Ônibus quebrados travam trânsito na Ponte Lomanto Junior
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Dois ônibus quebraram sobre a Ponte Lomanto Junior, na manhã desta sexta-feira (22). Os veículos pararam de funcionar praticamente ao mesmo tempo e ficaram lado a lado, bloqueando as duas pistas do elo entre o Centro e o Pontal.

O incidente travou o trânsito nos dois sentidos da ponte. Os passageiros tiveram que saltar dos veículos. Segundo uma passageira, que divulgou vídeo nas redes sociais, o ônibus em que ela estava, da empresa São Miguel, começou a exalar um cheiro forte de fumaça.

Já fora do ônibus, a mulher fez outro vídeo e desabafou. “Aqui ó, em cima da ponte, todo mundo descendo [do ônibus]. Eu quero a desgraça da minha passagem, porque eu já estressada com isso”, berrou.

Na sequência, entre um palavrão e outro, ela se pergunta por que o Ministério Público, a Prefeitura de Ilhéus e a Câmara de Vereadores não tomam providências para fiscalizar a qualidade do serviço das concessionárias do transporte público. Assista.

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Gerenciar esse grande condomínio exige um ritmo de trabalho e arranjos de gestão cada vez maiores, mas é o único caminho para dotarmos a cidade de melhores condições e podermos atrair novos investimentos.

 

Rosivaldo Pinheiro || rpmvida@yahoo.com.br

Nossa Itabuna comemora, hoje, 112 anos e já pode, ainda que não haja unanimidade nessa afirmação, comemorar esse aniversário com os olhos na direção da esperança, diante das realizações que começam a ser vistas em diversas áreas.

Pensar as cidades exige compreensão sobre os múltiplos interesses que perpassam pelo tecido social que as compõe. As cidades são por característica genuína um “espaço de conflito” e o prefeito ou a prefeita é uma espécie de síndico (a) desse grande condomínio. Cada vez mais essa pessoa precisa exercer o seu poder com sabedoria, bom senso, equipe com visão técnica e compreensão política e pautada na legislação.

Esses espaços urbanos precisam ser pensados para atender a sua função social. O desenvolvimento das cidades passa por compreender as suas vocações e inserir de forma planejada as demais atividades que possam ser instaladas e que permitam ganhos para a coletividade local. No marco histórico atual, também é importante o entendimento do papel de cada cidade no território onde está inserida.

A discussão sobre as cidades precisa focar em três dimensões: a legal, a real e a ideal. A cidade legal é a contida no conjunto burocrático e nas diretrizes incluídas nos princípios da administração pública que os gestores precisam cumprir.

Os instrumentos de gestão e todo o arcabouço jurídico, contábil e as demais interfaces visam separar os entes público e privado, compatibilizando as expectativas e permitindo que todos possam usufruir dos recursos disponíveis e dentro das normas. Essa condição é essencial para garantir o bom funcionamento das cidades. Itabuna, em particular, precisa fazer o Plano de Mobilidade, além de avaliar e realizar ajustes no Plano de Saneamento e de Resíduos, além do Plano de Desenvolvimento Urbano.

A cidade real exige um hercúleo esforço cotidiano para gerenciá-la, e a superação dos passivos desafia a gestão pública a encurtar tempo de ação e multiplicar recursos, possibilitando mudanças na malha urbana e alteração da realidade socioeconômica.

A cidade ideal é o sonho de todos os munícipes, e exige participação da sociedade. Para atender à expectativa da cidade ideal, o poder público precisa envidar esforços para fazer entregas (obras) e contemplar a maioria dos cidadãos, vez que não se obterá unanimidade, por mais significativa que seja a realização inaugurada.

Embora seja difícil alcançar esse patamar, a gente vem experienciando investimentos na saúde, educação, requalificação de praças, infraestrutura urbana, água, saneamento e maior cobertura de políticas públicas aos mais vulneráveis. Para garantirmos melhor qualidade de vida para a nossa Itabuna, precisamos avançar no transporte público de passageiros, geração de emprego e renda, e esse alcance é possível a partir dos investimentos estruturantes em curso.

