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Freitas disse que só tem um amigo no governo: o prefeito

O secretário de Desenvolvimento Urbano de Ilhéus, Carlos Freitas, é para muitos um problema ambulante, mas para o prefeito Newton Lima se trata de um “amigo de fé, irmão camarada”, alguém em quem o gestor ilheense confia cegamente.
Nesta manhã, no programa “O Tabuleiro” (Rádio Conquista FM), Freitas mostrou o estrago que é capaz de fazer na já não muito firme estrutura política em torno do Palácio Paranaguá. Criticado por ouvintes, ele telefonou para a emissora e passou a “detonar” o primeiro escalão municipal. Da Procuradoria Jurídica à Secretaria de Governo, não sobrou um em pé.
Freitas disse que até mesmo os problemas relacionados à sua secretaria são provocados por desleixo de outras pastas. Disse, por exemplo, que a cidade está com deficiência na iluminação pública porque há oito meses ele espera pela licitação para a compra de lâmpadas (em Ilhéus, quem cuida das licitações é a Secretaria de Governo).
O secretário disse que também não tem culpa pela limpeza ineficiente. “Não sou eu quem contrata nem a empresa de lixo”, esquivou-se.
Para resumir sua opinião sobre a equipe do chefe, Freitas declarou que Newton Lima “é o único amigo meu neste governo”. E explicou a razão, que para muitos pode ser bem preocupante: “Ele pensa igual a mim”.
 

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Está praticamente se encerrando a agonia do Centro Médico Pediátrico de Itabuna. E não é por existir alguma solução à vista.
Segundo informações que chegaram ao PIMENTA, o Cemepi deverá fechar as portas nesta sexta-feira, 8, um dia que pode entrar para a história como um marco da falência da saúde pública em Itabuna.
O Cemepi tem 98% de sua clientela proveniente do SUS e recebe pela produtividade. O que entra, no entanto, não é suficiente para cobrir as despesas. Depois de muito tempo pagando funcionários e servidores na base de empréstimos, o que inclui juros extorsivos, atingiu-se o fundo do poço. O Estado já lavou as mãos, alegando que é apenas um repassador de recursos do Ministério da Saúde e não pode injetar dinheiro no hospital itabunense.
Na cidade, outros hospitais que dependem do SUS também enfrentam dificuldades. O Hospital de Base, maior unidade de urgência e emergência do sul da Bahia, vive em verdadeiro estado de calamidade. E um que pode seguir o mesmo caminho do Cemepi é a maternidade Esther Gomes.

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Cemepi vinha pagando funcionários graças a empréstimos. Não dá mais para continuar

O Centro Médico Pediátrico de Itabuna (Cemepi) poderá fechar as portas a qualquer momento. A notícia triste foi transmitida aos funcionários nesta terça-feira, 5, pela diretoria do hospital.

Sufocado pela falta de recursos, o Cemepi se arrasta desde que Itabuna perdeu a gestão plena da saúde, há três anos. A instituição sobrevive quase exclusivamente com os atendimentos prestados via Sistema Único de Saúde (SUS), que estão longe de cobrir todas as despesas. Há dívidas acumuladas com funcionários e fornecedores, sendo que os últimos pagamentos foram realizados graças a empréstimos.
Na reunião de ontem, a diretora do hospital, Lícia Mastique, disse que não seria mais possível seguir em frente com o rombo financeiro do Cemepi só aumentando.
Segundo a pediatra Thayane Mara Reis, o Cemepi realiza mensalmente cerca de 5 mil consultas e cada uma delas é remunerada a R$ 11,00 pelo SUS.  Na tentativa de conseguir algo mais para assegurar a sobrevivência da instituição, sua diretoria solicita há quatro meses um auxílio do Governo do Estado, mas até o momento nada foi sinalizado.
Logo mais, no Centro de Convenções de Ilhéus, vereadores itabunenses aproveitarão a presença do governador Jaques Wagner para lhe apresentar novo pedido de ajuda para o Cemepi. A esperança é convencê-lo da importância do hospital pediátrico, que atende 98% de seus pacientes pelo SUS.
 

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Dois hospitais de Ilhéus, o São José e a Maternidade Santa Helena – ambos pertencentes à Santa Casa de Misericórdia -, estão sob ameaça de ficar sem energia elétrica a qualquer momento. A Coelba obteve na justiça o direito de suspender o fornecimento, em função de um débito de R$ 38 mil.

De acordo com o Jornal Bahia Online, o provedor da instituição, Eusínio Lavigne, afirmou que não há dinheiro em caixa para saldar o débito. Lavigne teria feito um acordo para quitar parte da pendência e evitar o corte, mas dependia de um repasse que a Secretaria Municipal da Saúde deveria ter feito no último dia 10. Não fez.

Havia um acordo celebrado entre o prefeito Newton Lima e o Ministério Público para a realização do repasse aos prestadores de serviço da saúde naquela data. O secretário municipal da Fazenda, Jorge Bahia, garantiu que liberaria os recursos, mas descumpriu o compromisso.

Nos bastidores, comenta-se que a atitude de Bahia agrada – não se sabe se voluntária ou involuntariamente – ao vereador Jailson Nascimento (PP), que antes mandava e desmandava na saúde.

“Como o secretário Jorge Arouca (Saúde) está tendo vários acertos na pasta, resolvendo questões que se arrastavam há anos, tem gente produzindo abacaxis para comprometer a gestão e faturar com a crise”, diz uma fonte do governo.

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É complicada e triste a situação de uma conhecida casa de massas de Itabuna. Há alguns dias, a Coelba suspendeu o fornecimento de energia elétrica devido às contas em atraso. O estabelecimento passou a funcionar com um gerador, que afugenta os clientes por causa do barulho.

A administração também está com dificuldades para manter os salários dos funcionários em dia e a equipe já pensa em cruzar os braços a partir da próxima semana.

Como se não bastassem esses problemas, um cano de esgoto ainda achou de estourar bem em frente ao restaurante, o que tornou o lugar absolutamente insalubre e bem pouco convidativo.

Vai uma oração aí?

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Olímpio e Marcos Flávio querem fazer uma "muqueca" com Zé Neguinho

A onda de expulsões no PPS, que já levou o vereador itabunense Clóvis Loiola, ameaça chegar a Ilhéus e tragar o também vereador “Zé Neguinho”. Ele é acusado de traição ao colega de legislativo e correligionário Marcos Flávio Rehem, e quem jogou a sujeira no ventilador foi o pai do traído, o ex-prefeito ilheense Antônio Olímpio, também membro do PPS e presidente da Fundação Maramata.

Em entrevista concedida nesta manhã ao programa Alerta Geral, apresentado por Gil Gomes na Rádio Santa Cruz, Olímpio revelou o episódio da traição, que está relacionado à recente eleição da mesa diretora da Câmara Municipal.

Marcus Flávio seria candidato a presidente da mesa e contava com o apoio de Zé Neguinho. Este, por sua vez, disse não ao companheiro de legenda, alegando de que seria ele próprio o candidato. Desejo justo, mas não foi o que ocorreu.

Zé Neguinho, sem autorização do PPS, decidiu apoiar a eleição do vereador Edvaldo Nascimento, o “Dinho Gás”, que acabou – como se sabe – eleito presidente. O caso extra-conjugal (ou melhor, extra-partidário) agora ameaça o “traíra” (na visão de Olímpio e do filho).

Na mesma entrevista ao Alerta Geral, Olímpio também afirmou que a pulada de cerca de Zé Neguinho terá outro preço, além da possível expulsão do PPS. É que o vereador seria indicado pelo partido para assumir a Secretaria da Agricultura de Ilhéus, o que a crise deflagrada tornou improvável.

