Brasil terá recorde na safra de grãos na safra 2023
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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, nesta quarta-feira (9), estimativa de crescimento de 15,5% na safra de grãos em 2022/23, em relação ao resultado obtido no último ciclo. A previsão é que sejam produzidas 313 milhões de toneladas, um aumento de cerca de 42 milhões de toneladas. O crescimento reflete uma estimativa de elevação na área plantada da soja.

No geral, a área semeada no país deverá chegar a 76,8 milhões de hectares, ante aos 74,5 milhões de hectares cultivados em 2021/22, como mostra o 2º Levantamento de Grãos da Safra 2022/23, divulgado hoje. “Esse acréscimo é explicado, entre outros fatores, pelo avanço em importantes estados produtores da agricultura em áreas de pastagens degradadas, ou ainda, da opção pela oleaginosa em detrimento a outras culturas devido a melhor rentabilidade”, avalia o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro.

De acordo com o levantamento, a projeção é que cerca de 43,2 milhões de hectares em todo país sejam destinados para a semeadura da soja. Com uma produtividade esperada em 3.551 kg/ha, a estimativa é que a produção fique em torno de 153,5 milhões de toneladas. O plantio da safra 2022/23 da oleaginosa alcança 57,5% da área prevista após um início lento por conta das precipitações localizadas em alguns estados.

MILHO, ARROZ E LEGUMINOSA

Para o milho, a expectativa é que a produção total seja de 126,4 milhões de toneladas. Na primeira safra do cereal, há redução de 3,1% na área a ser cultivada, atribuída à elevação dos custos de produção e à alta pressão da ocorrência de cigarrinha. A Conab também prevê uma redução de área para o arroz e o feijão.

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a produção de grãos na safra 2021/22 vai alcançar 271,3 milhões de toneladas, um novo recorde na série histórica. O volume representa aumento de 6,2% em relação a temporada anterior, o que significa cerca de 15,8 milhões de toneladas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (8).

Na atual temporada, o destaque é a recuperação de 32,3% na produção de milho. Com uma produção estável na 1ª safra do cereal, próxima a 24,8 milhões de toneladas, a 2ª safra do grão tende a registrar uma elevação de aproximadamente 45% se comparada com o ciclo anterior, passando de 60,7 milhões de toneladas para 88 milhões de toneladas.

“No entanto, ainda precisamos acompanhar o desenvolvimento das lavouras, principalmente nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Nesses locais, a cultura se encontra em estágios de desenvolvimento em que o clima exerce grande influência no resultado final. Considerando a segunda safra, cerca de 25,5% do milho do país ainda está sob influência do clima”, explica o diretor de Informações Agropecuárias e Políticas Agrícolas da Conab, Sergio De Zen.

De acordo com o Progresso de Safra, publicado nesta semana pela Conab, a colheita do cereal de 2ª safra está em fase inicial, sendo Mato Grosso o estado com a maior área colhida registrada.

“As primeiras lavouras têm apresentado bons rendimentos, pois foram semeadas em período ideal. Já a onda de frio, ocorrida em maio, formou geadas de maneira pontual no Paraná, Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais, o que não afetou a produtividade total. O desempenho das lavouras, inclusive, melhorou nos estados paranaense e sul-mato-grossense, devido ao bom regime hídrico”, pondera De Zen.

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, nesta quinta-feira (7), a sétima estimativa da safra de grãos 2021/22. Os números indicam que a produção no país poderá atingir um total de 269,3 milhões de toneladas, o que representa 5,4% ou 13,8 milhões de toneladas superior à obtida na safra anterior.

No entanto, em relação ao primeiro levantamento da Conab para a atual safra, quando a previsão era de 288,6 milhões de toneladas,  o volume representa uma redução de 6,7% ou 19,3 milhões de toneladas. A queda ocorre devido às condições climáticas adversas observadas nos estados da Região Sul e no centro-sul de Mato Grosso do Sul, com perdas maiores na soja e no milho.

A queda na estimativa de março foi impactada principalmente pelo declínio da soja, cuja produção deve ser 5,6% menor do que o previsto no mês anterior. A falta de chuvas também prejudicou a produção da primeira safra do milho, que foi estimada em 24,7 milhões de toneladas em março, o que representa queda de 3,8% frente ao previsto no mês anterior e de 3,9% em relação ao produzido no ano passado.

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Safra brasileira de grãos deve crescer 5%
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A produção brasileira de grãos na safra 2021/22 está estimada em 268,2 milhões de toneladas. O volume, se confirmado, representa um crescimento de 5% em comparação com a temporada passada, o que representa cerca de 12,79 milhões de toneladas a mais a serem colhidas. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

“O desempenho da atual safra sofre impacto da forte estiagem, verificada nos estados da Região Sul do país e no centro-sul de Mato Grosso do Sul, que justifica as perdas expressivas nas produtividades estimadas, sobretudo nas lavouras de soja e milho”, explica o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro.