Como vemos, gerenciar esse grande condomínio exige um ritmo de trabalho e arranjos de gestão cada vez maiores, mas é o único caminho para dotarmos a cidade de melhores condições e podermos atrair novos investimentos.

Parabéns, Itabuna! Que cada um de nós possa fazer parte da mudança que exigimos no outro e que esperamos ser realizada pelos poderes públicos.

Rosivaldo Pinheiro é economista, especialista em Planejamento de Cidades (Uesc) e comunicador.

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A Prefeitura de Itabuna informa que os serviços de troca e manutenção do guarda-corpo da Ponte Francisco Lacerda, que liga o Centro ao São Caetano, estão em fase de conclusão. O reparo foi necessário devido à segunda maior cheia da história do Rio Cachoeira que, no Natal de 2021, devastou cerca de 40% do território da cidade.

“Fizemos todo o guarda-corpo para restaurar a segurança da população e vamos concluir a pavimentação asfáltica da ponte e do entorno do Jardim do Ó até sábado”, explica Almir Melo Júnior, titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Urbanismo, responsável pelo serviço.

A maior parte dos danos decorreu da retirada das baronesas que ficaram presas ao guarda-corpo. A remoção danificou parte da estrutura. Agora, conforme o secretário, está tudo em perfeito estado.

Matéria do PIMENTA, publicada em março passado, mostrou a situação de abandono dos equipamentos da Avenida Beira-Rio, o que afastava jovens e idosos dessa importante área de convivência e lazer da cidade.

Guarda-corpo ficou danificado por quatro meses || Foto Pimenta

PONTE DO MARABÁ

A recuperação das pontes sobre o Rio Cachoeira começou pela Miguel Calmon, conhecida como Ponte do Marabá, que liga o Centro ao Góes Calmon. O guarda-corpo também foi reparado.

No entanto, o elo ainda não pode ser usado por veículos de grande porte. A liberação total do tráfego depende de estudos técnicos que, segundo Francisco Souza Lino Filho, superintendente de Serviços Públicos, serão concluídos em breve.

BUEIROS

A Prefeitura de Itabuna também substituiu seis tampas de bueiros que foram furtadas. Segundo o governo municipal, o crime é investigado.

Secretária Sônia Fontes explica funcionamento da coleta seletiva em Itabuna || Foto Pedro Augusto
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A cena é a mesma de milhares de cidades brasileiras. Num terreno afastado do centro comercial, acumulam-se montanhas de lixo onde humanos disputam espaço com porcos, urubus e outros animais. A chegada de nova carga de resíduos gera expectativa em que procura coisas com algum valor comercial. Com o tempo, a presença demorada acostuma o olfato aos gases da matéria em decomposição, porque o embotamento desse sentido é requisito para se adaptar ao ambiente. À noite, nos barracos perto dali, algumas horas de sono antes da próxima jornada. Resumida de grosso modo neste recorte do tempo, assim era a vida das 161 pessoas que trabalharam por anos no lixão de Itabuna, fechado pela Prefeitura no dia 4 de maio de 2021.

“Era uma vergonha do município há mais de 40 anos”, diz a secretária de Planejamento de Itabuna, Sônia Fontes, ao explicar à reportagem do PIMENTA a implementação do projeto Recicla Itabuna, que iniciará o serviço de coleta seletiva do município na próxima quarta-feira (26).

Arquiteta e urbanista, Sônia Fontes relembra que o esboço do projeto nasceu em 2020, no plano de governo do então candidato a prefeito Augusto Castro (PSD). Naquela altura, sabia-se que, dali a dois anos e meio, em julho de 2022, venceria o prazo da Política Nacional de Resíduos Sólidos para o fim dos lixões nos municípios com mais de 100 mil habitantes – a população de Itabuna é estimada em 214 mil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano passado, quando assumiu a Prefeitura, o prefeito Augusto Castro elegeu a gestão dos resíduos sólidos como uma das frentes prioritários do governo, explica a secretária de Planejamento. Com a decisão, em maio de 2021, o município passou a destinar seus resíduos à Central de Valorização de Resíduos Costa do Cacau (CVR), que inaugurou aterro sanitário no mesmo ano, às margens da Ilhéus-Itabuna (BR-415).

