Itabuna e Ilhéus têm notas próximas no ranking de Cidades Sustentáveis da Bright Cities
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Itabuna caiu 21 posições no Ranking de Cidades Sustentáveis em um ano, revela a Bright Cities, responsável pela elaboração do estudo. O município aparecia em 180º lugar no ranking nacional divulgado em 2023. Um ano depois, caiu para 201º lugar, com nota 5,03, quando considerados todos os municípios brasileiros que têm, pelo menos, 100 mil habitantes.

A nota no ano passado era 5,34. Embora tenha registrado piora no índice geral, Itabuna é dos poucos municípios baianos que figuram com nota média igual ou superior a 5 no ranking (leia mais abaixo).

Também sul-baiano, Ilhéus melhorou a nota, hoje 4,57, mas figura em 288º no ranking nacional. Era 311º no ano passado, com média 4,53, conforme a Bright Cities.

BAHIA E NORDESTE

Na Bahia, quem lidera o ranking é o município de Lauro de Freitas, com nota 5,27 e em 168º lugar. A nota em 2024 é bem menor que a registrada no ano passado, quando atingiu 5,64, e figurava na 133ª posição no país.

São apenas 4 os municípios com média igual ou superior a 5 na Bahia. Além da líder Lauro de Freitas e Itabuna, também registram média superior a 5 os municípios de Salvador (nota 5,18 e 181ª posição) e Luís Eduardo Magalhães (5,5 na média dos indicadores e 198º lugar no ranking geral).

No ranking por regiões do país, a Bahia não tem municípios entre os cinco primeiros do Nordeste, ao contrário do ano passado, quando Lauro de Freitas e Barreiras ficaram entre os primeiros em ranking liderado por Sobral (CE). Em 2024, o município cearense manteve-se entre os cinco, mas caiu para a 3º posição. Neste ano, o líder no Nordeste é o Recife (PE).

LÍDER NACIONAL

O ranking nacional é liderado por Barueri (SP), que alcançou nota 7,09 ante média 7,35 em 2023. O estudo leva em consideração 40 indicadores distribuídos por cinco pilares (prosperidade, gestão, bem-estar, segurança e infraestrutura e serviços básicos). Para chegar às notas médias, a Bright Cities informa ter utilizado a Norma ISO 37120.

Clique aqui para acessar os dados de 2023

Vista parcial de Ilhéus, que receberá provas do concurso em maio de 2024 || Foto José Nazal
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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou nesta quinta-feira (14) que o edital do Concurso Público Nacional Unificado, com todas as regras do certame, vai ser divulgado no dia 10 de janeiro. As inscrições vão começar dia 19 de janeiro e seguem até 9 de fevereiro. A aplicação da prova tem nova data indicativa de 5 de maio.

As datas foram acordadas pelo ministério e a Cesgranrio, empresa vencedora do certame, a fim de garantir tempo suficiente para elaboração das provas. Ilhéus, no sul da Bahia, e mais 15 cidades baianas foram incluídas na primeira lista de locais de prova (relembre). A segunda, divulgada hoje, segue ao final do texto.

A medida também atende demanda dos candidatos. “Recebemos muitas solicitações pelas redes sociais de que as pessoas tivessem mais tempo para estudar”, explicou, em nota, a ministra Esther Dweck, sobre o tempo maior entre o edital e a prova.

NOVAS CIDADES

Outra novidade é que a prova agora será aplicada em 217 cidades. A mudança também foi definida após diálogo com a empresa selecionada para a realização do exame. A ampliação visa a garantir que regiões metropolitanas tenham provas em mais de uma cidade.

As novas cidades são: Ananindeua (PA), Aparecida de Goiânia (GO), Várzea Grande (MT), Camaçari (BA), Lauro de Freitas (BA), Caucaia (CE), Maracanaú (CE), Jaboatão dos Guararapes (PE), Olinda (PE), Parnamirim (RN), São José dos Pinhais (PR), Farroupilha (RS), São José (SC), Serra Velha (ES), Vila Velha (ES), Betim (MG), Contagem (MG), Belford Roxo (RJ), Duque de Caxias (RJ), Niterói (RJ), Nova Iguaçu (RJ), São Gonçalo (RJ), São João de Meriti (RJ), Caçapava (SP), Guarulhos (AP). Hortolândia (SP), Jacareí (SP). Mauá (SP), Mogi das Cruzes (SP). Osasco (SP), Paulínia (SP), Santo André (SP), São Bernardo do Campo (SP), São Caetano do Sul (SP), Taboão da Serra (SP), Valinhos (SP), Vinhedo (SP).

