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Tâmara Lopes fala sobre as moscas volantes || Foto Divulgação
Sabe quando você enxerga pequenos pontos escuros, manchas, filamentos, círculos ou teias de aranha que parecem se deslocar em um ou nos dois olhos? Isso se chama, na oftalmologia, “moscas volantes”. São percebidas com mais frequência quando estamos lendo ou olhando fixamente para uma parede vazia.

Segundo a médica Tâmara Lopes, especialista em retina e vítreo do DayHorc, empresa do Grupo Opty em Itabuna, o problema ocorre com o processo natural de envelhecimento, no qual o vítreo – fluído gelatinoso que preenche o globo ocular – se contrai, podendo se separar da retina em alguns pontos, sem que cause, necessariamente, danos à visão.

Ela explica que as moscas volantes são proteínas ou minúsculas partículas de vítreo condensado que se formam quando se soltam da retina. “A impressão é de que elas parecem estar na frente do olho, mas, na verdade, estão flutuando no vítreo, dentro do olho”, diz.

Embora nem sempre as moscas volantes interfiram na visão, quando elas passam pela linha de visão, as partículas bloqueiam a luz e lançam sombras na retina, a parte posterior do olho onde se forma a imagem. O problema ocorre com mais frequência depois dos 45 anos nos seguintes grupos de pessoas: as que possuem miopia, as que se submeteram à cirurgia de catarata ou ao tratamento YAG Laser e as que sofreram inflamação dentro do olho.

A especialista do DayHorc comenta que se deve ficar atento em relação às moscas volantes, porque elas também podem estar relacionadas a rasgos na retina. Neste caso, a correção é feita com laser argônico ou por crioterapia. “A ideia é evitar que elas provoquem o descolamento da retina, o que pode ocasionar cegueira”, conta. Caso não surjam tais sintomas, não será necessário tratamento e, com o tempo, elas tendem a diminuir. Procure um médico especialista no assunto, se você se identificar com esses sintomas.

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Bernardo Almeida: ambliopia tem tratamento

A ambliopia é uma redução da visão que ocorre porque o cérebro ignora a imagem recebida de um dos olhos. É um caso muito comum, que geralmente acomete crianças a partir dos quatro anos de idade. Também conhecido como olho preguiçoso, a redução causa um desvio ou desalinhamento de um olho e pode provocar alguns problemas de visão, como rápida perda de acuidade visual, perda de visão binocular, provocando incapacidade de medir a profundidade, e risco aumentado de perda de visão no olho mais forte.

Bernardo Almeida, médico especialista em oftalmologia geral e catarata do Hospital DayHorc, do Grupo Opty em Itabuna, diz que a perda da visão causada pela ambliopia pode ser permanente, “caso o distúrbio não seja diagnosticado e tratado antes dos oito anos de idade”.

Uma causa comum desse tipo de problema é um erro refrativo (miopia/hipermetropia ou astigmatismo) que seja maior em um dos olhos. “Ocorre uma informação descombinada, sendo que a precedência de um dos olhos faz com que o cérebro ignore a informação do outro”, conta.

De um modo geral, tudo o que cause algum tipo de desequilíbrio visual pode também provocar ambliopia, como as cataratas na infância, lentes turvas, diferenças de forma ou de tamanho e outras anomalias anatômicas ou estruturais. O médico Bernardo Almeida alerta que, quanto mais cedo se descobre e trata um olho preguiçoso, as chances de sucesso são melhores.

Para tratar o problema, o primeiro passo é corrigir o olho preguiçoso, ou seja, corrigir problemas de visão. “O tratamento é feito através de óculos com lentes específicas para corrigir o foco do olho mais fraco. O mais provável é que seja necessário tapar o olho saudável por algum tempo, de modo a fortalecer o olho afetado”, explica o especialista do Hospital DayHorc, de Itabuna.

Ainda segundo ele, depois é preciso treinar a ligação olho-cérebro. Na maioria dos casos, os oftalmologistas bloqueiam o olho mais forte para treinar o cérebro para começar a reconhecer a imagem do olho amblíope ou preguiçoso.

A correção da ambliopia, observa Bernardo Almeida, não corrige problemas de estrabismo, o que mantém os olhos desalinhados. Neste caso, é indicada a cirurgia dos músculos do olho.

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Síndrome da Visão do Computador é preocupação de especialistas || Reprodução IMO

Os cuidados com a saúde ocular devem ser redobrados em tempos de uso constante de aparelhos tecnológicos, principalmente por parte de adolescentes. Passar muito tempo em frente à tela de computador, televisão, celular e tablet pode ocasionar problemas na visão sem que a pessoa perceba.

