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Quando buscamos a palavra “popular” no dicionário, encontramos: que pertence ao povo; feito ou pensado para atender às necessidades do povo; cujo valor de compra é acessível à maioria; que recebe aprovação do povo; lugares mais baratos; tendo em conta a vontade do povo; e etc…

Hoje, vamos focar na frase “cujo valor de compra é acessível à maioria”.

Num país em que se valoriza mais “os bens materiais do que as pessoas”, o salário mínimo é de R$ 1.212,00 e mais de 30 milhões de trabalhadores ganham até um salário e 90% dos brasileiros ganham menos de R$ 3.500,00. Sempre existiu uma enorme dificuldade quando falamos sobre o poder de compra da população brasileira. A maioria de nós cresce com um “kit desejo” (material), comprar carro e casa – e muitos “sacrificam a própria vida” para poder conquistar esses sonhos.

Infelizmente, no período pandêmico a dificuldade de conquistar esses sonhos só aumentou. Tudo foi inflacionado, principalmente pela falta de insumos e reajuste absurdo em ferro, borracha, PVC e combustíveis, fazendo com que os carros atingissem valores astronômicos.

E o carro “popular” sumiu!

Mas, não fisicamente e, sim, financeiramente, pois, como se já não bastasse a alta em cifras, também subiu a taxa Selic (responsável por elevar as taxas de juros dos financiamentos e empréstimos). Como exemplo, um Volkswagen Gol que custava pouco mais de R$ 40.000,00 em 2019, já passa dos R$ 75.000,00 em 2022. Sendo ele o carro mais vendido da marca, e atingindo esse patamar de preço, foi um dos principais responsáveis na queda das vendas da Volkswagen em 60%, no primeiro quadrimestre de 2022.

Se, por um lado, os valores subiram; por outro, as esperanças diminuíram. Mas creio que, em breve, entraremos no processo de “oferta e demanda”. Penso que chegaremos ao ponto de ter tantos carros parados nos pátios das concessionárias – por causa dos preços exorbitantes – que tudo se normalizará na base dos “trancos e barrancos”. Os preços terão que cair, e o poder de compra voltará a crescer.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

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Trabalhadores resgatados do trabalho escravo
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No ano passado, 188 pessoas foram retiradas de situações de serviço que configuram o trabalho análogo ao de escravo. As vítimas foram encontradas em situação degradante, sem remuneração, com carga horária excedente, sem carteira assinada e sem seus diretos de trabalho assegurados, condições que configuram a prática ilegal, conforme Ministério Público do Trabalho (MPT).

O balanço da situação do trabalho escravo na Bahia foi apresentado pela procuradora do MPT Manuella Gedeon, que coordena as ações de combate ao trabalho escravo na Bahia. Ela chama a atenção para o fato de que as mulheres passaram a aparecer nas estatísticas em razão da atuação da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo da Bahia (Coetrae-BA), voltada a casos de trabalho escravo doméstico.

A procuradora Manuela Gedeon explicou que 90% dos resgatados são homens, negros e muitos deles em áreas rurais, como fazendas. Também, bastante comum, são trabalhadores domésticos expostos a este tipo situação, só que neste caso a maioria das vítimas é do sexo feminino.

PIOR PARA OS TRABALHADORES RURAIS

“A maioria dos nossos casos de resgate é de trabalhadores rurais, mas existe condições degradantes de trabalho e trabalho escravo em zona urbana, na construção civil, na indústria têxtil, no trabalho doméstico, que é um foco e que na pandemia a gente prestou bastante atenção devido a muitos casos de trabalhadoras que estavam impedidas de sair da residência. Então, existe essa degradância e ela não é uma exclusividade do trabalho no campo, ela acontece também na cidade”, explica Manuella Gedeon.

Para Admar Fontes, coordenador da Coetrae-BA, e assessor da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), “o número de baianos que está migrando para São Paulo, para Minas Gerais ou para a colheita da cebola na região Sul do país tem aumentado e, consequentemente, o número de resgatados tem aumentado. Devido à crise econômica que o país e que o mundo vêm passando, a tendência é que pessoas, infelizmente, se submetam a jornadas exaustivas para poder pôr o que comer em sua casa”.

