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A gravíssima epidemia de arboviroses associadas ao mosquito Aedes aegypti tem causado intenso sofrimento a muitos itabunenses. Basta ir a ao “QG de Combate ao Mosquito” ou ao pronto-atendimento do Hospital Calixto Midlej Filho para se ter uma ideia do estrago que o inseto está provocando.

Apesar dessa situação calamitosa, a cidade ainda convive com exemplos absurdos de descaso e falta de respeito com a saúde pública.

As fotos abaixo são de um enorme terreno situado na Rua Alício de Queiroz, vizinho ao Centro Integrado Oscar Marinho Falcão (Ciomf). No local, ônibus velhos, verdadeiras sucatas, juntam-se ao mato e montes de entulho, com diversos focos do mosquito que transmite dengue, zika e a terrível chikungunya.

Uma pessoa que contraiu essa última doença compara a dor que sente à de alguém que teve todos os ossos do corpo esmigalhados. Uma agonia que pode acompanhar o portador do vírus durante meses, fingindo desaparecer e voltando quando se menos espera, como uma tortura.

Ouvir relatos como esse e ver imagens hediondas como as da foto é de causar indignação. Que a Prefeitura adote as devidas providências para coibir esse descaso criminoso!

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Imagens do descaso e da falta de respeito com a saúde pública
Imagens do descaso e da falta de respeito com a saúde pública
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Epidemia pressiona demanda no Banco de Sangue da Santa Casa de Itabuna
Epidemia pressiona demanda no Banco de Sangue da Santa Casa de Itabuna

A alta demanda por transfusões de sangue em Itabuna, pressionada pelo atendimento de pacientes com suspeita de dengue hemorrágica, torna ainda mais dramática a situação do Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia.

De acordo com a instituição, apesar da campanha por doações, o número de doadores ainda está distante do ideal para fazer frente à epidemia de viroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Quem pega dengue, zika ou chikungunya fica impedido de doar sangue por, pelo menos, 30 dias após o desaparecimento dos sintomas.

Outro complicador é o aumento da demanda pelo concentrado de plaquetas, um dos componentes do sangue, normalmente utilizado no controle de sangramentos de pacientes em tratamento da leucemia e outros tipos de câncer, os que são submetidos a transplante de medula óssea, cirurgias cardíacas e as vítimas de trauma, além dos casos suspeitos de dengue hemorrágica. Para o aproveitamento das plaquetas, o doador precisa ser do sexo masculino.

Segundo a biomédica Raquel Gois, coordenadora do Laboratório do Banco de Sangue de Itabuna, o sangue coletado das mulheres não é indicado para a produção das plaquetas, pois está associado a um tipo de reação que pode causar lesões pulmonares, entre outros problemas.

A quantidade de doadores do sexo masculino para a produção de plaquetas também é grande. Para cada transfusão de plaquetas, são necessárias de seis a oito bolsas de sangue. “Por isso é importante que as pessoas continuem realizando doações de sangue, encorajando principalmente os homens”, apela o enfermeiro Adelson Bispo, coordenador do Banco de Sangue.

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Governo busca eliminar focos do mosquito em prédios públicos
Governo busca eliminar focos do mosquito em prédios públicos

O governo federal promove nesta sexta-feira (11) nova mobilização com servidores em prédios públicos federais e de empresas estatais em todo o país. O objetivo é eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, que transmite os vírus da dengue, da febre chikungunya e da zika. A ação envolve ministros e presidentes de empresas, bancos públicos e autarquias.

Segundo o Ministério do Planejamento, o objetivo é reforçar a atenção da sociedade, em especial do funcionalismo público federal, para o combate ao Aedes aegypti e assegurar que todos os servidores estejam informados e engajados de forma permanente em ações para eliminação dos criadouros do mosquito.

De acordo com a pasta, a ação intensifica as vistorias nos imóveis federais e serve para que os gestores públicos verifiquem a regularidade das ações executadas e se estão sendo realizadas de forma adequada, além de reforçar a continuidade do trabalho. Os gestores também deverão fazer um balanço das atividades de combate ao mosquito desenvolvidas até o momento. Da Agência Brasil

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As três viroses que mais assustam o Brasil no momento – dengue, Zika e chikungunya – são doenças infecciosas agudas transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti. As semelhanças não param por aí: todas elas podem provocar febre, dor e manchas pelo corpo. “A diferença é sutil e o diagnóstico precisa ser clínico e epidemiológico, levando em conta a situação de infecções naquela localidade”, explicou a infectologista e epidemiologista Helena Brígida.

