Tony Salles vai comandar Banda Parangolé na Lavagem do Beco do Fuxico
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A Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC) anunciou a Banda Parangolé como primeira atração confirmada da 42ª edição da Lavagem do Beco do Fuxico. O evento terá o apoio da Prefeitura de Itabuna e da Secretaria de Turismo da Bahia.

O presidente da FICC, Aldo Rebouças, disse que o tema deste ano será Maior Lavagem de todos os tempos. Segundo ele, neste ano o evento tradicional da cultura grapiúna vai se estender por três dias, de 9 a 11 de fevereiro, e mais atrações serão divulgadas em breve. A festa foi reconhecida como patrimônio histórico e cultural itabunense, em outubro de 2022.

Lavagem é patrimônio histórico e cultural de Itabuna || Foto Pedro Augusto

A Lavagem do Beco é realizada anualmente, antes do Carnaval, no reduto da boemia grapiúna, a Travessa Adolfo Leite, via habitada pelos frequentadores do ABC da Noite, boteco do lendário Caboclo Alencar.

Puxada do Mastro de São Sebastião é promovida todos os anos e atrai multidão
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A tradicional festa da Puxada do Mastro de São Sebastião, que atrai milhares de turistas e visitantes à Praça Cláudio Magalhães, em Olivença, promete agitar o final de semana em Ilhéus. Os festejos em homenagem ao santo começam hoje (6) e se estendem até o próximo domingo (8). A programação completa pode ser conferida ao final da matéria.

Integrada ao calendário turístico da cidade, a programação inclui desfile e apresentações culturais, missas, rituais e shows com bandas locais. O município mantém viva a tradição, fomentando a cultura local. “Uma festa secular, que renova a memória própria da nossa cidade, faz parte da história de Ilhéus, une cultura, religião e fortalece o turismo”, afirma o prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD).

A tradição da Puxada do Mastro começa com a escolha da árvore, ritual que é misto de fé, devoção e sacralidade. Os indígenas tupinambá de Olivença reafirmam seus troncos familiares, refletem sobre a comunidade e repassam a tradição para os mais novos por meio do mastaréu. O evento também desperta um importante olhar, o da sustentabilidade.

MÁRTIR E PADROEIRO

Do local onde é retirado o tronco, que fica exposto até o próximo ano na entrada da Igreja de Nossa Senhora das Escadas, mudas são plantadas na mata para garantir a preservação da natureza e a própria tradição do povo Tupinambá. A cada árvore retirada uma vez por ano, são plantadas mudas no entorno da cepa (local do corte), conforme explica a Associação dos Machadeiros de Olivença (AMAO), que realiza a puxada com o suporte da Prefeitura.

As comemorações em homenagem ao mártir, padroeiro da catedral diocesana e defensor dos tupinambá começam às 16h desta sexta-feira (6), com o Luar das Criativas, seguido de desfile de abertura com a participação das organizações e instituições locais. A Guarda Civil Municipal, Sutram, secretarias de Saúde, Cultura e Turismo atuarão nos três dias de evento, com o apoio das Companhias Independentes de Polícia Militar da Bahia.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

SEXTA-FEIRA (06/01)
16h – Luar das Criativas
17h30min – Desfile de abertura
20h- Shows com bandas locais
00h- Cortejo dos Mascarados (Grupo de Capoeira Nação Zumbi)

SÁBADO (07/01)
16h – Luar das Criativas
18h – Procissão
19h- Missa
20h – Apresentações Culturais (Boi Estrela e Terno das Camponesas)
21h30min – Shows com bandas locais

DOMINGO (08/01)
5h às 8h30 – Alvorada/Rituais na porta da Igreja Nossa Senhora das Escadas/Bênçãos e Feijoada dos Machadeiros
9h às 13h – Rezas e Agradecimentos / Derrubada do Mastro/ Saída da Mata para a praia
15h às 17h30min – Parada para descanso/ Arrastão do Mastro/ Chegada à Praça Cláudio Magalhães
18h às 23h – Show com bandas locais

Fábio Lago interpreta o Coronel Tibúrcio em "O cangaceiro do futuro" || Foto Divulgação
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O ator ilheense Fábio Lago interpreta o antagonista Coronel Tibúrcio na série O cangaceiro do futuro, que estreou nesta semana na Netflix. A história se passa no sertão nordestino e conta a saga do motoboy Virguley (Edmilson Filho), que viaja no tempo após bater a cabeça e volta ao ano de 1927.

No humorístico, Virguley é confundido com o Capitão Virgulino, Lampião. Ele resolve se passar pelo Rei do Cangaço e é acolhido pela jovem Mariá (Chandelly Braz), filha de um cangaceiro morto pela volante, como era chamada a guarnição militar que perseguia os cangaceiros. Tudo vai bem até o Coronel desconfiar da farsa.

O elenco da série conta ainda com Evaldo Macarrão (Frei Menino), Valéria Vitoriano (Zulmira), Dudu Azevedo (Rufino), Haroldo Guimarães (Loquedau) e outros atores e atrizes que despontaram na cena nacional após os filmes Cine Holliúdy 1 e 2. Todos os sete capítulos da primeira temporada já estão disponíveis na plataforma de streaming.

Ricô faz show de pré-lançamento do disco, hoje, em Ilhéus
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Logo mais, o músico Ricardo Santana fará o pré-lançamento de C’est la vida, primeiro álbum solo do baixista d’OQuadro. A apresentação será a partir das 22h, no Flow Burger Bar, na Avenida Soares Lopes, em Ilhéus. Ao PIMENTA, Ricô antecipou um pouco do que será apresentado hoje (16).

Tidê e Amérikkka estão no repertório desta noite. O nome da primeira música brinca com a flexão do verbo dar, comum em frases do léxico religioso. Segundo Ricô, em uma conversa com o amigo e historiador Wilfredo Lessa, ouviu que suas composições são atravessadas pelo tema da espiritualidade, mas sem cair na armadilha dos clichês.

A afirmação de Wilfredo, a quem Ricô chama de guru, pode ser demonstrada em músicas como Fogos de artifício para o precipício à vista, de OQuadro, disco homônimo da banda. “Foi a primeira composição que tive coragem de cantar”, disse Ricô.

O diálogo com a espiritualidade também é um elemento marcante da parceria de Ricô com Rafa Dias (Àttoxxá) no álbum Ziminino, lançado nos Estados Unidos, em 2019, pelo selo International Black (INTL BLK), a exemplo da música Intermitência (confira o videoclipe).

Já em Amérikkka, uma das nove faixas de C’est la vida, a reflexão é sobre o tipo de relações que consagraremos no grande continente americano. “Que tipo de América a gente deseja pra gente, com C ou três K?”, pergunta Ricô, opondo a perspectiva da integração continental à visão supremacista da Ku Klux Klan.

Morando há um ano e meio na França, o músico ilheense disse ao PIMENTA que o álbum solo começou a ganhar forma nos primeiros anos da pandemia, quando intensificou o trabalho de composição. “Fui encontrando um mote, uma história que precisava ser contada, uma estética de som, [como se dissesse]: isso aí sou eu mesmo. Tem muita coisa de misturar idiomas, ritmos, frequências e estéticas, tentar fazer esse cruzamento de nacionalidades, etnias”.

Jonas Amorim, filho de brasileiros nascido na França, é primo do músico ilheense e coproduziu C’est la vida. O disco ainda não tem data de lançamento, mas está pronto. “Já tem clipe. Tudo no esquema. Só falta definir as estratégias [de distribuição]”, assegura Ricô.

Quem quiser vislumbrar o que está por vir tem que correr para comprar os ingressos da apresentação desta noite. São limitados e estão à venda na livraria Badauê (Praça Rui Barbosa) e pelo perfil do Flow no Instagram. No palco, além de Ricô, Victor Santana, DJ Mangaio e Zezo Maltez. A abertura da noite ficará por conta dos DJs Nah Araújo e Múcio Caló.

Moa Vênus na capa do single "Flow Nazaré Tedesco"
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A cantora e compositora ilheense Moa Vênus lançou Flow Nazaré Tedesco, música que fez em parceria com o DJ e produtor musical Bruno Vita. Nome e refrão do single citam a personagem homônima da novela Senhora do Destino, que a TV Globo levou ao ar em 2004. A vilã se notabilizou por derrubar três personagens da escada de sua casa. Ouça.

Julio Gomes escreve sobre intolerância política e religião || Fotomontagem Jornal da USP
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Se fomos expulsos de algum local de culto, de forma explícita ou sutilmente, oremos por aqueles que assim fizeram e procuremos outro local mais adequado para vivenciar nossa religiosidade.

Julio Gomes

Estas eleições disputadas em 2022 foram diferentes de tudo quanto já se viu no Brasil e deixaram marcas profundas na sociedade brasileira e em cada família, nas empresas, nas amizades e até mesmo nos meios religiosos, que também sofreram com a agressividade e a radicalidade presentes na disputa, de onde ninguém saiu ileso.

Falando especificamente do exercício religioso e de suas instituições, encontramos relatos de inúmeras pessoas que simplesmente deixaram de frequentar a igreja ou local de culto, ou o espaço litúrgico onde exercia sua religiosidade, fosse este ou aquele.

Mais frequentes ainda são as notícias de afastamentos internos entre pessoas de uma mesma religião, a ponto de não quererem mais trabalhar juntas nem mesmo se relacionarem, como amigos ou como simples companheiros de um mesmo ideal.

Esses fatos merecem uma reflexão mais aprofundada.

Alguns argumentam que não toleram mais olhar para companheiros de fé, sobretudo cristãos, sabendo que estes desejam para as outras pessoas a prisão por motivos políticos, a tortura, a morte, a mais dura repressão ditatorial. Que desejam que trabalhadores percam seus direitos. Que indígenas e negros não tenham nenhum tipo de política pública de compensação voltada para si. Que a polícia mate, como ação fundamental e primária, e que as pessoas sejam reduzidas em seus direitos humanos.

Outros dizem que não querem de forma alguma se relacionar com pessoas que defendem o aborto, que destroem a família por meio de suas ideologias, que pregam a desordem e o comunismo, que aceitam o casamento entre pessoas do mesmo sexo, que normalizam o uso das drogas e que pregam a desordem sexual, moral e a destruição de toda a ordem social.

Com isso, cavou-se um fosso profundo em muitas instituições religiosas, templos evangélicos, igrejas católicas, centros espíritas, sendo tal atitude, algumas vezes, tristemente incentivada pelos próprios diretores destas instituições.

Não desejo entrar aqui no mérito do que cada um pensa do ponto de vista estritamente político. Não menosprezo nem retiro a enorme importância desta discussão, que é, sim, necessária. Mas desejo prosseguir sob outro ponto de vista.

É fundamental que as pessoas não se afastem de Deus nem de sua religiosidade, aconteça o que possa acontecer, tomem os outros as decisões que tomarem. Nossa relação com Deus é personalíssima e íntima, não deve passar pelo crivo social de ninguém, embora o exercício litúrgico, frequentemente, seja coletivo.

Sobretudo se somos cristãos, cabe exercermos a disciplina e a tolerância, a humildade de sabermos que, mesmo com todas as nossas convicções, não somos donos absolutos da verdade. Cabe vermos que todos somos humanos e cheios de erros, falhas, equívocos, e que, sem fé e compreensão mútuas, sem tolerância e sem amor ao próximo, não iremos a lugar algum.

E se, por acaso, fomos expulsos de algum templo, igreja ou local de culto, de forma explícita ou mais sutilmente, oremos por aqueles que assim fizeram e procuremos outro local mais adequado para vivenciar nossa religiosidade, pois inaceitável mesmo é que nos afastemos de Deus, do exercício da fé e das boas obras. Isso, nunca!

Julio Cezar de Oliveira Gomes é graduado em História e em Direito pela Uesc.

Rosemberg, ao centro, comenta as escolhas de Lula por Margareth e Rui para Cultura e Casa Civil
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O deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa (Alba), Rosemberg Pinto, comentou a posição da Bahia no futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente eleito, diplomado em cerimônia nesta segunda (12), em Brasília, já escolheu o governador Rui Costa para comandar a Casa Civil, a partir de 1º de janeiro, assim como convidou a cantora e produtora cultural Margareth Menezes para o Ministério da Cultura, que será recriado.

– Como governador do Estado, [Rui] demonstra uma grande capacidade de gestão, no enfrentamento de diversos desafios. Com ele, a Bahia – um estado pobre – superou momentos de muitas dificuldades, principalmente nesse período de cortes e pandêmico, que refletiram numa desaceleração da economia e, mesmo assim, não parou de se desenvolver e de investir. Tenho convicção de que foi uma escolha acertada do Lula. Como ministro da Casa Civil, será o braço direito do presidente e só temos a comemorar – afirmou Rosemberg.