O Trabalho escravo contemporâneo, ou trabalho análogo ao de escravo, pode ser definido como o cerceamento de liberdade do trabalhador, ou quando o trabalhador sofre com condições degradantes de trabalho, ou quando está em jornada exaustiva, ou está em situação de servidão por dívida. Pode, também, ser a soma disso tudo.

Na Bahia, o combate a essa prática é realizado sempre em rede, por meio da Coetrae-BA com participação efetiva do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho do Governo Federal, Secretaria de Justiça Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Governo do Estado, Polícia Rodoviária Federal, dentre outras instituições.

O MPT reforça que a denúncia sobre trabalho escravo pode ser feita de forma anônima e entre os canais de atendimento está o telefone (71) 3266-0131 e o Disque 100. Além dos telefones, qualquer denúncia de irregularidades trabalhistas também pode ser encaminhada pelo portal do MPT prt5.mpt.mp.br.

Raymundo Filho e Ruy Júnior avaliam impactos da crise econômica nos preços de produtos e insumos
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A instabilidade econômica pela qual o Brasil passa, agravada pela pandemia do novo coronavírus, tem afetado setores da indústria, comércio e prestação de serviços. Na maioria dos casos, há aumento de preços consideráveis de matéria prima, principalmente na cadeia de suprimentos das indústrias. Esse conjunto de fatores econômicos tem gerado muitas dificuldades para a Emasa para adquirir produtos e insumos essenciais para suas atividades de coleta, tratamento e distribuição de água, segundo a presidência da empresa.

O presidente da Comissão Permanente de Licitação da Emasa, o advogado Ruy Corrêa Júnior, fala do impacto dos sucessivos aumentos nos combustíveis e da alta do dólar. Houve um aumento nos preços finais e escassez dos principais insumos na pandemia, observa Ruy. No início da pandemia, a indústria como um todo praticamente parou a produção.

“Diante de tal situação, em vários momentos alguns fornecedores pediram a rescisão contratual por não conseguir atender aos pedidos. Em outros casos, foi concedido reequilíbrio aos contratos, visando reestabelecer o pactuado”, afirma o presidente da Comissão de Licitação da Emasa.

REAJUSTES SEMANAIS

Diante da instabilidade econômica e as sucessivas altas no preço dos combustíveis, destaca Ruy, a Emasa tem tido dificuldade em cotar seus derivados, pois os valores têm sido reajustados quase todas as semanas.

Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no mês de fevereiro 73% das empresas tinham problemas para conseguir insumos e matéria-prima em 26 setores pesquisados. O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) acumula alta de 31,1% em 12 meses até março nos preços no atacado. Para os produtos equivale a 60% do indicador de inflação, resultado em aumento de preço de 42,57% no mesmo período.

Um exemplo demonstrado pelo presidente da Comissão de Licitação da Emasa diz respeito ao cimento. “Foi concedido reequilíbrio econômico ao contrato. Entretanto, diante dos sucessivos aumentos, o fornecedor requereu a rescisão contratual por não conseguir atender as necessidades da empresa”, cita Correa Júnior.

Emasa aponta dificuldades na aquisição de produtos e insumos na pandemia

AO GESTOR PÚBLICO, EQUILÍBRIO

Para o presidente da Emasa, Raymundo Mendes Filho, o atual momento econômico do país requer muito equilíbrio do administrador do setor público. “Não só o Brasil, mas também a economia mundial, está sofrendo com os efeitos econômicos provocados pela pandemia”, frisa.

Segundo ele, em tempos normais quando um determinado produto tinha alta fora do comum, o mercado internacional ajudava a equilibrar por meio da importação. “Com a Covid-19, a indústria de todo o mundo enfrenta problemas de desabastecimento”, atesta.

MOMENTO DELICADO

Raymundo lembra que a Emasa tem papel social importante e, mesmo diante da instabilidade na economia nacional, a empresa vai fazer o possível para manter a qualidade dos seus serviços. “Mesmo sendo uma empresa de economia mista, o maior acionista da Emasa é o município de Itabuna. Reconhecemos o momento delicado, porém o papel social da empresa é prioridade. Juntos vamos enfrentar esse momento”, explica.

O presidente da Emasa ressalta que “a boa articulação política do prefeito Augusto Castro em buscar recursos externos para investir em projetos estruturantes, visando atender às demandas no saneamento básico da cidade, é um fator preponderante e traz boas expectativas para os itabunenses”.