Zé Neguinho se encontra num evento com pescadores em Salvador e ainda não se manifestou. Mas ele deverá falar já na manhã desta terça-feira.

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Do Política Livre:

Na disputa com Yulo, J. Carlos chegou a ser ameaçado de expulsão do PT

No momento mais tenso da reunião em que a bancada estadual do PT decidiu no voto, na última terça-feira, que o candidato à primeira-secretaria da mesa diretora da Assembleia Legislativa seria o deputado estadual Yulo Oiticica e não mais J. Carlos, o parlamentar preterido teria trocado ameaças com o então líder petista na Casa, Paulo Rangel.

Quando os votos foram apurados, confirmando a indicação de Yulo em detrimento dele, J. Carlos avisou que lançaria em plenário sua candidatura avulsa à primeira-secretaria. Em resposta, Paulo Rangel lembrou que a indisciplina partidária poderia ser punida até com a expulsão. J. Carlos não retrucou, saiu da reunião e procurou os líderes partidários.

Queria saber se teria apoio suficiente para enfrentar o colega de partido no dia seguinte. Ouviu de volta da maioria deles manifestações explícitas de incentivo que, pelos seus cálculos, poderiam resultar em cerca de 50 votos, número suficiente para emplacar o cargo na mesa diretora e impor uma derrota fragorosa a Yulo em plenário.

Leia texto completo.

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Depois de criar a maior confusão em Itabuna com uma lei que aumentou os alvarás em até 6.000%, o prefeito de Itabuna decidiu impor censura em torno do tema.

Há pouco, a repórter Karen Póvoas e o cinegrafista Maurício Katita, da TV Santa Cruz (Rede Bahia), foram barrados na porta do gabinete do prefeito. No local, acontece reunião com empresários, para discutir a crise gerada pelo governo com o setor.

A secretária de Azevedo, Joelma Reis, impediu a entrada da equipe de reportagem, sem dar qualquer justificativa plausível.

Participam da reunião, além do prefeito e representantes do segmento empresarial, o secretário da Fazenda, Geraldo Pedrassoli, e o ex-titular da pasta, atual secretário de Assuntos Governamentais, Carlos Burgos.

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Para não fugir à regra, o Hospital São José, da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, também anda maltratando seus funcionários e os pacientes do SUS. Os salários acumulam dois meses de atraso, faltam medicamentos e até o lanche que era fornecido aos trabalhadores foi cortado. Segundo informações, a alimentação das pessoas internadas na instituição também entrou em ritmo de racionamento.

O problema tem a ver com a irregularidade nos repasses da Secretaria Municipal da Saúde.

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Caso Augusto Macedo ameaçou relação entre o prefeito e a deputada Ângela Sousa, mas governo assegura que ela concordou com o afastamento do secretário "trançado"

O prefeito de Ilhéus, Newton Lima, afastou nesta quarta-feira, 03, o titular da Secretaria da Assistência Social, Augusto Macedo. Ele é acusado de várias irregularidades no comando da pasta e, de acordo com portaria publicada pelo governo, o afastamento se dá em caráter temporário, para não comprometer as investigações dos ilícitos apontados.
Juntamente com a portaria que determinou o afastamento, o prefeito mandou publicar outra, que nomeia uma comissão de sindicância. Esta será presidida por José Eduardo Santana Salomão, tendo como vice-presidente o advogado Pedro Sanches de Oliveira e, como secretário, Júlio Cezar de Oliveira Gomes.
O prefeito considerou imprescindível o afastamento de Augusto Macedo durante as apurações e afirmou que a medida não significa prejulgamento. “Não podemos prejulgar nem tampouco deixar o ocupante do cargo respondendo pela pasta no decorrer das apurações”, declarou Newton Lima.
Ainda segundo o prefeito, a madrinha política de Augusto Macedo, a deputada estadual Ângela Sousa, está de acordo com o afastamento temporário do secretário.
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Como noticiamos ontem, a ordem na Prefeitura de Itabuna é cortar radicalmente o pagamento de horas extras e outros adicionais e gratificações dos servidores municipais. Caberá a estes a maior parcela de contribuição para que o barco não afunde de vez, se é que vai ser possível evitar o naufrágio.
Outra informação que chega ao conhecimento do Pimenta é que as folhas de pagamento só estão sendo liberadas após detido exame da advogada Juliana Burgos, procuradora-geral do município. Sem o seu “ok”, não se paga nada no governo.
Em várias secretarias do Centro Administrativo, é grande a queixa contra a concentração de poderes nas mãos da família que mais dita as regras no governo Azevedo.

