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A assessora Maria Rita e o secretário Trindade: sem peixe.
A assessora Maria Rita e o secretário Trindade: sem peixe.

Nova polêmica à vista no Governo Vane.
Segundo informações, o secretário de Assistência Social, José Trindade, orientou o prefeito Claudevane Leite a quebrar uma tradição de mais de duas décadas em Itabuna e não dar o peixe da Semana Santa a famílias pobres. Internamente, comenta-se que a ideia partiu de uma assessora do secretário Trindade, Maria Rita Barros.
Trindade não é visto com bons olhos no governo por causa de suposta deficiência técnica e sua escolha pessoal para assessora. Causa ciúmes no governo o poder que a assistente detém. Ela é, como se diz, política. Maria Rita comandava o núcleo de mulheres da campanha à reeleição de José Nilton Azevedo (DEM).

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internação compulsóriaNuma entrevista concedida ao PIMENTA em fevereiro, o prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, se disse favorável à internação compulsória de dependentes químicos. E justificou o seu apoio ao afirmar que, “em alguns casos, o viciado já perdeu o equilíbrio e não manda mais nele [próprio]; é a droga que manda”.
Confira aqui a entrevista
Além do prefeito, 67,6% dos itabunenses ouvidos pela Sócio-Estatística no início deste mês afirmaram que são favoráveis à medida adotada em casos extremos, quando a vida do dependente ou de próximos está ameaçada. São Paulo foi o primeiro estado brasileiro a adotar a medida.
A pesquisa foi feita de 1 a 8 de março e ouviu 808 eleitores itabunenses acima dos 16 anos. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.
O levantamento também apurou que 30,9% são contra a internação involuntária e 1,5% não opinaram. De acordo com as estatísticas da polícia, chega a até 90% o percentual de homicídios que têm relação com o uso e o tráfico de drogas em Itabuna.
O sociólogo Agenor Gasparetto, da Sócio-Estatística, diz que é necessário definir, claramente, o que vem a ser “dependente químico”. E faz um alerta: “O pressuposto da internação compulsória é a garantia de um tratamento digno aos que precisam dela, a ponto de serem privados de sua liberdade no ato da internação e subsequente tratamento”.
Os dados relacionados à internação compulsória fazem parte de uma pesquisa em que também foram apurados desde aprovação aos governos federal, estadual e municipal a avaliações sobre a economia e os principais problemas locais. Parte dos resultados do levantamento estão disponíveis no blog de Gasparetto.

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ruy machadoA propósito de nota do almoço entre o prefeito de Itabuna e 19 dos 21 vereadores, fonte assegura ter sido outro o motivo da ausência do vereador Ruy Machado (PTB) no regabofe: o edil já não era bem visto pelos colegas de legislatura, que rejeitaram o seu nome na disputa pela presidência da Casa. Para completar, Ruy ainda deu declarações que desgastaram ainda mais a relação.
Numa dessas, ele afirmou que a nova Câmara estava no mesmo nível da última, pois tinha “16 Loyolas”, numa alusão ao ex-presidente que  responde a processos judiciais sob a acusação de corrupção.
Por fim, a mesma fonte diz que Ruy foi o único vereador que, assumidamente, indicou secretário para o governo (Lanns Almeida, da Agricultura). Mas essa é a parte mais controversa da história…

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Para itabunenses, economia local vive período de estagnação (Foto Pimenta).
Para itabunenses, economia local vive período de estagnação (Foto Pimenta/Arquivo).

