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Duas cooperativas associadas à IG Cacau Sul da Bahia – Coopercentrosul e Coopessba – obtiveram créditos de custeio e investimento em cacau advindos do Pronaf para agricultores familiares e Assentados de Reforma agrária em cinco municípios do sul da Bahia.

Nesta segunda-feira (29), foram assinadas em Ilhéus as seis primeiras operações de crédito para custeio e investimentos, com um valor médio de 70 mil reais. Outras catorze operações estão em análise no Banco do Brasil e outros quinze 15 produtores já solicitaram acesso ao projeto.

Recursos serão investidos na produção de cacau e chocolate
O valor total dos financiamentos poderá chegar a R$ 1 milhão e 400 mil. Essas operações envolvendo o cacau não eram realizadas há quase duas décadas. Os contratos foram assinados pelos produtores com a supervisão do gerente geral do Banco em Ilhéus, Euler Oliveira Paiva. Confira todos os detalhes no site Cacau e Chocolate.
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Longe dos confetes oficiais, o PAC do Cacau completou três anos de implementado e até agora apresenta resultados pra lá de duvidosos. Do universo de cacauicultores que poderiam ser beneficiados pelo programa, apenas 4.477 renegociaram suas dívidas. E 5.402 produtores ficaram de fora. Os que já renegociaram as dívidas somam um total de R$ 120 milhões. Já os que ainda estão de fora, R$ 400 milhões.
Há quem defenda uma nova prorrogação do prazo de renegociação. O deputado federal Geraldo Simões (PT) está entre estes. Numa linguagem que foge ao habitual dele, o petista diz que “é fundamental trazer os agricultores do Sul da Bahia à condição de sujeitos de crédito”.
O parlamentar cita, ainda, que dentre os 5.402 que ficaram de fora, 500 não conseguiram concluir a operação de crédito por causa do prazo, encerrado em 30 de junho.

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O Banco do Brasil decidiu reabilitar 40 mil produtores até agora impedidos de contratar novos empréstimos de crédito rural em razão de haver renegociado dívidas antigas em programas de investimento.
Ao anunciar a destinação de R$ 45,7 bilhões ao setor na nova safra (2011/2012), o vice-presidente de Agronegócios do BB, Osmar Dias, informou ontem que a medida não seguiu nenhuma resolução oficial ou orientação do governo, mas foi uma decisão interna do banco. “Esses 40 mil não podiam contratar por ter renegociado investimentos. Tiramos esse impedimento e isso é uma forma de desburocratização”, afirmou.
A barreira foi imposta pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) à época da última grande repactuação dos débitos. Mas os pagamentos antecipados de boa parte dessas dívidas, cujo volume aumentou de forma significativa nos últimos meses, deu segurança ao BB para ousar.
A decisão do banco cria um “potencial” de R$ 3 bilhões de negócios com esse grupo de produtores, informou o diretor de Agronegócios do BB, Ives Fülber. “Antes de decidir isso, fizemos avaliações das condições financeiras de cada um. Isso não implica em riscos. Haverá garantia real e limites de crédito em cada operação dessa”, afirmou. Informações do Valor Econômico.