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A comunicação que me escolheu e me acolheu segue abraçando vidas, dando voz a causas e pessoas por empatia e compaixão, e experimentando o correr da vida.

Manuela Berbert

A comunicação me escolheu lá atrás, quando eu liderava a equipe de um jornalzinho no colégio que, mesmo sem a força da internet, já conseguia circular por todas as principais instituições da minha cidade. E hoje eu olho para trás, penso nas articulações dessa distribuição em massa de umas folhas de papel que ditavam regras e modismos,  e entendo perfeitamente que não nasci para fazer outra coisa. Mesmo!

Mas é bem louco perceber que ela nem sempre me acolheu também. Que o mais do mesmo, o comum, ditou as regras engessadas do mundo por um tempo, e que as opiniões alheias me encolheram em vários momentos da vida. Resisti, não desisti, mas sofri. E muito. Dia desses, em conversa com uma cliente de consultoria para conexões e redes sociais, lembrei de uma passagem que me marcou bastante: no retorno da minha primeira viagem a São Paulo, escrevi na coluna que assinava no Jornal Diário Bahia o quanto teria sido acometida pela decepção. Teria achado a cidade suja, fedida e a quantidade de pessoas dormindo nas ruas teria cegado completamente o meu olhar. Recebi um retorno tãããão pesado de alguém próximo, que passei alguns dias tonta e absorvendo aquilo tudo!

No seu feedback, ela me disse que era até um tanto tabaréu da minha parte escrever aquilo em um veículo de comunicação. A potência São Paulo seria inegável, e o meu olhar era, digamos, amatutado. “Alguém que não consegue enxergar a dimensão da cidade porque tem a mente pequena”, ela definiu, em outras palavras. Uma paulada no meu juízo, que doeu forte. Não me retratei, como ela sugeriu, mas segui escrevendo cheia de dedos, justificando que talvez eu não tivesse conhecido a parte boa da cidade e que a culpa era minha por isso.

Hoje, a Manu que vos escreve jamais agiria assim. A comunicação que eu acredito me escolheu e também me acolheu. Me permitiu ser dona das minhas opiniões, ainda que eu as mude alguns dias depois, por experiência própria. A comunicação que me escolheu e me acolheu segue abraçando vidas, dando voz a causas e pessoas por empatia e compaixão, e experimentando o correr da vida. É como cantarolava o amigo Toni Garrido na canção A Estradaa vida ensina e o tempo traz o tom…”.

Manuela Berbert é publicitária.

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Wenceslau representa Vane em reunião no BNDES
Wenceslau representa Vane em reunião no BNDES

Representantes das 100 maiores cidades brasileiras participam de encontro na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro. Na reunião, é discutida a adesão preferencial dessas cidades ao Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos.
O prefeito de Itabuna, Claudevane Moreira Leite (Vane), do PRB, está representado no encontro pelo vice-prefeito e secretário municipal de Planejamento e Tecnologia, Wenceslau Júnior (PCdoB).

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aldenesAldenes Meira
 

Antes de propor a meia passagem aos domingos e feriados, nós já demonstramos de outras maneiras a preocupação com a mobilidade.

 
Quem acompanha nosso mandato já sabe: a mobilidade urbana é um dos temas que têm prioridade em nossa pauta. Formular políticas públicas para as cidades exige um compromisso efetivo da sociedade com essa questão, e a discussão deve envolver a todos: homens e mulheres, jovens e idosos, motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres.
Fazemos essa introdução para esclarecer que nosso projeto de lei que institui a meia passagem no transporte coletivo aos domingos e feriados, em Itabuna, não é uma proposta isolada e sem maior razão de ser. Não há ilusões de que a meia passagem naqueles dias especiais mudará radicalmente o que precisa ser mudado, mas é inequívoca a ideia de caminhar com foco na inclusão.
O mais importante é que o projeto tem o mérito de despertar essa discussão e ampliá-la. Itabuna é uma cidade que se torna cada vez mais intransitável, com cerca de 60 mil veículos em circulação por suas ruas apertadas, muitas esburacadas e mal sinalizadas. É notório que vivemos em uma cidade que cresceu sem planejamento e com pouco compromisso com o futuro, mas não se pode falar em “jogar a toalha”.
Antes de propor a meia passagem aos domingos e feriados, nós já demonstramos de outras maneiras a preocupação com a mobilidade. Mesmo antes de chegar à Câmara, organizamos, em parceria com o amigo Roger Sarmento, um passeio ciclístico com o objetivo de chamar a atenção da comunidade para formas alternativas e sustentáveis de transporte. Além disso, a iniciativa foi um mote para cobrar do poder público a construção de ciclovias e a instalação de ciclofaixas em Itabuna.
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ricardo artigosRicardo Ribeiro | ricardo_rb10@hotmail.com

 

No momento histórico vivido pelo Brasil, os do poder estão assustados, dão respostas atabalhoadas, veem as reações equivocadas se traduzir em queda na aprovação popular, pois são os que mais têm a perder. Os que estão fora do poder gralham e gargalham, torcendo pelo pior cenário. São os que mais têm a ganhar.