A médica Luciana Pinto, especialista em baixa visão, oftalmopediatria e lentes de contato do DayHORC, empresa do Grupo Opty em Itabuna (BA), comenta que um dos problemas oculares mais comuns nessa fase da vida é a miopia, que consiste na dificuldade em ver coisas ao longe. “É um problema que pode ser diagnosticado com exames de rotina. Um em cada quatro jovens em idade escolar precisa de algum tipo de correção visual”, diz.

A Síndrome da Visão de Computador (CVS em inglês), que ocorre quando olhamos para os ecrãs digitais durante grandes períodos, é outro problema destacado pela oftalmologista. “A atenção que é dada às telas é tão grande que os adolescentes não piscam os olhos como deveriam. Aí acabam tendo a sensação de ressecamento, de que precisam apertar e fechar os olhos. Isso pode causar ardor e vermelhidão”, explica a oftalmologista.

RAIOS ULTRA-VIOLETA

Como os adolescentes, de um modo geral, têm um estilo de vida muito ativo e, por vezes, acabam ficando muito tempo ao ar livre e expostos à luz solar, a especialista explica que os olhos deles ainda não estão totalmente desenvolvidos. Por isso, ficam menos protegidos contra os efeitos nocivos dos raios UV e da luz azul-violeta. Nesse caso, ela indica o uso de óculos escuros com proteção UV. “A exposição à radiação solar também pode provocar olhos vermelhos e irritados”, destaca.

Por ser um período da vida no qual eles se deparam também com as mudanças físicas e de comportamento, a preocupação com a estética é notável e muitos deles não gostam da ideia de usar óculos, ainda mais os que praticam esportes. “É importante que os problemas de visão sejam corrigidos. Os adolescentes não devem abrir mão dos óculos, se forem necessários”, frisa.

Segundo a oftalmologista, os adolescentes também podem usar lentes de contato. “Existem atualmente no mercado lentes de uso diário que não precisam de limpeza. Basta usar e jogar fora no mesmo dia”, completa. Em caso de desconfortos na visão, o mais indicado é procurar por um oftalmologista, a fim de evitar problemas mais graves no futuro.

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Ceratocone tem sintomas parecidos com os de outras doenças oculares

Médica Solange Cunha alerta para os sintomas e efeitos do ceratocone

O ceratocone pode surgir entre os 10 e 25 anos, mas pode progredir até os 40 anos ou estabilizar-se com o tempo. Começa com a dificuldade para enxergar de perto e a sensibilidade à luz. Segundo, a médica Solange Cunha, especialista em córnea e lentes de contato do DayHorc, em Itabuna, isso ocorre devido à deformação da membrana do olho, que acaba desfocando os raios de luz dentro dele.
Embora os sintomas do ceratocone sejam muito semelhantes aos de outros problemas nos olhos, a médica explica que a piora na visão tende a ser mais rápida, fazendo com que o paciente troque de óculos e lentes com mais frequência. Os sintomas vão de visão embaçada, hipersensibilidade à luz, enxergar imagens fantasmas, visão dupla, dor de cabeça e coceira no olho.
O diagnóstico tem como base o histórico clínico do paciente e é feito quando o oftalmologista percebe alguma alteração na forma do olho. “Utilizamos um computador para avaliar o grau da curvatura da córnea, ajudando a adequar o tratamento”, explica. Exames complementares como a topografia computadorizada da córnea, paquimetria corneana e a tomografia computadorizada também ajudam a confirmar o diagnóstico, avaliar a progressão da doença e o grau de comprometimento da área afetada.
O tratamento é iniciado com o uso de óculos e lentes rígidas para correção do grau de visão (graus 1 e 2). Já nos casos mais graves (graus 3 e 4), quando há piora e a córnea sofre mais alterações, é indicada a cirurgia.
Existem dois tipos de procedimento: o Crosslinking consiste na aplicação de vitamina B12 diretamente no olho e exposição à luz UV-A, para promover o enrijecimento da córnea, evitando que continue a mudar de forma. “Essa técnica pode ser usada em conjunto com as lentes ou óculos, desde que o diagnóstico seja feito”, informa.
O outro método é o implante de um anel na córnea. A cirurgia dura cerca de 20 minutos, na qual o oftalmologista coloca um pequeno anel no olho que ajuda a tornar a córnea mais plana, evitando o agravamento do problema. “As técnicas de cirurgia não curam o ceratocone, mas ajudam a evitar o seu agravamento.
Nesse caso, é bem provável a necessidade de o paciente continuar a usar óculos ou lentes para melhorar a sua visão”, afirma. Em casos mais graves, nos quais o pacientes deixa de responder às formas de tratamento acima apresentadas, é indicado o transplante de córnea. “Substituímos a córnea comprometida por uma saudável disponibilizada por um doador do banco de olhos”, acrescenta.
Pessoas portadoras da doença devem evitar esfregar os olhos, pois tal ação pode acelerar a deformação da córnea. “Se houver coceira ou queimação frequente, recomenda-se procurar o oftalmologista para iniciar o tratamento
com algum colírio”, conclui a oftalmologista.