CULTURA

Ligado à Cultura, Rosemberg também comentou a indicação de Margareth Menezes para o comando da Cultura. “Margareth vem da construção de um conceito que nos orgulha muito. Ela não é uma teórica da Cultura, é a prática. É muito bom ver a cultura sendo dirigida por quem a faz diariamente”, avalia fazendo um comparativo à atual secretária da pasta na Bahia, Arany Santana, uma mulher que, segundo ele, é mais que uma conhecedora e gestora, é oriunda dos fazedores de cultura.

Rosemberg ainda avalia que há um preconceito grande de parte de algumas figuras públicas que criam resistência à indicação e que o desafio será comum ao de demais gestores nordestinos. “Nosso maior desafio será o de unir o Brasil, superar essa tentativa de desqualificação do Nordeste. Temos que nos orgulhar de termos definido essas eleições, por pensarmos o pobre como prioridade e acho que ela nos representa bastante”, declara, colocando o seu mandato e articulação na defesa da cultura e da Bahia.

Secult determinou remoção de tinta da escultura || Fotos Chico Passos e PMI
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A Secretaria Municipal de Cultura (Secult) botou na conta de um servidor a decisão de pintar de branco um dos leões de mármore Carrara da escadaria da Catedral São Sebastião, no Centro Histórico de Ilhéus. Segundo a pasta, o trabalhador tomou a iniciativa de modo isolado, sem consultar a gestão, por ignorar a inadequação do feito.

“Se houve decisão de pintar, não partiu da secretaria, pois já tínhamos combinado a limpeza adequada. Infelizmente, o desconhecimento sobre a importância do patrimônio histórico e artístico gera não só em Ilhéus, mas ao redor do mundo, situações terríveis, algumas irreversíveis”, afirmou o secretário de Cultura do município, Geraldo Magela.

Antes da manifestação do secretário, a mão de tinta na escultura gerou reações críticas. Uma delas partiu do fotógrafo Chico Passos. “Só em Ilhéus para se pintar de esmalte sintético uma peça de mármore de Carrara italiano! Estamos vivendo um período sombrio para a memória artística e arquitetônica da cidade. Triste!”, escreveu o artista em uma rede social.

O memorialista e também fotógrafo José Nazal (Rede) lembrou que a escultura tem mais de cem anos. “Somente num governo recheado de gente que não tem amor pela cidade e sua história, pode ocorrer uma situação dessa: pintar uma peça centenária de mármore Carrara com tinta óleo. Lastimável”, disparou o ex-vice-prefeito, que pediu providências ao prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), e ao vice-prefeito Bebeto Galvão (PSB).

Após os puxões de orelha, a Secult determinou a limpeza da escultura. “Além da retirada da tinta, a peça vai receber lavagem completa, a fim de que seja mostrado todo o esplendor da obra de arte”, diz trecho da nota divulgada pela pasta.

Estudantes de Itajuípe aprendem técnicas de vídeo em oficina
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Estudantes sul-baianos têm a oportunidade de imergir no universo da Sétima Arte com a Mostra Cineclubista Cultural Território Litoral Sul – Cinema Negro em Foco, realizada pelo Cineclube Mocamba. As atividades envolvem o Colégio Polivalente de Itajuípe e os Colégios Modelo de Itabuna e Ilhéus. Além das sessões cineclubistas, os alunos fazem oficinas de formação em audiovisual.

O Polivalente abriu os trabalhos da Mostra, no dia 1º de novembro, com a exibição de oito filmes. Após a sessão, os alunos discutiram assuntos abordados nas produções. O documentário Corpos Cabaça, de estudantes da área de Saúde da Universidade Federal da Bahia (UFBA), suscitou discussão sobre saúde íntima, quando algumas adolescentes do Colégio relataram que nunca receberam atendimento ginecológico. Essa realidade levou a direção da escola a promover atividades pedagógicas voltadas para a saúde feminina.