 

Amanhã é 2 de Julho, data máxima do espírito cívico baiano, símbolo de luta e resistência de um povo que, apesar de injusta fama de passivo, teve que brigar para livrar-se das garras do colonizador. Um povo que também está nas ruas hoje, exigindo seus direitos, cobrando mais da política, exercendo plenamente sua cidadania.

O povo baiano, assim como o do restante do país, estabeleceu que a rua passa a ser definitivamente o seu espaço de manifestação. Um grito difuso que a casa grande ainda não entendeu, por não ser de sua praxe dialogar seriamente com a senzala e por ignorar que as demandas desta vão além de uma passagem de ônibus, benesses pontuais ou uma reforma política cosmética.

A passagem que o povo exige é para a plena dignidade que o ordenamento jurídico prevê, mas é negada pelo dia a dia nas filas dos postos de saúde, no atendimento precário dos hospitais, nas escolas sem estrutura onde pouco se aprende, nas cidades entupidas de carros, barulho e fumaça, mas sem espaços de lazer e esporte. Cidades não sustentáveis, asfixiadas, hipertensas, moribundas.

Amanhã, no 2 de Julho, como se comportarão os políticos? Desfilarão cínicos, como se nada tivesse acontecido? Passarão sóbrios e circunspectos, procurando demonstrar atenção e preocupação? Deverão ausentar-se das ruas, reconhecendo que o momento é de imersão reflexiva?

É preciso esperar para ver qual será a postura na data festiva. Porém, o mais importante é esperar para saber o que acontecerá de agora em diante. Há quem aposte na vitória do futebol como lenitivo das dores do povo; outros, certamente mais sensatos e responsáveis, creem que o caráter inédito, espontâneo e “epidêmico” das manifestações torna o esmorecer pouco provável. Há um reconhecimento geral de que não é mais possível à política continuar como uma ineficiente ilha de mordomias, esgotada em si mesma, ignorante dos anseios da sociedade.

No cortejo do 2 de Julho, os políticos têm uma rara oportunidade de andar na mesma direção. No momento histórico vivido pelo Brasil, os do poder estão assustados, dão respostas atabalhoadas, veem as reações equivocadas se traduzir em queda na aprovação popular, pois são os que mais têm a perder. Os que estão fora do poder gralham e gargalham, torcendo pelo pior cenário. São os que mais têm a ganhar.

Em meio a esses dois grupos, que o povo tenha sabedoria e mantenha o foco. Que compreenda a dimensão de seu poder quando exerce a cidadania que a Constituição lhe confere e não abra mão do direito de ser protagonista na busca de um futuro melhor.

Esse espírito iluminou os baianos a 2 de Julho de 1823. Que ilumine todos os brasileiros hoje, amanhã e sempre!

Ricardo Ribeiro é advogado.

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Rui CostaRui Costa
 

Em Salvador, o sistema de transporte tornou-se caótico pela ausência de um sistema de transporte de massa que oferecesse um serviço de qualidade e pelo impacto de milhares de novos automóveis sem requalificação da infraestrutura viária.

 
As transformações socioeconômicas que o Brasil viveu na última década, com significativo crescimento da renda das famílias e a entrada de imensas parcelas da população no mercado de consumo de massa, afastando-as do limiar da pobreza e do consumo para a subsistência, tiveram, nos centros urbanos, como um efeito colateral negativo, a rápida deterioração das condições de mobilidade.
Em Salvador, o sistema de transporte tornou-se caótico pela ausência de um sistema de transporte de massa que oferecesse um serviço de qualidade e pelo impacto de milhares de novos automóveis sem requalificação da infraestrutura viária. Trajetos que antes se realizavam em 10 ou 15 minutos passaram a ter a duração de horas.
O Governo do Estado vem agindo para a melhoria da mobilidade em Salvador. O Complexo 2 de Julho trouxe solução definitiva para o acesso ao Aeroporto, à BA-526 e a Lauro de Freitas. A Via Expressa, maior obra viária urbana realizada no Brasil nos últimos anos, trouxe um grande alívio para os engarrafamentos das Avenidas Barros Reis, Heitor Dias e do Acesso ao Cabula, com os viadutos da Rótula do Abacaxi. Ela ligará – ainda em 2013 – a BR-324 ao Porto de Salvador, eliminando o tráfego de passagem de caminhões pesados no Acesso Norte e na Avenida Bonocô.
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Do Globo

Às vésperas da troca de prefeitos, a população e os servidores de vários municípios do país enfrentam problemas como a ausência de serviços públicos básicos e atrasos de salários.

