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Festival do Chocolate movimenta mais de R$ 15 milhões e atrai 60 mil pessoas

A 11ª edição do Chocolat Bahia – Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Bahia chegou ao fim na noite deste domingo (21) com números ainda mais robustos que os da edição de 2018. De acordo com a MVU, empresa detentora da marca Chocolat Bahia e organizadora do evento, o festival atraiu mais de 60 mil pessoas nos quatro dias e movimentou R$ 15 milhões em negócios, com 170 expositores e 70 marcas de chocolate.

Segundo o coordenador do Festival, Marco Lessa, os resultados superaram todas as expectativas, numa demonstração de que os consumidores passam a valorizar o chocolate de origem. “Tivemos muitos lançamentos de produtos, com diversidade e inovação, que atraíram pessoas da região e de outros estados”.

Para ele, é importante conscientizar os 30 mil produtores de cacau, que sustentaram a economia sul-baiana por décadas, de que eles podem se restabelecer dentro de um novo conceito, o do chocolate de origem. “Dessa maneira, iremos retomar, em bases sólidas e sustentáveis, o caminho do desenvolvimento”.

NOVOS NEGÓCIOS

Gerson Marques, da Fazenda Yrerê, produz chocolates e atua no turismo rural. A Fazenda Yrerê é referência no sul da Bahia com a produção de chocolates de origem e na atração de turistas de várias partes do país e do mundo. Ele participou do festival, assim como nas edições anteriores.

– As vendas diretas aumentaram e também os acordos comerciais com parceiros da Bahia e de outros estados, consolidando a qualidade e o potencial do chocolate, além de criar um novo atrativo para o setor turístico – disse ele, que também participou de festivais de promoção da marca do chocolate sul-baiano em outras praças, como São Paulo.

Para Leo Maia, que aproveitou o evento para lançar o chocolate branco com nibs de cacau, esse é um mercado que exige sempre inovações capazes de cativar e atrair novos consumidores. “As vendas foram ótimas”.

Fernando Botelho, da Modaka, é um dos pioneiros na produção de chocolate de origem. Para ele, o momento é de colheita. “Esse movimento que estamos vivendo no Sul da Bahia é fantástico. Agrega valor ao nosso principal produto, o cacau, tornando a região conhecida pelo chocolate de qualidade”.

A difusão de novas tecnologias também tem sido uma das tônicas do festival. O diretor executivo do Centro de Inovação do Cacau, da Universidade Estadual de Santa Cruz, Cristiano Vilela, vê um processo de modernização e valorização do cacau e na qualidade do chocolate da região.Leia Mais

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Revelado em shows com David Guetta e Anitta, o DJ baiano Rafa Gouveia é uma das atrações da technoparty Hot Chocolate Sound, no dia 20 de julho (sábado), em Ilhéus.

Rafa, que também tem um single gravado com o DJ Alok no Spotify, promete acelerar as batidas junto com outros nomes fortes no lineup da festa, como as gêmeas DJs Creek e o DJ Gruetz durante seis horas.

O Hot Chocolate Sound será realizado pelo 11º Chocolat Bahia Festival no espaço de eventos Boca Du Mar, a partir das 22h. Os ingressos do primeiro lote já estão à venda no site do festival (clique aqui) e custam R$ 40,00 (R$ 20 meia-entrada) e R$ 60,00 na área VIP.

O Chocolat Bahia Festival vai rolar de 18 a 21 de julho, no Centro de Convenções de Ilhéus, e deverá reunir 70 marcas de chocolate de origem, além de especialistas nacionais e internacionais do universo do chocolate.

 

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Festival do Chocolat atraiu 65 mil pessoas em 5 dias || Foto Renata Smith/Agência Sebrae

A 10ª edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau, o Chocolat Bahia, em Ilhéus, bateu recorde de público e de negócios fechados, de acordo com a organização. Foram 120 expositores, 40 marcas regionais de chocolate de origem e R$ 15 milhões em negócios. Durante os cinco dias, o festival recebeu cerca de 65 mil visitantes, no Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães, na Soares Lopes.
O evento também movimentou a rede hoteleira ilheense, que atingiu 85% de ocupação de acordo com o trade. “Decidimos apostar na produção de amêndoas de cacau de qualidade e de o chocolate de origem, com alto valor agregado. O Festival é uma espécie de vitrine, que está dando um novo impulso à economia regional”, destaca Marco Lessa, o coordenador do Chocolat Bahia.
Lessa comemora mudança de paradigma na região produtora de cacau || Foto Daniel Thame

Durante o festival, foi lançada oficialmente a Rota do Chocolate. A primeira estrada temática da Bahia compreende fazendas de cacau,  fábricas de chocolate, áreas preservadas de Mata Atlântica, casarões históricos e gastronomia, às margens das rodovia Ilhéus-Uruçuca e Jorge Amado, que liga Ilhéus a Itabuna.