A maioria do eleitorado itabunense acredita que o município está em ritmo lento quando analisada a economia do município. A percepção foi constatada na pesquisa da Sócio-Estatística, que ouviu 808 itabunenses acima de 16 anos.
Para 52,7%, Itabuna “está parada” e 24,5% acreditam que a maior economia sul-baiana “está indo para trás”. Apenas 21,3% disseram que a cidade encontra-se em ritmo de desenvolvimento. A pesquisa foi feita no período de 1 a 8 de março.
Para o sociólogo e coordenador da pesquisa, Agenor Gasparetto, os resultados apontam para “uma situação de baixa autoestima do itabunense”. Na opinião de Gasparetto, o trabalho do novo prefeito, Claudevane Leite, “passa necessariamente pela elevação da confiança e da auto-estima dos seus concidadãos em relação ao futuro de cidade em que vivem”.
O município vive a expectativa de atração de, pelo menos, uma grande indústria, a Del Valle, que, se confirmada, vai gerar até 2,5 mil empregos e será construída numa área desapropriada pelo Governo do Estado para a instalação do Distrito Industrial de Itabuna. A área fica vizinha ao município de Itapé.
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Estrutura apresenta "risco iminente" de desabamento, de acordo com laudo (Foto Wilson Oliveira).
Estrutura apresenta “risco iminente” de desabamento, de acordo com laudo (Foto Wilson Oliveira).

Cobertura da feira ameaça desabar (Foto Wilson Oliveira).
Cobertura da feira ameaça desabar (Foto Wilson Oliveira).

A feira livre do São Caetano, em Itabuna, pode sofrer interditação devido aos riscos de desabamento da cobertura do entreposto comercial. Análise da equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur),  constatou “desgaste da cobertura, cuja estrutura encontra-se oxidada e com vários pontos de ruptura”.
Comunicado da Prefeitura de Itabuna informa que “há risco iminente de desabamento”. A feira do São Caetano está entre as três maiores do município.
Os feirantes foram informados pela Defesa Civil dos riscos que a estrutura oferece e teriam concordado com os termos apresentados pela comissão composta pela Sedur e Secretaria de Agricultura de Itabuna.
Novo laudo ainda será elaborado pelo Corpo de Bombeiros. O prefeito Claudevane Leite (Vane do Renascer) deve anunciar as primeiras medidas para o caso.
A revitalização da feira foi uma das reivindicações apresentadas por Vane ao governador Jaques Wagner, conforme disse em entrevista ao PIMENTA, nesta semana ( relembre aqui).

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(Fotos Gabriel Oliveira)
(Fotos Gabriel Oliveira)