A SAÍDA

Augusto Castro inaugura Central de Triagem de Reciclagem || Foto Roberto Santos

O fim do lixão exigiu abordagem interdisciplinar, afirma a secretária Sônia Fontes. Além da equipe de planejamento, o trabalho envolveu as secretarias de Infraestrutura e Urbanismo e de Promoção Social e Combate à Pobreza. Esta última teve papel decisivo na criação das condições para que os catadores pudessem deixar o local.

Numa parceria da Promoção Social com a CVR, de maio a novembro de 2021, todos os 161 trabalhadores receberam auxílio mensal de R$ 432,00, além de cestas básicas e recursos do Aluguel Social. Também participaram do Seminário de Capacitação de Catadores de Material Reciclável. Além disso, com auxílio da Prefeitura e sob a supervisão do Ministério Público do Trabalho e da Defensoria Pública do Estado da Bahia, formaram a Associação Itabuna Recicla para Viver Melhor. A entidade vai administrar a Central de Triagem de Material Reciclável, inaugurada na sexta-feira (21) com a presença de Augusto Castro.

Ao longo desse percurso, segundo a secretária, os catadores aprenderam nova forma de viver do lixo urbano. Na segunda (24) e terça-feira (25), antes do início da coleta seletiva, eles receberão treinamento intensivo para lidar com o maquinário da central de triagem, que foi montada com o apoio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre) e da CVR. Os custos de manutenção, como as contas de energia e de água, ficarão a cargo da Prefeitura.

A COLETA

Nesta primeira etapa, a coleta seletiva vai absorver 3% dos resíduos produzidos no município, estima Sônia Fontes. O governo pretende avaliar o alcance e a execução do Recicla Itabuna a cada três meses.

A princípio, a separação será a mais básica, isolando o lixo orgânico, a exemplo restos de comida, dos materiais secos, como papelão, embalagens plásticas, garrafas pet, metais, vidros, latinhas, etc.

A cidade terá ecopontos permanentes nas praças dos bairros São Caetano, Mangabinha, Conceição, Santo Antônio e Califórnia, além das praças Adami e Camacan, no Centro, e na Avenida Aziz Maron.

Às segundas-feiras, a coleta porta a porta ocorrerá das 8h às 10h no Jardim Vitória; das 10h às 12h no Góes Calmon; e das 14h às 16h30min no Conceição. Moradores do bairro de Fátima serão atendidos sempre às terças, pela manhã e à tarde. Na Califórnia, a coleta será às quartas, também em dois turnos; já o Conceição será atendido às quintas. O comércio terá coleta diária. As sextas-feiras serão dedicadas aos prédios dos órgãos municipais.

No final da conversa, o PIMENTA perguntou à secretária sobre a expectativa quanto à adesão dos munícipes, que têm sido sensibilizados por campanha de educação ambiental. Conforme Sônia Fontes, o município se esforçou muito para instaurar um novo momento de cidadania, investindo recursos arrecadados de todos os contribuintes. Agora, cabe à população corresponder.

“A gente precisa que cada cidadão comece a se conscientizar de que é preciso fazer essa separação, já que o lixo reciclável é rentável e disso depende a nossa sobrevivência. A nossa sobrevivência ambiental e a sobrevivência de muitas pessoas, porque a rede de reaproveitamento é muito maior do que apenas os catadores. Inclusive, é uma cadeia muito forte no mundo e no Brasil”, concluiu a gestora.

Turismo baiano registra crescimento de mais de 47% em 2021 || Foto Divulgação
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A Prefeitura de Itacaré anunciou operação para retirar das vias públicas todos os objetos que estejam delimitando vagas de estacionamento ou qualquer forma de ocupação irregular. A orientação da equipe de fiscalização é que todos moradores, comerciantes e empresários colaborem. A operação começa na quinta-feira (6).

O prazo de retirada desses objetos guardando vagas e delimitando os espaços vai até amanhã (5). Na quinta, a Prefeitura inicia o recolhimento e a apreensão dos objetos para melhor ordenar o trânsito. A operação também prevê a retirada de todos os entulhos, materiais e restos de construção em toda a cidade.

“A iniciativa está sendo tomada após observar que muitos moradores e comerciantes vêm ocupando as vias públicas, colocando objetos para delimitar vagas de estacionamento, guardando espaços para a colocação de mesas de bares, além de deixar entulhos e restos de construção nas ruas e passeios”, informa o município.

CALÇADÃO DA ORLA

No dia 31 de dezembro, o prefeito Antônio de Anízio publicou, no Jornal Oficial, o Decreto Municipal 922, que dispõe sobre a regulamentação do uso da Avenida Antônio Athanásio, a orla da cidade. No documento, o prefeito explica que, com a finalização das obras de requalificação da avenida, o espaço passa a ser ordenado como Calçadão da Orla, com a categoria de bens de uso especial, que terá regras que precisam ser definidas o quanto antes para evitar conflitos, organizar o comércio e para que haja uma sintonia com o projeto que está sendo executado.

Conforme o decreto, toda e qualquer instalação, construção, reforma, ampliação, alteração de fachadas, publicidade através de placas, luminosos, letreiros ou similares, na área definida como Calçadão da Orla, dependerá de requerimento e prévia aprovação da Prefeitura mediante parecer técnico exarado pela Secretaria de Desenvolvimento urbano. Todos os elementos de novas fachadas, inclusive luminosos, ou letreiros, deverão atender as dimensões e especificações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e sendo executadas em madeira.

Ciclismo cresceu na pandemia e exige mais segurança no trânsito || Foto Fábio Rodrigues-Pozzebom
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Transformar a dor em uma ação positiva, ainda que em meio a processos muito difíceis, foi a experiência vivida pelo economista Persio Davison, de 73 anos. Da trágica morte de seu filho, Pedro Davison, atropelado por um motorista alcoolizado na chamada faixa presidencial do Eixão Sul, em Brasília, ele viu surgir, em todo o país, um movimento de conscientização e de mudanças de atitudes que, desde então, ajudam a melhorar as estatísticas de ciclistas mortos no trânsito.

Todos os esforços de conscientização culminaram na criação do Dia Nacional do Ciclista, em 19 de agosto.

“O Dia Nacional do Ciclista, para nós, é o dia da morte de nosso filho. Por outro lado, é, para a sociedade, um dia de conscientização e de busca por novos caminhos para a mobilidade. Um dia para lembrar que todos temos de ser protetores de todos, e que a realidade só será menos trágica se nos respeitarmos. Um dia para lembrar que temos o mesmo direito de respeito pela escolha sobre como queremos nos locomover”, disse Persio à Agência Brasil.

Foi no dia 19 de agosto de 2006 que, após participar de um churrasco em comemoração ao aniversário da filha Lulu, de 8 anos, que Pedro, aos 25 anos e com um curso de biologia recém-concluído, optou por fazer algo que estava muito acostumado: “dar um pedal”.

FORMA DE DIÁLOGO

O ciclismo, para ele, era mais que um modal de transporte. Era uma forma de manifestar todo o amor que sentia pela natureza e pela vida. Prova disso foi a viagem que fez a Trancoso, na Bahia. Foram 11 dias pedalando e fazendo novas amizades.

“Pedalar, para ele, era uma forma de diálogo com as populações locais. Ele pernoitava em quintais e na casa das pessoas que ia conhecendo. Meu filho fazia disso um modo de vida”, lembra Persio.

Em outra viagem, acompanhado de dois colegas, passou 45 dias pedalando pelo Tocantins e, no retorno a Brasília, margeou o Planalto Central na direção do Pantanal. “A vocação dele, como biólogo e ambientalista, estava presente também no ciclismo”, afirma Persio.