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Não bastasse o conflito agrário, Buerarema vive também uma crise político-administrativa que se arrasta há mais de um ano e meio. Hoje, o secretário de Administração, o primeiro-ministro Eribaldo Lima, entregou o seu pedido de exoneração. Seguiu os passos da secretária de Saúde, Maria do Carmo. Outro pedido “na gaveta” é o da titular da Pasta da Educação, Edvanete Torquato.

A secretária de Saúde, que enfrentava greve dos servidores há quase duas semanas, nem falou com o prefeito-interino, Eudes Bonfim. A carta foi entregue a um dos irmãos do mandatário. A surpresa na política de Macuco foi o pedido de exoneração de Eribaldo Lima. Ele integrava o time de frente do (des) governo. Preferiu pular fora antes que o barco afunde – de vez.

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Em post abaixo, relatamos a insatisfação dos fiscais do município de Itabuna com a perda de alguns direitos trabalhistas.  Pois a situação tende a piorar e não apenas para os  servidores da fiscalização.

Em um almoço com empresários, no Hotel Tarik, o secretário de Administração Gilson Nascimento desfiou um rosário de problemas decorrentes da queda na arrecadação. Segundo Gilson, os gastos com o funcionalismo já estão em 52%. Isto é, bem próximos do limite constitucional de 54%.

Nos próximos dias, a Prefeitura deve anunciar medidas drásticas para reduzir o peso da folha. Entre as ações previstas, estão a proibição do pagamento de horas extras e a extinção das chamadas funções gratificadas, que ajudam a melhorar o salário de alguns servidores.

O secretário admite que haverá choro e ranger de dentes, mas afirma que não tem jeito. E se a situação não melhorar, o governo pode até adotar medidas ainda mais impopulares para estabelecer a harmonia entre o que se arrecada e o que se gasta.

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O Brasil saiu da turbulência global maior do que entrou. Às vésperas do mês em que se completa um ano da crise iniciada com a concordata do Lehman Brothers, em 15 de setembro, o otimismo com o País tornou-se consensual. “O fato de que o Brasil passou tão bem pela crise tinha mesmo de instilar confiança”, diz Kenneth Rogoff, da Universidade Harvard, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para Jim O´Neill, do Goldman Sachs, e criador da expressão Bric (o grupo de grandes países emergentes, Brasil, Rússia, Índia e China), “o Brasil passou por essa crise extremamente bem, e pode crescer a um ritmo de 5% nos próximos anos”.

O crescimento de importância do Brasil e de outras economias emergentes é uma das características do novo mundo surgido com a crise econômica. Para comentar essa e várias outras mudanças, o Estado ouviu oito grandes economistas estrangeiros e brasileiros: Rogoff; O´Neill; Barry Einchengreen, da Universidade de Berkeley; José Alexandre Scheinkman, de Princeton; Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central (BC) e sócio gestor do Gávea Investimentos; Edmar Bacha, consultor sênior do Itaú BBA e codiretor do Instituto de Estudo de Políticas Econômicas – Casa das Garças (Iepe/CdG); Affonso Celso Pastore, consultor e ex-presidente do BC; e Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco.

Leia as análises no Estadão (clique aqui)