O Rio Cachoeira no Centro de Itabuna, hoje (29) || Foto Zédrone
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As cidades da Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira receberam, em sete dias, o acumulado médio de 220 milímetros de chuva, equivalente a 220 litros por metro quadrado. O grande volume de água elevou o nível do Cachoeira em até 8,5 metros na região de Ferradas e 5 metros no Centro de Itabuna, segundo o boletim mais recente da Defesa Civil.

Imagens aéreas desta segunda-feira (29), da produtora Zédrone, mostram o Cachoeira mais baixo no Centro de Itabuna. Ao PIMENTA, a Prefeitura informou que o nível do rio baixou 2,5 metros nas últimas 24h.

Rio chegou a subir 5 metros no Centro, segundo Defesa Civil || Foto Zédrone

De acordo com a Defesa Civil local, 50 pessoas tiveram que deixar suas casas entre sábado (27) e domingo (28), a maioria no distrito de Ferradas. Também houve registro de alagamentos no Nova Itabuna, Jaçanã, Bananeira, Rua de Palha (Maria Matos) e Vila Chiqueirinho (Fátima).

Os desabrigados foram acolhidos nas escolas municipais Brasília Baraúna, no São Roque; Creche Raimundo Jerônimo Machado, no Nova Itabuna; Leonor Pacheco, no Maria Matos;  e Lourival Oliveira Soares; em Ferradas.

Rio cobre a Ponte de Itamaracá, em Itabuna, nesta terça (23) || Imagem Defesa Civil
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O trauma da enchente de dezembro de 2021 acende sinal de alerta no imaginário coletivo sempre que uma chuva mais forte atinge Itabuna. Foi assim nesta terça (23), com o volume da precipitação passando de 60 milímetros, equivalente a 160 litros de água por metro quadrado, no intervalo das 4h às 8h. O temor era de que o Rio Cachoeira subisse muito, caso a chuva se prolongasse, mas o cenário atual nem de longe lembra a gravidade de três anos atrás, quando o rio transbordou e chegou a 9 metros acima do nível normal.

Ao PIMENTA, o coordenador da Defesa Civil de Itabuna, Kaique Brito, informa que, nas últimas 24 horas, o nível do Cachoeira subiu 1,5 metro. Como há previsão de mais chuvas, deve continuar a subir. “Mas, esperamos que [suba] dentro do moderado, que não chegue na calha e transborde”, complementou.

As chuvas em Itabuna e Ilhéus, segundo o coordenador, não influenciam muito no nível do rio nas duas cidades. O impacto é maior quando chove forte, acima de 100 milímetros, nas cidades ao longo das cabeceiras do Cachoeira. “Entretanto, a gente não espera que chuvas acima desse volume caiam até sexta-feira nas cabeceiras”, tranquilizou.

OCORRÊNCIAS 

Após a chuva de ontem, a Defesa Civil de Itabuna atendeu a 12 chamados de ocorrência, nenhum ligado à elevação do rio, esclarece Kaique Brito. Os incidentes tiveram relação com deslizamento de terra e quedas de muro, mas todos sem vítimas ou grandes danos, ressalta o coordenador. “A Defesa Civil está presente em todos os locais afetados, com a equipe de campo, fazendo as vistorias”, assegurou.

A Prefeitura de Itabuna afirmou, em nota, que mantém os serviços preventivos na rede de drenagem pluvial, com a limpeza da canais e bocas de lobo.

Rio Cachoeira com nível elevado, hoje, em Itabuna || Foto Zé Drone
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As chuvas que atingiram cidades da bacia hidrográfica do Rio Cachoeira elevaram seu nível em dois metros, em média, nesta segunda-feira (8), no município de Itabuna. A informação é da coordenadoria local da Defesa Civil, em atendimento a consulta do PIMENTA.

