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marivalguedesMarival Guedes | marivalguedes@gmail.com

Garrincha joga, o Brasil detona os tchecos e é bicampeão. Um mês depois Esteban, é convidado pela CBD, antecessora da CBF, para passar um mês de férias no Brasil, com familiares.

Sempre desconfiei que as grandes decisões do futebol não saem dos pés dos jogadores. Os maiores dribles são dos cartolas que divertem o povo e enchem os bolsos de dinheiro. Sem conhecimento suficiente sobre o assunto, conversei com quem entende: o jornalista Daniel Thame que, além de passar informações pelo celular, me enviou um texto.

Daniel lembra da Copa do Mundo de 1962 no Chile. O Brasil vence a seleção da casa por 4×2 na semifinal e está na decisão contra a Tchecoslováquia. Garrincha é expulso e não poderá jogar. O Brasil, que já não tinha Pelé, ficaria sem o craque que estava carregando o time nas costas. Era o cara do Mundial.

Mas, em plena Guerra Fria, a FIFA não iria permitir que um país comunista ganhasse a Copa. E acontece a mágica: o bandeirinha uruguaio Esteban Marinho, que viu a agressão que gerou a expulsão de Garrincha, volta repentinamente para casa. Na verdade, foge sem dar o testemunho para o juiz escrever a súmula com a expulsão.

Garricha joga, o Brasil detona os tchecos e é bicampeão. Um mês depois Esteban, é convidado pela CBD, antecessora da CBF, para passar um mês de férias no Brasil, com familiares.

Copa do Mundo de 1994, Estados Unidos. Entressafra no futebol e sem craques para chamar a atenção, num país onde o futebol nunca foi preferência nacional, Maradona, semiaposentado, mergulhado no drama da dependência de cocaína, mas ainda um nome estelar, entra em cena blindado pela FIFA.

Era pra ser apenas uma estrela, mas resolveu jogar seu futebol genial e transformou a limitada Argentina em favorito. Isso não estava no script, como também não estava no script o fato de Maradona ter dito, bem ao seu estilo, que a FIFA era dirigida por um bando de ladrões.

O método para alijar Maradona da Copa foi digno da Máfia: um nebuloso caso de doping que tirou El Dies da Copa e destroçou a Argentina. Brasil campeão numa insossa disputa de pênaltis com a Itália.

Final da Copa do Mundo de 1998, França, ou o dia em que o Brasil chorou. Horas antes do jogo, contra a seleção francesa, Ronaldo Fenômeno, tem uma convulsão e vai parar no hospital. Os alto-falantes do Stade de France anunciam a escalação do Brasil com Edmundo substituindo a estrela.

Meia hora antes do jogo, Ronaldo aparece e diz que vai jogar. Zagalo cede. Em campo, Ronaldo é um fantasma dele mesmo e o time não sabe o que fazer: joga ou se preocupa com seu atacante? Não joga. A França passeia, vence por 3×0 e é campeã do Mundo. O que de fato aconteceu com Ronaldo, porque ele insistiu em jogar e porque Zagalo cedeu? Mistério que a ´omertá` ainda não permitiu vir à luz.

Daniel Thame recomenda as seguintes leituras: Como eles roubaram o jogo, de David Yallop; O jogo sujo da FIFA e O Jogo cada vez mais sujo da FIFA, de Andrew Jennings.

Marival Guedes escreve crônicas às sextas, no Pimenta.

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Dilma: Brasil fez a Copa das Copas (Foto Fabio Pozzebom/ABr--Arquivo).
Dilma: Brasil fez a Copa das Copas (Foto Fabio Pozzebom/ABr–Arquivo).

A presidente Dilma Rousseff fez balanço da Copa do Mundo e disse que o Brasil derrotou pessimistas ao fazer a “Copa das Copas”. A mandatária avaliou a competição mundial vencida pela Alemanha, ontem, no Maracanã, em evento nesta tarde (14), em Brasília.
O estádio estava dentre as obras, lembra Dilma, que oposicionistas diziam que só ficaria pronta em 2024. “[Diziam] que não teríamos aeroportos, não teríamos capacidade de receber milhões e milhões de turistas. Nós derrotamos, sem dúvida, essa previsão pessimista e realizamos, com a imensa e maravilhosa contribuição do povo brasileiro, a Copa das Copas”, afirmou.
Para a presidente, o problema na copa foi a partida do Brasil contra a Alemanha, quando a Seleção de Luiz Felipe Scolari perdeu por 7 a 1, no Mineirão, na última terça (8), já na semifinal. Mas completou: “a derrota é a mãe de todas as vitórias”.