Em entrevista à Agência Brasil, a integrante do Comitê de Arboviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia destacou que, no caso da dengue, o sintoma de maior destaque é a febre, sempre alta e de início súbito. Já a característica mais marcante na infecção por chikungunya são as dores nas articulações, bem mais intensas que nas outras duas doenças. Por fim, o Zika tem como principal manifestação manchas pelo corpo bastante avermelhadas e que coçam muito, além de joelhos e tornozelos inchados.

“A gente tem que perguntar ao paciente se coça muito, se ele teve febre, se a febre passa quando ele toma remédio, se há dor nas juntas, se o pé está inchado. Não dá pra dizer logo de cara o que é. O médico tem que ouvir todo o conjunto de sintomas para definir a melhor conduta”, destacou Brígida. A especialista contou ainda que, em seis horas de plantão em um único dia, se deparou com quatro casos de Zika em seu consultório. A colega que atendia na sala ao lado, segundo ela, registrou outros quatro casos da mesma doença.

A infectologista também ressaltou que o tratamento para as três doenças é sintomático, ou seja, estabelecido com base nos sintomas apresentados pelo paciente e não muda diante de um resultado laboratorial positivo ou negativo. A confirmação por teste, segundo ela, é importante sobretudo entre gestantes, diante da possível associação de microcefalia com o vírus Zika, e entre pacientes com quadro de complicações neurológicas também possivelmente associadas à infecção.
aedes arte EBC

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Pacientes e acompanhantes que frequentam o chamado QG de Combate ao Moquito, em Itabuna, se acostumaram a ver o secretário da Saúde, Paulo Bicalho, participar diretamente do atendimento aos enfermos. O esforço do médico chega a impressionar até mesmo profissionais de imprensa que fazem cobertura no local.

A verdade é que no QG, que chega a atender mais de mil pacientes por dia, há um clima de colaboração no ar. Até quem chega para uma visita se sente convidado a ajudar de alguma maneira. Isso inclui profissionais de saúde de outros municípios, que vão ao local para conhecer seu modelo de funcionamento e muitas vezes também “colocam a mão na massa”.

A estrutura regular do serviço conta com nove médicos, dos quais cinco atendem pela manhã e quatro atuam no plantão noturno. A equipe, que tem um total de 120 pessoas, é formada ainda por enfermeiros, técnicos em enfermagem e coordenadores de diversos departamentos da Secretaria Municipal da Saúde.

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Mosquito Aedes aegypti é causador da dengue.
Mosquito Aedes aegypti é causador da dengue.

O Laboratório Central (Lacen), da Secretaria Estadual de Saúde, confirmou a dengue hemorrágica como causa da morte da costureira Elisângela da Cruz Pereira. É o primeiro óbito provocado pela doença em Ilhéus neste ano, oficialmente.

A costureira faleceu no dia 23 de fevereiro, após ser internada no Hospital Geral Luiz Viana Filho, como o Pimenta informou na segunda passada. A Secretaria de Saúde de Ilhéus ainda não informou quantos casos de dengue, chikungunya e zika foram registrados no município neste ano.

O município tem, pelo menos, mais uma morte suspeita por dengue hemorrágica. Ontem (2), um homem de 89 anos morreu no Hospital Geral Luiz Viana Filho e havia sido diagnosticado, clinicamente, como vítima da dengue hemorrágica. A causa será comprovada por meio de testes sorológicos.

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Paciente do QG contam com apoio dos voluntários (foto Oziel Aragão)
Paciente do QG contam com apoio dos voluntários (foto Oziel Aragão)

As dores intensas de quem contraiu dengue, zika ou chikungunya podem ser aliviadas pela solidariedade. Em Itabuna, um grupo de voluntários, mobilizados pela Igreja Batista Teosópolis, trabalha todos os dias para dar apoio e algum alento aos pacientes.

No chamado QG de Combate ao Mosquito, que recebe a maior parte das pessoas infectadas na cidade, os voluntários distribuem alimentos aos enfermos. “Em alguns dias, são mais de mil pessoas, entre pacientes e acompanhantes”, afirma Gilson Pinheiro, que coordena o Ministério de Ação Social da IBT.