A elevação está dentro de uma margem segura, tranquiliza o coordenador do órgão, Kaique Brito, por telefone. “Foram as chuvas do fim de semana nas cabeceiras”, diz. “Tanto que, daqui para a amanhã, o rio deve esvaziar bastante. É característica dessa geologia. Ele enche e esvazia muito rápido. A declividade é muito acentuada”, complementa.

Ele também chama atenção para o efeito do desmatamento. “Se a gente tivesse florestas aí para cima, essa água ficaria mais tempo. Mas está tranquilo, nada de susto”, reforça. Também acrescenta que, neste momento, não há risco de uma grande enchente.

PONTES COBERTAS

O Rio Cachoeira elevou-se o suficiente para cobrir as pontes que dão acesso a Itamaracá, em Itabuna, e a Japu, em Ilhéus. Os dois elos estavam interditados, pelo menos, até o meio da tarde de hoje (8).

Leito do Rio Cachoeira seco em área de captação da Emasa em 2015 || Foto PIMENTA
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A Defesa Civil de Itabuna divulgou documento sobre as previsões de que o Nordeste poderá enfrentar, no segundo semestre de 2023, estiagem parecida com a dos anos de 2015 e 2016, quando a escassez hídrica causou desabastecimento em várias cidades, inclusive no município grapiúna. Com base nas informações disponíveis, é possível afirmar que, neste ano, teremos um Super El Niño, pois o aumento de temperatura do Oceano Pacífico já foi constatado, segundo informação do diretor local da Defesa Civil, Kaique Brito, ao PIMENTA. “É certeza que a gente vai ter estiagem no segundo semestre deste ano. Já é cem por cento consolidado em todos os modelos [meteorológicos]”.

Diferente de regiões como a do semiárido baiano, continuou Kaique, o sul da Bahia não tem registro de estiagens que secaram completamente os rios. Mas, por aqui, sob a influência do El Niño, os acumulados de chuva dos meses de outubro, novembro e dezembro ficam abaixo da média histórica. De acordo com o relatório da Defesa Civil, isso significa que a distribuição de água em Itabuna pode vir a ser afetada, novamente, por uma período de chuvas reduzidas.

“Como foi 2015 e 2016? A gente teve a crise hídrica, mas não deixou de chover. Ao invés de chover 100 milímetros por mês [equivalente a 100 litros por metro quadrado], que é a média histórica, choveu 20, 30 milímetros, e eram chuvas concentradas. Os rios continuavam perdendo água e a chuva alimentava os rios com pouca água. O balanço hídrico ficou negativo”, acrescentou.

Foi a diminuição do nível do Rio Almada, em 2015 e 2016, que aumentou a proporção de água salgada no seu leito, recordou Kaique, ressaltando que o ponto de captação no Almada, em Castelo Novo, zona rural de Ilhéus, é a principal fonte de abastecimento de Itabuna. Como a adutora fica em uma área no mesmo nível do mar, a redução das chuvas pode fazer com que a água salobra volte a predominar no local, alertou.

Kaique Brito fala sobre previsão de estiagem severa no Nordeste

O Rio Cachoeira também baixou na crise da década passada, mas suas águas abastecem no máximo 20% de Itabuna, na região de Ferradas, complementou Kaique Brito.

RESPOSTA

O diretor da Defesa Civil disse que o Governo Municipal já se mobiliza para enfrentar o cenário de escassez hídrica, caso as previsões se confirmem. Para Kaique Brito, hoje, a Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) e a Prefeitura de Itabuna têm melhores condições de lidar com os efeitos de uma estiagem como a de 2015-2016.

No relatório do órgão e ao PIMENTA, ele citou a possível utilização da água da Barragem de Itapé para abastecer os reservatórios da Emasa, com a ajuda de caminhões-pipa. A barragem sobre o Rio Colônia foi inaugurada em 2018. Durante a crise de oito anos atrás, os caminhões a serviço da Emasa buscavam água no Rio de Contas, em Ubaitaba. Segundo Kaique, caso seja necessário, no segundo semestre de 2023, a Emasa teria acesso mais fácil à água em Itapé. Essa e outras medidas serão analisadas junto com a empresa e setores da gestão municipal, concluiu o diretor da Defesa Civil.

