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Sinho Ferrary é uma das atrações na Concha Acústica de Ilhéus hoje
As comemorações pelo Dia do Trabalhador em Ilhéus terão início logo nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (1º de Maio). A primeira atividade da programação será uma caminhada com saída do Centro de Convenções, às 7h. O percurso deve ser concluído por volta das 8h, quando começam os atendimentos em saúde, social e jurídico. Durante o dia, haverá ainda campeonato de futebol, shows e sorteios de prêmios na Concha Acústica, gratuitamente.

Organizado pela Força Sindical Bahia e sindicatos afiliados, o evento tem apoio da Prefeitura de Ilhéus. Até as 15h, a comunidade terá acesso a exames e consultas básicas com médicos de diferentes especialidades, como clínico-geral, cardiologista e ginecologista. A parceria com a Secretaria Municipal de Saúde disponibilizará também uma sala de vacinação, voltada às crianças e ao público alvo da imunização contra a gripe.

Às 15h, os portões da Concha Acústica se abrem para receber o público. No palco, sobem as bandas Top Gan, Samba Light e o cantor Sinho Ferrary. Simultaneamente às apresentações, serão sorteados prêmios, como eletrodomésticos, uma moto e cestas básicas. As apresentações musicais serão gratuitas, já para concorrer aos prêmios, será necessário levar um quilo de alimento não perecível e trocar por um cupom.

O presidente da Força Sindical Bahia, Emerson Gomes, salienta que, além de serviços de saúde, orientação jurídica e atendimentos sociais, como emissão de documentos e cadastro para vagas de emprego, o público terá também acesso à praça de alimentação.

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BaianaSystem pediu para adiar show, segundo produtora || Foto Divulgação

O show da BaianaSystem e da Banda OQuadro em Ilhéus foi adiado. A apresentação estava programada para as 21 horas deste sábado (21), na Concha Acústica.
A produção local informou que o adiamento foi solicitado pela banda. “A banda, por motivos de força maior, pediu para que o show fosse adiado para uma nova data a ser confirmada”, disse a Beto Produções ao Blog do Gusmão.
A produtora orientou o público a devolver ingresso nos pontos de venda para que seja reembolsado ou guarde-o para quando o show for confirmado, porém ainda sem previsão de data.
Nos perfis da BaianaSystem nas redes sociais, o show permanece na agenda, embora oficialmente cancelado.

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Texto publicado pelo publicitário Marco Lessa em seu perfil no Facebook, aqui reproduzido na íntegra.
Marco Lessa |

Moro em Ilhéus há 25 anos, sempre na Cidade Nova, próximo ao Centro de Convenções e Concha Acústica.
E sempre vivi o desconforto, mesmo que temporário, do som alto dos shows nesses lugares, quando eu mesmo não o provoco, quando realizo show ali. Mas compreendendo, e espero ser compreendido, pois são os lugares propícios para tal fim, pela estrutura, localização e até segurança, mesmo necessitando de muitas melhorias.
Contudo, o que vivi na noite desse sábado, 20 de abril, graças a um show ocorrido na Concha Acústica, me leva a uma reflexão e compartilho com todos: gritos dos piores palavrões, sem melodia, acompanhado de uma batucada sem harmonia, invadindo as residências de centenas de crianças, jovens, adultos e idosos, sem pedir licença, às 3 horas da madrugada – não mais incomodando pelo som, que já é esperado e volto a dizer, até compreendido, mas pelo desrespeito, ofensa e agressão verbal.
Não sei quem promoveu, mal lembro a banda que tocou, aliás, que ‘xingou’ por quase duas horas, depois de outra de arrocha, que para alguns apreciadores, até agrada mesmo em casa.
Sou um grande entusiasta dos eventos musicais, shows locais, regionais, nacionais, sertanejo, de pagode, axé, arrocha, clássica, rock, mpb, etc. Quanto mais, melhor para todos.
Acho que deve ser, sim, em locais como a Concha Acústica – foi feita pra isso, ou o estacionamento do Centro de Convenções – um improviso que deu certo; mas devemos estabelecer limites e a experiência recente do Aleluia Ilhéus mostrou isso: mais de 50 mil pessoas, de todas as idades, credos e faixas sociais, com os shows acabando à meia noite, talvez um pouco mais, e como resultado tivemos ocorrência zero da polícia, uma cidade feliz, turistas seguros e uma avalanche de elogios. E era aberto ao público.
O limite não é apenas em ter uma hora definida para encerrar. É limite de pessoas no espaço; limite de idade; limite às bandas de como se comportarão, o que executarão e como liderarão o espetáculo.
É um desserviço aos pais, aos professores, à família, às autoridades e principalmente à sociedade na sua totalidade, permitir que qualquer banda ou qualquer música, sem importar o conteúdo ou sentido, seja promovida e executada por achar que é disso que o povo gosta?
Ledo engano. O povo gosta de coisa boa, comida boa, casa boa, TV boa, meio de transporte bom, sofá novo, cama nova, livro bom, filho formado, salário digno e em dia, segurança, médico bom, viver bem e evoluir. Crescer. E por que a música, que também educa, tem de ser uma porcaria que ofende.
E que sai dos muros para entrar e ofender, nos lares de quem não pagou ingresso e tem de se submeter a isso.
Convivo muito bem com o som alto da Concha Acústica. Não apenas por promover shows também, mas convivo quando uma rua é fechada para uma festa popular, quando a luz é desligada para manutenção, quando fecham uma avenida para uma autoridade passar ou decretam greve por alguma causa, sem abuso, e atrapalham a vida de todos.
Convivo bem com pagode, samba, arrocha, gospel, rock e o melhor do jazz.
Mas não tem sentido para passar a noite ouvindo palavrões como B…P…C…e outras inimagináveis.
E o pior: nem música era.
Marco Lessa é publicitário e presidente da Associação do Turismo de Ilhéus (Atil).