O grupo também tem colaborado com o Banco de Sangue da Santa Casa de Itabuna, contribuindo com o lanche fornecido aos doadores. É a solidariedade que se multiplica, envolvendo gente simples e empresas, cada um se dispondo a ajudar de alguma forma.

Quem se dispuser a ajudar nesse trabalho ou fazer uma doação (pode ser alimento, água mineral, suco, polpa de frutas etc) deve se dirigir à Secretaria da igreja. O endereço é Avenida Félix Mendonça, 75, Bairro da Conceição.

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dengue1Ilhéus registrou, na última terça (23), a primeira morte suspeita por dengue hemorrágica. A vítima foi internada no dia anterior, no Hospital Geral Luiz Viana Filho, com quadro suspeito da forma mais letal da doença.

A costureira Elisângela da Cruz Pereira faleceu às 16h40min da última terça. Apesar da Secretaria de Saúde de Ilhéus não se posicionar quanto ao caso, o titular da Pasta, Antonio Ocké, esteve no velório da costureira, na tarde da última quarta, conforme amigos da vítima.

O secretário foi procurado. O diretor de Vigilância à Saude, Antônio Firmo, respondeu. Por meio da assessoria de comunicação, limitou-se a informar ao Pimenta que o caso está “sob investigação”.

EPIDEMIA

Ilhéus é um dos municípios baianos que enfrentam epidemia de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A Secretaria de Saúde local montou estrutura com capacidade para até 300 atendimentos, por dia, a vítimas do mosquito. Atualizada para acréscimo de informação.

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mosquito-da-dengueÓrgãos que têm representação de vários setores da comunidade, os conselhos de saúde defendem a participação e o envolvimento de todos como única maneira de se promover um combate eficiente ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya.

Estratégias para ampliar a participação da sociedade civil nesse trabalho serão apresentadas nesta segunda-feira (29), em Itabuna, pelo presidente do Conselho Nacional de Saúde, Ronald Ferreira dos Santos. Às 14 horas, no Centro de Cultura Adonias Filho, ele aborda o tema com autoridades locais e representantes comunitários.

O encontro é aberto a dirigentes de clubes de serviço, associações de moradores e outras instituições.

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Além de receber denúncias, serviço também esclarece dúvidas e acolhe sugestões sobre o combate ao Aedes aegypti
Além de receber denúncias, serviço também esclarece dúvidas e acolhe sugestões sobre o combate ao Aedes aegypti

Com o crescimento do número de casos de dengue, zika e chikungunya, aumenta ainda mais a necessidade de que todos estejam atentos para possíveis focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de todas essas doenças.

Como se sabe desde o tempo em que o inseto era vetor apenas da dengue, o Aedes se reproduz em água parada. Basta uma pequena brecha de um tanque mal tampado para que um novo foco possa aparecer. Um quintal sujo, com mato elevado e latas e garrafas espalhadas, é outro lugar onde mora o perigo.

Uma inocente casca de fruta ou de ovo é capaz de acumular água suficiente para se transformar no local de onde sairá aquele mosquito que vai lhe fazer enfrentar dias de dores e febres, além de problemas mais sérios. Vale lembrar que um único foco compromete toda uma vizinhança e não apenas a casa onde ele está situado. O Aedes se desloca num raio de 100 metros.

DISQUE-DENGUE – Em Itabuna, informações sobre possíveis focos do mosquito transmissor da dengue, zika e da chikungunya podem ser fornecidas por meio do telefone 3612–8324. A Secretaria da Saúde de Ilhéus disponibiliza dois números para esse atendimento: 3234-2030 e 98881-4586. O cidadão pode também acionar o número 136, da Ouvidoria Geral do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Banco de Sangue ItabunaO Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna precisa urgentemente reforçar seus estoques, para atender ao aumento da demanda nesse período de epidemia das chamadas arboviroses (dengue, zika e chikungunya).

A instituição alerta que houve uma queda expressiva do número de doadores nas últimas semanas, acompanhada pelo crescimento da demanda por hemoderivados, principalmente plaquetas. Qualquer pessoa de 16 até 69 anos de idade e em boas condições de saúde pode doar, valendo lembrar que os menores de 18 anos devem estar acompanhados pelos pais ou responsáveis.

O Banco de Sangue funciona de segunda a sexta, das 7 às 17 horas, e aos sábados, das 8h às 16h.