Com 16,8% das lavouras já colhidas, a soja deverá registrar uma produção de 125,47 milhões de toneladas, uma queda de cerca de 9% quando comparada com a safra passada. O plantio da oleaginosa ocorreu dentro da janela ideal na maioria das regiões produtoras, o que gerou expectativas positivas. Porém, a partir de novembro, o cenário mudou devido às condições climáticas adversas ocorridas.

Já para o milho, apesar do clima adverso para a primeira safra, a Conab espera uma recuperação na produção. Segundo a estimativa da estatal, deverão ser colhidos 112,34 milhões de toneladas, um incremento de 29% em relação a 2020/21. A primeira safra do grão deve permanecer em 24 milhões de toneladas, volume muito próximo ao colhido na temporada passada.

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Brasil terá recorde na safra de grãos na safra 2023
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Impulsionada pela produção da soja e do milho, a Safra de Grãos 2020/2021 está estimado em 272,3 milhões de toneladas. O número é 15,4 milhões de toneladas superior ao obtido em 2019/2020, crescimento total de 6%, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Com relação a estimativa do mês passado, houve um aumento de 4 milhões de toneladas, graças principalmente ao crescimento de 6,7% na área de plantio do milho segunda safra. A pesquisa de campo foi feita na última semana de fevereiro.

A previsão para o cereal é de uma produção total recorde, com a possibilidade de superar em 5,4% a safra 2019/20 e atingir mais de 108 milhões de toneladas. O volume histórico se deve à participação assim distribuída: 23,5 milhões de toneladas na primeira safra, 82,8 milhões na segunda e 1,8 milhão na terceira safra.

No caso da soja, a cultura vem mantendo a tendência de crescimento na área cultivada. Nesta safra, há possibilidade de crescer 4,1% em relação ao ciclo passado, com uma área de 38,5 milhões de hectares e produção de 135,1 milhões de toneladas.

Safra brasileira de grãos deve crescer 5%
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Divulgado nesta quinta-feira (11) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o 5º Levantamento da Safra de Grãos 2020/21 aponta um crescimento na produção total esperada. A safra deve alcançar 268,3 milhões de toneladas, ou 4,4% (11,4 milhões de toneladas) superior ao obtido em 2019/20.

Em relação ao levantamento anterior, o estudo indica que houve um ganho de 3,5 milhões de toneladas, o que é sustentado pelo crescimento de 4,4% na área de plantio do milho segunda safra. Essa cultura ainda está em semeadura. Com relação à área total plantada, estimada em 67,7 milhões de hectares, representa um crescimento de 2,7% em relação à safra anterior.

Realizada na última semana de janeiro, a pesquisa mostra que neste momento está em andamento a colheita das lavouras de primeira safra. Este é um período em que a maioria dessas áreas serão utilizadas para o posterior plantio das culturas de segunda e terceira safras.

QUEDA NA PRODUÇÃO DE MILHO

Com relação ao milho primeira safra, houve uma redução de 0,8% na área cultivada. A produção esperada é de 23,6 milhões de toneladas. Somando-se a segunda e a terceira safras, a produção total poderá atingir 105,5 milhões de toneladas, 2,9% superior à obtida em 2019/20.

A soja vem mantendo a tendência de crescimento na área cultivada. Nesta safra a estimativa aponta para uma área de 38,3 milhões de hectares, crescimento de 3,6% em relação ao ciclo passado e uma produção de 133,8 milhões de toneladas.

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A soja e milho correspondem a 89% da produção de grãos
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O Brasil deve colher 265,9 milhões de toneladas de grãos na safra 2020/2021. Serão 9 milhões de toneladas (3,5%) a mais em relação a temporada de 2019/2020. A projeção foi divulgada, nesta quinta-feira (10), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Para a soja, é estimado crescimento de 3,3% na área e a produção pode chegar a 134,5 milhões de toneladas, colocando o país como o maior produtor mundial da oleaginosa. Para a safra total de milho, a produção estimada é de 102,6 milhões de toneladas.

A produção total de feijão no país, somando-se as três safras, continua estimada em 3,1 milhões de toneladas. Dessa produção, 1,9 milhão de toneladas é de feijão-comum cores, 516,8 mil toneladas de feijão-comum preto e 686,7 mil toneladas de feijão-caupi ou macaçar.

Quanto ao arroz, o crescimento é de 3,2% na área e a produção está estimada em 10,9 milhões de toneladas, sendo que 10 milhões de toneladas sairão de áreas irrigadas e 900 mil toneladas, de áreas de sequeiro. O preço do produto está estável e a colheita deve ter início em janeiro de 2021.

Para o algodão, a Conab estima redução de 8,1% na área a ser cultivada e a produção de pluma é prevista em 2,7 milhões de toneladas. O trigo está em fase final de colheita (safra 2020), com o volume de produção estimado em 6,2 milhões de toneladas.

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Tomate puxou queda no custo da cesta básica em março no comparativo com fevereiro
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As altas temperaturas registradas no país têm impactado nos preços de frutas e hortaliças vendidas nas Centrais de Abastecimentos (Ceasas), segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O forte calor acelera a maturação de alguns produtos, e com isso, o produtor tem que antecipar a colheita.

Entre os produtos que sofreram a influência do calor está o tomate. O produto apresentou alta nas cotações em praticamente todas as centrais analisadas pela Conab, sendo a maior variação em Brasília, de 32,5%. Apenas na Ceasa do Rio de Janeiro a hortaliça ficou mais barata.

Com a maturação precoce, houve muita oferta do tomate nos primeiros dias de setembro, quando o preço baixou, porém a oferta diminuiu no restante do mês, o que trouxe um efeito de elevação de preços na média final. No entanto, pelo acompanhamento dos preços diários, é possível notar uma tendência de queda a partir da segunda quinzena deste mês.

MELANCIA
No caso da melancia, as altas temperaturas intensificaram a entrada da fruta no mercado. Com a elevação da oferta, principalmente da região de Uruana (GO), os preços no acatado ficaram mais baixos, estimulando a procura.

O volume da melancia negociado em nove centrais de abastecimento chegou a ser 60% superior ao registrado em agosto deste ano. Na primeira quinzena de outubro, os preços apresentaram estabilidade em boa parte do país.

Outro produto é o mamão, que ficou mais barato no mercado atacadista devido ao amadurecimento acelerado. Neste mês, há tendência de estabilização do preço. As condições climáticas também influenciaram na maior demanda pela laranja que, aliada a uma menor oferta da fruta, apresentou alta de preços nas Ceasas pesquisadas.

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Parte da carga foi perdida devido a condições inadequadas de estocagem (Foto Pimenta).
Parte da carta foi doada, mas estava estragada (Foto Pimenta).

Cerca de dez toneladas de arroz doadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ao município de Itabuna estragaram em um área da Secretaria de Assistência Social de Itabuna, na Avenida Inácio Tosta Filho. Apesar disso, o produto está sendo doado a eleitores e entidades assistenciais.
De acordo com funcionários ouvidos, o arroz tinha como destino o Restaurante Popular, mas as condições inadequadas de armazenamento estragaram boa parte da carga.
“O arroz não presta. Está cheio de gorgulho, mofo”, constatou dirigente de uma das entidades atendidas. O destino do produto tem sido o lixo.
Tanto pessoas carentes como dirigentes de entidades anotam que, curiosamente, não podem levar o produto em sua embalagem original. “Eles ordenam que levemos sacolas ou vasilhames para retirar o arroz, mas o produto já está ruim”.
Na última sexta, o PIMENTA esteve na sede da Assistência Social e constatou as condições precárias de armazenagem do arroz. O local é o mesmo onde, há quase quatro anos, um servidor municipal contraiu leptospirose e faleceu (relembre aqui).
Carro oficial transporta arroz já fora da embalagem (Reprodução Pimenta).
Carro oficial transporta arroz já fora da embalagem (Reprodução Pimenta).

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Preço mínimo pode assegurar melhor cotação para cacau.

A baixa cotação do cacau no mercado interno levou Conab, Ceplac e produtores a discutir a garantia de um preço mínimo para o produto. A proposta ainda será formatada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e, posteriormente, entregue aos ministérios da Agricultura e da Fazenda.

A intenção é evitar maiores perdas para os produtores que, hoje, pagam, na média, R$ 10,00 a mais a cada arroba comercializada. Ontem, 9, a arroba do cacau era cotada a R$ 65,00, mas o produtor paga até R$ 78,00 para colher, secar e pôr o produto à venda.

O economista Antônio Zugaib, da Ceplac, vai abordar os custos de produção no III Congresso Brasileiro de Cacau, evento que começa amanhã, 11, às 19h, em Ilhéus. Com o preço mínimo, a ideia é garantir ao produtor a remuneração da atividade. O desafio enfrentado é mostrar que a amêndoa de cacau é cotada em bolsa de valores, mas os produtores amargam prejuízos por anos seguidos.

Juvenal cita “retorno” do cacau à mídia.

Responsável pela commodity cacau na Conab, Mario Cézar Luz Ferreira acrescenta a concorrência externa. Nos países africanos, por exemplo, não há preocupação ambiental nem com a remuneração dos trabalhadores, o que torna a relação, no entendimento de Mario Cézar, injusta com os cacauicultores brasileiros.

Superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart vê essa discussão como parte “de um contexto maior” em que o cacau volta a ter importância na mídia e a produtividade chega até a superar o período anterior à vassoura-de-bruxa, que dizimou a lavoura sul-baiana. “É um processo positivo e isso, sem dúvida, é reflexo da atuação da Ceplac”, disse.