Após o impacto com um veículo a mais de 110 quilômetros por hora (km/h), o jovem Pedro foi arremessado a uma distância de 84 metros e morreu. O motorista Leonardo Luiz da Costa foi encontrado cerca de meia hora depois, tentando escapar de uma blitz no Setor de Indústria e Abastecimento. Ele estava alcoolizado. Sua placa já havia sido informada por um motociclista que testemunhou o crime. A história do biólogo é contada em um curta-metragem chamado Lulu Vai de Bike. Entre as atividades programadas pela organização não governamental (ONG) Rodas da Vida para o Dia Nacional do Ciclista em Brasília está a exibição do curta, às 19h, Espaço Infinu, na 506 Sul. Para acessar a programação, clique aqui.

Casal Persio e Beth Davison lidera ações por trânsito seguro para ciclistas || Foto Marcello Júnior/AB

“NÃO É ACIDENTE. É CRIME”

“O Dia do Ciclista é ato político. Teve sua origem, mas não é a ela que se volta e sim à defesa do direito de o ciclista ter sua mobilidade segura e respeitada. O foco está na construção e não nas tragédias de tantas perdas. A mensagem é de mobilização e futuro”, resume o pai da vítima, ao se referir à tragédia que, hoje, simboliza uma quebra de paradigmas.

O que antes era visto como “acidente”, desde então passou a ser percebido, tanto pela sociedade quanto pela Justiça, como “crime”.

“Não há acidentes, há crimes no trânsito. Não são circunstâncias acidentais: são decisões conscientes tomadas por um adulto que decide dirigir acima da velocidade permitida, sob efeito do álcool ou transgredindo qualquer outra norma das boas práticas ao volante”, argumenta a coordenadora administrativa da ONG Rodas da Paz, Joyce Ibiapina.

Toda a mobilização decorrente desse crime praticado contra Pedro Davison favoreceu um ambiente que, dois anos depois, em 2008, resultou em uma legislação que salvou muitas vidas no trânsito: a Lei Seca.

Persio lembra que, com a ajuda de organizações como a Rodas da Paz, um movimento tomou conta do país que, por meio do Congresso Nacional, criou leis visando uma “mobilidade respeitosa à vida, com um olhar para os ciclistas e pedestres”. Entre as causas defendidas pelo movimento está “o dever de reconhecimento, pelas leis e pela Justiça, da tipificação de crime no trânsito e a condenação e punição desses crimes pelo Judiciário”.

Na época, lembra Persio, havia o entendimento de que o tombamento impedia a construção de ciclovias em Brasília. “Hoje, o DF lidera a oferta de infraestrutura cicloviária, e a fiscalização mais efetiva tem coibido motoristas transgressores, a direção e o consumo de bebida”.

Em meio à luta pelos direitos dos ciclistas – e ao fato de seu filho ter se tornado um símbolo da causa – Persio e sua esposa, Beth Davison, tornaram-se conselheiros e, no caso dele, vice-presidente da ONG.

“Brasília tem seu simbolismo e cumpre esse papel de incentivo, motivando um movimento nacional para a transformação de nossas cidades e de nossa conduta, de forma a propiciar maior respeito aos ciclistas e aos pedestres, em relação a seus direitos e a uma mobilidade segura”, diz.

ECONOMIA, CLIMA E SAÚDE

A ONG desenvolve diversas ações nas quais apresenta a bicicleta como o “mais promissor dos veículos” para enfrentar a crise econômica, climática e de saúde que o país atravessa, agravada pela pandemia.

“O transporte por bicicleta é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela ONU Habitat como alternativa ao transporte coletivo e ao transporte individual motorizado, para que as pessoas façam seus deslocamentos com risco reduzido de contágio pela covid-19 e possam praticar exercícios físicos regularmente, o que aumentou o número de bicicletas no mundo todo”, relata Joyce Ibiapina, do Rodas da Paz.

UNIÃO DE CICLISTAS DO BRASIL

Outra entidade que atua na defesa dos direitos dos ciclistas é a União de Ciclistas do Brasil (UCB), que tem Felipe Alves como um de seus diretores. A entidade também aproveita a data de hoje para chamar a atenção ao “permanente descaso com ciclistas no trânsito”.