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Blatter: "9,25 porque não existe perfeição".
Blatter: “9,25 porque não existe perfeição”.

Da Agência Brasil
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, evitou comparações entre a Copa do Mundo do Brasil e edições anteriores do evento, mas afirmou que as próximas terão muita dificuldade para superar o Mundial de 2014, pela qualidade do futebol apresentado.
Questionado sobre a nota que daria à Copa no Brasil, depois de ter dado 9 à da África do Sul, Blatter brincou e atribuiu 9,25 ao evento, porque “não existe perfeição”. “Foi uma Copa muito especial, e o que fez esta Copa tão especial foi a qualidade do futebol e a intensidade dos jogos”, disse o presidente da Fifa.
Ele destacou o fato de ter havido poucas lesões de atletas e times jogando ofensivamente desde a primeira fase.  “Não se pode comparar esta Copa a qualquer outra. Cada uma tem a sua própria história, mas posso dizer que esta foi excepcional.”
Como grandes momentos do Mundial, Blatter apontou o jogo de abertura (Brasil e Croácia, no Itaquerão, em São Paulo), no qual disse “ter sentido que algo mudaria no país”, e a goleada da Holanda sobre a Espanha (na Arena Fonte Nova, em Salvador) na estreia das duas seleções. “Quando vi o jogo em que o campeão do mundo defendia o título contra a Holanda, eu sabia que algo muito especial estava acontecendo nesta Copa do Mundo”, afirmou o presidente, que agradeceu ao povo brasileiro pelo modo como acolheu o evento.
Blatter considerou normal o fato de ter sido vaiado quando sua imagem aparecia nos telões dos estádios e disse que também foi aplaudido: “Você tem que viver com isso”, disse ele.

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Alemães repetem ritual pataxó em torno da taça da Copa 2014 (Reprodução).
Alemães repetem ritual pataxó em torno da taça da Copa 2014 (Reprodução).

Os alemães fizeram uma festa em Santa Cruz Cabrália, no extremo-sul da Bahia, nos mais de 30 dias em que ficaram hospedados no povoado de Santo André, utilizado como centro de treinamento. Conquistaram moradores e, como se viu na festa do tetracampeonato, não esqueceram dos pataxós.
Na despedida da seleção em Cabrália, na sexta (11), a federação alemã de futebol doou 10 mil euros aos pataxós. Hoje, os jogadores se reuniram em torno da taça e simularam ritual indígena em homenagem que, rapidamente, foi identificada por quem assistia à premiação e acompanhou a interação dos alemães com o povo do extremo-sul.

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2404478_FULL-LNDVinte e quatro anos depois, Alemanha e Argentina voltam a fazer final de Copa do Mundo. Justamente no “País do Futebol”, o Brasil. O confronto será logo mais, às 16h, no Maracanã. Alemães chegam à final após impor um massacre aos donos da casa, na terça (8), quando bateram a Seleção Brasileira por 7 a 1. Os argentinos superaram a Holanda nos pênaltis, após 0 a 0. Quem será campeã?

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Felipão e o zagueiro Thiago Silva em coletiva (Foto Marcello Casal Jr/ABr).
Felipão e o zagueiro Thiago Silva em coletiva (Foto Marcello Casal Jr-ABr/Arquivo).

