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As edições eletrônicas dos jornais oficiais de municípios baianos estão cheios de pérolas. Em Ibirapitanga, no sul da Bahia, a mesma empresa responsável pela assessoria em licitações ganhou uma “baba” de R$ 49.400,00 para contratar bandas para “os festejos do Dia das Mães”.
Meses antes, a empresa ganhara contrato de R$ 42 mil para prestar assessoria à prefeitura, e também sem licitação. Em bom português, significa que a Cristophe S S Silva, de Itabuna, teve as condições para montar o processo em proveito próprio, jogar como queria para levar mais dindin. Pior – para os contribuintes – é que a Cristophe Silva não inventou a roda…
O dono da empresa papa-tudo diz que não agiu ilegalmente. “Minha empresa está apta. Não sou eu quem faço a licitação. O município tem comissão (de licitações) própria”, diz Cristophe Silva. Ele, no entanto, reconhece que “geralmente não soa bem” a empresa prestar consultoria em licitações e, ao mesmo tempo, ganhar contratos, principalmente por dispensa. “Ainda nem recebi [pela contratação das bandas]“, complementa.