Senado votará o "Coronavoucher" em sessão virtual nesta segunda-feira || Foto Jane de Araújo/Agência Senado
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O Senado vota hoje (30) o pagamento de um auxílio emergencial por três meses, no valor de R$ 600, destinado aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), havia confirmado a data da votação em postagem no Twitter, na última sexta-feira (27).

Alcolumbre continua se recuperando após ser diagnosticado com o novo coronavírus. Quem tem comandado as sessões remotas é o vice-presidente, senador Antonio Anastasia (PSD-MG). A sessão está prevista para ocorrer às 16h. Antes, às 10h, os líderes se reunirão, também remotamente, para discutir outras votações prioritárias da semana.

Pelas manifestações de senadores nas redes sociais, a expectativa é que a medida seja aprovada sem objeções. Inicialmente, na primeira versão do relatório, o valor proposto era de R$ 500,00 pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e R$ 1.045,00 por partidos do campo de esquerda. Após negociações com o líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), o Executivo decidiu aumentar para R$ 600 e a proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados na última quinta-feira (26).

O auxílio é voltado aos trabalhadores informais (sem carteira assinada), às pessoas sem assistência social e à população que desistiu de procurar emprego. A medida é uma forma de amparar as camadas mais vulneráveis à crise econômica causada pela disseminação da covid-19 no Brasil, e o auxílio será distribuído por meio de vouchers (cupons).

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Neto diz que missão é consolidação como shopping completo até 2018 (Foto FEmpresarial).
Neto diz que missão é consolidação como shopping completo até 2018 (Foto FEmpresarial).

O Jequitibá trabalha para consolidar-se como shopping center completo até 2018, revela o diretor do Grupo Chaves, Manoel Chaves Neto, nesta entrevista. “Para que isso aconteça, temos que ter um shopping com cinema, academia, restaurantes, espaço para medicina e laboratório etc”, completa.

O executivo do Grupo Chaves também aborda, nesta entrevista, a crise econômica nacional e emite opinião quanto ao futuro da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa).

Neto fala, ainda, das obras de construção da primeira unidade de uma das principais redes de loja de departamentos, a Renner, no sul da Bahia. A previsão é de que a inauguração ocorra antes do Dia das Mães. Confira.

Estrutura sendo edificada para abrigar loja e mais operações do shopping.
Montagem da estrutura da Renner e – em breve – cinema e estacionamento.

As obras estão dentro do prazo?

Sim. Iniciamos as obras da Renner em 13 de novembro. Ontem (sábado, 14), finalizamos toda a montagem estrutural – pilares, vigas e lajes – faltando apenas fechamento lateral e impermeabilização.

Toda esta obra foi para Renner?

A Renner terá uma loja de 2.100 metros quadrados em 2 andares, ligados internamente por escadas rolantes, escadas fixas e elevadores. Acima da Renner, no L3, já fizemos investimentos para que, num futuro próximo, utilizemos como estacionamento. Aproveitamos esta intervenção para fazer fundações e colocar pilares que suportem construção de deck park, prédio comercial, cinema…

A fase de fundação e montagem foi bem rápida. O que permitiu essa agilidade?

Optamos pelo método construtivo com pré-moldados, método este que nos dá mais velocidade, diante da necessidade da Renner de inaugurar a loja antes dos Dia das Mães. As equipes do shopping e da obra, afinadas com os objetivos comuns, foram também fundamentais para este êxito.

Estrutura terá capacidade para várias operações do shopping, incluindo academia e espaço para medicina e laboratório.
Estrutura terá capacidade para várias operações do shopping, incluindo academia e espaço para medicina e laboratório.

Qual a estimativa de geração de empregos com a Renner?

Nós acreditamos que uma loja deste porte deva gerar, inicialmente, 80 postos de trabalhos, sendo ao longo do tempo readequados para a realidade, entre 50 a 70 empregos.

A crise econômica tem afetado o movimento do Jequitibá?

Seríamos irresponsáveis se disséssemos que não, pois a crise atinge toda a população, de A a Z, quem consome, quem faz o varejo. Falando da crise no shopping, asseguro que atinge numa proporção bem pequena, sendo certo que são problemas pontuais. O que mais me preocupa é a falta de chuva, falta de água em nossa região.