Clique aqui para acessar o documento divulgado pelo órgão.

Alagamento na Marquês de Paranaguá || Foto Julio Gomes
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O volume da chuva que caiu em Ilhéus em 24h chegou a 181 milímetros, equivalente a 181 litros de água por metro quadrado, em média. No mesmo período, em Itabuna, o acumulado foi de 78 milímetros, segundo a Defesa Civil. Já a Prefeitura de Ilhéus informa que o município registrou 180 milímetros em apenas 7h, na madrugada de hoje (21).

Rua Eustáquio Bastos tomada pela água || Foto Julio Gomes

De bicicleta, o advogado e historiador Julio Gomes percorreu a região central de Ilhéus e fez imagens do rastro de destruição deixado pelo temporal. “No Centro, como de costume, houve alagamento completo da Marquês de Paranaguá, a Eustáquio Bastos também ficou inteiramente alagada, assim como as suas travessas”, relata ao PIMENTA.

Carro enguiçado no acesso ao Centro pela Jorge Amado || Foto Julio Gomes

A Avenida Soares Lopes foi tomada pelas águas. Alguns carros enguiçaram no acesso ao Centro pela Ponte Jorge Amado. Outros deram meia-volta na contramão. Houve deslizamentos de terra na subida da Praça Cairu para a Avenida Itabuna, próximo ao posto de combustíveis Renascer, assim como na ladeira que dá acesso à Conquista por baixo do Viaduto Catalão e na Avenida Canavieira.

Tubulação cede com barranco no Viaduto Catalão || Foto Julio Gomes

Há registro de alagamentos nos bairros Nelson Costa e Teotônio Vilela, além da Rua do Cano e Avenida Esperança (Governador Roberto Santos).

PREFEITURA MOBILIZA EQUIPES E CADASTRA COMERCIANTES PREJUDICADOS PELAS CHUVAS

Equipes da Prefeitura removem lama de via no Centro || Foto Julio Gomes

Ao PIMENTA, o secretário de Infraestrutura e Defesa Civil de Ilhéus, Átila Docio, afirmou que a Prefeitura mobilizou duas patrulhas mecânicas para liberar vias bloqueadas após deslizamentos de terra. O trabalho começou pelo Centro, ainda pela manhã, e continuou na Rua do Cano e no Vilela, conforme o gestor. “Também estamos com três equipes formadas por bombeiros civis e assistentes sociais, atendendo os moradores de locais atingidos por deslizamentos”, concluiu.

Já o assessor especial do Gabinete do Prefeito, Vinicius Briglia, informou ao site que a Prefeitura de Ilhéus iniciou o cadastramento de comerciantes e outros empresários prejudicados pelas chuvas. Segundo ele, as pessoas nessa situação devem registrar a ocorrência pelo número de WhatsApp (73) 99984-5584 ou via e-mail (vinicius.briglia@ilheus.ba.gov.br).

Ao fazer o registro, é necessário informar os seguintes dados da empresa afetada, acompanhados por fotos que comprovem os danos: razão social, nome fantasia, CNPJ, endereço, telefone, WhatsApp, e-mail e o tipo de ocorrência. Atualizado às 18h46min para correção de informações.

Construção é irregular, segundo empresa
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A Defesa Civil de Itabuna interditou imóvel na Rua Londrina, na Califórnia, após o rompimento de uma rede de água. De acordo com a Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa), a casa foi construída de forma irregular e, desde dezembro passado, era habitada por um casal e cinco filhos.

O engenheiro Mallory Senna, da Defesa Civil, explica que a família corria risco de vida, por isso a interdição. Segundo ele, a pressão da rede sobre a qual a casa foi erguida provocou rachaduras e abalou a estrutura da residência. “Com o rompimento [da rede adutora], a água está brotando do piso e, por não dispor de elementos estruturantes, o imóvel tem que ser interditado para evitar que um sinistro venha tirar vidas”, detalhou o engenheiro.