Para o produtor cultural Sebáh Villas-Bôas, que ministrou a oficina de audiovisual, muitos jovens têm talento, mas não são estimulados a desenvolver suas habilidades artísticas. Ele citou o exemplo de Pedro Jorge, estudante de Ciências Sociais da Uesc, que despertou seu interesse pelo cinema numa atividade de formação do Cineclube Mocamba, em 2016, e hoje integra a equipe de organização da Mostra Cinema Negro em Foco e exibiu seu primeiro documentário, Tribos Urbanas, para os estudantes de Itajuípe.

A programação do evento será retomada no Colégio Modelo de Ilhéus, amanhã (8) e quarta-feira (8), com novas sessões cineclubistas e oficinas. Na próxima semana, será a vez dos estudantes do Colégio Modelo de Itabuna. O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através do Fundo de Cultura, Fundação Cultural do Estado da Bahia, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

Manu traz Migga, Zaia, João e Raysson pela 1º vez ao sul do estado
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O grupo Filhos da Bahia já tem data marcada para o seu primeiro show no sul do estado. Será no dia 26 de novembro, um sábado, na terceira edição do Feijão Cola Na Manu, no São Judas, em Itabuna, a partir das 13h.

O nome da banda soteropolitana faz referência ao fato de que seus membros, Migga, João, Raysson e Zaia, são filhos de Carlinhos Brown, Saulo, Tonho Matéria e Reinaldinho, respectivamente.

“Vamos abrir o verão de Itabuna e região com uma festa linda, leve, com um serviço de primeira qualidade e muita música”, garante a publicitária e empresária Manuela Berbert, realizadora do evento.

Manu recomenda que as pessoas interessadas em ir à festa acompanhem o perfil do evento no Instagram (@feijaocolanamanuoficial), onde anunciará o início da venda de ingressos, que serão limitados.

Confira trecho de Liberar geral, música do Terra Samba, na interpretação de Filhos da Bahia.

Inscrições para atividades do Festival seguem até 8 de outubro
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O 10º Festival de Dança Itacaré abriu inscrições para oficinas-espetáculo gratuitas e para interessados em ser monitores desta edição, que será realizada de 5 a 11 de novembro, em Ilhéus e Itacaré. De volta à modalidade presencial, o evento promoverá, gratuitamente, três atividades formativas, oferecendo 68 vagas, além de agregar oito monitores. Para garantir a participação, é necessário se inscrever no site do Festival até o dia 8 de outubro.

A Oficina Espetáculo Estrutura – Espaço em Processo (s), que será facilitada pela artista e professora Bel Souza, da Escola de Dança da UFBA, propõe um misto de oficina e residência, no qual um grupo de artistas – atores, dançarinos, performers, músicos, VJs, artistas visuais – ocupa um espaço da cidade, culminando na apresentação de uma instalação performática, livremente inspirada nos happenings da década de 1960.

São disponibilizadas 20 vagas e a participação depende de seleção prévia. A atividade será de 31 outubro a 06 de novembro, de 18h30 às 21h30, no Espaço Cultural – Terreiro Matamba Tombenci Neto/Gongombira, em Ilhéus.

Bel Souza, Marcelo Evelin e Núcleo da Tribo conduzem atividades formativas

Já Barricada, a oficina-espetáculo com Marcelo Evelin, da Demolition Incorporada, será uma prática coletiva que propõe pensar proximidade como estratégia de defesa e o estar juntos como uma posição política, por meio de coreografias que remontam às táticas populares de insurreição que surgiram no século XVI. Não é necessário ter experiência em dança para participar. Trinta participantes estarão presentes na atividade, de 06 a 11 de novembro, de 14h às 18h, no Centro Cultural Porto de Trás, em Itacaré.

O Núcleo da Tribo facilitará a oficina – espetáculo Da Totalidade ao Vamos pra Costa?, criação de experiências corporais que dialoguem e experimentem a ação de pesca no litoral do sul da Bahia. A oficina será de 7 a 10 de novembro, das 9h às 12h, na Praia da Concha, em Itacaré. Serão 18 vagas.

MONITORIA 

Os interessados em concorrer às oito vagas para monitores, responsáveis por apoiar a produção e a assessoria de comunicação, além de acompanhar as atividades do evento. O participantes vão conhecer as etapas de produção do Festival e atuar em diferentes atividades. Ao fim, receberão certificado de participação. Para os selecionados que não residirem em Itacaré, a produção do Festival oferecerá hospedagem e ajuda de custo na alimentação.