Clique no “leia mais” e confira a íntegra da entrevista.Leia Mais

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Dilma em entrevista a Luís Nassif, da TV Brasil, nesta semana (Foto Reprodução).
Dilma em entrevista a Luís Nassif, da TV Brasil, nesta semana (Foto Reprodução).

Da Agência Brasil

A presidente afastada Dilma Rousseff defendeu, em entrevista especial concedida à TV Brasil, uma consulta popular, caso o Senado não decida pelo seu impedimento. Ao apresentador Luís Nassif, Dilma disse que é a população que tem que dizer se quer a continuidade de seu governo ou a realização de novas eleições. “O pacto que vinha desde a Constituição de 1988 foi rompido e não acredito que se recomponha esse pacto dentro de gabinete. Acredito que a população seja consultada”, disse.

Para ela, o país não conseguirá superar a crise com o governo interino. Dilma acredita que o povo não terá confiança no comando de Temer pelo fato de ele não ter passado pelo crivo das urnas. “Como você acha que alguém vai acreditar que os contratos serão mantidos se o maior contrato do país, que são as eleições, foi rompido?”, indagou. “Não acho possível fazer pacto nenhum com o governo Temer em exercício”, completou.

Dilma criticou uma vez mais a admissibilidade do processo de afastamento usando como o argumento o fato de que, embora a Constituição preveja o impeachment, ela também estipula que é preciso haver crime para que se categorize o impedimento. “Não é possível dar um jeitinho e forçar um pouquinho e tornar esse artigo elástico e qualificar como crime aquilo que não é crime. Os presidentes que me antecederam fizeram mais decretos do que eu. O senhor Fernando Henrique [Cardoso] fez entre 23 e 30 decretos do mesmo tipo”, disse, referindo-se aos decretos de suplementação orçamentária que embasaram o pedido de impeachment feito pelos advogados Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Pascoal.

“Não é o meu mandato, mas as consequências que tem sobre a democracia brasileira tirar um mandato. Isso não afeta só a Presidência da República, afeta todos os Poderes”, disse ela.

Dilma disse que reivindica voltar ao posto por compreender que não cometeu crime. Ela criticou os que defendem um semiparlamentarismo, ou eleição indireta, por considerar que isso traria um grande risco ao país. A presidenta afastada defendeu que haja uma reforma política que discuta o tema. “Não temos que acabar com o presidencialismo, temos que criar as condições pela reforma política”.

Nesse contexto, ela defendeu novamente a consulta popular. “Só a consulta popular para lavar e enxaguar essa lambança que está sendo o governo Temer”. Segundo ela, nos momentos de crise pelo qual o Brasil passou, na história da democracia recente, foi com o presidencialismo que o país superou as crises. “Foi sempre através do presidencialismo que o país conseguiu dar passos em direção à modernidade e à inclusão”.

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desempregoA crise econômica nacional refletiu forte nos dois maiores municípios do sul da Bahia. Itabuna fechou 1.774 vagas de emprego com carteira assinada no ano passado, segundo divulgou o Ministério do Trabalho e Emprego nesta quinta (21). A construção civil foi o setor que mais fechou postos de trabalho, com 539 cortes em 2015.

Na sequência, aparecem comércio (507 vagas fechadas), serviços (430) e indústria de transformação (382). Somente em dezembro, o setor de serviços eliminou 157 empregos, resultado de 216 contratações e 373 desligamentos.

No acumulado de 2015, apenas dois setores fecharam com saldo positivo de empregos. A agropecuária abriu 84 novas vagas de emprego. A administração pública abriu outras 29.

ILHÉUS CORTA 727 EMPREGOS

Segunda principal economia do sul-baiano, Ilhéus encerrou 2015 com corte de 727 vagas de emprego com carteira assinada. A indústria de transformação respondeu por mais da metade dos cortes, com fechamento de 376 postos de trabalho.

A construção civil fechou outras 209 vagas com carteira assinada. O comércio também encerrou o ano de 2015 no vermelho em relação a empregos ao cortar 186 postos de trabalho, seguido pelo setor de serviços, que limou 56 vagas.

Assim como em Itabuna, somente dois setores fecharam no azul. A administração pública fechou 2015 com saldo positivo de 76 vagas. A agropecuária abriu mais 47 vagas.

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Rui: corte de gastos (Foto Daniel Thame).
Rui: corte de gastos (Foto Daniel Thame).

O governo baiano espera economizar até R$ 200 milhões até dezembro com as medidas de contenção de despesa publicadas hoje (17) no Diário Oficial do Estado.

