams (BYD) negocia a compra da antiga planta da Ford.

Escalado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador Jerônimo Rodrigues integrará a comitiva brasileira na missão diplomática na China, maior parceiro econômico do Brasil desde 2009. O protocolo de intenções da Bahia para assegurar a vinda da BYD é um dos documentos na bagagem do governador, conforme ele disse ao PIMENTA, nesta quinta-feira (23), na inauguração do Colégio Estadual Professor Carlos Roberto Arléo Barbosa, em Ilhéus.

A decisão final será das empresas envolvidas nas tratativas, mas o Governo não desistirá da montadora chinesa se a compra da planta não for adiante, ressaltou Jerônimo. “A BYD quer se implantar em Çamaçari, na área da Ford. É bom que a gente entenda que o Estado não se mete nisso, é uma negociação entre a Ford e a BYD. O que a gente pode fazer é chamar as duas [empresas] e dizer: a gente está disposto, tem incentivos. Se não der certo, a gente bota uma infraestrutura, compra um terreno. E é assim”.

Lula e Jerônimo serão recebidos pelo presidente da China, Xi Jinping, na próxima terça-feira (28). No encontro, além do destino da antiga planta da Ford, o governador pretende discutir outros empreendimentos, como a retomada das obras do VLT de Salvador e a construção da ponte Salvador-Itaparica. “Tem outras [iniciativas] que a gente não pode falar muito ainda, porque depende do capital privado, mas estamos com boas intenções e boas expectativas sobre isso”.

Ministério da Agricultura suspende exportação de carne bovina para a China || Foto CNA/Wenderson Araújo
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As exportações de carne bovina à China estão suspensas a partir de amanhã (23) por causa da confirmação de um caso de mal da vaca louca no Pará, conforme informado pelo Ministério da Agricultura na noite desta quarta-feira (22). Em nota, a pasta explicou que a suspensão segue o protocolo sanitário entre os dois países e descartou a existência de risco para o consumidor.

“O diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira”, informou o ministério em nota oficial.

O ministério também forneceu mais detalhes sobre o caso. Segundo a pasta, a doença atingiu um animal macho de nove anos, idade considerada avançada para bovinos, numa pequena propriedade em Marabá (PA). O animal era criado em pasto, sem ração, e teve a carcaça incinerada na fazenda, que foi interditada pelo governo do Pará em caráter preventivo.

Segundo o Ministério da Agricultura, o caso foi comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). As amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá. Após análise o laboratório poderá confirmar se o caso é atípico, ou seja, sem risco de transmissão para outros bovinos e para humanos.

“Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, ressaltou o ministro Carlos Fávaro, em nota.

SEM CASOS TRANSMISSÍVEIS

Esta será a segunda vez em um ano e meio que o Brasil suspende a exportação de carne bovina à China. De setembro a dezembro de 2021, o país asiático, maior comprador de carne do Brasil, suspendeu as compras após dois casos atípicos, em Minas Gerais e em Mato Grosso.

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Chinesa BYD fabricará caminhões e veículos leves elétricos, carros híbridos e chassis de ônibus, segundo protocolo
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Maior fabricante de carros elétricos do mundo, a BYD assinou protocolo de intenções com o governo da Bahia para instalar três fábricas no Estado, num investimento previsto de R$ 3 bilhões. Segundo o protocolo, as unidades irão produzir caminhões elétricos, caros de passeio elétricos e híbridos e processar lítio e ferro fosfato.

O protocolo de intenções foi assinado pela subsidiária brasileira da BYD. Pelo Estado, assinaram o documento o governador Rui Costa e os secretários estaduais de Desenvolvimento Econômico, José Nunes Soares, e da Fazenda, Manoel Vitório. Já o diretor-presidente da BYD do Brasil, Tie Li, assinou o protocolo de intenções em nome da empresa.

Segundo cronograma divulgado pela empresa e governo baiano, todas as unidades começam a ser implantadas em junho de 2023. Duas delas devem estar concluídas em setembro de 2024, com início de operação em outubro. A terceira tem conclusão prevista para dezembro do mesmo ano, com início de operação em janeiro de 2025.

ETAPAS DO PROJETO

A implantação de uma indústria química para processamento de lítio e ferro fosfato constitui, de acordo com o protocolo, a primeira fase do empreendimento. Esta unidade utilizará como insumos o lítio extraído no Brasil. A produção desta unidade será exportada para a China.

Paralelamente com a indústria química, será implantada a fábrica de chassis para produção de ônibus e caminhões elétricos, sendo que a produção de ônibus elétrico será para abastecer o mercado das regiões Norte e Nordeste do Brasil. A produção de veículos de passeio elétricos e híbridos compreende a terceira fase do acordo. O protocolo prevê ainda que a BYD também analisará a viabilidade da importação de veículos acabados pelo porto de Salvador.

