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A conjuntura econômica do Brasil e da região no pós-pandemia foi analisada pelo professor titular Elson Mira, do Departamento de Economia da Uesc, durante a reunião ordinária da ACI. A reunião ainda contou com a presença dos secretários de Segurança e Ordem Pública (Sesop), Humberto Mattos, e de Planejamento, Sônia Fontes, para apresentar as ações de ordenamento do comércio informal.

Mira apresentou dados atualizados de empregos do mês de março deste ano, em que o setor terciário lidera com 79,7%. Segundo ele, desde a crise do cacau, o setor terciário domina a economia de Itabuna. “Em termos de emprego, geração de renda, PIB, o comércio e serviços são os setores das principais atividades econômica de Itabuna”, destacou o professor.

CAMELÔS NA PRAÇA CAMACAN

Sobre as ações para o ordenamento do comércio informal, o secretário Humberto Mattos destacou que está planejando ações em conjunto com outras secretarias municipais visando a retirada do comércio ambulante de alimentos da avenida Cinquentenário e do seu entorno para a praça Adami, até que a praça Camacan seja reformada para receber esse público.

O secretário ainda ressaltou a importância do apoio da classe empresarial e da sociedade para solucionar um problema que é antigo. Sônia Fontes falou que o ordenamento está na pauta de prioridades do município e destacou que ações de médio prazo para a retirada dos ambulantes estão sendo organizadas, e uma das alternativas é realocar no antigo Cesp.

A reunião contou com a presença de empresários e lideranças da sociedade civil, que parabenizaram a iniciativa do presidente da ACI, Mauro Ribeiro, na promoção de debates importantes para o setor. Segundo o empresário, “a análise atualizada da economia atual vai ajudar na aplicação de investimentos específicos. Aliado a isso, o ordenamento do comércio local vai contribuir para um melhor ambiente de negócios na cidade”, explicou Mauro.

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jsoledadeJuliana Soledade | jsoledade@uol.com.br

O governo não pode e não deve manter-se com a venda nos olhos. É necessário reacender a bandeira da esperança, para nós, itabunenses desacreditados com tantos desmandos.

Inúmeras irregularidades cercam o comércio informal, desde a utilização imprópria do espaço público, passando pela falta de procedência de diversos tipos de mercadorias, até as condições precárias de trabalho.

É comum perceber, por exemplo, a Avenida do Cinquentenário e suas transversais atravancadas, bem como as calçadas e vagas de carros ocupadas com o famoso ‘camelô’, sem limite de área. A propósito, a ocupação irregular é um transtorno que prejudica o pedestre, que por vezes precisa trafegar pelas vias, expondo-se ao risco de atropelamento; ou ainda, o acúmulo de pessoas, favorecendo a ação de marginais em furtos ou assaltos.

Não fossem suficientes os entraves, há que se perceber que os ambulantes formam uma barreira visual para as lojas instaladas ao longo do comércio, inibindo a visualização das vitrines e aniquilando a sedução do consumidor, gerando insatisfações no faturamento mensal.

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