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Grande volume de baronesa continua acumulado no trecho urbano do Rio Cachoeira (Foto Pimenta).
Grande volume de baronesa continua acumulado no trecho urbano do Rio Cachoeira (Foto Pimenta).

Baronesas continuam acumuladas na Ponte do Marabá, em Itabuna, quase um mês depois da forte chuva registrada no final de janeiro no sul da Bahia. A prefeitura retirou apenas parte da vegetação em janeiro e o que ficou vem causando mau cheiro e o acúmulo de insetos.

Outro problema foi o acúmulo de vasilhames que podem servir de criadouro para o mosquito transmissor de dengue, chikungunya e zika. E o risco está a não mais que 400 metros do chamado QG de Combate ao Aedes aegypti, unidade especializada no atendimento às vítimas das viroses transmitidas pelo mosquito.

Há mais de duas semanas, técnicos da prefeitura disseram que seria necessário o auxílio de máquinas de grande porte para concluir a retirada da baronesa. Até o início da semana, a tentativa de dispersar as baronesas era feita por dois homens em um barco, tentando arrastar a vegetação, liberando-as pelo próprio fluxo do rio.

Garrafas pet e objetos podem servir de criadouros do mosquito no leito do rio (Foto Pimenta).
Garrafas pet e objetos podem servir de criadouros do mosquito no leito do rio (Foto Pimenta).
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Presidente visita fábrica de mosquito transgênico - Foto Roberto Stuckert Filho/PR.
Presidente visita fábrica de mosquito em Juazeiro – Foto Roberto Stuckert Filho/PR.

A presidente Dilma Rousseff estará amanhã (19), em Juazeiro (BA), para participar de eventos relacionados ao combate ao mosquito Aedes aegypti. Entre os compromissos da presidente, que estará acompanhada pelo governador Rui Costa, está uma visita à Moscamed Brasil, que produz mosquitos transgênicos. A visita está marcada para o meio-dia.

Os insetos produzidos pela Moscamed são utilizados em cruzamentos com a fêmea do Aedes, gerando mosquitos estéreis ou que morrem antes de chegar à fase adulta.

Depois de conhecer a fábrica, que fica no Distrito Industrial do São Francisco, a presidente e o governador participam, às 14 horas, no Colégio da Polícia Militar de Juazeiro, do lançamento da campanha de mobilização da comunidade escolar para o combate à dengue, zika e chikungunya.

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O QG de Combate ao Mosquito, que passou a concentrar as ações de controle de focos e o tratamento dos pacientes de zika, dengue e chikungunya em Itabuna, tem sérios problemas em sua vizinhança.

Moradores de prédios nas imediações advertem: nos fundos do QG há uma laje cheia de entulhos e sucatas, que acumulam água da chuva e são, portanto, potenciais criadouros do Aedes aegypti.

No mesmo quarteirão, fica um terreno baldio onde também é grande a possibilidade de existirem focos do mosquito. A área, que possui uma cisterna descoberta, é frequentada por moradores de rua e usuários de drogas, que afugentam os agentes de endemias.

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QG de Combate ao Mosquito recebe grande quantidade de pacientes em seu primeiro dia de funcionamento (foto Oziel Aragão)
QG de Combate ao Mosquito recebe grande quantidade de pacientes em seu primeiro dia de funcionamento (foto Oziel Aragão)

A estrutura criada pela Prefeitura de Itabuna para atender as pessoas com doenças relacionadas ao mosquito Aedes aegypti abriu as portas nesta quarta-feira (17), e já está superlotada. Relato feito há pouco pelo repórter Oziel Aragão, no programa Difusora em Revista (rádio Difusora), dava conta do grande número de vítimas com sintomas de zika, dengue e chikungunya que acorreram ao chamado QG de Combate ao Mosquito, na Avenida Cinquentenário.

A fila de gente em busca de atendimento começou a se formar ainda durante a madrugada. Por volta das 6 horas, já era distribuída a ficha de número 100. Pacientes reclamam do forte calor na nova unidade de atendimento.

De acordo com a Prefeitura, o QG tem capacidade para atender até mil pessoas por dia. A unidade também oferece exames de ultrassonografia para gestantes, visando identificar eventuais consequências do zika vírus para o bebê. No local, é ainda realizado levantamento estatístico sobre a epidemia.