Tempo de leitura: < 1 minuto

O ex-deputado Jairo Carneiro, que já pertenceu ao DEM e hoje está filiado ao PP, tomou posse nesta terça-feira, 15, na chefia de gabinete da Secretaria da Agricultura da Bahia. A solenidade aconteceu no gabinete do secretário Eduardo Salles e contou com as presenças de diretores e superintendentes da Seagri e dirigentes da EBDA, Adab, Bahia Pesca e CDA, que fazem parte da Secretaria.

 

Tempo de leitura: < 1 minuto

O deputado federal Paulo Magalhães (DEM) não gostou nada da declaração de seu primo de 2° grau ACM Neto (DEM) ao A Tarde desta terça-feira (15). No jornal, o herdeiro carlista disse ter impedido que “as bases (eleitorais) que queriam ficar contra ele (Paulo Magalhães) saíssem, como em Paripiranga. Paulo Magalhães só retornou a Brasília graças aos meus votos. Ele deveria era me agradecer”, debochou Neto.

A provocação foi uma resposta às movimentações do primo mais velho para sair do partido e ingressar no PDB, de Gilberto Kasssab, sob a justificativa de ter votos “roubados” por Neto na última eleição.

Em nota, Paulo Magalhães rebateu: “ACM Neto não pode reagir a nada, porque tem sido notoriamente desleal e mentiroso. Fui enganado e traído por ele. Eu e tantos outros deputados. Agora ele se arvora a dono dos votos de Paripiranga, município este que vota em mim há cinco eleições. Veja quanta pretensão”, disparou, lavando a roupa familiar. Informações e ilustração  Bahia Notícias.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Entre os políticos baianos que deverão ingressar no PDB e aliar-se ao governo Wagner, há alguns deputados federais do DEM. Entre eles, Paulo Magalhães, que viu seu capital eleitoral cair de 113.199 votos em 2006 para 53.620 em 2010.

Paulo “passou raspando” para vencer a eleição, com apenas 269 votos a mais que o primeiro suplente, Luiz de Deus.

O deputado responsabiliza diretamente o primo ACM Neto pela sua desidratação política. O campeão de votos do DEM teria garimpado votos nas bases do Magalhães menos aquinhoado.

A edição desta segunda-feira do jornal A Tarde lembra que, em consequência da “traição” familiar, Paulo Magalhães votou em Dilma no segundo turno e também a favor do salário mínimo de R$ 545,00.

Tempo de leitura: 3 minutos

Marco Wense

O PMDB leva sozinho a fama de “danadinho”, como se fosse o único partido fisiológico e abarrotado de corruptos.

O PMDB, depois de mostrar que é fiel nas votações de interesse do governo Dilma Rousseff no Congresso Nacional, vai cobrar a fatura.

Para não cometer uma injustiça com a legenda do saudoso Ulysses Guimarães, é bom dizer que todos os partidos são pragmáticos e adeptos do toma-lá-dá-cá.

O rompimento político por discordância ideológica (ou programática) é coisa do passado. É caretice. Coisa de babaca e Zé Mané. De político de um só mandato.

O PMDB leva sozinho a fama de “danadinho”, como se fosse o único partido fisiológico e abarrotado de corruptos. O patinho feio do sistema eleitoral.

O grande teste do toma-lá-dá-cá, quando o peemedebismo espera a contrapartida do Palácio do Planalto, é a votação da PEC do Vice no Senado e na Câmara dos Deputados.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou a Proposta de Emenda Constitucional que impede o vice-presidente de suceder o presidente da República em caso de vacância do cargo.

A PEC enfraquece a figura do vice. E o vice de Dilma é Michel Temer, presidente nacional do PMDB. Pela proposta, o vice seria apenas o substituto temporário do titular.

Com a impossibilidade do presidente da República – por morte, doença gravíssima ou impeachment – novas eleições seriam convocadas em 90 dias.

O próprio relator da PEC, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), admite a perda de prestígio do vice-presidente: “A intenção é essa mesma, é para enfraquecer mesmo o vice e para ter sempre um presidente eleito”.