Em alguns estados, o Ministério Público foi à Justiça para garantir que prefeituras mantenham pagamentos em dia, repassem as contas em ordem aos prefeitos eleitos e mantenham serviços essenciais à população. Mesmo assim, muitas cidades pelo país enfrentam situação de abandono, com lixo na rua, falta de atendimento médico e serviços paralisados.

Leia a íntegra aqui

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Da Folha de São Paulo
O novo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), 42, teve ascensão meteórica, assumindo cadeira na Esplanada um ano após chegar a Brasília.
Novato na capital, ele é de uma tradicional família de políticos na Paraíba, onde foi eleito deputado por dois mandatos.
Em Brasília, herdou a vaga do pai, o ex-deputado Enivaldo Ribeiro. A mãe, Virgínia Maria, é prefeita de Pilar (PB), e a irmã, Daniella, deputada estadual. Todos são do PP. Ele pertence a uma ala do partido apoiada pelo ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf.
O patriarca é o ex-deputado e usineiro Aguinaldo Veloso Borges. Avô do novo ministro, é ligado, em livros oficiais, a assassinatos de dois líderes camponeses.
O pai do ministro foi suspeito de participação no esquema dos sanguessugas, que cobrava comissão de emendas na área da saúde.
Em 2008, o novo ministro foi condenado, em primeira instância, a pagar multa de R$ 15 mil por irregularidades em um contrato de R$ 500 mil assinado durante sua gestão na Secretaria de Agricultura da Paraíba.

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Alan Dick Megi
 

Muitos não entenderam ou não quiseram entender e me colocaram no rol dos que eram contrários ao porto, reduzindo e desqualificando o diálogo e a análise técnica para uma simplória discussão de ser “contra ou a favor” do porto sul.

 
Desde o início das discussões sobre a construção do Porto Sul em nosso município, eu tive a oportunidade de emitir minhas opiniões de forma clara, deixando-as registradas “por escrito” nos jornais ou nos blogs.
Para relembrar, nas minhas colocações deixava claro o meu contentamento com a possibilidade de novos investimentos em infra-estrutura, porém tive posição frontalmente contrária à sua localização na Ponta da Tulha, principalmente da área de 1700 hectares desapropriada pelo Governo do Estado, a qual seria inicialmente destinada a uma zona portuária e industrial ao longo do litoral norte, entre o loteamento Jóia do Atlântico e a Ponta da Tulha. Em minha posição contrária a essa localização, argumentava eu que se tratava de uma área ambientalmente frágil e ao mesmo tempo extremamente importante para o desenvolvimento turístico do município. Que poderíamos perfeitamente ter um novo porto sem perder tão importante zona de desenvolvimento urbano e turístico. Bastaria que mantivéssemos a zona portuária e industrial com seus galpões, depósitos e indústrias do outro lado do rio Almada, mais próximo ao Distrito Industrial e à rodovia BA-262 (Ilhéus/Uruçuca) em ligação com a futura ZPE. No texto uma “Parábola Tupiniquim”, fazendo uma analogia com nossas residências, dizia eu que uma máquina de lavar roupa, muito necessária e importante para a família, não deveria ser instalada na sala de visitas e sim na área de serviço da casa. Para aqueles que diziam que “não se podia fazer omelete sem quebrar os ovos”, eu respondia que a omelete poderia ser feita e quebrados quantos ovos fossem necessários, porém deveria ser feita na cozinha e não no meio da sala.
Muitos entenderam e concordaram, mas muitos não entenderam ou não quiseram entender e me colocaram no rol dos que eram contrários ao porto, reduzindo e desqualificando o diálogo e a análise técnica para uma simplória discussão de ser “contra ou a favor” do porto sul. Essa simplificação, que beirava o ridículo, gastou energia e tempo que atrasaram as análises e estudos verdadeiramente importantes sobre a melhor forma e melhor local para implantar o novo e importante equipamento de infra-estrutura, de forma a possibilitar enormes ganhos com mínimas perdas para toda a região.
Mas as questões puramente urbanísticas nem sempre tem importância frente aos grandes interesses econômicos ou às decisões politicamente equivocadas. Mas, por sorte, a área inicialmente escolhida era tão inapropriada em todos os sentidos, principalmente na questão ambiental, esta sim com força suficiente para frear os ímpetos vorazes do pseudo-desenvolvimento baseado apenas nos lucros de alguns, determinou a necessidade de encontrar outro sítio para a sua implantação.
Com isso os projetos se voltaram para as áreas situadas a oeste do rio Almada, próximo a Aritaguá, ao Distrito Industrial e à ZPE.
Exatamente como eu sugeria!
Que bom! O bom senso está prevalecendo! Pelo menos do ponto de vista urbanístico estamos de acordo.
Agora, que sejam feitos todos os estudos para minimizar os impactos ambientais, assunto que eu não tenho conhecimento técnico suficiente para opinar, portanto, com a palavra os biólogos, hidrologistas e demais especialistas em meio ambiente que podem contribuir para que seja possível a implantação deste tão importante investimento.
Mas não nos esqueçamos de lutar decisivamente para que sejam elaborados todos os planos de desenvolvimento do município de forma a garantir que tenhamos um investimento ainda maior do que o investido nas instalações portuárias, em habitação, saúde, educação, saneamento básico, infra-estrutura viária e segurança, pois a região precisa crescer com harmonia para não inchar no meio do caos e da desordem.
É preciso que fique bem claro e bem documentado que esses investimentos serão feitos dentro de um cronograma pré-estabelecido e com as responsabilidades de cada esfera governamental e de cada empresa privada, devidamente claras e aprovadas em documentos públicos, para que no futuro, a sociedade, junto com o Ministério Público, possa cobrar de cada órgão ou empresa, o cumprimento de suas obrigações.
Se assim se fizer, que venha o Porto Sul, que venha a ferrovia, que venham os empreendimentos turísticos. Que venha o desenvolvimento sustentável.
Alan Dick Megi é arquiteto, especialista em Planejamento Urbano e Gestão de Cidades.
(Artigo extraído do site R2C Press)