Os segmentos envolvidos estão passando por processos de capacitação e captação de negócios, através de parceria com o Sebrae. Entre as fazendas abertas à visitação estão Provisão, Riachuelo, Capela Velha, Yrerê e o pioneiro Chocolate Caseiro de Ilhéus.

TURISMO

O operador de turismo José Humberto Sá Nery vê uma ampliação no mercado do turismo. “Os turistas já estão optando por passeios que incluam a gastronomia e fazendas onde se fábrica o chocolate de origem. É um novo mercado que surge graças ao festival”, afirma.

“Curtimos praias belíssimas, conhecemos o Bataclan, o Vesúvio, a Casa Jorge Amado e pudemos saborear o verdadeiro chocolate. Vamos voltar outras vezes”, disse a advogada paulista Vanessa Souza Campos, que foi a Ilhéus acompanhada do marido e dos dois filhos.

O presidente da Associação dos Produtores de Chocolate do Sul da Bahia, Gerson Marques, apostou na produção de chocolates e no turismo rural. Ele recebe cerca de 2.500 turistas por ano na Fazenda Yrerê, às margens da Rodovia Jorge Amado. “As pessoas começam a se identificar com as nossas marcas de chocolate e ainda há muito que avançar, porque somos cerca de 50 produtores de chocolate num universo de 30 mil produtores de cacau”, diz.

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Lessa entra na lista dos 100 mais influentes pela 2ª vez

O empresário e publicitário baiano Marco Lessa foi eleito, pela segunda vez, uma das 100 personalidades mais influentes do agronegócio no Brasil, conforme ranking publicado pela Istoé Dinheiro Rural.

O guanambiense, que adotou Ilhéus, a terra do cacau, no sul da Bahia, é sócio da ChOr – Chocolates de Origem e do Grupo M21 de Comunicação e é o idealizador do Chocolat Bahia – Festival Internacional de Chocolate e Cacau, realizado há 9 anos em Ilhéus e que ainda conta com edições no Pará. É também, há 9 anos, o coordenador da missão brasileira ao Salon du Chocolat de Paris.

“Recebo, mais uma vez, emocionado, essa grata notícia. É um reconhecimento coletivo, pois é fruto do trabalho e empenho de muita gente da maior qualidade profissional e humana. Divido, honrado, com todos os que sonham com um Brasil líder com o melhor cacau e o mais puro Chocolate de Origem”, disse Lessa. Da coluna Alô Alô, do parceiro Correio24h.

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Estação Rio do Braço é um dos atrativos do roteiro || Foto Divulgação
Estação Rio do Braço é um dos atrativos do roteiro || Foto Divulgação

O governo baiano e a Prefeitura de Ilhéus fizeram, no último sábado (22), novo lançamento da Estrada do Chocolate no sul da Bahia. O roteiro inclui a cultura do cacau e do chocolate ao longo da Rodovia Ilhéus-Uruçuca (BA-262). O lançamento ocorreu durante a 9ª edição do Festival do Chocolate e Cacau, o Chococolat Bahia 2017.

A ideia é incluir, no roteiro a Estrada do Chocolate, visitas a fazendas para conhecer a cultura do cacau e a produção do chocolate, além de sítios históricos, rios, cachoeiras, e áreas de preservação ambiental.

De acordo com o governo, será o primeiro roteiro temático do estado. A cerimônia de lançamento teve a participação do vice-governador e secretário de Planejamento, João Leão, e dos secretários estaduais de José Alves (Turismo) e Jerônimo Rodrigues (Desenvolvimento Rural); além do coordenador do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Jonas Paulo, e do organizador do Chocolat Bahia, Marcos Lessa.

Roteiro inclui história e memória em 42 quilômetros da Estrada do Chocolate
Roteiro inclui história e memória em 42 quilômetros da Estrada do Chocolate

A promessa é que o roteiro saia de vez do papel sendo operado por agências a partir de agosto. Dentre os atrativos, inclui fábricas do parque moageiro de cacau, no Distrito Industrial de Ilhéus, fazendas/fábrica de chocolate gourmet, fazendas de cacau com acervo histórico-arquitetônico, Estação Rio do Braço, arquitetônico da sede do antigo distrito de Ilhéus e a Biofábrica do Cacau.