A PEC, que ainda precisa ser votada no plenário do Senado antes de ir para a Câmara, pode causar o mais grave confronto entre petistas e peemedebistas.

O PMDB não vai permitir que Michel Temer seja um vice-presidente da República sem nenhuma chance de suceder Dilma Rousseff.

UBALDO DANTAS

O ex-prefeito de Itabuna, Ubaldo Dantas, até hoje considerado como o melhor gestor que já passou pelo Centro Administrativo, vem sendo sondado para disputar a sucessão do Capitão Azevedo (DEM).

Ubaldo, que é filiado ao PMDB do médico Renato Costa, não quer nem ouvir falar na palavra prefeiturável. Descarta, veementemente, qualquer possibilidade de retornar ao cenário político.

PDT

O bom gaúcho Alexandre Brust, presidente estadual do PDT, precisa tomar algumas providências em relação ao partido em Itabuna.

A ala histórica da legenda brizolista, que votou em Dilma Rousseff e na reeleição do governador Jaques Wagner, está a ver navios. O outro PDT ficou com o tucano José Serra e o demista Paulo Souto.

O PDT não faz reunião e, o que é o pior, ninguém sabe quem é quem na legenda. O partido se encontra acéfalo, totalmente perdido e sem nenhum projeto para a sucessão municipal de 2012.

O PDT carlista e atucanado, que continua no governo do prefeito José Nilton Azevedo (DEM), é chamado de “PDT do Paraguai”.

Marco Wense é articulista da revista Contudo.

Tempo de leitura: 3 minutos

A pouco menos de um ano e meio das eleições municipais, PCdoB e PT digladiam-se na avenida para ver quem terá a primazia dos votos progressistas em Itabuna.

De um lado, o PT reúne os nomes de Juçara Feitosa e Geraldo Simões – além do vereador Claudevane Leite correndo por fora. O PCdoB desfila do outro lado da avenida cheio de gás e com os nomes de Davidson Magalhães, Wenceslau Júnior e Luís Sena. Se há risco de colisão, este é calculado e suportável para os comunas.

Até aqui, o PT é quem melhor aparece nas pesquisas, embora 2008 tenha mostrado que esse não é dos melhores indicativos nem certeza de vitória.

Neste momento, o PCdoB tenta se cacifar como a legenda que tem alguns dos melhores nomes para a disputa de 2012. Não é para qualquer partido oferecer à disputa um Davidson, Wenceslau ou Sena, este último mais do que testado no Legislativo.

No campo comunista, Davidson Magalhães foi o único lançado à disputa pelo executivo encabeçando uma chapa. Ficou em terceiro lugar. Era 1996 e o economista e hoje presidente da Bahiagás sucumbiu ao aceitar o rótulo de “laranja” de Fernando Gomes naquela peleja. Deu a volta por cima uma década depois.

Aquela era uma disputa em que a esquerda (?) apresentava também Renato Costa, apoiado por Geraldo Simões. A direita ia à luta “unida” com Fernando. E venceu. O tempo passou. A esquerda chegaria, enfim, ao poder. Mas em 2000, quando unida para enfrentar Fernando. Venceu, mas apertado, apertado: pouco mais de 1,8 mil votos de frente e tendo Geraldo na cabeça da chapa.

Corte na história, retorno ao cenário de hoje: nome mais provável na disputa em 2012 – caso o PCdoB mantenha-se como cabeça de chapa -, Wenceslau Júnior terá o desafio de desgrudar a sua imagem do governo de Capitão Azevedo. Explicável, pois. Wenceslau teve mandato combativo na última gestão de Fernando Gomes. Mudou quase que radicalmente, embora sua arma noutros tempos tenha sido sempre o diálogo. Agora, flutuou entre passivo e conivente com a gestão que aí está.

