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Cleisse, Cosme, Amara, Wedja, Daniel, Jae Ho Lee, Natália, Priscila, Eriky, Paulo, Niedja são novos moradores de Toritama, no agreste setentrional, a 173 quilômetros do Recife.
Atraídos pelo mercado de trabalho local, eles são microempresários, vendedores e prestadores de serviços que engrossam o contingente de pessoas responsáveis por um dado constatado na última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): município com menor território do Estado – 34,6 quilômetros quadrados -, Toritama teve o maior aumento populacional no período de 2000 a 2010.
De 21.800 habitantes, em 2000, pulou para 35.631, em 2010 – um aumento de 63,4%.
O pleno emprego explica a migração de mão de obra de outros municípios de Pernambuco e de outros Estados brasileiros para a cidade batizada de “capital do jeans”. Responsável por 16% da produção de jeans do País, Toritama possui, de acordo com a prefeitura, 2.500 fábricas de confecção – a maioria doméstica – que geram 25 mil empregos diretos e produzem cerca de 60 milhões de peças em jeans por ano.
O Produto Interno Bruto (PIB) não é expressivo em termos absolutos (R$122,9 milhões em 2007), mas de 1999 a 2007 foi o município do agreste que mais subiu no ranking estadual – escalou 25 posições, saindo do 79.º lugar em 1999 para o 54.º em 2007.
O município é fonte de emprego em um raio de até 150 quilômetros, o que também o faz ter uma população flutuante – formada por pessoas que diariamente se deslocam de municípios vizinhos para trabalhar em Toritama – pelo menos duas vezes maior que sua população fixa, segundo estimativa do secretário municipal de Indústria e Comércio, Niéliton Martins.
“O desemprego aqui é zero”, assegura o prefeito Flávio de Souza Lima (DEM), entusiasmado com o início da concretização de um de seus sonhos, o projeto Rua do Jeans, que engloba a construção de três ruas cobertas no entorno do Parque das Feiras. Situado à margem da BR-104, o parque abriga cerca de 700 boxes e lojas e funciona como uma vitrine do que é fabricado e comercializado no município.
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O mês que passou não foi dos melhores para quem procurou emprego com carteira assinada em Itabuna, segundo os últimos números divulgados ao final desta manhã pelo Ministério do Trabalho. Ao contrário do país, a cidade demitiu mais que empregou, cortando 10 vagas quando analisados todos os setores da economia.
O baque foi mais sentido no comércio, um dos que mais empregam no município. Em números absolutos, o setor admitiu 264 trabalhadores e demitiu 358. Corte de 95 postos de trabalho. É o pior saldo do ano.
Serviços e indústria registram números melhores, mas juntos abriram apenas 60 novas vagas no período. A área de construção civil também revela desaquecimento: abertura de 10 vagas com carteira assinada.
Em 2010, Itabuna gerou apenas 503 novos empregos, conforme o Ministério do Trabalho. Se computados os últimos 12 meses, foram abertos (só) 718 novos postos de trabalho.
EM ILHÉUS, É DIFERENTE
Como comparativo, a vizinha Ilhéus gerou 930 empregos neste ano e 1.781 nos últimos 12 meses. Na terra de Gabriela, agosto ficou no azul com a abertura de 96 novas vagas. Indústria e serviços geraram 115 empregos, juntos.
O saldo de agosto em Ilhéus não foi melhor por conta dos cortes no comércio (-21 vagas) e na construção civil (-20). A cidade reverte tendência histórica de gerar menos emprego que a vizinha Itabuna quando computados apenas os dados de um ano e de janeiro a agosto.

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O comércio de Itabuna cortou 152 postos de trabalho nos oito primeiros meses do ano, segundo levantamento do Sindicom no Ministério do Trabalho e Emprego. Dirigente do sindicato patronal do comércio, José Adauto Vieira disse que o dado preocupa.

O setor é um dos que mais empregam em Itabuna, cidade polo do sul da Bahia. José Adauto lembra da força do comércio local para aceditar numa reversão de quadro. “Esta preocupação não deve ser encarada com pessimismo”.

A julgar pelo crescimento nas vendas em outubro, em torno de 20%, dá para apostar em reversão, desde que boa parte das contratações temporárias de final de ano se convertam em emprego consolidado.