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Tâmara: retinopatia pode levar à perda de visão

Uma das principais complicações relacionadas ao diabetes mellitus, a retinopatia diabética é a principal causa de cegueira em pessoas com idade entre 20 e 74 anos. Caracteriza-se por uma alteração vascular dos pequenos e grandes vasos da retina. “Após 20 anos de doença, mais de 90% dos diabéticos tipo 1 e 60% daqueles com o tipo 2 apresentarão algum grau de retinopatia”, afirma a médica Tâmara Lopes, especialista em Retina e Vítreo do DayHORC em Itabuna (BA).
De acordo com a médica, a retinopatia diabética só ocorre em pacientes diabéticos e os dois fatores mais importantes relacionados ao desenvolvimento e à gravidade da doença são o tempo que o paciente tem com o diabetes e o controle glicêmico.
Muitos pacientes podem apresentar formas avançadas com grande potencial de cegueira, mas ainda assintomáticos. “O principal sintoma é a baixa de visão, que pode estar presente desde as fases inicias da retinopatia até em casos nos quais há doença proliferativa”, explica a oftalmologista.
A retinopatia diabética é classificada basicamente em dois tipos: não-proliferativa e proliferativa (forma mais avançada da doença). A não-proliferativa se divide em leve, moderada e grave. O retardo no tratamento pode levar à perda irreversível da visão. “Estima-se que em olhos com retinopatia diabética proliferativa não tratada a taxa de evolução para cegueira seja de 50% em 5 anos”, diz.
O acompanhamento oftalmológico regular é de extrema importância, por se tratar de uma doença que, mesmo nas formas mais graves, não apresenta sintomas na maioria dos pacientes e também devido à necessidade de início de tratamento precoce, antes que as alterações sejam irreversíveis.
Os tratamentos da retinopatia diabética variam de acordo com sua classificação e a presença ou não do edema macular. “Esse tratamento pode ser feito com fotocoagulação a laser, terapia medicamentosa intravítrea e cirurgia”, esclarece a médica. A retinopatia não tem cura, mas pode ser controlada. O monitoramento rigoroso da glicemia, da pressão arterial e dos níveis de lipídio são algumas formas de prevenção da doença.
O ideal é que se realize o acompanhamento de modo que os pacientes não alcancem as formas proliferativas graves da doença. Para isso, o intervalo entre as consultas não deve ser superior a um ano, podendo esse período ser reduzido conforme a gravidade do caso.

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O Hospital de Olhos Ruy Cunha (DayHORC) realiza, no próximo sábado (20), um dia de ações preventivas contra uma das doenças que mais causam cegueira no mundo. Durante o GlaucomaDay, em Itabuna, pessoas a partir de 40 anos terão atendimento gratuito para detecção da doença. A cantora Margareth Menezes apoia a ação e convida para o evento, que começa às 8h, na Avenida Ruffo Galvão, centro, próximo à Catedral de São José.

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Médica Francielle Viana atende paciente no mutirão contra glaucoma.
Médica Francielle Viana atende paciente no mutirão contra glaucoma.
O esforço conjunto de médicos e colaboradores na 4ª Edição do GlaucomaDay, realizado em Itabuna pelo Hospital de Olhos Ruy Cunha (DayHorc), no ultimo sábado (4), foi considerado “altamente positivo” e diagnosticou a suspeita da doença em 768 pacientes.

Um dos beneficiados, o aposentado Jedeon Rodrigues dos Santos, cujo exame de tonometria indicou pressão ocular bastante elevada, elogiou os serviços oferecidos. “Cheguei às 8h30min e às 9 horas já tinha sido atendido e saí com a consulta de acompanhamento agendada. Nunca imaginei que a pressão do meu olho estivesse alterada, nunca senti dor ou qualquer alteração na visão, mas graças ao atendimento no GlaucomaDay irei investigar a fundo a predisposição ao Glaucoma”, contou, bastante satisfeito.

Durante a ação, foram prestados 4.500 atendimentos à população, entre procedimentos de tonometria, fundoscopia, aferição de pressão arterial e glicemia, além de orientações médicas e distribuição de material informativo.

Pacientes durante cadastro do mutirão no último sábado.
Pacientes durante cadastro do mutirão no último sábado.

Aos pacientes que tiveram diagnóstico de glaucoma foi garantido o tratamento pelo SUS por meio de acompanhamento contínuo e até mesmo com recebimento de colírios. Segundo o oftalmologista Rogério Vidal, “O glaucoma não tem cura, mas pode ser controlado por meio de procedimentos médicos e medicação”, explicou.