Após inspeção, Defesa Civil interditou imóvel

A Emasa encaminhou a família desalojada para a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, para que tenha direito a três meses no programa Aluguel Social.

ABASTECIMENTO

Equipe da empresa pública trabalha para consertar a rede até amanhã (26), evitando que moradores da Nova Califórnia e do Jardim América tenham o fornecimento de água prejudicado.

A rede adutora de 200 milímetros não pode ser desviada naquele local, segundo o gerente técnico da Emasa, João Bitencourt. “Estudamos fazer um desvio na rede. Porém, o local não permite o acesso de máquinas pesadas. Então, vamos trabalhar usando o método não destrutivo, envelopando a tubulação e mantendo o imóvel da forma que encontramos”, explicou.

O Rio Cachoeira na região da Rua de Palha, em Itabuna, neste domingo (25) || Imagem Zé Drone
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O nível do Rio Cachoeira começou a baixar neste domingo (25) e deve manter essa tendência ao longo desta semana, após ter subido quase 5 metros no último sábado (24), segundo informação da Defesa Civil de Itabuna. Ontem, o rio baixou 30 centímetros.

“As chuvas devem ser reduzidas nesta semana e o rio deve continuar baixando, entretanto a gente ainda mantém o alerta, porque, no final de ano, é muito esperado que essas chuvas ocorram não só aqui em Itabuna, mas em toda a região”, explicou o coordenador local do órgão, Kaique Brito. Assista ao comunicado.

Nível do Cachoeira está 3 metros acima do normal, segundo Kaique Brito
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A madrugada desta sexta-feira (23) foi de chuva em cidades da bacia do Rio Cachoeira, que deve voltar a subir, segundo informação do coordenador da Defesa Civil de Itabuna, Kaique Brito.

O maior índice pluviométrico da região foi registrado em Itororó, onde choveu 109 milímetros na última noite. Isso equivale a 109 litros por metro quadrado, em média. Também choveu em Itapetinga (109 mm), Pau Brasil (32 mm) e Itabuna (19 mm).

Kaique afirmou que o nível do Cachoeira já está três metros acima do normal e deve continuar a subir, o que fez a Defesa Civil de Itabuna a emitir alerta amarelo. Há previsão de mais chuvas neste final de semana.

Kaique Brito atualiza situação do Rio Cachoeira || Reprodução/Instagram
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Voltou a chover em cidades que fazem parte da bacia do Rio Cachoeira, mas, até o momento, não há risco do nível do rio subir como no mês passado, segundo informação do coordenador da Defesa Civil de Itabuna, Kaique Brito, ao PIMENTA.

Ele enviou ao site os índices pluviométricos das chuvas na região, considerando o acumulado das 13h de ontem (14) à 1h da madrugada desta quinta-feira (15). Nesse período, choveu 9 milímetros em Itabuna, equivalente a 9 litros por metro quadrado; 46mm em Itororó; 49mm em Itapetinga; 32mm em Pau Brasil; e 7mm em Ilhéus.

Com isso, ao longo da madrugada, era esperado que o Cachoeira subisse cerca de 1 metro, conforme estimativa da Defesa Civil. No mês passado, as águas subiram 9 metros.

Segundo Kaique, nível do Cachoeira continua baixando || Imagens Instagram e Daniela Vieira
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A enchente do último final de semana reavivou a memória da devastação causada pela cheia do Rio Cachoeira no Natal de 2021. No sábado (3), as águas subiram quase 9 metros e avançaram sobre vias e casas de Itabuna. A cheia deste ano não teve a mesma força de destruição do evento do ano passado, segundo afirmação do coordenador da Defesa Civil, Kaique Brito, ao PIMENTA.

Em 2021, mais de mil moradores de Itabuna tiveram que deixar suas residências por causa da enchente e duas pessoas morreram. A cheia deste ano deixou 535 desabrigados, que foram acolhidos em escolas e outros espaços do município. Não há registro de feridos.