(Compreensível: os tempos são outros e ir para o embate, mostrando os erros da gestão de Azevedo, resultaria em ganhos diretos não para o próprio Wenceslau. Os herdeiros desta estratégia poderiam ser outros que não o comuna: os petistas Juçara Feitosa e Geraldo Simões.)

Sena, historicamente, é o comunista que desfruta de maior simpatia: foi o único comunista eleito três vezes vereador no município, mas tem contra si o fato de não ter subido ao ringue eleitoral de 2010. Foi vice de Juçara Feitosa em 2008. Mas, no ano passado, abriu espaço para Wenceslau, que aproveitou bem a oportunidade e por pouco não se torna deputado. E se política é – olha o surrado chavão – a arte de ocupar espaços, Sena corre perigo.

Fato é que, se não lideram as pesquisas, os comunistas usam a favor dois pontos negativos dos principais nomes petistas para a disputa: rejeição alta e desgaste de Geraldo Simões e Juçara Feitosa. Ambos também perderam base. Mas é a tal história repetida por Lula: a rejeição é alta, mas têm votos – se em volume necessário para uma vitória, aí são outros quinhentos.

Geraldo foi reeleito deputado federal em 2010, mas saiu daqui com 12 mil votos a menos quando comparado com o desempenho de 2006 (35.366 a 23.639 votos). Sim, claro, trata-se de eleições diferentes e Geraldo sofria ano passado com a ameaça da Lei Ficha Limpa, mas a perda situa-se no campo do pra lá de considerável. Juçara sofreu com o dilúvio – para alguns, um tsunami – chamado Azevedo, que impôs 12 mil votos de frente sobre a rival em 2008.

Não tendo exatamente o privilégio de poder assistir à disputa entre petistas e comunistas, o Capitão Azevedo (DEM) tenta aplicar uns jabes com um piloto do Prefeitura Móvel aqui, mudança de secretário ali e uma operação cosmética acolá, tudo sempre combinado com uma bolsinha-renda municipal de R$ 20,00 ou R$ 50,00 ou autoescola que não sai do papel. Ele, claro, não é besta. Reciclou para o seu time gente que se não tem a simpatia do eleitor sabe atuar no palco da política eleitoral.

Apesar de possuir uma rejeição estratosférica, Azevedo fatalmente se beneficiará de uma disputa no campo inimigo – nem tão inimigo assim, é bem verdade. Até aqui, sobram nomes, faltam projetos…

Davidson Samuel
davidsonsamuel@pimentanamuqueca.com.br

Tempo de leitura: < 1 minuto

As últimas sondagens eleitorais em Itabuna têm mostrado um quadro adverso para o prefeito Capitão Azevedo (DEM). Na mais nova e feita pela Compasso Consultoria, Azevedo aparece atrás até de Fernando Gomes, que deixou o governo com rejeição superior a 70% em 2008.

A Compasso simulou cenários com os nomes de Juçara Feitosa (PT), Azevedo, Fernando Gomes (PMDB), Wenceslau Júnior, Luís Sena e Davidson Magalhães (estes três últimos do PCdoB), mas sem testar o nome do deputado federal Geraldo Simões (PT), esposo de Juçara.

Quando o nome de Fernando aparece em cenário com Juçara e Azevedo, a petista situa-se em primeiro lugar, Fernando em segundo e o prefeito em terceiro. Se o cenário é de Azevedo x Juçara, a candidata derrotada em 2008 aparece com quase 40 pontos percentuais à frente do seu algoz nas urnas.

Azevedo terá que acelerar obras, tirar algumas do papel e dar muitos pulinhos (na periferia e no centro) para reverter a queda abrupta na avaliação pessoal que a população passou a ter dele (vide resultados divulgados na sexta, aqui no PIMENTA). Os comunistas podem ter chance caso consigam atrair o eleitorado com boas propostas e se contrapor à antiga polarização fernandistas-azedistas x geraldistas.

Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense

O “rebelde” Vane, se quiser realmente ser candidato a prefeito, tem que buscar abrigo em outra legenda, sob pena de ser triturado na convenção do PT.