INCENTIVOS

A contribuição do Estado da Bahia para viabilização do empreendimento inclui a concessão de incentivos fiscais até 31 de dezembro de 2032, de acordo com a legislação tributária estadual. Os benefícios baseiam-se na Lei nº 7.537/99 que institui o Programa Especial de Incentivo ao Setor Automotivo da Bahia (Proauto), e na Lei nº 7.980/2001 e Decreto n.º 8.205/2002, estaduais, que institui o Programa de Desenvolvimento Industrial e de Integração Econômica (Desenvolve).

COMPROMISSOS

Segundo divulgado pelas partes, dentre as contrapartidas assumidas pela BYD está a elaboração de um plano de negócios detalhado, que deverá ser aprovado pelo Estado. A empresa deverá promover o treinamento e a capacitação de mão de obra especializada, prioritariamente local, a ser aproveitada no processo fabril.

Deverá ainda, a cada seis meses após a assinatura do protocolo e até a entrada em operação das unidades industriais, informar à Secretaria de Desenvolvimento Econômico sobre o estágio do empreendimento e a previsão de implantação.Leia Mais

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– Ícaro Mota é consultor automotivo

A BYD, pronuncia-se, num bom português, Biuaidí, é a sigla para Build Your Dreams (construa seus sonhos). Essa é uma marca chinesa que promete sacudir o mercado brasileiro com seus carros elétricos – e o Dolphin é a aposta para destronar um “rei” que não reinou, o Renault Kwid E-Tech (reveja aqui).

O Kwid é, atualmente, o carro elétrico mais barato do Brasil, mas será que os seus dias no trono estão contados?

A BYD oferecerá ao Brasil o Dolphin com motor elétrico de 95cv e torque de 18,3 Kgfm na versão GS 180 EV. São números que expressam que o carro será bem esperto para uso urbano.

Esse será o modelo mais barato da marca. O hacth compacto não dispõe de acabamentos luxuosos, e a sua “simplicidade” é o que garantirá a competitividade dos preços.

A bateria que alimenta o motor elétrico pode ter 30,7 kWh, que tem autonomia de até 301 quilômetros, ou 44,9 kWh, que pode chegar a 405 quilômetros com uma só carga.

Construído sob a nova plataforma e-plataform 3.0, esse compacto têm as seguintes dimensões: 4,07 metros de comprimento, 2,70m de entre-eixo, 1,77m de largura e 1,57m de altura.

O subcompacto tem traços dianteiros que lembram o Honda Fit e a sua lanterna traseira única interligada mostra que essa é a tendência do mercado. Em seu interior, traz cores que dão a sensação de sofisticação, o painel tem linhas arrojadas, e esbanjam beleza. O seu quadro de instrumentos faz lembrar um tablet e sua multimídia flutuante é 100% digital.

Até o momento não foi divulgado o preço que o BYD Dolphin chegará ao Brasil.

Mas, me diz aí: o que você achou?

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

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As exportações do agronegócio batem recorde em janeiro
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As exportações do agronegócio brasileiro atingiram US$ 8,82 bilhões, valor recorde para os meses de janeiro. O volume representa crescimento de 57,5% em relação aos US$ 5,60 bilhões em vendas externas em janeiro do ano passado.

O crescimento do valor exportado foi influenciado tanto pela expansão dos preços médios de vendas externas, que subiram 19% na comparação com janeiro de 2021, quanto em função do aumento do volume exportado, que cresceu 32,3%.

Com essa expressiva elevação, a participação do agronegócio nas exportações brasileiras cresceu de 37,5% (janeiro/2021) para 44,9% (janeiro/2022).

SOJA

O destaque dos embarques do mês de janeiro foi o complexo soja, com US$ 2,12 bilhões, cifra 338,3% superior aos US$ 484,07 milhões exportados em janeiro de 2021 (+US$ 1,64 bilhão).

A soja em grãos registrou 2,45 milhões de toneladas em exportações (+4.853,6%), ou US$ 1,24 bilhão (+5.223,9%); valores recordes para os meses de janeiro. A previsão é que a China importe cerca de 100 milhões de toneladas neste ano.

Em janeiro, o país asiático adquiriu 80,1% do volume de soja exportado pelo Brasil (1,97 milhão de toneladas). Além da China, União Europeia e Vietnã também importaram mais de 100 mil toneladas do Brasil: 159,8 mil e 136,7 mil toneladas adquiridas, respectivamente.

As exportações de farelo de soja elevaram-se 45,6% em volume, passando de 1,03 milhão para 1,49 milhão de toneladas. As exportações de óleo de soja também apresentaram expressivo crescimento devido à forte demanda indiana e ao aumento da disponibilidade doméstica.