O prefeito Claudevane Leite (Vane do Renascer) disse que estão adiantadas as negociações do governo estadual para que a fábrica de sucos Del Valle, da Coca-Cola Company, seja instalada em Itabuna. A unidade deverá se instalar no Distrito Industrial, às margens da BR-415. Uma área de 72 hectares foi desapropriada pelo governador Jaques Wagner para criar o distrito e abrigar indústrias como a Del Valle.
Durante entrevista exclusiva ao PIMENTA, o prefeito itabunense também revelou a criação do que considera o maior programa social da história do município. A iniciativa envolverá 10 mil crianças e adolescentes em atividades de inclusão por meio do esporte e deverá começar “nos próximos meses”. É uma das cartadas para tentar diminuir os índices de violência no município e integra as ações do programa Cidade de Paz, prometido em campanha.
Vane também comentou sobre a força do PCdoB no governo e negou que os comunistas tenham sido desleais. “Eu desafio aqui os meios de comunicação ou qualquer pessoa a dizer onde foi que o PCdoB avançou sinal”.
A entrevista também aborda duas questões caras nesse início de governo: a nomeação – e exoneração – de azevedistas e as dívidas deixadas pelo ex-prefeito Capitão Azevedo (DEM).  Apenas com a Marquise, cita, foram R$ 12 milhões não pagos, além de R$ 1 milhão com a Oi, o que deixou prefeitura e redes de educação e saúde sem telefone e internet, afetando, por exemplo, a marcação de exames e consultas. Confira principais trechos da entrevista.
BLOG PIMENTA – A mudança foi o lema da sua campanha, mas a sua gestão manteve quadros e situações do governo passado. Com isso, não há uma quebra de expectativa? O senhor não acha que faltaram ações de impacto que marcassem a diferença de um momento para o outro?
CLAUDEVANE LEITE – Eu acredito que houve choque de gestão com a revisão, agora, de todos os contratos feitos de 2009 para cá. Conseguimos reduzir o valor da maioria dos contratos. Dos cargos comissionados, nós preenchemos apenas 40%, o que é muito difícil um prefeito fazer. Quanto aos comissionados do governo anterior, foram 9, 10 pessoas, não era uma multidão e, até onde eu sei, não eram pessoas envolvidas com nada de errado. Nós terminamos por exonerá-las,  exatamente porque a opinião pública não aceitava. [A nomeação] talvez tenha sido um equívoco. Os que ficaram são efetivos e quem errou vai responder. Vamos enviar [as provas] para o Ministério Público estadual.
BP – Numa entrevista, o senhor disse que nomeou algumas das pessoas do governo passado, apresentadas pelos seus secretários,  sem mesmo conhecê-las. Essa surpresa se deu também com o ex-secretário José Alencar?
CL – Não. José Alencar é um bom técnico, tem trânsito muito bom no governo federal e tinha uma boa equipe de planejamento, de projetos. No primeiro momento, a gente precisou ficar com algumas pessoas aqui para passar informações de projetos. Chegamos e não tínhamos conhecimento de como estavam os projetos. Uma dessas pessoas foi José Alencar, que ficou e nos ajudou muito.
BP – Essa necessidade seria um indicativo de que não houve transição efetivamente?
CL – Houve transição, trabalhamos, mas, efetivamente, o governo anterior não encaminhou todas as informações. Até agora, eles não passaram as informações contábeis. Marcam a data e não cumprem. Estamos em nossa auditoria interna e vamos contratar empresa.
BP – Fará auditoria externa?
CL – Exatamente. Estamos conversando com várias empresas. Vamos fechar essa auditoria externa até a próxima semana.
Vane entrevista Pimenta5 foto Gabriel Oliveira______________

NOMEAÇÃO DE AZEVEDISTAS: Foram 9, 10 pessoas, não era uma multidão. Nós terminamos por exonerá-las,  exatamente porque a opinião pública não aceitava.

 
BP – Nos levantamentos internos, o que já foi detectado?
CL – O comprometimento das finanças, as dívidas deixadas, sem dúvida, são os maiores problemas. Itabuna está no Cadin [Cadastro de Inadimplentes] e, por isso, não pode pleitear muitos dos convênios federais por causa da inadimplência. Só de INSS, são R$ 250 milhões em dívidas. Isso é histórico, vem de muito tempo. Temos dívida de R$ 19 milhões com empresas de lixo. São R$ 12 milhões com a Marquise e R$ 7 milhões da Torre.
BP – Como será solucionado este impasse com a Marquise, que tem contrato até setembro?
CL – A Marquise está trazendo muita dificuldade para gente. Aqui em Itabuna, já encontramos empresas que podem fazer o serviço pela metade do preço da Marquise, mas com qualidade. Óbvio que iremos ver isso por meio de licitação. Ainda falando dos problemas encontrados, o ex-prefeito também não pagou os servidores, que precisam receber, mas como é que você paga R$ 11 milhões nessa dificuldade? Outro problema muito grave é com a telefônica Oi. Deixaram R$ 1 milhão de débito. A gente não tem como quitar R$ 1 milhão de um dia para o outro. Em janeiro, tivemos um mês infeliz. Nossa arrecadação caiu de R$ 23 milhões, em janeiro de 2012, para R$ 18 milhões em 2013. 70% da nossa frota estava praticamente sem funcionar, inclusive a patrulha mecânica, equipamento novo. Temos também o alto percentual gasto com a folha de pagamento. Apenas a folha dos efetivos já é muito alta e isso é extremamente preocupante.
BP – Muitos municípios têm sofrido com esse aumento do percentual de gasto com a folha não pelo empreguismo, mas por causa da queda de arrecadação. Qual a saída para aumentar receita?
CL – Nós temos que trabalhar com austeridade e buscar aumentar a receita própria, mas sem aumento ou criação de impostos, e vamos fazer isso. Volto a dizer que cortamos as funções gratificadas e deixamos de preencher 60% dos cargos comissionados como medidas de economia. Mas vamos ter que contratar para a saúde, educação, assistência social. Precisamos estruturar a saúde para que todos os postos estejam funcionando em março. A saúde está sendo preparada para receber a Plena.

