O presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, Clóvis Loiola (PPS), que ponha as barbas de molho. Mesmo com a ilusória contenção de despesas no legislativo, o homem gastou mais de R$ 5 mil da “viúva” apenas em comes e bebes em restaurantes da cidade no mês passado. A fatura foi apresentada e os demais membros da Mesa Diretora da Casa não querem assinar os processos de pagamento.
Loiola foi o autor de denúncia de desvios de aproximadamente R$ 1 milhão em esquemas que, segundo ele, envolvia vereadores e ex-diretores da Casa. A Comissão Especial de Inquérito (CEI) aberta para investigar a denúncia não anda, pois ninguém quer oferecer o pescoço à guilhotina.
Entre os nobres edis, cresce cada vez mais a certeza de que o único a dançar na lama da Câmara será o próprio presidente, acusado de ser perdulário e gastador. Não à toa, fazem sucesso cópias de notas fiscais de viagens nababescas de Loiola supostamente custeadas com dinheiro público.
Mas o que promete ferver a pizza legislativa é a denúncia de contracheques “esquentados” e que aumentavam em até 320% o valor dos empréstimos consignados tomados por funcionários comissionados da Casa. Estes empréstimos teriam como destino final bolsos “nobres”.