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Rua Petrópolis: no "bagaço"

Moradores do bairro São Pedro estão sofrendo com o descaso da Prefeitura de Itabuna. Algumas ruas se deterioram cada vez mais, em virtude da inexistência de serviço de manutenção.
Uma das piores situações é a da Rua Petrópolis, que tem um trecho onde não é possível trafegar nem em veículo de tração nas quatro rodas. Pessoas da comunidade já falaram com o prefeito, o secretário de Obras e até com o da Administração, Gilson Nascimento, morador do bairro. Não adiantou.
Sem ter mais a quem apelar, os moradores dizem que o jeito é esperar para ver se outro governo resolve. O que, aliás, eles vêm fazendo inutilmente há vários governos.

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Os problemas do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, não se resumem às supostas irregularidades constatadas em sindicância realizada na instituição. A Prefeitura de Itabuna também vem dando sua parcela de contribuição para tornar o Hblem um caos.
Nesta quarta-feira, 11, o Sindicato dos Servidores do Município se reuniu com o presidente da Fundação de Assistência à Saúde de Itabuna (Fasi), Antônio Costa, que administra o hospital. E ele foi porta-voz de uma informação desanimadora: o governo municipal não vem cumprindo com os repasses necessários para manter os pagamentos dos funcionários em dia. As datas dos repasses foram estabelecidas em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado entre Prefeitura, Sindicato e Ministério Público.
De acordo com nota do sindicato, os secretários da Fazenda, Carlos Burgos, e do Planejamento, Maurício Athayde, alegam não ter conhecimento do TAC.

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Cratera é um risco para quem passa pela rua (Foto Fábio Roberto/Pimenta)

Moradores da Rua Bela Vista, numa área do bairro itabunense da Mangabinha conhecida como “Alto da Lua”, estão indignados com o descaso da Emasa (Empresa Municipal de Água e Saneamento).
A bronca tem a ver com um buraco aberto pela empresa para a realização de reparos na rede de saneamento. O “rombo” está lá há 20 dias, embora a Emasa tivesse prometido devolver a rua ao seu estado normal em no máximo 72 horas após o serviço.
A demora, no caso, chega a implicar em risco de vida para moradores e transeuntes.

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A situação do município de Santa Luzia, sul baiano, em relação à segurança pública, diz muito sobre o descaso com que este setor tão delicado é gerido na Bahia. Aliás, isso é histórico.
Santa Luzia, como tantos outros municípios, sempre se viu na obrigação de complementar os parcos investimentos estaduais na segurança. O imóvel que serve de cadeia pública e até a sede local da delegacia tinham seus aluguéis pagos pela prefeitura. Esta ainda se encarregava de abastecer viaturas e fornecer cestas básica a policiais.
Ocorre que, no meio da crise, o governo de Santa Luzia usou a lógica e cortou a despesa que fazia por mera liberalidade, já que o dever de bancar a segurança é do Estado. O prefeito Ismar Santana (PTB) decidiu não pagar mais os aluguéis da delegacia e da cadeia pública, além de ter suspendido os gastos com abastecimento de veículos da polícia.
Na cidade, a notícia já se espalhou e a população teme o que irá acontecer quando não houver mais sequer um lugar para prender os delinquentes. A coisa está tão feia que o delegado André Viana, titular da 7ª Coordenadoria de Polícia do Interior, seguirá em diligência ao município já no início da próxima semana.
A única esperança é que o Estado realmente assuma o papel que lhe cabe, pois Santa Luzia já não tem mais condições nem mesmo de assumir as próprias obrigações (os médicos pararam de atender por falta de pagamento), quanto mais as alheias.

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Um dos bairros mais populosos de Ilhéus, o Nossa Senhora das Vitórias já entrou até no itinerário de presidenciável (o tucano José Serra passou por lá em sua recente visita à região). Mas a comunidade ainda precisa entrar na agenda do governo municipal, e com urgência.
O maior problema do bairro está nas ruas, o que se agravou com as chuvas que estão caindo em Ilhéus e Itabuna. A grande quantidade de lama dificulta o tráfego de veículos e até os ônibus estão atolando.
Há menos de uma semana, uma comissão formada pelo vice-prefeito Mário Alexandre e os secretários Carlos Freitas (Serviços Públicos) e “Cobrinha” (Interior) esteve no local e prometeu realizar o encascalhamento da via principal do bairro, que é também a estrada que dá acesso aos distritos de Coutos e Rio do Engenho, entre outras comunidades.
A Prefeitura, porém, diz que o serviço pode ser realizado somente após três dias sem chuva. Ou seja, a solução depende da aquiescência de São Pedro.