O decreto suspende novos contratos em transporte, licitações, capacitação e treinamento de servidores e corte de 15% nos gastos nos contratos de serviços continuados e de terceirização.

Além disso, o ato do governador Rui Costa determina redução de consumo de água e energia elétrica na ordem de 10%, 30% nos gastos com telefonia fixa e 25% em despesas com viagens nacionais e internacionais e concessão de diárias e verbas para deslocamento.

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Prefeitos sul-baianos criticam tratamento federal e subfinanciamento.
Prefeitos sul-baianos criticam tratamento federal e subfinanciamento.
A queda constante no repasse de recursos da União e do Estado para os municípios de todo o país tem levado os gestores a tomar medidas emergenciais para manter a execução de serviços essenciais à população. Nesta sexta-feira (11), prefeitos do sul da Bahia se reuniram na sede da Amurc para tentar buscar soluções para a crise financeira. Os maiores impactos, de acordo com os prefeitos, decorrem do subfinanciamento de programas federais, principalmente nas áreas de saúde e educação. A questão é agravada pelas crises econômicas brasileira e mundial.

Os prefeitos apontam que, além de todos serem subfinanciados, grande parte dos programas não tem correção inflacionária. Em vários casos, citam os gestores, os municípios gastam dois terços a mais do que recebem para a execução destes programas – são, ao todo, 397 em todo o país.

De acordo com um estudo apresentando pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o subfinaciamento é o grande problema dos municípios na atualidade. Desde 1988, quando foram elevados à condição de ente federado autônomo, eles passaram a ser executores dos serviços públicos, porém sem os correspondentes recursos financeiros para fazer frente às novas responsabilidades.

Ainda segundo o estudo, o valor de repasse do Programa de Saúde da Família (PSF), atualmente varia entre R$ 7.130,00 e R$ 10.695,00 por equipe ao mês. De acordo com informações passadas por prefeituras de todo o país, o programa tem custado cerca de 3 vezes o valor do repasse efetuado pela União.

Na educação, a situação não é muito diferente. O presidente da Amurc, Lenildo Santana, cita que a responsabilidade no setor educacional é dividida por níveis: o básico é de responsabilidade do município, os Estados respondem pelo nível médio e o ensino superior fica a cargo do Governo Federal.

– No entanto, todo o deslocamento das cidades pequenas para as universidades que estão centralizadas em Itabuna e Ilhéus é quase completamente assumido pelos Governos Municipais e, não há destinação de recursos para o Ensino Universitário exatamente porque a responsabilidade é do Governo Federal.

Da mesma forma acontece com o transporte de estudantes dos distritos para a sede dos municípios que fazem o Ensino Médio. Segundo o gestor, esse transporte é feito pelos municípios, sendo que o Estado não faz a devida reposição dos recursos, embora tenham convênios de contrapartida, como o Pnat e Pnaq, que são programas de custeio de transportes.

Diante das dificuldades, os gestores farão novas reuniões para definir medidas para evitar a “quebra” dos cofres públicos municipais. “A gente não pode dar andamento às atividades nas prefeituras hoje com os recursos que estamos recebendo do Governo Federal e do Governo Estadual. Pior ainda, as responsabilidades que estão sendo determinadas estão cada vez mais crescentes e a gente sem ter a previsão de cobertura dessas mesmas”, avaliou Lenildo Santana.

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Para Wagner, vice-presidente acabou sendo vítima de intriga.
Para Wagner, vice-presidente acabou sendo vítima de intriga.

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, apoiou hoje (7) o vice-presidente da República, Michel Temer, em razão de suas declarações recentes sobre a popularidade do governo. Wagner disse que a fala de Temer de que “nenhum governo resiste três anos e meio com esse índice de popularidade” é “óbvia”.

Para Jaques Wagner, as pessoas deram uma “conotação diferente” ao que foi dito pelo vice-presidente. “É óbvio que todos nós que estamos no governo estamos trabalhando para que o índice de aprovação do governo cresça. Ninguém acha bom ter 7%, 8%, 9% [de aprovação]”. Para Wagner, Dilma chegará sim ao fim de seu mandato “porque nós já começamos o processo de recuperação”.