Ciclistas pedalam nas Paineiras, próximo ao Cristo Redentor, no Rio || Foto Fernando Frazão/AB

“Descaso por parte de motoristas, motociclistas e, principalmente, do Poder Público, tanto federal quanto estaduais ou municipais, que pouco se esforçam para tornar o trânsito mais seguro no Brasil, seja não atendendo às necessidades dos usuários mais vulneráveis (como pedestres e ciclistas), seja afrouxando as leis de trânsito e as punições previstas para condutores que não cumprem a lei”, declarou à Agência Brasil.

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Mendigos na Praça José Bastos, no centro de Itabuna.
Mendigos na Praça José Bastos, no centro de Itabuna.

Indignado com o abandono de áreas de lazer em Itabuna e a desorganização na área central, leitor do blog resolveu desabafar. Eis o lamento:

Hoje, qualquer morador que gosta de Itabuna tem vergonha de receber um visitante e apresentar a cidade. O centro é uma completa desorganização: pedestres disputam espaço com ambulantes, o entorno da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) transformou-se numa extensão do Centro Comercial, uma grande feira-livre. As praças centrais são morada de mendigos e usuários de crack. A praça José Bastos, no coração da cidade, é cenário dos mais deprimentes. Ali, mendigos utilizam o espaço para lavar e secar suas roupas, cozinhar e até manter relações sexuais.

A atual gestão está vivendo seus últimos dias. Infelizmente, não podemos contar com a prefeitura nem para resolver os menores problemas do dia a dia. Parece que o prefeito Claudevane Leite não vê a hora de passar a bola, o pepino para o seu sucessor.

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rpmRosivaldo Pinheiro | rpmvida@yahoo.com.br

 

A Conferência das Cidades deste ano, inclusive, propõe o imenso desafio de melhorar a qualidade de vida atual e possibilitar avanços consistentes para não se comprometer a sustentabilidade futura.

 

As cidades também são conhecidas como “espaços de conflitos”, tamanhas são as necessidades de atendimento a diversas expectativas dos seus residentes. Dentro desse cenário existem agravantes, um deles é que a instalação dos equipamentos físicos (fixos) atende aos interesses dos investidores públicos e privados e não à necessidade primária dos que buscam o atendimento das suas pautas reivindicatórias, gerando uma série de impactos à vida dos munícipes. A mutação da realidade após a instalação das novas construções impacta no direcionamento do fluxo – indivíduos, produtos, ideias e tudo que se move.

A alteração do espaço urbano visa atenuar os conflitos oriundos dos movimentos organizados em prol de influenciar na organização da cidade, tendo em vista a contemplação dos seus anseios, e isso exige do poder público uma série de investimentos. À medida que há uma evolução da sociedade no aspecto do conhecimento dos seus direitos, há uma intensificação dos debates, influenciando diretamente na forma de organização da cidade.

A Conferência das Cidades deste ano, inclusive, propõe o imenso desafio de melhorar a qualidade de vida atual e possibilitar avanços consistentes para não se comprometer a sustentabilidade futura. O tema da conferência das cidades esse ano atende ao objetivo de compreensão das funções das cidades: Função Social da Cidade e da Propriedade; Cidades Inclusivas, Participativas e Socialmente Justas.

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Imóvel Ruffo GalvãoUm imóvel em reforma está sendo usado como abrigo por usuários de drogas no centro de Itabuna. Tornou-se um perigo para comerciantes da região. Os pequenos furtos tornaram-se ainda mais comuns no trecho da Rua Ruffo Galvão onde está localizado o imóvel. A obra, aparentemente, não possui autorização do Conselho Regional de Engenharia (Crea).

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esgoto

A Emasa precisa tomar uma providência urgente com relação a um problema na rede de esgoto que há semanas transformou parte da Praça Laura Conceição (trecho do cruzamento entre as ruas Duque de Caxias e Alício de Queiroz) em um imundo lago de dejetos.
Nem precisa dizer que a empresa responsável pelo saneamento básico da cidade já foi informada da situação, faltando apenas comparecer para resolvê-la. Enquanto isso, o cenário é esse da foto.
Providencialmente, alguém tirou uma placa que estava em outro ponto da praça e fixou-a no meio da imundície. A mensagem associa cidade limpa a povo civilizado, mas é importante lembrar dos órgãos ou empresas que às vezes deixam de cumprir suas obrigações.

