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Loiola: cassação à vista.

O presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, Clóvis Loiola (PPS), que ponha as barbas de molho. Mesmo com a ilusória contenção de despesas no legislativo, o homem gastou mais de R$ 5 mil da “viúva” apenas em comes e bebes em restaurantes da cidade no mês passado. A fatura foi apresentada e os demais membros da Mesa Diretora da Casa não querem assinar os processos de pagamento.
Loiola foi o autor de denúncia de desvios de aproximadamente R$ 1 milhão em esquemas que, segundo ele, envolvia vereadores e ex-diretores da Casa. A Comissão Especial de Inquérito (CEI) aberta para investigar a denúncia não anda, pois ninguém quer oferecer o pescoço à guilhotina.
Entre os nobres edis, cresce cada vez mais a certeza de que o único a dançar na lama da Câmara será o próprio presidente, acusado de ser perdulário e gastador. Não à toa, fazem sucesso cópias de notas fiscais de viagens nababescas de Loiola supostamente custeadas com dinheiro público.
Mas o que promete ferver a pizza legislativa é a denúncia de contracheques “esquentados” e que aumentavam em até 320% o valor dos empréstimos consignados tomados por funcionários comissionados da Casa. Estes empréstimos teriam como destino final bolsos “nobres”.

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Cavalos descansam sob rampa de acesso ao plenário da Câmara (Foto Pimenta).

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) aberta para investigar denúncias de desvios milionários na Câmara de Itabuna, o “Loiolagate”, parou!
Desde quando foi instalada, em 2 de setembro, a CEI apenas ouviu o presidente Clóvis Loiola (PPS) e o novo diretor de Recursos Humanos da Casa, Antônio Carlos Souza, o Antônio Carrero.
Os trabalhos têm de ser concluídos até a próxima sexta, 1º, conforme prazo estabelecido no próprio regimento da comissão (30 dias de duração).
O Loiolagate eclodiu no início de agosto, quando o presidente Clóvis Loiola denunciou a existência de uma quadrilha que, segundo ele, desviou aproximadamente R$ 1 milhão por meio de empresas fantasmas. A comissão que apura as denúncias é composta pelos vereadores Milton Gramacho (presidente), Claudevane Leite (relator) e Gerson Nascimento (secretário).
O presidente, entretanto, não citou em suas denúncias o imbróglio dos empréstimos consignados. No conjunto, comissionados, vereadores e servidores teriam contraído empréstimos que somam R$ 3 milhões. Servidor que entrou “pela janela” teria contraído, ilegalmente, crédito de R$ 90 mil na rede bancária.
No embalo da paralisia da CEI, ontem foi demitido o diretor-administrativo da Câmara de Itabuna, Eduardo Menezes, homem da estrita confiança do presidente Clóvis Loiola. Ele sai insatisfeito e ficou menos de dois meses no cargo, que será assumido por Antônio Carrero

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Agulhão Filho se mostra apreensivo com o entra e sai de assessores no gabinete do vereador Clóvis Loiola. E quando soube que o jornalista Ederivaldo Benedito vai formar dupla com o edil (confira), coçou a cabeça. “Quem foi o gênio que teve essa idéia?”, perguntou, atônito, o trovador bissexto, antes de mandar estes versos e de saber que o convite (ainda) não foi aceito:

Quem será o dono da bola
de cristal com a invenção
da dupla Bené-Loiola
sem prever a explosão?
Se um é pólvora, outro é fogueira
(diz a voz dos palpiteiros):
vai ser uma trabalheira
para o Corpo de Bombeiros!…