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Exportações baianas registram crescimento em janeiro
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As exportações baianas atingiram, no mês passado, US$ 734,2 milhões, o que representa um crescimento de 18,9% em relação a janeiro de 2021. Mesmo assim, a balança comercial do estado teve déficit de US$ 787,7 milhões, devido ao incremento significativo das importações, que permanecem em alta, chegando a US$ 1,5 bilhão em janeiro, alta de 123,1% comparadas a igual mês de 2021.

As compras externas permanecem concentradas em itens de energia, fertilizantes e medicamentos, em uma dinâmica parecida com a dos últimos meses de 2021. Somente o Gás natural Liquefeito (GNL), usado para abastecer as usinas termoelétricas, teve aumento nas compras de 15.492% no mês.

Os combustíveis como um todo registraram alta de 262,5% e corresponderam a 75,2% das importações baianas em janeiro. Nas vendas externas, o principal destaque foi a alta expressiva dos embarques de soja e derivados (235%), cuja safra teve colheita mais tardia no ano passado. Como resultado, as exportações agropecuárias totais aumentaram 62,5% no mês.

Já as exportações da indústria extrativa recuaram 58,5%, abaladas por reduções das vendas de magnesita e metais preciosas. Já a indústria de transformação acusou crescimento de 21%, sempre comparando-se ao mesmo mês de 2021.

Apesar de continuar a liderar como destino, as exportações para a China em janeiro tiveram redução de 24,1%, com perda de fôlego nos embarques de celulose, algodão, minerais e carnes de animais das espécies cavalar (em cumprimento à decisão da Justiça Federal, que decidiu suspender o abate de jumentos no Brasil para exportação à China).

Bahia registra aumento de 26% nas exportações|| Foto Manu Dias
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As exportações baianas somaram US$ 925 milhões em junho,  volume 55,4% superior ao mesmo mês do ano passado.  O resultado é o melhor da série histórica desde dezembro de 2018, quando as vendas externas do estado alcançaram US$ 988,6 milhões.

No acumulado do primeiro semestre, as exportações baianas somaram US$ 4,41 bilhões, 20% maior do registrado em igual período de 2020. O movimento de alta das exportações em 2021, segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vem sendo ditado pela retomada da atividade econômica no mundo, com países iniciando uma saída paulatina da pandemia do coronavírus.

Além da continuidade de crescimento das vendas para a China (40,5%), as exportações tiveram impulso de regiões que haviam reduzido as compras de produtos baianos durante a fase aguda da crise sanitária em 2020 e que agora voltaram a comprar mais, como Estados Unidos (36,3%), União Europeia (25,6%) e Argentina (30,8%).

Apesar do crescimento das vendas externas estar mais evidente entre as commodities, responsável por mais de dois terços da pauta do estado, os setores da indústria mais ligados ao comportamento da economia mundial, como o químico (35,8%), a metalurgia (28,2%), a de máquinas voltadas à geração de energia (3,5%), além dos segmentos influenciados pelo agronegócio, conseguem mostrar mais dinamismo e escapar do comportamento mais tímido daqueles ligados ao mercado doméstico, aponta a análise da Superintendência.

AGRONEGÓCIO

O agronegócio mobiliza, no caso, da Bahia, as compras de bens de consumo tanto no mercado interno, quanto no externo (crescimento de 34,1% no semestre). Outra característica importante do aumento das exportações este ano, são os preços. Eles estão pautando o aumento das receitas, já que o quantum embarcado (apesar de estar melhorando), ainda está 11,7% inferior a igual período do ano anterior.

O aumento dos preços médios das commodities no semestre foi de 35,7% em relação ao mesmo período de 2020. Quando se analisam os índices de preços de exportações das commodities baianas, destacam-se o negócio do cobre e ferro-ligas, com alta de 75,3%, petróleo e derivados com 58,4%, minerais com 53,7% e a soja e derivados com incremento de 34,1%, na mesma base de comparação. Os preços das não commodities cresceram também, mas em um percentual inferior, de 28,5%.

Essa pressão de aumento do nível de preços das commodities deve perdurar no decorrer dos próximos meses, pois com a esperada reabertura do mundo com o avanço da vacinação aliado ao pacote fiscal/monetário expansionista dos Estados Unidos (EUA), impulsiona a demanda por diversos segmentos da pauta local. Então, o crescimento simultâneo das duas maiores economias mundiais, China e EUA, corrobora por uma demanda global mais aquecida e commodities em alta.

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Vacina nacional da Fiocruz só no segundo semestre
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deve começar a fabricar a vacina da Oxford/AstraZeneca contra a covid-19 com o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) produzido no Brasil no dia 15 de maio. A previsão foi feita pelo vice-presidente da instituição, Mario Moreira.