O ex-prefeito Geraldo Simões, que já governou Itabuna por duas vezes, sabe que a próxima sucessão municipal é fundamental para sua sobrevivência política.

O “senhor de ferro” do PT de Itabuna não suportaria uma terceira derrota consecutiva. Um fracasso na eleição de 2012 pode significar o começo do fim da sua vida pública.

Sua re-reeleição para deputado federal, depois de perder duas eleições seguidas para a prefeitura de Itabuna – Fernando Gomes (2004) e Capitão Azevedo (2008) –, ficaria em situação de risco.

Como não bastasse essa assombração futurista, projetada para o ano eleitoral de 2012, Geraldo Simões tem pela frente a pré-candidatura do vereador petista Claudevane Leite – o Vane do Renascer.

É evidente que o “rebelde” Vane, se quiser realmente ser candidato a prefeito, tem que buscar abrigo em outra legenda, sob pena de ser triturado na convenção do PT.

A pretensão de Vane, buscando sua condição de prefeiturável, é legítima e democrática. O vereador, além de contar com a solidariedade do deputado Josias Gomes, tem o apoio de centenas de petistas.

Para os vanistas mais otimistas – alguns em intempestivo estado de euforia –, o crescimento da candidatura do vereador se deve ao trabalho realizado pelo MEAV (Movimento Evangélico de Apoio a Vane).

Além do lançamento de candidatura própria pelo PCdoB, se coligando com o PMDB, o PT de Geraldo Simões sabe que a falta de confiança dos partidos no ex-prefeito é mais um obstáculo para ser removido.

Geraldo Simões vai ter dificuldades com as legendas e suas respectivas lideranças, principalmente com os partidos que compõem a base aliada do governo Wagner.

Como não quer ser o candidato do PT na sucessão do demista Azevedo, Geraldo tem uma espinhosa missão: convencer o governador Wagner de que o nome de Juçara Feitosa é melhor do que o dele.

O chefe do Executivo estadual não esquece a esmagadora vitória do Capitão Azevedo – 12 mil votos de frente – sobre a petista Juçara Feitosa na sucessão de 2008.

Os meninos do Partido Comunista do Brasil não podem jogar fora a grande oportunidade de conquistar o cobiçado Centro Administrativo Firmino Alves.

A bola da vez é o PCdoB. Se a legenda não lançar candidatura própria, ficando novamente como apêndice do petismo e favas contadas de Geraldo Simões, vai ficar isolada na sucessão de 2016.

Para ganhar ou perder, o PCdoB deve marcar sua posição na competição eleitoral que se aproxima, seja com Davidson Magalhães, Luis Sena ou o vereador Wenceslau Júnior.

Uma chapa encabeçada por Davidson Magalhães, diretor-presidente da Bahiagás, tendo na vice Gustavo Lisboa, atual secretário municipal de Educação, vem sendo articulada nos bastidores.

É bom lembrar que Gustavo Lisboa, que faz um bom trabalho na educação, não é filiado a nenhum partido. Sua ida para o PMDB pode acontecer sem traumas.

Reafirmo que o insucesso do geraldismo no processo sucessório de 2012, com uma terceira derrota consecutiva, é o começo do fim da carreira política de Geraldo Simões.

Marco Wense é articulista da Contudo.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Situação constrangedora passou o novo secretário de Desenvolvimento Urbano de Itabuna, José Alencar. O engenheiro concedia entrevista ao repórter Paulo Leonardo, da rádio Difusora, ao vivo, nesta manhã. Falava da operação tapa-buracos na avenida Roberto Santos, quando custou a lembrar o nome do prefeito de Itabuna.

– O prefeito… O prefeito… – tentava lembrar.

Tanto demorou que alguém soprou o nome do santo e Alencar finalmente soltou a palavrinha mágica: “Azevedo”.

Alencar é da região de Juazeiro e chegou a Itabuna há menos de um mês. É um dos novos secretários importados pelo prefeito Capitão Azevedo (DEM). Alencar assumiu a pasta como uma indicação do Partido Progressista.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Agora sem mandato, o ex-deputado federal José Carlos Aleluia, do DEM, adotou o tiro ao Wagner como seu novo esporte. Dia sim, no outro também, o democrata dispara petardos contra o governador baiano.