Ciclista tenta se equilibrar na lama. Ao fundo, motorista também usa habilidade para não atolar

 
Motorista de ônibus tentou enfrentar a lama e ficou preso no atoleiro (fotos Agdo Júnior)

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Moradores do bairro São Roque, em Itabuna, vêm reclamando há muito tempo do péssimo estado de conservação daquelas ruas. Totalmente esburacadas, algumas tornam absolutamente impossível o tráfego de automóveis.
Na manhã desta quarta-feira, 28, aniversário de cem anos da cidade, um morador despertou com o barulho de moticicletas e foi verificar. Tratava-se de um enduro passando pelas ruas – para esta finalidade, perfeitas – do São Roque.
O morador, então, diz ter compreendido porque a Prefeitura deixa o bairro ao Deus dará. “Não é por descaso, é por amor ao esporte”, comentou o sujeito com indisfarçável ironia.

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Sabe aqueles buracos que fazem aniversário e se tornam parte da nem tão bela paisagem itabunense? Pois é, um deles se encontra em uma das principais ruas do bairro da Conceição, a Hercília Teixeira, bem perto do semáforo no cruzamento com a Félix Mendonça.
A “cratera” inspirou um comerciante daquelas imediações a protestar de um jeito bem-humorado. Na quinta-feira, 1º, ele  sugeriu que transformassem o lugar num “pesque-pague”. Ontem (02), quando este blogueiro estava indo assistir ao “laranjaço”, deparou, no meio da rua, com a placa que dizia: “Estamos caçando tatu” (cuidado com o Ibama!).
O comerciante diz que vai continuar protestando, até que a Prefeitura se digne a por um fim no tal buraco. Mas só não pode fazer como os da balaustrada da ponte Góes Calmon, que foram pintados sem qualquer conserto.

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Em vez de consertar, prefeitura dá uma pincelada no buraco da ponte

Morador do velho e aprazível bairro da Conceição, em Itabuna, anda cismado com a pintura que a Prefeitura de Itabuna está produzindo nas pontes sobre o Rio Cachoeira (aliás, um rio que a cada dia que passa vai se transformando em esgoto).

A cisma do morador tem a ver com a aciontosa má-qualidade da intervenção, que para ser classificada como maquiagem teria que melhorar muito. Está mais para um borrão, de tão ordinária.

Exatamente na chamada Ponte Velha – inaugurada na década de 20 do século passado, tendo oficialmente o nome de Góes Calmon) – é que se nota com toda clareza a fuleiragem da obra. Na balaustrada, os buracos causados pelo desgaste ou vandalismo, são simplesmente pintados, como se fizessem parte da concepção original do projeto e não tivessem que ser consertados.

Ô servicinho porco!

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O loteamento Monte Líbano, em Itabuna, continua esquecido pelo governo municipal. Moradores que investiram ali, alguns há mais de 20 anos, na esperança de que o poder público chegaria com a infraestrutura, estão cada vez mais decepcionados e sem esperança. O maior problema está na precariedade dos acessos, por conta de buracos que aumentam cada vez mais em tamanho e quantidade.

Para não mentir, é preciso reconhecer que a Prefeitura (aliás, a Emasa, o que dá no mesmo) fez algo por ali recentemente. Abriu enorme buraco num terreno baldio, que tem funcionado muito bem para preservar espécies como a do Aedes aegypti.

No local, que fica na divisa entre o Monte Líbano e o bairro Castália, moradores apelidaram a cratera de “Piscinão do Capitão”.

Piscinão do Capitão compõe a paisagem na entrada do Monte Líbano (foto Pimenta na Muqueca)
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Melhorar as condições urbanas no centro de Itabuna é preciso, porém olhar com maior atenção para a periferia é mais do que necessário.  Essa observação é feita por muitos moradores do bairro Jaçanã, vítima de negligência crônica do poder público.