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Uma semana após o Pimenta criticar o quadro de terra arrasada da Praça Ruy Barbosa (veja aqui), que já foi uma das mais bonitas de Ilhéus, a Prefeitura mandou cercar todo o local e iniciar as tão prometidas e aguardadas obras de revitalização.
As árvores da praça foram arrancadas há quatro meses a pedido de alguns moradores, porque suas raízes danificavam imóveis da área, mas faltou ao governo municipal o devido planejamento. Ou seja, derrubaram as árvores sem saber o que iriam plantar no lugar.
Felizmente, o pedido de socorro na faixa colocada sob o busto em homenagem ao jurista Ruy Barbosa surtiu efeito. Não se sabe quanto tempo irão durar as obras, mas pelo menos os ilheenses e visitantes estão livres do visual deprimente de uma praça destruída.

Após o pedido de socorro…

… a Prefeitura de Ilhéus mandou acelerar a reforma da praça (fotos Pimenta)
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Atrás do busto do jurista, o pedido de socorro (foto Pimenta)

É lamentável que  a Prefeitura de Ilhéus tenha destruído a Praça Ruy Barbosa e, passados mais de quatro meses, sequer iniciou a reforma daquele espaço situado em um área de expressão turística, das mais valorizadas da cidade.
Em junho, o governo Newton Lima mandou retirar todas as árvores, alegando tê-lo feito em atenção a um pedido dos moradores. As raízes das árvores estariam causando danos nos imóveis daquelas imediações.
Argumento plausível, mas faltou um tiquinho de planejamento ao governo, pois não se poderia fazer a remoção sem um projeto urbanístico, sabendo-se de antemão o que seria plantado no lugar das árvores arrancadas.
Por enquanto, o cenário na praça é desolador. Tanto que, atrás do busto em homenagem ao jurista baiano, uma faixa expressa apelo claríssimo ao governo:
– Socorro!

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O governo baiano deve divulgar nesta quarta-feira (09), no Diário Oficial, um novo prazo para que os municípios convoquem suas conferências municipais das cidades.  O prazo foi aberto no dia 1º e se encerraria a 30 de setembro, mas será estendido até 15 de outubro.

Cabe às Prefeituras convocar as conferências municipais, a fim de promover a formulação democrática de políticas públicas nas áreas de habitação, saneamento e transportes. Nos municípios onde o poder público não chamar a discussão dentro do prazo estipulado, os movimentos sociais terão 15 dias para suprir a omissão (de 16 a 30 de outubro).

As conferências municipais são preparatórias para as instâncias de discussão estadual e federal.