O Cachoeira, com nível elevado, no sábado (3) || Foto Pimenta

Além da enchente ter sido menor, as ações preventivas do município evitaram danos maiores, avalia Kaique Brito. “Desde que assumimos [a Defesa Civil], trabalhamos num plano de ação [para lidar com enchentes]. Por isso, os danos foram minimizados. Comparado ao ano passado, você não vê dor de cabeça nenhuma, praticamente. Todos os desabrigados conseguiram tirar suas coisas de suas casas, porque foram avisados antes. Os abrigos ficaram de sobreaviso e receberam essas pessoas. A gente não teve vítimas nem maiores sustos”.

O Rio Cachoeira está baixando desde sábado (3) e deve chegar próximo de seu nível normal até o fim da noite desta segunda-feira (5), estimou Kaique Brito. Há previsão de mais chuvas em Itabuna e nas cabeceiras do rio, mas o volume previsto não é preocupante, acrescentou.

Perguntamos ao coordenador da Defesa Civil se é possível afirmar que o pior já passou. “Pergunta difícil. Queria fazer curso de Deus para responder essas coisas, mas não consigo. Vamos lá. Esse evento do final de semana teve nota 8 [de gravidade], comparando com o do ano passado, que chegou a 10. Se esse for o pico de dezembro, a gente não vai ter problemas”, respondeu.

Confira vídeo que mostra como estava o Rio Cachoeira na manhã de hoje (5).

Limpeza e desobstrução da rede pluvial asseguram drenagem eficaz, avalia Siurb
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Os estragos causados pela chuva que atingiu Itabuna nesta segunda-feira (24) poderiam ter sido maiores sem o bom funcionamento do sistema de drenagem da cidade, segundo avaliação da Prefeitura. Após o auge das chuvas, por volta das 13h30min, a água refluiu em menos de 20 minutos dos principais pontos de alagamento, ainda de acordo com a gestão municipal.

Para o superintendente de Serviços Públicos da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo (Siurb), Francisco de Sousa Lino Filho, a limpeza e a desobstrução frequentes de galerias e da rede de drenagem pluvial, intensificadas desde 2021, deram bons resultados. “Este serviço vem sendo feito rotineiramente, inclusive com a utilização de um caminhão suga-suga”, acrescentou.

Os alagamentos foram registrados nas avenidas do Cinquentenário, Amélia Amado, Itajuípe, Aziz Maron, Mário Padre, Deputado Paulo Nunes – próximo à Estação Rodoviária – e Getúlio Vargas, no Mangabinha, e Juca Leão e Ilhéus, no Centro, e na Rua Senhor do Bonfim, no Fátima.

“Graças a Deus, mesmo com infortúnios para algumas pessoas, o escoamento das águas pluviais nestes locais foi rápido, inclusive sem causar danos ao fluxo de veículos,” comentou Sousa Lino.

ALERTA LARANJA

Servidores limpam trecho de rede pluvial

A Defesa Civil distribuiu aviso pelas redes sociais informando que Itabuna está em alerta laranja. A cidade tem 32 áreas com risco de deslizamento. Até o momento, não há risco de enchente, informa o diretor do órgão, Kaíque Brito. “A princípio, é só uma chuva de primavera, mas estamos monitorando”.

A recomendação é que, a qualquer sinal de rachaduras nas casas ou de deslizamento, a população deve acionar a Defesa Civil pelo número 199 ou pela rede social Instagram.

Homem observa nível da água subir em rua de Itabuna
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A chuva que atinge o sul da Bahia alagou as avenidas Amélia Amado, Cinquentenário, Princesa Isabel e Manoel Chaves, em Itabuna. Também há registro de alagamento em bairros da cidade, que entrou em estado de alerta laranja, conforme anúncio feito pela Defesa Civil nesta segunda-feira (24).