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DÍVIDAS E GESTÃO: Nossa perspectiva é de um cenário melhor a partir de abril, mas já estamos fazendo muito dentro do possível. Nós pegamos uma prefeitura com débito e sem dinheiro em caixa.

BP – O retorno do Comando Único estaria condicionado, ainda, ao pagamento de dívidas deixadas em 2008, quando o município perdeu a gestão plena?
CL – Este não é um complicador para que o comando único retorne. O mais importante é melhorar a atenção básica. Nós estamos acelerando para que isso aconteça.
BP – O senhor traz um retrato de “terra arrasada”. Há perspectiva de quando o governo começa a trabalhar dentro de um cenário mais otimista?
CL – Tivemos uma melhora em fevereiro, mas nossa perspectiva é de um cenário melhor a partir de abril, mas já estamos fazendo muito dentro do possível. Nós pegamos uma prefeitura com débito e sem dinheiro em caixa. Estamos regularizando a dívida com o servidor, contratamos 150 pessoas para varrição de ruas, poda, jardinagem e estamos com operação tapa-buracos e iluminando as vias. A cidade não está melhor, mais limpa, por causa desse problema com a Marquise, que faz a coleta de resíduos sólidos. O Hospital de Base já deu uma melhorada, mesmo com toda a dificuldade. As consultas médicas estão sendo marcadas. Gente que estava há oito meses sem marcar exame já  está conseguindo.
BP – Mas quem procurou marcar consulta no início de fevereiro enfrentou dificuldades.
CL – Com certeza, mas isso foi por causa do sistema que é ligado à Oi, a quem a prefeitura deve R$ 1 milhão. Esse foi um problema operacional, que já estamos regularizando. A gente começou a limpar a cidade, tapar os buracos e limpar canais. O canal do São Caetano há seis anos que não passava por limpeza e nós começamos a limpar. E o da Califórnia, também. Então, a gente acredita que de abril em diante a gente comece a avançar muito mais.
BP – As feiras livres de Itabuna sempre foram sujas, mas hoje estão ainda mais. O centro comercial está muito sujo. O que fazer?
CL – O centro comercial é um condomínio e precisa dar uma resposta. Diante da dificuldade toda que temos, estamos fazendo grande esforço. Queria antecipar que, na conversa com o governador Wagner, nós tratamos da revitalização das feiras livres. Outro assunto foi a volta do Comando Único do SUS. A gente não quer apenas melhoramento, mas fazer revitalização total das feiras. As feiras são questão de saúde pública e um pedido de Itabuna. As feiras do São Caetano e Califórnia têm canais sujos, com ratos, urubus… Nós solicitamos ao governador, e ele pediu para encaminhar projeto. Pensamos em feira com estacionamento, pavimentos e que as pessoas que trabalham lá possam aumentar sua renda.

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FEIRAS LIVRES: As feiras são questão de saúde pública. A gente não quer apenas melhoramento, mas fazer revitalização total das feiras.

 