Desta feita, o ex-deputado recorreu ao seu estoque de adjetivos para agraciar Jaques Wagner. O mandatário baiano foi agora apelidado de “marionete” por Aleluia, porque voltou a defender a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

– Quando é que o governador Jaques Wagner (PT) vai deixar de ser uma marionete do Palácio do Planalto e começar a trabalhar pela Bahia? – questiona.

Tempo de leitura: 2 minutos

Marival Guedes | marivalguedes@yahoo.com.br

O inusitado não para aí. Em sete de abril de 1968, Alcântara morreu, vítima de infarto. Naquele período não havia a figura do vice.

Em 1967 a Câmara de Itabuna era composta por 13 vereadores, 12 da Arena (Aliança Renovadora Nacional), atual DEM, e um do MDB (Movimento Democrático Brasileiro), hoje PMDB. Mas havia uma divisão, Arena-1, liderada pelo prefeito populista José de Almeida Alcântara, empossado em janeiro daquele ano, e a Arena-2, comandada pelo integralista José Soares Pinheiro.

O famoso advogado Raimundo Lima (19/12/1908 – 20/11/1987), ex-militante do PCB (Partido Comunista Brasileiro) era o representante do MDB. Portanto, na disputa pela presidência do legislativo, teoricamente, não teria chance de vitória.

Mas os dois grupos não chegaram a um consenso e a Arena-1 decidiu apoiar Raimundo Lima, que se elegeu com sete votos contra seis. O inusitado não para aí. Em sete de abril de 1968, Alcântara morreu, vítima de infarto. Naquele período não havia a figura do vice. A lei determinava que o substituto do prefeito fosse o presidente da Câmara e Raimundo Lima recebeu “de bandeja” a chefia do executivo itabunense.

Em setembro daquele mesmo ano foi realizada nova eleição. Raimundo Lima apoiou seu correligionário Gutemberg Amazonas, que perdeu para Fernando Cordier.

Outro detalhe com relação à Câmara: a revista O Cruzeiro, de circulação nacional, destacou que o vereador mais jovem do Brasil estava no legislativo itabunense. Era o jornalista integrante da Arena-1, Eduardo da Anunciação, eleito aos 21 anos de idade.

Marival Guedes é jornalista e escreve no PIMENTA às sextas.

Tempo de leitura: 2 minutos

O PCdoB caminha para ser a terceira força eleitoral na sucessão do prefeito Azevedo. Não pode continuar como apêndice do petismo e, muito menos, como favas contadas de Geraldo Simões.

Marco Wense

No momento certo, início do segundo semestre de 2012, em plena efervescência do processo eleitoral, o PT, o PCdoB, o PDT e o PSB vão conversar sobre a sucessão do prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo.

A orientação para que petistas, comunistas, pedetistas e socialistas procurem o diálogo como meio de solucionar qualquer impasse, virá do comando estadual.

É unânime a opinião de que o entendimento entre o PT, PCdoB, PDT e o PSB é indispensável para a retomada do Poder Executivo, hoje sob a batuta do Partido do Democratas (DEM).

O ex-prefeito Fernando Gomes (PMDB) condiciona sua candidatura a uma provável desunião entre essas agremiações partidárias. Se houver a cisão, o fernandismo volta a ficar vivo.

O critério para a escolha do candidato que irá encabeçar a chapa é o maior obstáculo para que se chegue a um denominador comum, evitando assim um racha entre os “vermelhinhos”.

O PT não abre mão das pesquisas de intenções de voto como fator decisivo na escolha do candidato. O PCdoB, PDT e o PSB não aceitam a consulta popular como único critério.

Para o PT, Juçara Feitosa – na frente em todas as pesquisas – é quem tem mais chance de derrotar o DEM do prefeito Azevedo e o PMDB de Fernando Gomes.