O resultado das inscrições para estas atividades será divulgado no dia 10 de outubro de 2022, no site do Festival. O evento é uma realização da Associação Comunidade Tia Marita, e tem apoio institucional da Casa Ver Arte e apoio financeiro do Estado da Bahia, através do Fundo de Cultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

Posse de Rita Santana na ALI será neste sábado (24)
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A Academia de Letras de Ilhéus (ALI) dá posse à escritora, jornalista e atriz Rita Santana, neste sábado (24), às 19h, em solenidade na sede da instituição, no Centro Histórico. Ela assumirá a cadeira 37, que pertenceu ao jurista Mário Albiani, falecido em julho de 2021.

Ilheense, Rita afirmou que recebeu com imensa alegria a indicação para a ALI. “Sinto que é o momento de retribuir a Ilhéus tudo que aprendi e vivi. A dimensão do afeto que tenho recebido é imensurável”, declarou.

UMA ARTISTA DE PALCOS, TELAS E LETRAS

Graduada em Letras pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e pós-graduada em História Social e Cultural Afro-brasileira, Rita Verônica Franco de Santana, 53, tem longo percurso no mundo das artes.

No início da década de 1990, foi uma das fundadoras do grupo Caras e Máscaras, de Ilhéus. Teve papel de destaque na peça infantil Pluft, o fantasminha, de Maria Clara Machado, e integrou o elenco da adaptação teatral de Dona Flor e seus Dois Maridos, obra de Jorge Amado adaptada pelo diretor Fernando Guerreiro. Também atuou na novela Renascer, da Rede Globo, e no filme Tieta do Agreste, de Cacá Diegues.

Vencedora do Prêmio Braskem de Cultura e Arte na seção de literatura, em 2004, Rita Santana ganhou a publicação do seu primeiro livro de contos, Tramela. Também é autora de Alforrias (2012) e Cortesianas (2019).

A atriz, escritora e jornalista colaborou com o Diário da Tarde, de Ilhéus, e no suplemento cultural d´A Tarde, de Salvador. Na Uesc, fez parte da coordenação do projeto Universidade em Verso. Recentemente, foi a poeta escolhida para representar o Brasil no Festival Internacional de Literatura de Buenos Aires.

Grupo itabunense se apresenta neste domingo (11) no Shopping Jequitibá
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O aniversário de 97 anos da Filarmônica Euterpe Itabunense vai ser comemorado em grande estilo, neste domingo (11), às 18h, com uma apresentação especial no piso superior do Shopping Jequitibá, em Itabuna.

O concerto reunirá 20 músicos sob a batuta do maestro Wellington Batista Quintas. Segundo ele, o grupo apresentará repertório variado, numa viagem pelos quase 100 anos de história e tradição da filarmônica.

O maestro acrescenta que esse tipo de evento é uma ótima oportunidade para que pessoas de todas as idades e classes sociais tenham acesso a músicas que, normalmente, não fazem parte da trilha sonora do dia a dia da população.

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O cantor e compositor baiano Zelito Miranda faleceu na madrugada desta sexta-feira (12), em Salvador, por complicações pulmonares. A morte foi confirmada pela assessoria do cantor e pela esposa.

O músico passou mal no final da madrugada. Ele estava em casa. A esposa, Telma, acionou o Samu 192, mas ele morreu a caminho do hospital.

A menos de duas semanas, o cantor saudava a vida com a futura chegada do neto Ian, da filha Clarice.

Zelito teve a saúde dos pulmões agravada por uma pneumonia, no ano passado, quando ficou internado em tratamento intensivo na UTI do Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador. O tratamento da pneumonia durou cerca de um mês.

O cantor deixa esposa, Telma, e as filhas Luiza e Clarice. O enterro de Zelito deve ocorrer às 16h30min, no Bosque da Paz, na capital baiana.

Músico há 40 anos, Zelito Miranda é definido como O Rei do Forró Temperado. A discografia é composta por 1 DVD e 12 CDs em sua carreira. Era dos nomes mais requisitados nas festas juninas na Bahia e em todo o Nordeste. A carreira também foi marcada por passagem pelos Novos Bárbaros.

PESAR

A morte do cantor nascido em Serrinha (BA) gerou clima de comoção em diversos meios. Políticos como o governador Rui Costa e o secretário de Trabalho, Emprego e Renda, Davidson Magalhães, lamentaram a partida de Zelito Miranda.