 
BP – Esses projetos das feiras livres implicam em mudança de local?
CL – Não temos intenção de mudança de local. Pedimos mais algumas coisas ao governador, a exemplo dos canais e apoio para a pavimentação dos bairros.
BP – Na última entrevista ao blog, ainda na condição de prefeito eleito, o senhor falou que um dos assuntos da audiência seria a geração de empregos, atração de indústrias. Isso foi tratado?
CL – Sim, o governo já desapropriou área de 72 hectares para a Sudic. Virá uma empresa para cá. Estou muito preocupado porque 90% das pessoas que vêm à Prefeitura estão em busca de emprego. Nesses 50 dias de governo, já me reuni com mais de 20 empresários. Todas essas 20 virão para Itabuna? Não, mas tentaremos trazê-las. Nós fomos o primeiro prefeito da Bahia que criou a Sala do Empreendedor, com o Sebrae, para que o pequeno empreendedor saia de lá com tudo prontinho, tenha também acesso a crédito, junto com a Caixa [Econômica Federal]. Essa semana, também, já tivemos com o Banco do Povo, para que a prefeitura possa dar suporte financeiro para que possamos expandir o microcrédito. A visão nossa é ampla, estamos preocupados com a questão da saúde, da educação, do emprego, da violência.
BP – Qual a empresa que ocupará essa área do distrito industrial?
CL – É a indústria de sucos Del Valle (da Coca-Cola) e já é uma negociação que está bem adiantada. Mas temos também aquela área onde funcionou a Kildare, que eu penso em utilizar para instalar uma incubadora de pequenas e médias empresas. Hoje nós temos diversas empresas interessadas naquele espaço e nós estamos avançando nisso, embora ainda haja uma questão judicial a ser resolvida. Mas estamos muito preocupados com a questão do emprego e renda em Itabuna.
BP – Existe possibilidade de negociação amigável com os Kaufmann, que reivindicam os galpões?
CL – Na verdade, hoje a Prefeitura tem o domínio da área, mas ainda há questões a serem vencidas.
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VIOLÊNCIA E CIDADE DE PAZ: A cada ano a violência aumenta e isso é uma coisa que nos deixa extremamente preocupados. O ano de 2013, particularmente, começou dando sinais de que será pior nesse aspecto.

BP – Como o governo está se mobilizando para transformar em realidade o projeto Cidade de Paz, que foi um de seus compromissos de campanha?
CL – Na última década, os índices mostram que a cada ano a violência aumenta e isso é uma coisa que nos deixa extremamente preocupados. O ano de 2013, particularmente, começou dando sinais de que será pior nesse aspecto. Nós vamos procurar resolver isso, fazendo políticas públicas. Temos feito diversas reuniões com nossos secretários e todas as ações, principalmente na cultura, na Fundação Marimbeta, Secretaria de Esportes, de Educação, é visando promover programas e projetos voltados à inclusão social. O que precisamos fazer é trabalhar a criança e o adolescente para reduzir sua vulnerabilidade. Estamos articulando junto ao Pronatec [Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego] a atração de diversos cursos profissionalizantes. Além da ampliação da renda, queremos oferecer esse treinamento e mais opções no que se refere ao esporte e à cultura.
BP – Já existe algum projeto pelo menos em vias de ser concretizado?
CL – Nós ainda não estamos divulgando na imprensa, mas nos próximos meses vamos lançar um programa que vai atender 10 mil crianças e adolescentes. Será o maior programa social da história de Itabuna. Somente na Vila Olímpica, sede da Usemi (União dos Servidores Municipais de Itabuna) e no Itabunão (Estádio Luiz Viana Filho),  teremos vaga para 3 mil crianças praticarem esportes. Outras 2 mil serão acolhidas na Fundação Marimbeta e mais 5 mil pela Ficc [Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania]. Será o primeiro grande passo que daremos em relação às políticas públicas de inclusão, mas também de prevenção. Itabuna terá uma programação cultural e esportiva que jamais teve. Queremos fazer grandes festivais culturais e muitas competições esportivas para que, nos próximos anos, em vez de ver a  violência aumentar, possamos vê-la diminuir.
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A reunião de trabalho da Comissão de Implantação da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsba) terminou há pouco. O encontro definiu os municípios da área de abrangência do campus itabunense da Ufsba que serão contemplados com Colégios Universitários (CUNIs).
Os colégios serão instalados em municípios-polo que agrupem mais de 20 mil habitantes e serão portas de entrada na Ufsba. O modelo é elogiado por assegurar a incluisão de alunos dos municípios regionais na universidade federal, conforme o presidente da Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc), Lenildo Santana. A entidade e a prefeitura de Itabuna foram as organizadoras da reunião de hoje.
MUNICÍPIOS CONTEMPLADOS
Na área do campus da Ufsba em Itabuna, os municípios contemplados serão Itabuna, Ilhéus, Ibicaraí, Canavieiras, Una, Itacaré, Ubaitaba, Itajuípe, Coaraci, Ibicaraí, Buerarema e Camacan. Cada colégio oferecerá 200 vagas para alunos.
A reunião de hoje, em Itabuna, foi considerada proveitosa pelo dirigente da comissão de implantação da Ufsba, Naomar Oliveira, ex-reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Sul-baiano de nascimento, ele deverá ser recomendado como reitor pro tempore da Ufsba.
A reunião serviu, também, para tratar de questões como localização do campus itabunense. A comissão criada pelo município ainda encontra dificuldades para definir o terreno ideal para construir a Ufsba, como deixou claro em artigo especial no PIMENTA o vice-prefeito Wenceslau Júnior (confira aqui). Tanto o vice-prefeito como o prefeito Claudevane Leite participaram da reunião desta manhã em Itabuna.
A reunião desta segunda foi promovida pela comissão, prefeitura de Itabuna e Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc).