O treinador da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, disse, em entrevista coletiva, que fará duas alterações em relação ao time que iniciou o jogo contra a Alemanha, na fase semifinal da Copa do Mundo. O objetivo, segundo o treinador, é dar oportunidade a atletas que jogaram pouco, mas ele também indicou que a estrutura tática da equipe deve mudar para enfrentar a Holanda, amanhã (12), em Brasília.
“Vou mexer em uma ou duas posições daquele time que iniciou contra a Alemanha, até porque tem jogadores que jogaram pouco ou nem jogaram. Uma substituição vou fazer porque entendo que um jogador em determinada posição será bom”, disse o técnico.
A volta do zagueiro e capitão Thiago Silva ao time, suspenso na última partida, é certa, mas o treinador não explicou se essa é uma das duas alterações previstas ou se haverá outras trocas na equipe que inicia o jogo.
Felipão também procurou mostrar que o time está motivado para a partida de amanhã e que a seleção brasileira deve valorizar o terceiro lugar no Mundial.
Segundo a Agência Brasil, ele citou o exemplo da própria seleção alemã, que enfrentou na disputa de terceiro lugar na Copa de 2006, quando treinava Portugal. “Perdi para Alemanha de 3 a 1 a disputa de terceiro lugar e vi o tanto que eles valorizaram aquele jogo”.
O zagueiro Thiago Silva, presente na coletiva, reforçou que o grupo quer honrar a camisa nessa última partida na Copa. “A motivação é a maior possível. Não é o primeiro lugar que estará na disputa, mas sim a honra a dignidade. Temos que honrar a camisa da seleção acima de tudo”.
O capitão do time não escondeu a frustração por ficar fora da final, mas ressaltou que os jogadores aprenderam com a eliminação. “É frustrante sim, porque passei muitas noites sem dormir pensando nessa Copa, nessa final e não vai acontecer. Mas temos que crescer com os erros e esse erro do jogo passado nos faz mais fortes”, disse Thiago.

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Van Gaal será treinador do Manchester (Foto Fifa).
Gaal será treinador do Manchester United (Foto Fifa).

Apesar de ter desdenhado a disputa pelo terceiro lugar na Copa do Mundo, o técnico da Holanda, Louis Van Gaal, pediu a seus jogadores uma vitória sobre o Brasil como presente de despedida da seleção holandesa. Após a Copa, ele assumirá o cargo de técnico do time inglês Manchester United. O jogo contra o Brasil está marcado para amanhã (12), às 17h, em Brasília.
Durante coletiva de imprensa hoje (11) no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, Van Gaal lembrou que o time brasileiro teve um dia a mais de descanso para a partida.
– O fato é que o Brasil [na primeira fase da Copa] começou primeiro e, depois, jogou a última partida após a nossa. E agora, para enfrentar a Holanda, tiveram um dia de vantagem. Esses são os fatos. Sabemos as implicações, mas a pergunta é por quê? [Luiz Felipe] Scolari tem de pensar sobre isso. É difícil nos prepararmos em apenas dois dias e meio – acrescentou.
Van Gaal disse que os jogadores holandeses “estão tristes porque tinham confiança de que seriam campeões”, e que considera melhor perder de 7 a 1, a exemplo do Brasil, do que por disputa de pênaltis. Apesar da tristeza, a equipe holandesa está motivada para vencer. “Queremos retornar sem derrota”, disse. Com informações da A. Brasil.

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Momentos após a derrota da Holanda para a Argentina na Copa 2014, um holandês fez graça diante das câmeras da Band em um link no Jornal da Band. Baixou as calças e posicionou-se de forma a não fugir das lentes em um restaurante no Rio de Janeiro. O apresentador Ricardo Boechat, conhecido pela elegância e suas tiradas, não deixou passar em branco:
– Perde pros argentinos e ainda fica se oferecendo em rede nacional. Laranja, segura a onda – disse, sorridente.

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fogos 7x1A véspera e o dia do jogo Brasil x Alemanha marcaram uma verdadeira corrida dos torcedores a barracas de fogos de artifício. O articulista político e empresário Marco Wense disse que os preferidos eram os foguetes 7 x 1.
O que poucos imaginavam era que justamente ali, na pedida, estava escrito o placar do jogo…

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Romero defendeu dois pênaltis e levou Argentina à final (Foto Getty Images-Fifa).
Romero defendeu dois pênaltis e levou Argentina à final (Foto Getty Images-Fifa).

Após a decepção brasileira no Mineirão ontem, havia quem torcesse por um Brasil x Argentina na disputa pelo terceiro lugar na Copa 2014. O duelo sul-americano ficará para depois. Os hermanos bateram os holandeses nos pênaltis (4 a 2), após empate em 0 a 0 no tempo normal e prorrogação. Sobressaiu-se a garra de Sergio Romero, autor de duas defesas e herói da classificação argentina no Itaquerão (SP). E assim eles encaram os alemães na finalíssima, no próximo domingo (13), no Maracanã, templo onde o Brasil não teve o privilégio de pisar nesta copa. Infelizmente.

