Delegação baiana é destaque na Copa Brasil || Foto Divulgação
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Os atletas da canoagem do sul da Bahia faturaram 63 medalhas na II Etapa da Copa Brasil de Canoagem de Velocidade de 2023. Formada por 36 atletas dos municípios de Itacaré, Ubaitaba, Ubatã e Maraú, a delegação baiana foi a que mais conquistou medalhas na competição, realizada entre os dias 25 e 28 de maio, em Curitiba, no Paraná.

A Bahia obteve a mesma colocação da primeira etapa, disputada em abril, no Capitólio, em Minas Gerais, em que conquistou 93 medalhas. Repetindo o feito, a Associação Cacaueira de Canoagem (ACC), de Ubaitaba, ficou em primeiro lugar entre os clubes, desta vez, com 607 pontos.

SELETIVA

As etapas da Copa Brasil de Canoagem de Velocidade servem como seletiva para as competições internacionais e como ingresso na Seleção Brasileira de Canoagem de Velocidade 2023.A delegação baiana conta com o apoio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb).

Para a baiana e vice-presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), Luciana Costa, é de suma importância a participação dos atletas para somar pontos para o ranking nacional. Com bons resultados, podem pleitear incentivo, como o Bolsa Atleta.

“A canoagem vem crescendo cada dia mais na Bahia e podemos salientar que os melhores atletas da canoa na Seleção Brasileira de base e de alto rendimento são oriundos de projetos do estado, começando com o Remando no Rio de Contas, passando para o Remando no Litoral Sul e chegando, agora, no Remando em Águas Baianas. Em nível nacional, a Cbca só pode agradecer ao apoio dado pelo Governo do Estado para a modalidade no cenário baiano”, comenta Luciana.

Dentre os atletas da delegação, 20 fazem parte do projeto fruto da parceria entre a Sudesb e a Federação Baiana de Canoagem (Febac). Os principais destaques na competição foram provenientes do Remando em Águas Baianas: Yure Barbosa, 16, Guilherme Pinto, 15, da Associação Marauense de Canoagem, e Adriana Jesus, 13, da ACC.  Eles conquistaram medalhas de ouro e prata em várias categorias.

Canoístas do sul da Bahia vão disputar prova internacional
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A Confederação Brasileira de Canoagem convocou três atletas do sul da Bahia para a prova Olympic Hopes 2021, competição internacional que será realizada de 9 a 12 de setembro, na cidade de Racice, República Tcheca. Foram chamados os canoístas Jonata Coutinho dos Santos, Evely Santos Gomes e Radija Ferreira da Conceição.

Além dos três canoístas, integram a delegação brasileira os técnicos Ronilson Matias de Oliveira, Figueiroa Conceição Souza e Álvaro Acco Koslowski. Jonata, Evely e Radija participaram das edições do projeto social de iniciação na canoagem Remando no Rio de Contas e que, no ano passado, foi rebatizado como Remando no Litoral Sul.

O projeto é mantido, desde 2017, pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb).
Os canoístas Jonata e Evely foram alunos do projeto social na edição 2019/2020. Radja participou no período 2020/2021. Os atletas baianos embarcam para o país europeu em 4 de setembro e retornam ao Brasil no dia 13 do mesmo mês.

Isaquias ( entre o chinês Hao Liu e Serghei Tarnovschi, da Moldávia) Foto reprodução Sport TV
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Além de um lugar seleto na história olímpica brasileira, Isaquias Queiroz vai capitalizar ainda mais com a medalha de ouro conquistada neste sábado na prova do C1 1000m na canoagem velocidade, no Canal Sea Forest, às margens da baía de Tóquio. O baiano de 27 anos vai receber um bônus robusto pela façanha e uma licença estendida para se recuperar. Ou melhor, para se preparar para os Jogos de Paris, em 2024.

O canoísta vai levar R$ 80 mil apenas da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa). Também vai ganhar R$ 250 mil do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Até mesmo o técnico da seleção nacional, Lauro de Souza Júnior, o Pinda, será agraciado: levará R$ 40 mil da confederação.

Em 2016, depois de subir ao pódio três vezes (duas pratas e um bronze) na Rio 2016, Isaquias faturou R$ 132 mil.

O canoísta e Pinda haviam concordado que, caso a medalha de ouro viesse, ele teria direito a férias bem prolongadas. Mais precisamente, até janeiro de 2021.

– Eu fiz um acordo com ele que ganhando aqui eu só queria vê-lo em janeiro treinando. Ele vai ficar com a família, com o povo dele na Bahia. Logicamente que em um momento vamos retomar o tema e iniciar o treinamento em janeiro – afirmou Pinda.

Isaquias quer aproveitar as férias para se casar com Laina, com quem tem um filho (Sebastian), viajar para o México e rever os familiares na Bahia. Ele só não tem tanta certeza de que o treinador vai ser bondoso desse jeito.

– Olha que eu vou cobrar, hein? Porque acho que eles vão é me ligar antes e mandar eu voltar – disse. As informações são do GE.