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Prefeitos do sul da Bahia se reúnem amanhã, 18, às 9h, no plenário da Câmara de Vereadores de Itabuna, para discutir o processo de implantação da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsba) e definir localização dos Colégios Universitários (CUs). No total, serão trinta colégios espalhados em municípios nas áreas de abrangência da Ufsba.
A reitora Dora Leal, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), também participará da reunião. O prefeito de Ibicaraí, Lenildo Santana, presidente da Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste Baiano (Amurc), diz que o encontro marca o envolvimento dos municípios na construção do projeto transformar para a educação regional.
A ideia é acelerar o processo de instalação da Ufsba para que as aulas comecem em 2014. O processo mais adiantado dos três campi da universidade é o de Teixeira de Freitas. Itabuna ainda “patina” neste item. A comissão municipal criada pelo prefeito Claudevane Leite para cuidar do assunto levou propostas de áreas para instalar o campus, porém sem precisar tamanho de área, por exemplo. O andamento do processo aponta para reitoria em Itabuna e campus da Ufsba na área da Ceplac.

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Vista panorâmica do prédio onde está instalada a Câmara de Itabuna (Foto Joa Souza).
Vista panorâmica do prédio onde está instalada a Câmara de Itabuna (Foto Joa Souza).

Os trabalhos ordinários da Câmara de Vereadores de Itabuna serão abertos nesta sexta-feira, 15, às 8h30min, com a presença do prefeito Claudevane Leite (PRB). Será a primeira das sessões ordinárias da nova legislatura.
Tradicionalmente realizada à tarde, a sessão foi transferida para o período da manhã a fim de permitir que o prefeito pudesse participar dos trabalhos e ler a mensagem oficial do Executivo.
De acordo com a assessoria do prefeito, Vane apresentará a situação em que encontrou o município e vai falar das ações implementadas neste início de governo e os projetos para os quatro anos de governo.

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marco wense1Marco Wense

Sobre o imbróglio das nomeações de azevistas e fernandistas, é preciso que as lideranças do PRB, PPS, PSC, PV e PP se juntem no esclarecimento de que tais indicações não partiram exclusivamente de seus partidos.