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alagou

A Avenida Cinquentenário, em Itabuna, é assim: basta uma chuva rápida para alguns trechos ficarem alagados. A água empossada invade lojas e dificulta o tráfego dos pedestres.

A situação é antiga e perdura ao longo de sucessivos governos, que ainda não demonstraram capacidade para melhorar o sistema de drenagem da avenida e de outras vias do centro de Itabuna, onde ocorre idêntico problema.

O governo Azevedo, aliás, recebeu verba para revitalizar a Cinquentenário e o que fez não foi mais que um passeio ridículo, no qual mulheres precisam ter habilidade de equilibrista para caminhar.

A foto é do repórter Oziel Aragão, do Plantão Itabuna.

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Lixo acumulado nesta manhã na Rua Duque de Caxias, centro de Itabuna (foto Pimenta)
Lixo acumulado nesta manhã na Rua Duque de Caxias, centro de Itabuna (foto Pimenta)

Moradores de vários bairros de Itabuna se queixam da deficiência na coleta de lixo. Na manhã desta segunda-feira, 22, pilhas de resíduos podiam ser vistas amontoadas tanto em áreas da periferia como no centro da cidade.

A situação é crítica em determinados locais, como o loteamento Monte Líbano, no bairro São Roque. Moradores da rua onde funciona a unidade de saúde Dilson Cordier afirmam que o serviço de coleta não é realizado ali há aproximadamente dez dias.

Próximo desse local, na esquina da Rua Independência com a João Timóteo, no acesso ao bairro Castália, também há lixo acumulado.

Na semana passada, o PIMENTA denunciou a empresa responsável pela coleta por não fornecer equipamentos de proteção individual aos funcionários, expondo os mesmos a riscos.

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A arquiteta Clara Kauark, falecida em abril de 2011, vai virar nome de praça em Itabuna. O logradouro fica no bairro Zildolândia, bem próximo à casa onde a homenageada residia.

O projeto que presta a homenagem originou-se de um abaixo-assinado de moradores do bairro e é de autoria do vereador Júnior Brandão (PT), tendo sido aprovado por unanimidade na primeira votação nesta terça-feira, 16. A segunda apreciação será hoje, a partir das 17 horas.

A propósito da praça em questão, ela ainda é apenas um terreno baldio. O plano é que, depois de ganhar o nome da arquiteta que desenhou tantos projetos em Itabuna (a exemplo da Praça Rio Cachoeira), a área seja transformada

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Orelhão, que não servia para nada, ganhou uma utilidade (foto Zeka/Pimenta)
Orelhão, que não servia para nada, ganhou uma utilidade (foto Zeka/Pimenta)

Duas coisas bastante comuns em Itabuna: animais soltos pelas ruas e telefones públicos que não funcionam. Pois a lógica e a conveniência determinaram a união desses dois fenômenos tipicamente itabunenses, fazendo surgir o “Jegue Parking” (aportuguesando, é estacionamento de jegue mesmo). Serve também para equinos (como o da foto), cachorros e outros animais. O negócio é não deixar o bicho solto.

Mas é bom aproveitar, pois por enquanto nem a Secretaria de Trânsito nem a Oi estão cobrando pelo serviço.

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Serviço foi realizado na tarde desta segunda (foto Pimenta)
Serviço foi realizado na tarde desta segunda (foto Pimenta)

A Emasa atendeu aos reclamos dos moradores da Rua João Timóteo, no bairro Castália, e finalmente resolveu o problema na rede de esgoto daquele logradouro. O serviço foi realizado na tarde desta segunda-feira, 1º, acabando com um riacho de dejetos que fazia parte da paisagem do local há dois meses.
A situação da João Timóteo foi denunciada pelo PIMENTA na quinta-feira, 28.