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walmir rosárioWalmir Rosário | wallaw1111@gmail.com

O esperado hexa chegou, mas de forma diferente, apenas na diferença dos seis gols no humilhante placar de sete a um. Um dia para se esquecer. Mas ainda nos resta a disputa do terceiro lugar. O céu não é mais o nosso limite.

Na década de 1980 os torcedores brasileiros gritavam a uma só voz: “Bota ponta, Telé; bota ponta, Telé!”. Este ano, deveríamos ter gritado, exigido: “Bota meio de campo, Felipão; escala o time certo, Felipão!”. E por isso deixamos de disputar o primeiro lugar na Copa do Mundo dentro na própria casa.
É triste, mas verdadeiro. Podem até dizer que passou a hora de buscar os culpados, da caça às bruxas! E não é isso que queremos, mas é nosso dever analisar os fatos e informar ou explicar para a grande torcida brasileira porque perdemos a Copa do Mundo de 2014.
Ainda nos resta a disputa do terceiro lugar, mas não nos satisfaz. Estrela maior tem o Neymar, que escapou do escabroso vexame do chamado Mineiraço, numa alusão à nossa derrota para o Uruguai no ano de 1950 no Maracanã, o “Maracanaço”. Não acredito que tenha sido maldição, mas incompetência.
Pra começo de conversa, o técnico escalou os jogadores errados para as posições equivocadas. Se determinado atleta joga bem pela direita, Felipão o escalou pela esquerda. Ou seja, em vez de inovar, tentou inventar. E o resultado não poderia ser outro: uma humilhante goleada por sete a um.
Não poderemos tirar o brilho da vitória alemã, seleção aplicada. Vimos, para nossa tristeza, nosso desalento, erros individuais inconsequentes, por jogarem nas posições erradas. A culpa é exclusiva do comandante Felipão.
O técnico brasileiro, desde antes do jogo, pensou que poderia blefar com os alemães, a imprensa, os torcedores, mas enganou ele mesmo. A sua soberba e seu sentimento egoísta não deixaram que ele reconhecesse o erro e mudasse o estilo de jogo. Pura teimosia.
Felipão menosprezou o meio de campo, a “alma” de qualquer equipe, e a característica de jogar da seleção alemã. Em declarações dadas às redes de rádios e TV, deixou transparecer que essa partida representaria a “sua forra” contra os alemães, colocando na sua conta os resultados negativos, inclusive quando treinava a seleção portuguesa. É muita empáfia.
Quedou-se silente a Seleção Brasileira frente ao poderio futebolístico alemão. Ao contrário do estilo de treinamento dos brasileiros, os alemães fizeram o seu retiro de concentração em Santo André, um povoado do Sul da Bahia, aberto à população nativa, participando da vida social.
Os brasileiros preferiram o estilo da exclusão, do posicionamento intramuros. Esquecemos o futebol alegre, característica tradicional dos nossos atletas. Demos, de graça, essa qualidade que sempre nos distinguiu aos alemães. Tomara que isso não prejudique essa brilhante geração de jogadores.
O esperado hexa chegou, mas de forma diferente, apenas na diferença dos seis gols no humilhante placar de sete a um. Um dia para se esquecer. Mas ainda nos resta a disputa do terceiro lugar. O céu não é mais o nosso limite.
Walmir Rosário é editor do Cia da Notíciawww.ciadanoticia.com.br

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Felipão diz ser o responsável pelo vexame (Fotomontagem Brasil 247).
Felipão diz ser o responsável pelo vexame (Fotomontagem Brasil 247).