O óbvio ululante é afirmar que o PCdoB é a mais forte legenda do governo Vane. Como é inquestionável que Davidson Magalhães, diretor-presidente da Bahiagás, é o “cara” do comunismo grapiúna.
Essa influência do PCdoB já era esperada. Sem os comunistas, a campanha do então candidato Vane ficaria no meio do caminho. O apoio político foi importante. O financeiro imprescindível.
Todo esse toma-lá-dá-cá é inerente ao processo político. Não é coisa específica do PCdoB. Todas as agremiações partidárias agem do mesmo modo. É regra.
PRB, PPS, PSC, PV e o PP deram suas contribuições, cada um dentro de seus limites e condições. Não são coadjuvantes, como andam dizendo alguns membros do PCdoB. São também protagonistas.
Sobre o imbróglio das nomeações de azevistas e fernandistas, é preciso que as lideranças do PRB, PPS, PSC, PV e PP se juntem no esclarecimento de que tais indicações não partiram exclusivamente de seus partidos.
Querem empurrar o ônus das esquisitas nomeações para os partidos “coadjuvantes”, deixando o PCdoB de fora e, por tabela, o camarada Davidson Magalhães, pré-candidato a deputado federal.
O RETORNO DE FG
O slogan da campanha já está pronto: “O povão de Deus com Fernando”.  É Fernando Gomes em plena campanha para a prefeitura de Itabuna na sucessão de Claudevane Leite.
Os fernandistas estão eufóricos. Acreditam em um cenário favorável na eleição de 2016, com duas candidaturas se bicando: Vane (reeleição) e Geraldo Simões atrás do terceiro mandato.
Maria Alice e Raimundo Vieira são os mais entusiasmados com o retorno do “grande chefe”. Alice comanda o diretório municipal do DEM.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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iptuTécnicos da Prefeitura de Itabuna preveem aumento de até 25% na arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) com o sorteio de prêmios. O anteprojeto que estipula a premiação foi encaminhado à Câmara de Vereadores e será discutido em sessão extraordinária nesta quarta, 6.
A premiação total é de, aproximadamente, R$ 100 mil para o contribuinte que pagar o IPTU em dia. Serão sorteados 2 carros populares na faixa de R$ 29 mil cada, duas motos 125 cilindradas, cinco notebooks e cinco máquinas de lavar. A ideia é atingir contribuintes de todas as faixas de renda e, ao mesmo tempo, valorizar os bons pagadores.
Com a premiação, espera-se que o município arrecade até R$ 5,6 milhões de IPTU em 2013 ante os 4.503.172,32 em 2012.
A campanha de pagamento deve começar em março e, conforme fonte do PIMENTA, os premiados serão definidos de acordo com números sorteados pela Loteria Federal, o que imprimiria maior transparência ao processo. Ontem (5), o prefeito Claudevane Leite reuniu vereadores para discutir a aprovação da proposta na Câmara (veja aqui).

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A greve dos servidores municipais em Itabuna entra no segundo dia e, ainda, longe de um desfecho. Os servidores cobram o pagamento do salário de dezembro. No primeiro encontro, o governo acenou com a proposta de parcelar o atrasado em até 16 vezes, o que aumentou a insatisfação dos servidores.
A gestão municipal alega que o ex-prefeito Capitão Azevedo (DEM) deveria ter deixado previsão de recursos ou saldo em caixa para o pagamento do salário, o que não ocorreu. A dívida atinge aproximadamente R$ 11,3 milhões.
As negociações têm a participação das secretarias de Administração, da Fazenda e do Planejamento e do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserv). O prefeito Claudevane Leite participa de encontro nacional dos prefeitos, em Brasília, e tem retorno previsto a Itabuna apenas para a amanhã, dia 31.

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Marco Wense
O ex-prefeito Fernando Gomes, o comprador João Botti e o deputado federal Geraldo Simões. Sem dúvida, os principais protagonistas da transação comercial envolvendo a Rádio Difusora.
Nilton Cruz, presidente da ACI de Ilhéus, e Tiago Feitosa, filho do parlamentar, ficam como coadjuvantes. Raimundo Vieira foi o articulador, o articulador-mor da inusitada aproximação dos ex-prefeitos, que agora são aliados na sucessão de 2012.
PS – A coordenação política da nova Rádio Difusora vai ficar sob a batuta dos jornalistas Eduardo Anunciação e Daniel Thame, profissionais de inteira confiança do deputado Geraldo Simões.
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BOATOS