Água já invade lojas e impede tráfego de veículos

De ontem até a manhã de hoje, o volume da chuva em Itabuna foi de 20 milímetros, e a previsão é de que o tempo permaneça fechado até quinta-feira (27), informa o diretor da Defesa Civil no município, Kaíque Brito.

Na última noite, a marquise de um imóvel do bairro Califórnia desmoronou. Ninguém se feriu. “A estrutura estava com goteiras e alguns pedaços chegaram a cair. Mas a marquise já estava deteriorada”, explicou Kaíque.

Pessoas buscam abrigo da chuva que atinge Itabuna

Situações de risco ou emergência devem ser comunicadas à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros, que atendem pelos telefones 199 e 193, respectivamente. A recomendação é que as pessoas evitem enfrentar o mau tempo e observem alteração nas encostas com risco de deslizamento.

Nas redes sociais, circulam imagens dos estragos provocados pela chuva. Vídeos mostram o Calçadão da Ruy Barbosa tomado por água; no Conceição, parte do muro do Itabuna Esporte Clube desabou; casas e estabelecimentos comerciais já foram alagadas.

Em uma das gravações, vozes femininas comentam a situação do Centro da cidade. “E se alagar tudo de novo?”, pergunta uma delas, relembrando as enchentes de dezembro de 2021. Assista.

Kaique Brito apresenta mapa das áreas de risco de Itabuna
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Itabuna tem ao menos 32 áreas de risco para habitação, segundo mapeamento atualizado da Defesa Civil, órgão ligado à Secretaria Municipal de Segurança e Ordem Pública, que apresentou o trabalho nesta quarta-feira (14).

O coordenador da Defesa Civil, Kaique Brito, explica que o mapa é resultado de quatro meses de estudos e vai auxiliar o planejamento urbano. Geógrafo, ele lembrou que as áreas de risco se concentram nas zonas periféricas da cidade, mais afetadas por deslizamentos de terra, enchentes e enxurradas.

“É muito comum que ocorram deslizamentos de terra durante chuvas intensas em áreas de bairros como o Santa Inês, Maria Pinheiro e Califórnia. E esses acidentes não são provocados somente pelas águas, mas também pelos deslizamentos”, acrescentou.

O relatório está disponível nos canais de atendimento da Defesa Civil e no site da Prefeitura de Itabuna. O evento dessa quarta contou com a presença de representantes do 4º Grupamento de Bombeiros Militar (4º GBM) e das secretarias de Planejamento, de Agricultura e Meio Ambiente e de Segurança e Ordem Pública.

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Após o desabamento de parte de prédio localizado no bairro Lomanto (veja aqui), a Prefeitura de Itabuna decidiu demolir a estrutura que restou do sobrado de três pavimentos. O imóvel estava interditado desde 2020.

Conforme a Prefeitura, a demolição já deveria ter sido realizada. No entanto, o processo licitatório para a contratação de empresa especializada não foi concluído por falta de inscritos. A licitação está em andamento.

Construção estava interditada desde 2020 || Fotos PMI

Segundo a Defesa Civil, a construção do sobrado nunca foi concluída e o imóvel foi abandonado. A parte que restou da estrutura do prédio apresenta risco de novo desmoronamento.

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A Coordenação da Defesa Civil emitiu alerta de mais chuvas intensas nas próximas horas deste sábado (21) em Itabuna. Segundo o órgão, choveu o equivalente a 28 milímetros em apenas uma hora e são esperados mais 79 milímetros em apenas 6 horas.

“Com o alto volume de chuva, a Defesa Civil alerta que muitas localidades podem ficar com áreas propícias para deslizamentos de terras em decorrência do solo encharcado de água”, informa.

A Defesa Civil de Itabuna orienta a população para que mantenha o estado de alerta para possíveis alagamentos e deslizamentos de terras em áreas vulneráveis e que informe toda e qualquer situação que coloque em risco famílias e imóveis. Para os casos de acidentes ou identificação de risco, importante entrar em contato pelo número (73) 98124 5647.