O PDT e o PCdoB defendem a capacidade de agregar como critério principal, formando assim uma grande coligação de partidos em torno do candidato escolhido.

Lideranças do PCdoB, PDT e do PSB acham que Juçara Feitosa não tem jogo de cintura, carisma, discurso e capacidade política para se manter na dianteira durante a campanha.

Na eleição de 2008, Juçara Feitosa, que passou um bom tempo como favorita, terminou sendo fragorosamente derrotada pelo então candidato Capitão Azevedo.

A derrota para o candidato do DEM, que colocou 12 mil votos de frente, foi atribuída a uma infeliz articulação de Geraldo Simões com o também militar Fábio Santana, que desistiu da candidatura para apoiar Juçara.

Os prefeituráveis do Partido Comunista do Brasil – Wenceslau Júnior, Luís Sena e Davidson Magalhães – apostam também no desgaste de “Minha Pedinha” com os partidos que compõem a base aliada do governador Jaques Wagner.

Depois de peremptórias declarações de independência, que o PCdoB não é legenda submissa ao PT, os comunistas não podem mais recuar de uma candidatura própria, sob pena de cair em total e irreversível descrédito.

O PCdoB caminha para ser a terceira força eleitoral na sucessão do prefeito Azevedo. Não pode continuar como apêndice do petismo e, muito menos, como favas contadas de Geraldo Simões.

PCdoB versus PT. A única saída digna para os comunistas de Itabuna.

Marco Wense é articulista da revista Contudo.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Maria Alice Pereira assumiu informalmente a articulação política do governo de Capitão Azevedo (DEM). A nomeação deverá sair tão logo o prefeito conclua a sua mais nova “obra”. Azevedo mandou fazer um “puxadinho” no Centro Administrativo Firmino Alves para abrigar a aliada e permitir maior privacidade à articuladora em seus momentos de “maquinações”.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Segundo informações colhidas pelo PIMENTA, a nomeação da presidente itabunense do DEM, Maria Alice Araújo, para um cargo relacionado à articulação política do governo Azevedo, estaria resolvida desde o início de janeiro. Mas nada de ser liberada pelo prefeito.

Enquanto a caneta oficial não opera, Alice vai atuando como se articuladora fosse, embora corra o risco de não ver seu nome tão cedo publicado no diário oficial.

Duas figuras fazem de tudo para convencer o chefe do executivo a não oficializar a nomeação da presidente democrata. São elas a secretária particular de Azevedo, Joelma Reis, e o motorista Pinheiro, que têm status de altos conselheiros do alcaide.

Como Maria Alice já deve ter percebido, o mordomo não tem nada a ver com a história…

Tempo de leitura: < 1 minuto

O secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Carlos Leahy, e o prefeito Capitão Azevedo (DEM) precisam esclarecer urgentemente o golpe aplicado contra a iniciativa privada. Leahy garantiu a empresários em reunião na CDL que o prazo para pagamento do alvará de funcionamento (Taxa de Funcionamento e Fiscalização) seria prorrogado e terminaria no dia 28 de fevereiro.

Quem esteve hoje no Setor de Tributos da prefeitura de Itabuna nesta segunda não gostou de saber da novidade: não há nenhum ato do prefeito Capitão Azevedo determinando o Setor de Tributos a aceitar o pagamento do tributo sem pagamento de multa a partir de amanhã, dia 1º.

Então, fica a pergunta para que o secretário ou o prefeito responda: cadê o decreto prorrogando o prazo de pagamento da TFF?

Tempo de leitura: < 1 minuto

Por 27 votos a 16, o deputado federal baiano ACM Neto assume a liderança do DEM na Câmara Federal. O resultado foi divulgado há pouco.

Ele derrotou o paranaense Eduardo Sciarra, que tinha o apoio do grupo do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM).

Detalhe: não faz muito tempo, ACM Neto anunciava aos quatro cantos que estava de malas prontas para sair do partido. Se alguém disser que era jogo de cena…