Com a proximidade do dia da eleição, os boatos, que são inerentes ao processo eleitoral, vão crescer em projeção geométrica.
O último é que Tom Ribeiro, do programa Alerta Total, na telinha da TV Cabrália, teria sido convidado para ser o vice na chapa encabeçada pela petista Juçara Feitosa.
Tom é filiado ao PRB, o mesmo partido do prefeiturável Claudevane Leite, o vereador Vane do Renascer. Na política, existe o boato e o “boato”.  Com e sem aspas.
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AZEVEDO, CASTRO E SANTANA

Na medida em que o deputado Geraldo Simões se aproxima de Fernando Gomes, o prefeito José Nilton Azevedo fica cada vez mais refém dos deputados estaduais Augusto Castro (PSDB) e do coronel Santana (PTN).
Uma coligação com o PMDB do médico Renato Costa passa a ser imprescindível para o projeto de reeleição do demista. O PSDB continua firme com a pré-candidatura de Ronald Kalid.
Santana e Castro vão pedir o céu ao chefe do Executivo. O céu tem que ser de brigadeiro. Nada de nuvens cinzentas.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Membro da Executiva do PRB em Itabuna, Binho Shalom foi ao Diário Bahia e falou dos planos do seu partido para turbinar a candidatura a prefeito de Claudevane Leite, o Vane do Renascer.
Talvez não tendo a exata medida do que estava dizendo, nem das consequências, expôs que o plano incluiria “trabalho pesado” para o ex-petista pontuar bem nas pesquisas e “o apoio da TV Cabrália/Record News”.
Vai dar pano pra manga
P.S.: A propósito, a filiação de Vane e lançamento da pré-candidatura estão marcados para a manhã do dia 24, na Câmara de Vereadores.

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Marco Wense

O PCdoB não terá mais candidato próprio na sucessão do prefeito Azevedo.

Salvo algum acidente de percurso, o candidato do PT à sucessão municipal de 2012 é o deputado federal Geraldo Simões, ex-prefeito de Itabuna por dois mandatos.
Depois de uma avaliação eminentemente política, ficou a conclusão de que a pré-candidatura de Juçara Feitosa criaria problemas com os partidos da base aliada do governo Wagner.
Com Geraldo Simões, o governador Jaques Wagner vai entrar na campanha de maneira incisiva, principalmente em relação ao apoio das legendas aliadas.
A opção Geraldo Simões, além de por fim na discussão sobre a imposição do nome da ex-primeira dama, freia a intenção do PCdoB de lançar candidatura própria.
Com Geraldo candidato, os “meninos” do PCdoB vão conseguir tudo que desejam: Ciretran, vaga no Parlamento estadual para Wenceslau Júnior e a permanência de Davidson Magalhães na Bahiagás.
Com Geraldo candidato, o vereador Claudevane Leite, o Vane do Renascer, deixa o pesadelo de ser o candidato do PT na sucessão do prefeito Azevedo e vai atrás da sua reeleição.
A candidatura de Geraldo Simões muda todo o cenário eleitoral. Recente pesquisa de intenção de voto aponta Geraldo na frente, em uma posição confortável em relação ao segundo colocado.
Os favoritos na eleição municipal de 2012, sem dúvida o prefeito Azevedo (DEM-reeleição) e o deputado Geraldo Simões (PT), sabem da importância de uma boa coligação no processo sucessório.
O petista corre atrás dos partidos que compõem a base de sustentação política do governo Wagner, principalmente o PCdoB, PSB, PDT e o PP. O demista busca o importante apoio do PSDB, PPS, PR, PV e do PTN.
Pela frente, o PMDB com seu invejável tempo no horário eleitoral. O partido vai ficar com quem? O PMDB de Itabuna é uma democrática mistura de fernandistas, geraldistas, azevistas, ubaldistas e renatistas.
E por falar no PMDB, a legenda ainda conta com a irreverência, conhecimento, sabedoria e a polemicidade dos inquietos Juvenal Maynart e Ruy Correa.
Marco Wense é articulista da Contudo.