Vice-governador João Leão lança roteiro turístico sul-baiano || Foto Daniel Thame
Vice-governador João Leão lança roteiro turístico sul-baiano || Foto Daniel Thame
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Chocolate produzido por cooperativa da agricultura familiar em Ibicaraí || Fotos Daniel Thame
Chocolate produzido por cooperativa da agricultura familiar em Ibicaraí || Fotos Daniel Thame

Do cacau ao chocolate. Essa é a nova realidade do sul da Bahia, após décadas como região produtora de amêndoas. A cada dia, novos empreendedores passam a investir na produção de chocolates finos, apostando num mercado consumidor em expansão no Brasil e no exterior.

O Chocolat Bahia 2017, Festival Internacional do Chocolate e Cacau, que está sendo realizado em Ilhéus, com o apoio do Governo da Bahia, é uma oportunidade de apresentar novos produtos, adquirir e trocar conhecimentos e ampliar os negócios. São cerca de 40 marcas de chocolates regionais em exibição, tendo como característica o cacau de qualidade, resultado de investimentos na modernização da lavoura.

Hans Schaeppi é um pioneiro. Há 32 anos, ele implantou a primeira fábrica de chocolate caseiro do Nordeste. “Foi um grande desafio, porque havia uma cultura de produzir amêndoas e percebi que era preciso investir no produto final. Hoje vejo com alegria a região partindo para a verticalizado e se tornando a terra do cacau e do chocolate”, afirma. Atualmente, Hans produz cerca de duas mil toneladas por ano, comercializa os produtos em todo o país e busca atingir o mercado chinês.

Hans foi o pioneiro na produção de chocolate em escala industrial no sul da Bahia.
Hans foi o pioneiro na produção de chocolate em escala industrial no sul da Bahia.

SETOR CRESCE 10% AO ANO

O setor de chocolates premium cresce cerca de 10% ao ano no Brasil, enquanto o mercado tradicional cresce apenas 2%. Henrique Almeida é outro exemplo de produtor de cacau que apostou no chocolate. Da terceira geração de uma família de produtores de cacau, ele começou a produzir chocolate há cinco anos. Investiu em amêndoas de qualidade, cursos de capacitação e hoje comercializa o chocolate premium em grandes redes da Bahia e do Sul/Sudeste do país.

O próximo passo é o mercado árabe e os Estados Unidos. “Cacau é alimento e também prazer. Nosso foco é a qualidade. Esse é o caminho da região. O negócio cacau só é viável se atrelado ao chocolate”, destaca

Maia
Maia diz que potencial a ser explorado é grande.

O mercado de chocolate atrai jovens empreendedores como Leonardo Maia. Com pós-graduação em Gestão de Negócios em Cacau e Chocolate, ele está produzindo chocolates finos com 50% e 70% de cacau.

– Na infância, sempre tive muito contato com fazendas de cacau e sempre que podia acompanhava os trabalhadores nos tratos e colheita do cacau. Em minhas viagens para outros países, tive a oportunidade de experimentar diversos tipos de chocolates e percebi que o nosso cacau do sul da Bahia tem um potencial grande a ser explorado – ressalta.

AGRICULTURA FAMILIAR

A produção de chocolate também é incentivada na agricultura familiar, que responde por 90% da produção de cacau no Sul da Bahia. A Cooperativa de Serviços Sustentáveis da Bahia possui 300 associados e produz chocolates caseiros e achocolatado com 30% de cacau.

Beneficiados com recursos do Programa Bahia Produtiva, do Governo do Estado, os agricultores familiares pretendem investir na produção de cacau orgânico, que agrega valor ao chocolate e derivados. “Nossos produtos já são consumidos na merenda escolar. Com o chocolate de origem, vamos buscar novos mercados, gerando mais renda no setor rural”, explica Carine Assunção, coordenadora da cooperativa.

Com 420 associados, a Cooperativa de Agricultores Familiares do Sul da Bahia (Coofasulba), também atendida pelo Bahia Produtiva, produz chocolates finos e achocolatados e está criando uma linha exclusiva para os supermercados. “Com assistência técnica e capacitação, vamos melhorar cada vez mais a qualidade e criar novos canais de comercialização” , diz o diretor da Coofasulba, Gildeon Farias.