O técnico Luiz Felipe Scolari disse em entrevista coletiva que o Brasil sofreu “um apagão, branco total” nesta terça (8), para resumir: “Foi o pior jogo da minha vida”. A Alemanha sapecou 7 a 1 no selecionado brasileiro em pleno Mineirão.
“Acho que demos o nosso melhor, mas perdemos para uma grande equipe que teve a qualidade de, em seis ou sete minutos, definir o jogo, com três ou quatro gols, de forma fantástica”, disse Felipão. “Quem é o responsável pelas escolhas? Eu. O resultado catastrófico pode ser dividido por toda o grupo. Mas a responsabilidade, a escolha da parte tática e da forma de jogar, fui eu. O responsável fui eu”, admitiu o técnico.
Para Felipão, houve um descontrole dos jogadores após o primeiro gol alemão. “Isso não é normal, mas acontece. Perdemos um jogo, mas para uma grande seleção. Nem eles [alemães] sabem o que aconteceu. Foram cinco bolas e cinco gols”, disse. “Ficamos em pânico e as coisas foram acontecendo”, acrescentou.
De acordo com o técnico, o resultado não seria diferente se Neymar tivesse jogado hoje. O atacante ficou de fora do Mundial após sofrer uma fratura na terceira vértebra lombar, na partida de sexta-feira (4) contra a Colômbia. “Tudo o que a Alemanha fazia hoje dava certo”, ressaltou Felipão, destacando que a “Alemanha fez sua melhor partida no Mundial, enquanto o Brasil fez a sua pior”.
Segundo o técnico, o Brasil agora terá que aprender com os erros cometidos na partida. “Se foi uma derrota catastrófica, a pior derrota do mundo da seleção brasileira, temos que aprender com isso”, acrescentou, ressaltando que pelo menos 14 jogadores desse grupo poderão estar na próxima Copa. Felipão disse que, agora, o foco será o jogo de sábado, quando o Brasil disputa o terceiro lugar contra o perdedor do jogo de amanhã (8) entre Argentina e Holanda. Agência Brasil.

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BRASIL 1 X 7 ALEMANHA

Alemães comemoram chocolate impiedoso aplicando no Brasil (Foto Getty Images/Fifa).
Alemães comemoram chocolate impiedoso aplicando no Brasil (Foto Getty Images/Fifa).

Desta vez, não houve Maracanazzo. Infelizmente. Foi um dia para esquecer. Em pleno Mineirão, o Brasil sofreu a sua mais impiedosa derrota em copas do mundo. Os alemães jogaram como se estivessem em um treino e, brincando, aplicaram 7 a 1 nos brasileiros naquela que tem sido, até aqui, a “Copa das Copas”. A seleção canarinho, restará a disputa pelo honroso terceiro lugar, no sábado, diante de Argentina ou Holanda.

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Neymar, artilheiro do Brasil, deixou selecionado após sofrer séria contusão (Foto Getty Images/Fifa).
Neymar é a ausência mais sentida em jogo decisivo (Foto Getty Images/Fifa).

A seleção brasileira busca hoje (8), em jogo contra a Alemanha, às 17h (horário de Brasília), no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, voltar a uma final de Copa, o que não ocorre desde 2002. Nesse ano, o Brasil foi campeão em cima da Alemanha.
O time brasileiro terá que superar a ausência de Neymar, que sofreu uma lesão nas costas no último jogo e está fora da Copa. Também terá que superar o desfalque do capitão Thiago Silva, que recebeu o segundo cartão amarelo no torneio e cumpre suspensão.
Superar a ausência do astro do time pode ser o grande desafio do técnico Felipão na preparação para o jogo. Ele faz mistério sobre o substituto de Neymar. Uma opção é a volta de Luiz Gustavo. O volante voltaria após cumprir suspensão contra a Colômbia, e Paulinho, seu substituto no jogo, continuaria entre os titulares para deixar o meio-campo brasileiro mais combativo.
A outra possibilidade é a entrada de William no lugar de Neymar, mantendo as características atuais do time. O técnico precisa optar entre reforçar o meio-campo para medir forças com os alemães, fortes nesse setor, ou manter o time veloz no ataque contra a lenta defesa adversária.
Na defesa, as dúvidas são menores. O zagueiro Dante é nome praticamente certo para substituir Thiago Silva. Dante é jogador do principal time da Alemanha, o Bayern de Munique, e tem como companheiros de clube nada menos do que sete jogadores da seleção alemã.
A Alemanha vem de uma vitória simples contra a França. O jogo não foi bonito, mas a vaga veio de forma incontestável. O técnico Joachim Löw tem à disposição seus principais jogadores. Os meias Schweinsteiger, Özil e Kroos são os principais articuladores no meio-campo e costumam dominar esse setor nas partidas. No ataque, Thomas Müller e André Schürrle podem ser titulares e dar muito trabalho à defesa brasileira.
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