De acordo com o dirigente, a fundação está em condições de produzir e obteve a certificação de boas práticas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas ainda há procedimentos de avaliação a serem realizados, além do processo do registro definitivo do imunizante.

“Vamos ter que produzir lotes de validação acertados com procedimentos internacionais e a partir daí a gente já começa a produzir em escala industrial. Os testes deverão aguardar o registro definitivo da Anvisa. A expectativa é que em outubro tenhamos a liberação para entregar estes lotes produzidos de maio em diante”, disse Moreira.

A produção com o IFA nacional é resultado de um acordo de transferência de tecnologia entre a Fiocruz e o consórcio formado pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. Até o momento as doses produzidas dependem de IFA importado da China.

FALTA DE MATÉRIA-PRIMA

A lentidão no envio dessas substâncias tem dificultado o andamento da imunização no Brasil. Na entrevista coletiva, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, foi perguntado sobre as ações para acelerar a liberação dos IFAs pela China diante do quadro da previsão do Instituto Butantan de cessar a produção da Coronavac na semana que vem pela falta da matéria-prima, anunciada pelo diretor da instituição, Dimas Covas.

Contudo, Cruz acrescentou que o Ministério da Saúde não tem ainda informações do governo chinês quanto ao envio de IFAs.

BALANÇO

O secretário executivo apresentou um balanço das vacinas contra a covid-19 adquiridas. Até o momento, haveriam 532,5 milhões de doses contratadas. Perguntado por jornalistas se todo este montante já teria garantia em contrato, Cruz respondeu que esse quantitativo estaria “pactuado”.

“Não dá para falar que vacina não está contratada. Ela está formalizada. Não há chance de não receber essas doses conforme previsão contratual. Existem doses que são contratadas diretamente pelo governo e outras que são entregues pela Fiocruz”, colocou.

De acordo com a previsão do governo federal, ainda há 20 milhões de doses da indiana Covaxin e mais 10 milhões da russa Sputnik V, mas os dois imunizantes tiveram as importações negadas pela Anvisa. No caso do imunizante russo, a direção da Anvisa afirmou que da forma como ele foi desenvolvido seria impossível a aprovação. Da Agência Brasil.

Foto Tomaz Silva
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O primeiro lote de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a produção da vacina Oxford/AstraZeneca no Brasil deve chegar ao Rio de Janeiro no próximo sábado (6). A informação é da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que fará a formulação e o envase das doses.

O voo com o IFA está previsto para decolar de Xangai às 7h35min de amanhã (5) no horário local, o que equivale às 20h35min desta quinta-feira (4) no horário de Brasília. O avião deve pousar no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro às 17h50min de sábado.

O ingrediente farmacêutico ativo foi produzido na China pelo laboratório Wuxi Biologics, contratado pela farmacêutica AstraZeneca, que desenvolveu a vacina em parceria com a Universidade de Oxford.

O primeiro lote do IFA já estava pronto desde o mês passado e aguardava licença de exportação e a conclusão de procedimentos alfandegários para que o envio pudesse ocorrer.

TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

Inicialmente, o Brasil vai produzir a vacina com IFA importado da China, porém, o acordo também prevê transferência de tecnologia para nacionalizar a produção do insumo, o que deve ocorrer no segundo semestre.

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A Bahia espera a chegada de novas doses de vacina
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Uma nova remessa de 5,4 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) da fábrica da biofarmacêutica Sinovac já se encontra no Aeroporto de Pequim, na China, para liberação para o Brasil, informou o governo de São Paulo. A carga deve chegar ao País na quarta-feira (3) e permitirá a produção de mais 8,6 milhões de doses da vacina contra a COVID-19 pelo Instituto Butantan.

As novas doses da vacina permitirão que o público-alvo da fase 1 da campanha seja imunizado em sua totalidade, o que inclui trabalhadores da saúde, indígenas, quilombolas, idosos residentes em instituições de longa permanência e pessoas com deficiência a partir de 18 anos.

O Butantan, que produz a vacina em parceria com o laboratório Sinovac Biotech, já entregou ao Ministério da Saúde 8,7 milhões de doses para o programa de imunização que está sendo conduzido em todo o país. Na Bahia, além da CoronaVac, estão sendo aplicadas doses da Oxford/Astrazeneca. O estado já recebeu 550.700 doses das duas vacinas contra o novo coronavírus.

De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), até as 14 horas de sábado (30), o estado já havia atingido a marca de 182.083 pessoas vacinadas contra o coronavírus. A expectativa é para o recebimento de mais doses para a conclusão da primeira etapa de vacinação contra a doença e ampliação do número de beneficiados.