MODELO SUPERADO

Gerson: "modelo antigo está superado"
Gerson: “modelo antigo está superado”

Gerson Marques, presidente da Chocosul comenta que a produção de chocolate é uma alternativa viável, num processo que está se consolidando. “Dos 40 produtores, 38 produzem o próprio cacau. São empreendedores que foram para as fazendas, reorganizaram a produção, com uma nova mentalidade, investindo em amêndoas de qualidade superior”, DIZ.

Segundo Marques, essa é uma estratégia que terá impactos positivos na economia regional, com a melhoria da produtividade e, consequentemente, do preço final. “O modelo antigo, de mero fornecedor de matéria-prima, está superado. Hoje o caminho é a verticalização, valorizando principalmente a produção de chocolates fino e de cacau orgânico, que tem alto valor agregado”.

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Nona edição do Festival do Chocolate começa nesta quinta || Foto Divulgação
Nona edição do Festival do Chocolate começa nesta quinta || Foto Divulgação

A edição 2017 do Festival Internacional do Chocolate e Cacau (Chocolat Bahia) começa nesta quinta (20), às 19h, no Centro de Convenções de Ilhéus. O evento, que tem patrocínio do Governo da Bahia, é voltado para consumidores e profissionais da área e atrai anualmente milhares de visitantes. A ação marca o calendário turístico da cidade, firmando o sul da Bahia como principal região produtora de chocolate de origem do Brasil.

Durante quatro dias, o Festival reunirá mais de 30 marcas de chocolate e cerca de 80 expositores no pavilhão de feiras do Centro de Convenções de Ilhéus. Também serão promovidos cursos de capacitação, debates sobre temas do setor, rodadas de negócios e palestras ministradas por especialistas internacionais.

A programação do Chocolat Bahia inclui workshops gratuitos de receitas à base de chocolate com renomados chefs do país, visitas a fazendas produtoras de cacau, exposição de esculturas de chocolate e uma vasta programação cultural também integram o Chocolat Bahia. Entre os eventos, estão o 1º Fórum Brasileiro do Cacau e Chocolate, ChocoDay, Cozinha Show, Cozinha Kids, Ateliê do Chocolate, Pavilhão de Economia Criativa e Espaço Cultura do Cacau.

Para Marco Lessa, idealizador do projeto e organizador do evento, o Festival é também uma forma de promover Ilhéus como polo chocolateiro e difundir a cadeia produtiva do cacau. “Temos, durante quatro dias, o maior evento profissional dessa área reunindo consumidores, especialistas e produtores, uma oportunidade para discutir a industrialização, a verticalização da produção e, consequentemente, a melhoria da qualidade das amêndoas de cacau selecionado e produto final elaborado”, afirma.

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Festival entra em sua 9ª edição em 2017 (Foto Pimenta).
Festival entra em sua 9ª edição em 2017 || Foto Pimenta/Arquivo.

O Festival Internacional do Chocolate e Cacau de Ilhéus de 2017 reunirá mais de 30 marcas de chocolate de origem e cerca de 80 expositores da cadeia produtiva do cacau, de acordo com a organização. O evento, que neste ano torna-se Chocolat Bahia, será realizado de 20 a 23 de julho, no Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães, em Ilhéus.

O centro será espaço para exposições, cursos de capacitação, debates, rodadas de negócios e palestras com especialistas internacionais, além de workshops gratuitos com receitas à base de chocolate. Um dos workshops será com Lucas Corazza, jurado do Que seja doce, reality show do GNT.

Lessa, idealizador do festival | Foto Ana Lee
Lessa, idealizador do festival || Foto Ana Lee

OPORTUNIDADES

“Temos, durante quatro dias, o maior evento profissional dessa área, reunindo consumidores, especialistas e produtores”, observa o idealizador e coordenador do Chocolat Bahia, o publicitário Marco Lessa. Para ele, o evento é “oportunidade para discutir a industrialização, a verticalização da produção e, consequentemente, a melhoria da qualidade das amêndoas de cacau selecionado e produto final elaborado”.

O Chocolat Bahia – 9º Festival Internacional do Chocolate e Cacau é realizado pela MVU Eventos, com promoção do Costa do Cacau Convention Bureau e da Associação de Turismo de Ilhéus. São parceiros da iniciativa o Governo da Bahia, por meio das secretarias da Cultura, do Turismo, do Desenvolvimento Rural, da Agricultura e de Ciências Tecnologia e Inovação (Secti), Prefeitura de Ilhéus, Banco do Nordeste, Sebrae e Caixa.