Para a gerente da unidade do DayHorc de Itabuna, Rosemeire Correia, a satisfação transmitida aos pacientes demonstra o empenho e envolvimento da equipe. “O DayHORC tem um trabalho de orientação e prevenção a doenças oculares e a nossa preocupação é oferecer um atendimento humanizado e de excelência, seja em dias comuns ou até mesmo durante o alto fluxo de atendimento como esse. Nossa prioridade no mutirão é o diagnóstico precoce, pois assim podemos combater o Glaucoma trazendo melhor qualidade de vida para a população”, esclareceu.

Rosemeire agradeceu o empenho de toda a comunidade, colaboradores, corpo clínico, parceiros e patrocinadores: FURC, Óticas Carol, Jornal Agora, Diário Bahia, site Pimenta na Muqueca, Rádio Difusora, Drogaria Velanes, Prefeitura Municipal de Itabuna, Gráfica Cartonsul, Diságua, Gráfica Mesquita, Nestlé, Óticas Diniz, Morena FM, Tv Cabrália, Tv Santa Cruz, Rádio Jornal, Rádio Nacional, Rádio Tudo FM de Itajuípe, além de sites e blogs locais e regionais.

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GlaucomaDay será realizado no DayHorc de Itabuna.
GlaucomaDay será realizado no DayHorc de Itabuna.

Pelo menos 3 mil pessoas devem ser atendidas neste sábado, 25, durante o GlaucomaDay. O mutirão começa vai das 8h às 14h, no Hospital DayHORC, na Rua Ruffo Galvão, centro, em Itabuna. Cerca de 100 profissionais são mobilizados para o evento de prevenção e combate ao glaucoma.
O mutirão oferecerá atendimento gratuito e dará prioridade a pessoas que compõem grupo de risco da doença que é a segunda maior causa de cegueira no mundo. O grupo considerado de risco é formado por pessoas acima de 40 anos e que tenham histórico de glaucoma na família. Outros pacientes prioritários são diabéticos, míopes em alto grau ou quem já tenha apresentado trauma ocular.
Para ser atendido, o paciente precisará apresentar RG, CPF e cartão do SUS, além de comprovante de residência. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos telefones (73) 3214-2035 e 3214-2088.

O MUTIRÃO
Após a inscrição no mutirão, o paciente é submetido a triagem ainda no sábado. Se diagnosticada a doença, ele já sairá do DayHORC com consulta marcada. A consulta vai definir o tipo de glaucoma e o estágio da doença.
– Todos os casos suspeitos [de glaucoma] sairão com agendamento para check-up completo aqui mesmo no DayHORC. Confirmado o diagnóstico, encaminharemos o paciente para inscrição no programa de dispensação gratuita de colírios, realizado em parceria com o Ministério da Saúde – explica o gerente do DayHORC de Itabuna, Jean Wagner Pereira.
Além do diagnóstico gratuito, o DayHorc vai promover ações educativas com  divulgação de informações sobre grupo de risco, sintomas e sinais da doença e o tratamento. O GlaucomaDay é desenvolvido pelo DayHORC e tem apoio das Drogarias Velanes, que oferecerá testes gratuitos de glicemia e aferição de pressão arterial. Esta é a segunda edição do mutirão contra o glaucoma.
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Pacientes passam por avaliação médica e são submetidos a exame.

Hoje é o último dia do mutirão contra o glaucoma na unidade de saúde Ricardo Rosas, no Fátima, promovido pelo Hospital de Olhos DayHorc. Os participantes respondem a questionário de avaliação de saúde ocular e são submetidos a exame de tonometria, para medir a pressão intraocular. O mutirão do DayHorc é promovido em parceria com o município.

Segundo a coordenadora do programa, Dalise Santana, do DayHorc, os pacientes com pré-diagnóstico de glaucoma são encaminhados para consulta médica na unidade do hospital em Itabuna. “Confirmado o diagnóstico, [os pacientes] são incluídos no Projeto Glaucoma”. Eles terá acompanhamento e fornecimento de colírio gratuito para controle da doença por parte do programa, segundo a coordenadora.

Dalise lembra que o glaucoma é hereditário e irreversível e pode ser prevenido e controlado desde que detectado precocemente. O mutirão já passou por três unidades de saúde da rede básica (Conceição, Fátima-Unidade Dr. Baldoíno e Novo São Caetano).

De acordo com a direção do DayHorc, o mutirão integra as ações comemorativas pelos 30 anos do hospital de olhos fundado em Itabuna em 7 de outubro de 1982. Pela programação, outra comunidade a ser atendida ainda em setembro é a do bairro Lomanto.