“Que Deus conforte seus familaires e amigos neste momento de profunda tristeza. A música baiana está de luto”, escreveu Rui em sua conta no Twitter. Davidson lembrou que o músico foi autor da maioria dos seus jingles. “Foi compositor de muitos jingles de campanhas minhas. Pessoa e artista admiráveis!”, expressou o secretário em redes sociais.

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O som do berimbau ecoa e o tradicional banho de pipoca anuncia um novo momento para a Cultura na Bahia. Desta forma, gestores públicos, representações sociais, políticos e profissionais foram recepcionados, nesta semana, na plenária que debateu o futuro do setor no estado. Superando as expectativas da organização, cerca de 500 pessoas participaram do evento que aconteceu na Casa Rosa no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.

Com muita dança, música, manifestos, representatividade e, acima de tudo, esperança, expressões culturais apresentaram suas demandas e abraçaram o novo projeto político apresentado pelo deputado estadual e candidato à reeleição Rosemberg Pinto (PT). No centro do debate, além do parlamentar, a secretária estadual de Cultura, Arany Santana. A condução ficou por conta do ator e humorista Sulivã Bispo.

Na pauta, a retomada da Cultura na centralidade das políticas públicas, do protagonismo dos blocos afro, afoxés e de samba; a presença da capoeira nas escolas públicas, a saúde das baianas de acarajé e sustentabilidade da cadeia produtiva do dendê, a importância da valorização das filarmônicas, do audiovisual, dos festivais, da cultura popular e periférica.

PAUTAS RELEVANTES

A secretária estadual da Cultura, Arany Santana, falou sobre a diversidade das manifestações culturais na capital e interior, do legado de artistas consagrados e da representação identitária do povo baiano, na culinária, dança, artes. Ao deputado Rosemberg, líder do Governo e identificado com a Cultura, agradeceu a parceria. “Ele é um grande apoiador da Cultura, desde os tempos da Petrobras, quando ajudou os blocos afro e afoxés. Parabenizo também por promover esse encontro e apoiar essa gestão. Enquanto líder, ajudou a destravar muitas pautas de interesse para o setor”, declara.

Para o parlamentar, a oitiva (como caracterizou o evento) – para além do espaço institucional – foi muito enriquecedor para impulsionar o desenvolvimento e a capilarização do setor. “Na condição de parlamentar, é preciso que, além de ouvidor, tenhamos a capacidade e a possibilidade de alterar o status quo. Mais do que avaliar o que foi feito, e aí eu reconheço o legado de todos que passaram pela pasta, precisamos pensar como vai ser daqui para frente, o que falta”, ressalta, se dirigindo aos gestores e legisladores presentes, além de candidatos ao pleito.

Ainda segundo ele, a Cultura tem que ser olhada de forma estratégica. “Eu não posso debater apenas a ponte Salvador-Itaparica, apenas os investimentos nas policlínicas, hospitais – que são importantes – eu quero discutir as estruturas também para a nossa negrada fazer cultura em cada canto desse estado. É dessa forma que garantiremos a transformação”, discursa, enquanto é aclamado pelos presentes.

CONJUNTURA POLÍTICA

Rosemberg aborda conjuntura política nacional, que sufocou financiamento da cultura

Sem ministério e orçamento previsto para a Cultura, o parlamentar parabenizou o trabalho de colegas que atuam na Câmara Federal, responsáveis pela aprovação das leis emergenciais, e que garantiram a retomada do crescimento do setor no estado.

“A nossa dor é na cidade, é na cidade que a gente mora, que a gente faz cultura, que a gente vive. Se a gente não tiver a descentralização de investimentos para chegar nas cidades, independentemente de quem seja o presidente ou governador eleito, a angústia vai permanecer. O projeto do qual eu faço parte reconhece que é necessário dar um salto ainda maior na política cultural do estado da Bahia”, anuncia Rosemberg Pinto.

“Não podemos retroagir, aceitar a cultura da simbologia que era feita por essa turma quando estava no poder”, afirmou. Da plenária, participaram os deputados federais Bacelar e Lídice da Mata, as vereadoras Marta Rodrigues e Maria Mariguela e a socióloga Vilma Reis, pré-candidatos a deputados federais.