Canoístas do sul da Bahia disputam medalhas neste sábado na Hungria|| Foto Rodolfo Vilela/rededoesporte
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O sul da Bahia terá três atletas entre os 10 brasileiros que vão disputar a 1ª Etapa da Copa do Mundo de Canoagem Velocidade e Paracanoagem, que começa na quinta-feira (13) e prossegue até o dia 16, em Szeged na Hungria. Os representantes da região são os canoístas Isaquias Queiroz, Erlon de Souza e Filipe Santana Vieira.

Isaquias e Filipe são de Ubaitaba, e Erlon nasceu em Ubatã. Os três, juntamente com Jacky Godmann, disputarão as provas da canoa. A 1ª Etapa da Copa do Mundo de Canoagem será um ciclo de preparação e uma rodada de treinamentos. O principal objetivo será a avaliação dos atletas brasileiros em relação os concorrentes internacionais.

De acordo com a Confederação Brasileira de Canoagem (CBC), haverá uma mudança de estratégia. A dupla da canoa brasileira que disputará a prova do C2 Masculino 1000 metros na Canoagem Velocidade será formada por Isaquias Queiroz e Jacky Godmann.

Já o atleta Erlon de Souza, tradicional parceiro de Queiroz, está em um processo de recuperação de uma lesão no quadril e será poupado na disputa em duplas e vai competir somente no C1 Masculino, nas distâncias 1000 metros e C1 Masculino 500 metros.  Segundo o treinador Lauro Cesar Júnior, o principal objetivo é realizar bons estudos e não pódios.

“Já faz dois anos que a equipe não compete em virtude da pandemia, para gente é importante dar aos atletas a sensação da competição novamente e também é importante a gente fazer uma avaliação de como estão os nossos atletas estão em relação aos principais adversários”.

Lauro Cesar Júnior explica que o foco é Tóquio. “Estamos aqui na Copa do Mundo e não temos o objetivo principal medalhas e sim um laboratório para a equipe, estamos bem preparados há possibilidades de garantir pódio. Tivemos esse contratempo como a recuperação do quadril do Erlon.  Por isso, ele será poupado e disputará só na canoa individual para não forçar e assim evitar um desgaste competitivo em varias provas”, explicou.

Isaquias retorna a Szeged depois dois anos depois com o favoritismo de campeão mundial na prova do C1 Masculino 1000 metros e bronze no C2 1000 metros dividindo o barco com Erlon conquistados em 2019.

PRIMEIRA VEZ DA DUPLA EM COMPETIÇÃO INTERNACIONAL

O baiano de Ubaitaba está na expectativa de manter essa liderança na prova individual e também empenhado no novo teste ao lado de Jacky Goldmann. Essa será a primeira vez que a dupla disputará uma prova internacional. Queiroz acredita que a competição na Hungria será uma boa experiência para avaliar os concorrentes depois um longo período sem participar competições.

O atleta lembra que a última vez competiu internacionalmente foi em Szeged. “Esse um ano a gente continuou a preparação bem forte. Como não teve provas, a gente não conseguiu avaliar o desempenho dos outros atletas. Nessa prova será muito bom porque todo mundo vai estar tudo junto na água”.

Isaquias Queiroz e Jacky Goldmann são parceiros no time do Flamengo. “A gente ganhou o último brasileiro que foi em 2019 na mesma canoa. Ele é um bom a atleta, treina com a gente há alguns anos e vai ser uma ótima experiência para a nossa equipe do Brasil”, conta.

Pan-Americano de Canoagem é cancelado
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A Confederação Pan-Americana de Canoagem (COPAC) confirmou,  nesta sexta-feira (5), o cancelamento do Campeonato Pan-Americano de Canoagem Velocidade que seria realizado em Curitiba, no Paraná. A  competição estava prevista para o período de 8 a 11 de abril. O torneio serviria também de Seletiva Olímpica das Américas.

A confederação informou que o cancelamento é porque a região de Curitiba sofre com restrições sanitárias que impedem competições esportivas e não existirem garantias de que a situação possa melhorar em um futuro próximo.

A entidade alegou que o cancelamento foi a melhor decisão para preservar a saúde dos atletas, técnicos e pessoal de apoio e adiantou que a confederação esclarecerá o sistema para que as 14 vagas olímpicas das Américas sejam alocadas.

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA 

A Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) lamentou o cancelamento do evento. “A CBCa estava trabalhando exaustivamente com as autoridades locais de Curitiba para seguir todas as regras sanitárias para que o evento tivesse total segurança na sua realização”.

De acordo com a CBCa, foi apresentado um protocolo completo, prevendo regras de distanciamento social, bolhas sanitárias para evitar contatos e outras medidas. Foi sugerido um adiamento do evento, mas a entidade pan-americana decidiu pelo cancelamento”, disse a entidade por meio de nota oficial.

A Federação Internacional de Canoagem  garantiu que, até o momento, todos os demais qualificatórios olímpicos, incluindo o Pan-Americano de Canoagem Slalom, previsto para o Rio de Janeiro no final de abril, seguem confirmados.

O Brasil, que já tem duas vagas garantidas para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020, com os medalhistas da Rio-2016 Isaquias Queiroz e Erlon Souza, teria condições de disputar mais seis cotas. A confederação da modalidade aguarda uma posição sobre a distribuição das vagas restantes.