Ruas esburadas e poeirentas, sujeira, mato pra todo lado, deficiente iluminação pública e – o maior problema de todos – a falta de saneamento – representam verdadeiro tormento para os moradores. A principal cobrança na comunidade é a construção de um canal de macrodrenagem, que evite os frequentes alagamentos em períodos chuvosos.

A reivindicação é antiga. Tanto quanto a desatenção de quem pode e tem a obrigação de resolver os problemas.

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Vejam a que ponto é capaz de chegar a incoerência do atual governo itabunense. Uma das medidas adotadas pela gestão foi a retirada do adicional de insalubridade de funcionários que comprovadamente trabalham em condições que justificam o pagamento do benefício.

O caso mais grave e emblemático está na pocilga onde funcionam a Central de Regulação do SUS, a unidade de referência em DST/Aids e um almoxarifado da Secretaria Municipal de Educação. As condições do lugar são tão deploráveis, que recentemente o funcionário Dermival Campos da Silva morreu vítima de leptospirose, com fortes indícios de ter contraído a doença naquele prédio.

Os servidores, com absoluta razão, consideram um absurdo trabalhar nessas condições, e principalmente sem adicional de insalubridade. Em protesto contra a situação, eles prometem paralisar o trabalho nesta segunda-feira, 3, primeiro dia útil do mês, quando o movimento na Central de Regulação é sempre maior.

Em nota encaminhada à imprensa, representantes dos servidores fazem uma descrição do pardieiro em que trabalham: “a estrutura física do prédio encontra-se em estado precário; a água utilizada para uso geral encontra-se armazenada em local inapropriado, no mesmo nível do chão, permitindo a entrada de água da chuva, rato, poeira, dentre outros. Havendo chuva a unidade fica alagada, aumentando o risco de contaminação por qualquer tipo de doença infecto-contagiosa. As cadeiras estão danificadas devido à falta de manutenção. O local não possui ventilação adequada e os condicionadores de ar existentes  não funcionam de forma satisfatória. A fiação elétrica encontra-se exposta em todos os setores, ocorrendo constantemente queda de energia e curto circuito.”

Precisa dizer mais alguma coisa?

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Ruas esburacadas, passeios danificados, bocas-de-lobo abertas, como a ameaçar engolir o pedestre… Tudo isso é bastante comum em Itabuna, onde já houve caso de uma senhora – em meio a aguaceiro no bairro da Mangabinha – ser tragada por um bueiro e aparecer morta, dias depois, em um mangue no bairro Teotônio Vilela, em Ilhéus.

O que falta para a Prefeitura levar a sério o cuidado com as vias públicas, se as repetidas queixas da população não fazem efeito? Agora mesmo, no Rio de Janeiro, o Tribunal de Justiça condenou a prefeitura do município de Rio Bonito a pagar indenização de R$ 8 mil a um rapaz que caiu em uma boca-de-lobo.

A decisão do TJ do Rio levou em consideração danos morais e estéticos sofridos pela vítima, que sofreu um rasgo profundo na perna esquerda e foi obrigada a ficar 30 dias em repouso.

Parece ser um com caminho acionar o judiciário para que decisões didáticas como essa obriguem o poder público a fazer o que lhe compete. No mais, é torcer para que o judiciário baiano tenha a mesma eficiência.

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Política Etc

A situação dos auxiliares de perícia do Departamento de Polícia Técnica de Itabuna está longe de ser resolvida. A empresa que presta serviços ao DPT, a Zip Serv, operava sob regime de contrato emergencial, que venceu há cerca de 15 dias.

No início desta semana, os quatro auxiliares, sem nenhuma garantia de que os contratos serão renovados, paralisaram as atividades. Em seguida, dois deles ouviram os apelos do diretor local do DPT, Ricardo Tadeu, e retomaram as atividades. Para não deixar o serviço parar de vez.

Tadeu não pode dar entrevistas, por vedação superior, mas internamente revela sua apreensão. O Estado promete resolver a situação dos auxiliares em definitivo, pois não deve mais firmar contrato emergencial.

Quando será isso, só Deus sabe…

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