O ministro da Defesa disse que há pessoas querendo “fazer intrigas” contra o vice-presidente, mas Temer continua contando com o apoio dos colegas de governo. “Pessoalmente não vejo nenhum constrangimento e continuo assinando embaixo das declarações dele. Temer é um homem que tem uma história, é um constitucionalista e eu acho que tem muita gente que gostaria de intrigá-lo. E eu tenho certeza que todo trabalho que ele está fazendo é no sentido de desfazer essa intriga. Pelo menos comigo a conversa foi exatamente essa e eu continuo tendo o maior apreço por ele”.

Ontem (6), a assessoria de imprensa do vice-presidente divulgou nota na qual afirma que Temer não é um “frasista” e que age dentro dos limites da lei. Na nota, a assessoria também afirma que Temer não tem atitudes conspiratórias e que “a divisão e a intriga são hoje grandes adversárias do Brasil”, agravando a crise política e econômica. Informações da Agência Brasil.

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Jaciara CoachJaciara Santos | jaciarasantos@primoreconsultoria.com.br

Sugiro coragem e determinação. Sugiro evolução e empenho em recomeçar quantas vezes forem necessárias e, sobretudo, desejo sucesso para todos vocês!

O dicionário dedica várias definições para a palavra “trabalho”, e dois desses significados são: labutação, lida.  Esta definição poderia fazer entender que o trabalho durante muito tempo vem sendo considerado como um peso, um fardo, uma espécie de vilão da livre vontade do indivíduo.

Nos últimos meses, o tema crise tem sido muito abordado. E haveria uma variedade de crises, mas a crise que trataremos será a existencial. E esta atingiria todas as áreas da vida da pessoa.

A busca pelo “emprego dos sonhos” permeia a vida de muitos (ou da maioria) dos cidadãos quer estejam inseridos ou não no mercado de trabalho.

No entanto, há alguns espinhos que declaram dificuldades a todos aqueles que se embrenham na esfera do mundo do trabalho: falta de vagas, falta da vaga que pretendia, além de, durante o percurso, surgirem dúvidas com relação ao que, de fato, buscariam. Enfim…

Porém, há uma situação no mínimo controversa. Muitas das vagas que são disponibilizadas aqui em Itabuna e região ficam carentes por muitas semanas, às vezes, meses, fazendo com que os recrutadores encontrem elevada dificuldade em localizar algum profissional para preenchimento de tais oportunidades de emprego.

A crise existencial, que incidiria em várias frentes da vida em sociedade, incapacitaria o indivíduo de ir à busca dos seus objetivos. E, pior, o incapacitaria de saber, de fato, o que quer; quais seriam seus objetivos; o que pretende com relação ao trabalho; à vida… O que pretende com relação a si mesmo.

Infelizmente não existe fórmula mágica. E cada indivíduo tem de se perceber isoladamente. A caminhada do encontro de si mesmo e do que se pretende é, mesmo, uma escalada ímpar. No entanto, existem instrumentos que podem facilitar essa procura: capacitar-se e reavaliar a vida.

Timothy Gallwey diz que “Coaching é uma relação de parceria que revela, liberta o potencial das pessoas de forma a maximizar o desempenho delas”.

Nesse sentido, pode-se dizer que o processo de Coaching utiliza ferramentas que contribuem de forma significativa para o desenvolvimento  do ser humano.

Sugiro coragem e determinação. Sugiro evolução e empenho em recomeçar quantas vezes forem necessárias e, sobretudo, desejo sucesso para todos vocês!

Jaciara Santos é professional and self coach.

 

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Provocado por um ouvinte do programa Cacá Ferreira, na rádio Nacional, o secretário Gilson Nascimento (Administração) disse que o prefeito Capitão Azevedo está disposto a promover um corte linear de 10% no próprio salário, diante da crise de arrecadação e demissão de 65 garis. 

O corte atingiria também o bolso dos secretários e demais ocupantes dos primeiros escalões da administração em Itabuna.

E soltou uma provocação, quase condicionante:

– Agora, seria interessante também baixar o salário dos vereadores.

O prefeito de Itabuna recebe R$ 18 mil por mês, um dos maiores do Brasil. Dito desta forma, 10% é pouco, não?

Em tempo: diante da proposta do ouvinte, o secretário lembrou que a arrecadação tende a melhorar nos próximos meses. Logicamente, se deduz que cortar no bolso… neco, que vem a ser o popular “né comigo, não!”.