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Estudantes volta à rua para protestar em Itabuna (Foto Pimenta).
Estudantes volta à rua para protestar em Itabuna (Foto Pimenta).

O Comando Popular de Itabuna (CPI) decide nesta quarta-feira (7) se vai participar de uma comissão que acompanhará a auditoria prometida pelo prefeito Claudevane Leite nas empresas de ônibus. A decisão será tomada em praça pública. O encontro está marcado para as 14h, na Praça Camacã, centro. A discussão é aberta e qualquer cidadão pode participar, segundo o comando do movimento.

A ideia é, também, reforçar as pautas do Comando, dentre elas, redução da tarifa, hoje em R$ 2,20, passe livre para estudantes, desempregados e idosos, melhoria da qualidade do serviço e renovação da frota. O CPI ainda exige do governo que dê publicidade aos horários fixos das linhas de ônibus, toda frota adaptada a quem possui necessidades especiais e mais assentos preferenciais.

A pauta do movimento também cobra o fim da dupla função para motorista (motocobra) e salário digno para motoristas e cobradores. A mobilidade urbana também faz parte das reivindicações do grupo, a exemplo de construção de ciclovias.

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Mãe das crianças levadas de Monte Santo chora em depoimento à CPI

O juiz substituto da Vara Crime de Monte Santo, Luiz Roberto Cappio, manifestou nesta terça-feira, 30, a suspeita de que Itabuna esteja na rota do tráfico de crianças. Cappio está diretamente envolvido nas investigações de irregularidade nos processos de adoção de cinco menores de Monte Santo, caso que levou à prorrogação dos trabalhos da CPI do Tráfico de Pessoas.

A referência a Itabuna como rota do tráfico de seres humanos remete à década de 90, quando de fato houve denúncias de que crianças da cidade eram adotadas ilegalmente, com o envolvimento de agentes do judiciário. O juiz Luiz Roberto Cappio acredita que representantes deste poder continuem inseridos na atividade criminosa. “Suspeito que haja conivência de magistrados, agentes de saúde, e que a prática envolve outros estados, como São Paulo e Rio Grande do Sul”, afirma.

Nesta terça, os deputados integrantes da CPI ouviram em Brasília o juiz substituto, o promotor Luciano Tacques Ghignone, a advogada Isabella da Costa Pinto, do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Yves de Roussan (Cedeca), e Silvânia da Silva, mãe das cinco crianças que foram retiradas da família e levadas para São Paulo.

Silvânia contou à CPI que não recebera qualquer informação sobre o processo de perda da guarda. Segundo ela, os representantes do Conselho Tutelar apareceram na porta de sua casa, afirmando que ordem judicial para levar as crianças. O juiz Vítor Bizerra, que respondia pela comarca de de Monte Santo à época do processo, foi intimado, mas não compareceu à CPI. Com informações do jornal A Tarde.

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O deputado federal itabunense Geraldo Simões (PT), recebeu missão do Palácio do Planalto: será um dos três representantes do Partido dos Trabalhadores na CPI do MST.

Embora confesse que não lhe agrada ‘posar de delegado’, o petista não reclamou da missão. O petista é vice-líder do PT na Câmara dos Deputados.

Nessa terça-feira, em Brasília, Simões deve começar a se familiarizar com a estratégia do governo em relação à Comissão Parlamentar de Inquérito que vai apurar as cabeçadas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra.